Coquetel de lançamento do livro “A Arte de Viver”, no dia 18 de junho, integra programação


São Paulo
Emblemático clube de Jazz nascido em Nova York, o Blue Note já tem data para voltar ao Rio de Janeiro. Em um novo endereço, localizado em um dos cartões postais mais emblemáticos do mundo, o Blue Note Rio vai abrir para o público no dia 5 de outubro, na Avenida Atlântica, próximo ao Copacabana Palace.
A franquia Blue Note chegou ao país por meio do empresário Luiz Calainho. Além do Rio, a casa funciona desde 2019 em São Paulo, na Avenida Paulista, onde já chega à marca de 1.500 shows e noites memoráveis com artistas como Stanley Jordan, Macy Gray, João Bosco, Toquinho, Hermeto Pascoal, Mart’nália e Liniker, entre muitos outros.
Para Luiz Calainho, o momento é de expectativa e celebração: “Estamos muito animados com esse retorno para o Rio. Acreditamos que a cidade e o Blue Note estavam aguardando o momento certo para se reencontrarem. O endereço não poderia ser melhor. Será o único Blue Note do mundo com vista para o mar e justamente a nossa Praia de Copacabana. Temos certeza de que o Blue Note será uma excelente opção de cultura, gastronomia e eventos para cariocas e turistas. A partir de outubro, com a mística e o sucesso da mais importante marca do jazz e da música de excelência, estaremos de volta com a promessa de ser a mais deslumbrante das nove filiais”, afirma o empresário.
O Blue Note Rio inaugura tendo como parceiro e patrocinador master a Porto Bank, que oferecerá aos seus clientes uma série de benefícios, como 30% de desconto nos ingressos e 15% de desconto no consumo de restaurante e bar.
O endereço escolhido para abrigar o clube de jazz no Rio é localizado onde funcionou a histórica casa de shows “Bolero”, entre os anos 1950 até o final da década de 1970, onde cantou ninguém menos que Janis Joplin. A nova casa ocupará um espaço com aproximadamente 700 m², sendo dividido em três ambientes: Blue Bar, na área externa, em pleno calçadão de Copacabana, com capacidade para 110 lugares; área inferior com palco, restaurante e bar, com 140 lugares e área superior, que abrigará o palco principal e varanda com capacidade para 200 pessoas. A expectativa é que o Blue Note Rio receba um público de 10 mil pessoas por mês, inicialmente. O ticket médio vai girar em torno de R$90.
O espaço, que está passando por mudanças estruturais, vai trazer um ambiente sofisticado e intimista, com as cores do branding da matriz em Nova York. Todo mobiliário e identidade visual carregarão o azul característico da marca. O projeto é assinado pelo Studio ió, liderado pela arquiteta Carolina Ciola Fonseca.
Grandes nomes da música nacional e internacional
Entre as atrações, já estão confirmados nomes como o do trompetista de jazz americano e multi-instrumentista Christian Scott; Martin Pizzarelli Trio, conjunto do baixista norte-americano e filho da lenda do jazz Bucky Pizzarelli; MPB4; Wanda Sá & Nelson Faria, com o show “110 anos de Vinícius de Moraes” e Jaques & Paula Morelenbaum interpretando Caetano Veloso; entre muitos outros. A programação de shows acontecerá de quarta a sábado, com dois sets por dia. A abertura contará com a Orquestra Atlântica, em tributo a João Donato, no dia 5 de outubro.
A direção musical das filiais do Blue Note nas cidades do Rio e de São Paulo é do empresário e sócio Daniel Stain, curador com uma vasta experiência na indústria da música brasileira. Stain, que iniciou na música aos 9 anos de idade, foi o mentor da ideia de trazer a marca Blue Note para o Brasil, em 2017. Desde então, já realizou mais de 1.000 shows em ambas as cidades, sendo o responsável por encontros inesquecíveis entre Robert Glasper e o rapper Emicida, Jaques Morelenbaum e a cantora Mayra Andrade.
A marca | Inaugurado em 1981 em Nova York, pelo proprietário e fundador Danny Bensusan, o Blue Note possui filiais no Havaí, Califórnia, Japão (Tóquio), Itália (Milão) e China (Pequim e Xangai). A noite de estreia, em 30 de setembro, contou com o Nat Adderley Quintet. Logo, o lugar se estabeleceu como o principal clube de jazz da cidade, já tendo recebido nomes como Ray Charles, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan, Carmen McRae, Lionel Hampton, Oscar Peterson, Chick Corea, Keith Jarrett e muitos outros.
Serviço:
Abertura Blue Note Rio
Show: Orquestra Atlântica em Tributo a João Donato
Endereço: Av. Atlântica, 1910 – Rio de Janeiro – RJ
Data: 5/10/2023 | Horário: 20h e 22h30
Valores: variam entre R$90 e R$240
Ingressos: Show Pass
Veja aqui a programação do Blue Note Rio.
(Fonte: Lupa Comunicação)
A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (OSI) tem novo encontro marcado para o dia 30 de setembro com entrada gratuita. A noite será dedicada a um dos compositores mais importantes do século 19, Felix Mendelssohn, pianista e maestro alemão do período romântico. O espetáculo será regido pelo maestro e solista convidado Claudio Cruz, com início às 20h na Sala Acrísio de Camargo do Ciaei, em Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas (SP).
Repertório
No programa, a Orquestra executa a Abertura “As Hébridas”, também conhecida como “A Gruta de Fingal”. Essa obra foi composta a partir de uma excursão do compositor à ilha de Staffa, na Escócia, onde fica a famosa gruta de Fingal – daí o nome. De acordo com historiadores, a visão da ilha e da gruta causou um impacto tão grande, a ponto de Mendelssohn escrever os primeiros compassos da peça ainda durante a viagem.
Na sequência, o Concerto para Violino em Ré Menor, tendo Claudio Cruz como solista. Finalizando o concerto a Sinfonia n° 4 em Lá Maior, intitulada “Italiana”, composta em outra viagem de Mendelssohn. O compositor sempre foi fascinado pela cultura da Itália e dividiu a obra em quatro movimentos – Allegro vivace, Andante con moto, Con moto moderato, Saltarello Presto – e conserva o brilhantismo e a alegria que o compositor alemão enxergou na Itália. “Essas histórias revelam a força da inspiração e como as experiências de viagem podem desencadear verdadeiras obras-primas na mente de artistas talentosos como Mendelssohn. É uma jornada sonora que nos permite conhecer um pouco mais do mundo e do coração criativo de um dos grandes compositores da história da música”, destaca o maestro e solista convidado, Cláudio Cruz.
O compositor | Mendelssohn é considerado um dos maiores prodígios da música, tão precoce quanto Mozart. Além disso, era conhecido por sua habilidade de incorporar estilos musicais diferentes em suas composições, com talento excepcional como pianista e regente. Apesar de ter morrido com apenas 38 anos de idade, Mendelssohn deixou um legado musical extraordinário.
Convidado
Maestro e solista Claudio Cruz iniciou-se na música com seu pai, o luthier e violinista João Pereira Cruz, tendo sido premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo e Grammy Awards, entre outros.
Participou de diversos Festivais de Música; entre os quais, o Festival Internacional de Campos de Jordão, Festival de Verão da Carinthia (Áutria), Festival Internacional de Música de Cartagena, Festival Internacional La Música (Sarasota- EUA) e Festival de Música de Menton (França). De 1990 a 2014 ocupou o cargo de Spalla da Osesp. Foi Regente Titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto, Campinas e da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente é Primeiro Violino do Quarteto Carlos Gomes, Regente e Diretor Musical da Orquestra Jovem do Estado de SP.
Em sua discografia destacam-se os Concertos de Bruch, Tchaikovsky, Ronaldo Miranda e Fantasia de Almeida Prado gravados com a Osesp, concertos para cello e orquestra gravados na Inglaterra com a Royal Northern Sinfonia, Antônio Meneses cello, Selo Avie, indicado ao Grammy Awards Internacional, CD com obras brasileiras gravado na Itália (Selo Dynamic) e CDs de compositores brasileiros gravados pelo Quarteto Carlos Gomes, entre muitos outros.
Em 2021 lançou os trios de Villa-lobos com Antônio Meneses e Ricardo Castro, álbuns com os pianistas Marcelo Bratke, Olga Kopylova, os Quartetos de Meneleu Campos com o Quarteto Carlos Gomes. Em 2022 gravou álbuns com o violinista Emmanuele Baldini e com o violista Gabriel Marin.
Sinfônica
A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba tem se tornado uma referência musical, razão pela qual recebeu, em novembro de 2020, o Prêmio por histórico de realizações concedido pelo Governo do Estado. Com a missão de promover o desenvolvimento musical de Indaiatuba, vem estabelecendo uma relação estreita com toda a comunidade, apresentando uma programação musical diversificada ao longo das temporadas que inclui gêneros e estilos diferentes, do clássico ao rock, da ópera ao popular. Além das apresentações no teatro, a orquestra tem promovido concertos pelos bairros da cidade e apresentações didáticas em escolas públicas do município.
A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba é dirigida pelo maestro Paulo de Paula, que também ocupa a função de diretor artístico desde sua fundação. Em suas últimas temporadas, grandes nomes da música clássica como Emmanuele Baldini, Daniel Guedes, Cármelo de los Santos, Pablo de Leon, André e Claudio Micheletti, Luiz Afonso Montanha, Rogério Wolff, Kayami Satomi e Jean William se apresentaram como convidados junto à orquestra, além de artistas populares como Anna Setton, Ive Greice, Vanessa Moreno, Zeca Baleiro, Paralamas do Sucesso e Lenine.
Para conferir a apresentação recomenda-se chegar meia hora antes, pois a disponibilização dos lugares é por ordem de chegada.
A realização é da Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, e conta com patrocínio master da Toyota e patrocínio da Tuberfil e Plastek, através da lei federal de incentivo à cultura e do Programa de Ação Cultural do Governo do estado de São Paulo. A Sala Acrísio de Camargo fica no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), situado na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, bairro Jardim Regina — Indaiatuba (SP).
Serviço:
Concerto Mendelssohn – Orquestra Sinfônica de Indaiatuba
Data: 30/9 l Horário: 20h
Entrada gratuita e por ordem de chegada
Onde: Sala Acrísio de Camargo (Ciaei) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba (SP) – mapa aqui.
(Fonte: Armazém da Notícia)
O projeto “Sentimentos’’ tem como base de repertório as composições autorais do álbum homônimo gravado no ano passado pelo Trio Macaxeira sob a direção musical do renomado baterista Edu Ribeiro, com carreira dedicada ao avanço da música instrumental brasileira. Campinas é território de profunda ligação com o grupo que nasceu na cidade e hoje se destaca na cena da música instrumental brasileira.
O projeto também realizará um concerto didático: “Música Instrumental Brasileira: um retrospecto das principais formações e gêneros musicais contemporâneos” na Escola Estadual Culto à Ciência. A atividade tem como foco a formação cultural de estudantes do ensino fundamental e médio e é aberta ao púbico em geral. De um lado, irá tratar da música instrumental brasileira ao longo do século XX e suas principais formações e características musicais e, de outro, traz um repertório ligado às tradições da música instrumental, representado pelas composições autorais do Trio Macaxeira.
A atividade mostra na prática alguns dos elementos musicais característicos que serão demonstrados a partir das composições autorais do grupo e que permeiam diferentes gêneros musicais brasileiros como o samba, o baião, o samba-canção e o frevo.
Sobre o Trio Macaxeira
É um trio de música instrumental formado em Campinas composto por Eduardo Pereira (bandolim de 10 cordas), Maurício Guil (violão de 7 cordas) e Fernando Junqueira (bateria). A formação instrumental não usual do trio é resultante de uma mistura de elementos que dialogam com tradições heterogêneas da música instrumental.
O bandolim e o violão de 7 cordas são instrumentos ligados ao choro, enquanto a bateria é um instrumento que surgiu inicialmente no contexto da criação do jazz nos Estados Unidos. A música do Trio Macaxeira carrega então esta característica híbrida, que transita entre a fundação da música brasileira e suas influências externas mais contemporâneas.
Temporada em Campinas
A temporada em Campinas tem como objetivo difundir a música autoral e instrumental aos arredores da cidade democratizando mais o acesso e o fomento à formação de público para este tipo de atividade cultural.
O projeto tem como um de seus nortes a compreensão de que, além da dificuldade do acesso à música instrumental de modo geral, existem duas carências enfrentadas pelos músicos e estudantes de música no Brasil e no interior do estado de São Paulo: o acesso à educação musical em si e às informações relativas ao processo de profissionalização do músico.
Durante o ano de 2022 “Sentimentos” circulou por 5 cidades do interior de São Paulo: Itapira, Indaiatuba, Socorro, São José dos Campos e Campinas. Em cada uma das cidades foi realizado um show com o repertório do disco e ministrado um workshop de prática de conjunto com foco em ritmos brasileiros. Em Campinas, a atividade ocorreu no Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo e um workshop foi realizado na Universidade Estadual de Campinas.
Apesar das atividades terem angariado um bom público para uma apresentação de música instrumental, a presença do público nos espaços em que são oferecidos os eventos culturais está diretamente relacionada ao lugar onde as pessoas moram e vivem seu cotidiano. A partir desse ponto de vista, o projeto buscou olhar à cidade de Campinas e dividiu a cidade em seis regiões, visando à descentralização e a democratização do acesso à cultura.
O projeto incentiva ainda contribuições voluntárias de alimentos em cada uma das apresentações. Os alimentos arrecadados serão doados ao Banco Municipal de Alimentos de Campinas.
Serviço:
Show “Sentimentos” com o Trio Macaxeira – Temporada Campinas
Datas e locais:
Dia 20/9, quarta-feira – CEU Mestre Alceu – Florence, às 19h
Dia 27/9, quarta-feira – Casa de Cultura Parque Itajaí, às 15h
Ingressos gratuitos: no local
Redes Sociais: @grupotriomacaxeira
Observação: Arrecadação voluntária de 1kg de alimento não perecível na entrada de cada show.
(Fonte: Confraria da Informação)
Concreto sustentável foi desenvolvido por cientistas, agregado conta com cinzas do murumuru. Foto: Mileno Souza/Acervo UFPA.
Nativo da floresta amazônica, o murumuru, até então muito usado para a produção de cosméticos, pode ser uma alternativa para a construção civil na busca por estruturas mais leves e com maior impermeabilidade do concreto. As cinzas da casca da semente da planta podem ser misturadas ao cimento e gerar um concreto mais sustentável. É o que mostra estudo do Núcleo de Desenvolvimento Amazônico em Engenharia da Universidade Federal do Pará (UFPA), em parceria com o Instituto Federal do Pará (IFPA) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), publicado na sexta (15) na “Revista Ibracon de Estruturas e Materiais”.
Esse material, que antes seria descartado, caracterizando um desperdício, passou por um processo químico em um forno convencional para redução da massa, uma prática comum na região amazônica. Depois, o resíduo foi triturado e peneirado. A massa obtida passou por análises físico-mecânicas, mineralógicas e químicas para que fosse reaproveitada integralmente.
As análises concluíram que, com o acréscimo de um aditivo plastificante, o material pode substituir parcialmente o cimento para a produção de um concreto com maior durabilidade e melhores propriedades físicas, gerando benefícios para o planeta e para a construção civil. Entre os benefícios do concreto sustentável, temos a diminuição dos poros da estrutura, deixando-a mais impermeável e a redução de seu peso.
Para Milleno Souza, mestre em Engenharia de Infraestrutura e Desenvolvimento Energético da UFPA e autor do estudo, “o material auxilia na produção de um concreto mais leve e ecologicamente correto, diminuindo as emissões de gás estufa, economizando recursos naturais e evitando a disposição inadequada do resíduo ou a queima, que resulta em mais poluentes”.
O pesquisador comenta que os planos são buscar resultados ainda mais amplos. “Vamos fazer outras análises físico-químicas que não foram possíveis nessa pesquisa, além de verificar outros tipos de dosagem de concreto para esse resíduo amazônico”.
A eficiência verificada nos resultados demonstra o potencial das cinzas da casca do murumuru. O estudo pode incentivar a busca por concretos mais sustentáveis com resíduos agroindustriais, minimizando também o descarte incorreto dos materiais utilizados pelas construtoras e ampliando as ofertas de produtos ecologicamente corretos.
(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo)
O processo de criação de ferramentas de análise de aprendizado, conhecido como Learning Analytics, pode apoiar educadores a traduzirem dados pedagógicos em ações concretas na sala de aula. Favorecer um cenário de design participativo, que considere os rituais e necessidades da escola, aumenta as chances de adoção e uso de ferramentas de dados voltadas a educadores, segundo artigo publicado na quinta (14) na revista científica “British Journal of Educational Technology”.
O trabalho, liderado por Fabio Campos, pesquisador da Universidade de Nova York, investigou o processo de criação de uma ferramenta de Learning Analytics implementada em escolas de três distritos educacionais dos Estados Unidos. O processo durou cerca de seis anos e contou com a participação de professores, diretores e orientadores pedagógicos de alunos do ensino fundamental II.
Ficou claro que considerar a cultura do espaço escolar, em relação aos costumes e rotinas, para a construção da ferramenta, facilita para os professores o estabelecimento de metas e a identificação de lacunas de aprendizado. “Uma ferramenta tem que se encaixar no dia a dia da escola sem atrapalhar e precisa oferecer um panorama maior sobre o desenvolvimento pedagógico do aluno”, explica Campos.
A experiência nas escolas norte-americanas também indicou a importância do que os pesquisadores chamam de ‘Incerteza Geradora’; ou seja, quando os educadores questionam os dados pedagógicos e usam estas informações para melhorar a jornada de aprendizado de alunos, classes ou escolas. “Na educação, a dúvida é o objetivo. Alguns dados educacionais devem fazer com que o professor ou gestor questione o motivo daquelas informações e investigue onde está o problema, já que a dúvida pode influenciar políticas públicas de educação”, afirma Campos.
Para o pesquisador, as conclusões do estudo podem auxiliar no desenho e implementação de infraestruturas públicas digitais de educação no Brasil. “Algumas redes públicas estão investindo milhões em ferramentas que não são muito produtivas. Tem muito painel de dados por aí que produz a informação, mas não a usa e ainda gera desconforto entre a equipe escolar, pois o professor se sente cobrado e vigiado”, diz Campos, que já atuou na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.
Para ele, esses resultados podem servir como uma base para a construção de soluções brasileiras. “Inspirado na Saúde, o Brasil se prepara agora para colocar em prática seu Sistema Nacional de Educação (SNE). Mas como fazer isso sem uma rede de dados que ajude o professor na ponta? E como fazer isso respeitando as rotinas de nossas escolas? Para ter painéis de informações efetivas é preciso criar sistemas nacionais e inseri-los em uma realidade de formação continuada que inclua professores e gestores desde o design dessas ferramentas”, finaliza o pesquisador.
(Fonte: Agência Bori)