No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
A linguagem universal da música e elementos sonoros diversos, a irreverência da palhaçaria e letras que fazem pensar sem abandonar a comicidade são alguns dos ingredientes fundamentais que a Orquestra Modesta traz para seu segundo álbum autoral ‘Canções para Pequenos Ouvidos 2’. O trabalho, que sai pelo Selo Sesc no dia 11 de agosto, terá temporada de shows de lançamento no Sesc Belenzinho de 12 a 27 de agosto, aos sábados e domingos, sempre às 12h.
Se no álbum de estreia, ‘Canções para Pequenos Ouvidos 1’, lançado em 2018, também pelo Selo Sesc, a Orquestra expressava reflexões filosóficas e memórias afetivas próprias da infância por meio de ritmos brasileiros, nesse segundo disco a homenagem é para a música feita no Brasil, mas, também, ao redor do mundo. ‘Canções para Pequenos Ouvidos 2’, é uma reverência à diversidade e, para isso, traz timbres que fazem alusão a gêneros musicais de diferentes origens culturais, como o samba, o jazz manouche, o frevo, o blues, a marchinha e o rock, entre outros. A produção de Janja Gomes e Alexandre Maldonado dá o tom de diálogo e pluralidade presente nas letras do diretor musical Fernando Escrich.
Ao escutar o álbum, o pequeno ouvinte poderá conhecer (ou reconhecer) referências musicais ora inusitadas, ora familiares. A exemplo da faixa “Uma Orquestra com o nome de Modesta”, que se inspira em uma mistura de jazz manouche, de origem francesa, e música klezmer, oriunda da cultura judaica, enquanto fala de convivência: “Pra que ficar perdendo nosso tempo, dividindo todo mundo, eu pra cá, você pra lá? Pra que, se a gente pode ficar junto, se o mundo é de todo mundo e cada tem seu lugar?”. Já na faixa “Auati e Apuã”, a proposta é um diálogo musical entre diversos ritmos brasileiros ao passo que conta a lenda indígena do surgimento do milho e as providências do grande “Nhandeara” – deus criador na mitologia tupi-guarani. O repertório, que ainda traz outros temas contemporâneos, também costura onomatopeias e brincadeiras faladas, como nas faixas “Fom fom fom”, “Tic Tac” ou “Squindim dom dom” – esta última, uma bem humorada homenagem ao rei da bossa nova, João Gilberto.
O disco é interpretado por cinco palhaços-músicos que compõem a Orquestra Modesta e também integram renomadas companhias de teatro e circo dedicadas ao teatro infantil: Alexandre Maldonado (Barracão Cultural, Cia Vagalum Tum Tum), Rebeka Teixeira (A Próxima Companhia, Núcleo Caboclinhas), Sandro Fontes (Doutores da Alegria, Cia 2dois), Tereza Gontijo (Doutores da Alegria, Sampalhaças) e Vinicius Ramos (Trupe DuNavô e Prot{ago}nistas). Ainda participaram como músicos convidados Janja Gomes (tocando congas em “Gente é pra Gostar de Gente”) e Fábio Leandro (tocando piano elétrico em “Gente é pra Gostar de Gente” e “Blues da Lagarta”, além de órgão nesta última).
Em ‘Canções para Pequenos Ouvidos 2’, os palhaços Brocolino, Caçarola, Maestro Sandoval, Guadalupe e Clóvis tratam a música infantil como um tema sério, mas sem perder a graça. O trabalho pretende contribuir para a formação musical (e cidadã) dos pequenos ouvintes, ampliando o repertório sonoro, ao mesmo tempo em que aguça o pensamento crítico e a criatividade para a formação de seres reflexivos, atentos e atuantes na sociedade que fazem parte.
No espetáculo no Sesc Belenzinho, o quinteto de palhaços vem trajado a rigor para o grande concerto, com vestimentas e adereços de cena como a tradicional casaca de maestro, as asas esvoaçantes da lagarta-borboleta, as capas do rei do rock e da soul music, Elvis Presley e James Brown e a sombrinha do frevo ou o banquinho e o violão, de João Gilberto. Ainda como parte do espetáculo, o público será apresentado a cada instrumento presente no palco. O show terá a participação de um convidado especial, Modestinho – passarinho mascote da Orquestra que interage com seus companheiros de dentro de seu divertido cuco. Para encerrar o espetáculo, o passar do estandarte da Orquestra Modesta convida a plateia a integrar um animado baile de carnaval.
Com ‘Canções para Pequenos Ouvidos 2’, a Orquestra Modesta pretende, por meio da arte, sugerir um entendimento de uma vida mais diversa e criativa em que crianças de todas as idades possam encontrar novas e mais coletivas perspectivas de ser e estar no mundo.
Sobre a Orquestra Modesta | A Orquestra Modesta é uma idealização de Fernando Escrich, experiente músico-palhaço e premiado diretor teatral e musical, e de Elisa Taemi e Milena Marques, produtoras da Nascedouro Gestão Cultural. Apaixonados pelo Carnaval e percebendo o crescimento da festa em São Paulo, em 2015 criaram o projeto buscando contribuir com a tradição carnavalesca ao apresentar o universo das tradicionais marchinhas das matinês de carnaval para crianças fazendo uma grande brincadeira que é o conjunto musical formado apenas por palhaços. Em outubro de 2017, a Orquestra Modesta estreou o primeiro espetáculo autoral “Canções para Pequenos Ouvidos”, pelo qual Fernando recebeu o Prêmio APCA 2017 pela concepção, cenografia, direção musical, arranjos, atuação e codireção artística. O espetáculo também foi indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2017 na categoria Melhor Trilha Sonora Original, também de Escrich. Em 2022, a Orquestra Modesta estreou seu segundo espetáculo “Canções Para Pequenos Ouvidos 2”, que fez temporada no Sesc Pinheiros e participou da programação do FestInfante em Itajaí em Santa Catarina. Agora, em 2023, novamente pelo Selo Sesc, a Orquestra lança o álbum deste que é seu segundo trabalho autoral registrado em estúdio.
Sobre o Selo Sesc | Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas, quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc. Saiba+.
Lista de faixas:
1 – Intro
2 – Fom Fom Fom
3 – Uma Orquestra com o nome de Modesta
4 – Tic Tac
5 – Gente é pra gostar de gente
6 – Auati e Apuã
7 – Blues da Lagarta
8 – Squindim dom dom
9 – Eu vou fazer um carnaval só pra mim
10 – O mundo tá ficando diferente
Ficha técnica do álbum:
Direção musical, concepção, composições e arranjos – Fernando Escrich
Orquestra Modesta
Alexandre Maldonado – Palhaço Brocolino – voz, bateria, baixo, guitarra, percussão e violão
Rebeka Teixeira – Palhaça Caçarola – voz, baixo e percussão
Sandro Fontes – Maestro Sandoval – voz, guitarra e violão
Tereza Gontijo – Palhaça Guadalupe – voz e percussão
Vinícius Ramos – Palhaço Clóvis – voz, banjo, percussão e trompete
Produção executiva: Nascedouro Gestão Cultural (Milena Marques e Elisa Taemi)
Músicos convidados: Fábio Leandro e Janja Gomes
Produção musical: Janja Gomes e Alexandre Maldonado
Assistência de produção musical: Leandro Simões
Orientação vocal: Juliana Amaral
Arte gráfica: Cadux (Cadu Macedo)
Texto de apresentação (encarte): Roberta Martinelli
Gravado e mixado no Estúdio Medusa em junho de 2023
Redes Sociais da Orquestra Modesta: Facebook | Instagram | YouTube.
Serviço:
Álbum Canções para Pequenos Ouvidos 2
Temporada de shows de lançamento do álbum:
Datas: 12 a 27/8 – sábados e domingos, às 12h
Local: Teatro do Sesc Belenzinho
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos
Ingressos: R$25 (inteira), R$12,50 (meia entrada) e R$8 (Credencial Plena). Vendas online a partir de 1/8 (terça), às 17h. Venda presencial nas unidades do Sesc SP no dia 2/8 (quarta), às 17h. Crianças até 12 anos têm entrada gratuita.
Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Site Sesc Belenzinho
Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional
Transporte Público: Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).
(Fonte: Assessoria de Imprensa – Selo Sesc)
Molière Jean-Baptiste Poquelin é um dos grandes mestres da comédia satírica e marcou a dramaturgia francesa com suas críticas aos costumes da época. Porém, em 1662, o mundo era bem diferente e – ainda bem – muitas coisas mudaram. Foi em 1662 que Molière escreveu e encenou “Escola de Mulheres”, uma peça que conta a história de Arnolfo e Inês, uma menina de 4 anos que será moldada para ser a esposa perfeita pelo burguês. Rever essa história com uma crítica ao machismo limitante é um dos objetivos de “Escola de Mulheres – Uma sátira ao Patriarcado”, peça que estreia dia 9 de agosto no Teatro Itália.
No original de Molière, Arnolfo, um quarentão machista, adota Inês, uma garota de 4 anos para criá-la ou moldá-la do jeito que ele acha que uma esposa deve ser. Tudo isso para evitar que não seja feito com ele o que ele faz ou adoraria fazer com o marido das mulheres bonitas e inteligentes: pôr-lhes um chifre. Na peça do século XVII, a história é contada do ponto de vista do homem. Porém, na versão de 2023, idealizada pela dupla Suzana Muniz e Mau Machado, o público terá contato com o ponto de vista da mulher. Na adaptação, ainda cômica, do Grupo Lunar, o foco é na personagem principal, Inês, e no corpo de mulheres, que se alternam entre um tom irônico e de companheirismo em relação à protagonista.
Aqui, a comédia satírica e irônica, que pesa ainda mais a crítica num mundo moldado por uma estrutura extremamente machista, é a grande arma. É ela que torna possível o diálogo de um tema tão pesado com o público em geral. Suzana Muniz, diretora, atriz e responsável pela adaptação do texto, diz que, muitas vezes, esse é um riso nervoso, incômodo. “Infelizmente, como vimos recentemente nos noticiários, o homem ainda usa seu poder na sociedade para obrigar meninas a se casarem ou mesmo para tentar moldar mulheres, limitando sua liberdade. E isso não acontece só em culturas distantes, mas também num Brasil bem próximo do que vivemos nas grandes metrópoles”.
Suzana ainda diz que, mesmo com a comédia muito presente, a montagem mostra a importância da sororidade entre mulheres para derrubarem o patriarcado. “Sempre que vemos um caso de abuso de homem, por mais absurdo que seja, é preciso a voz de diversas mulheres para derrubá-lo e apontá-lo como culpado. Aqui isso não é diferente e fica claro que somente se unindo as mulheres conseguem uma existência mais próxima do possível”.
As canções compostas por Mau Machado para essa peça, com arranjos do Grupo Lunar e cantadas e tocadas ao vivo, provocam uma reflexão além da sátira e ajudam a mostrar ao público o quão surreal é uma história dessas. Elas são mais um elemento fundamental que compõe esse alerta crítico sobre o patriarcado, fazendo a ponte da história com os tempos atuais.
Brasil e Europa
A encenação mistura a cultura europeia do século XVII com o folclore brasileiro e de tradições afro-brasileiras, trazendo elementos cênicos coloridos e momentos ritualísticos. Tudo isso dialogando com os personagens típicos da Commedia Dell’Arte. A fusão entre a linguagem europeia do século XVII e o folclore brasileiro também se dá na música ao vivo, unindo o lírico e o popular.
O espetáculo tem como base a linguagem de coro cênico. Nela, o elenco permanece no palco durante todo o tempo, compondo imagens, jogando com a cena e tocando instrumentos ao vivo. Todas as trocas de cenários e figurinos são feitas ao vivo também. No figurino, fuxico, fitas e cores remetem à cultura brasileira e são aplicados em roupas do século XVII numa releitura livre. As máscaras lembram a Commedia Dell’Arte e trazem também a influência do folclore.
Escola de Mulheres – Uma Sátira Ao Patriarcado – Estreia dia 9 de agosto, quarta, às 20 horas, no Teatro Itália. Temporada: Até 30 de agosto, quartas, às 20 horas. Ingressos: R$40 (inteira) – compra antecipada pelo Sympla. Duração: 90 minutos. Indicado para maiores de 12 anos.
Idealização: Suzana Muniz e Mau Machado
Texto: Molière
Direção geral e adaptação: Suzana Muniz
Direção musical, música e letra: Mau Machado
Arranjos: Grupo Lunar de Teatro
Elenco: Ana Clara Fischer, Angelina Miranda, Mau Machado, Pamella Bravo, Silvio Eduardo, Suzana Muniz, Tom Freire e Vitor Ugo.
Preparação vocal: Ana Clara Fischer
Preparação corporal de Commedia Dell’Arte: Flávia Bertinelli
Preparação corporal de Coro Cênico: Mau Machado e Suzana Muniz
Consultoria de Tradições afro-brasileiras: Cláudia Alexandre
Figurino: Daíse Neves
Cenografia e elementos cênicos: Vitor Ugo
Máscaras: Rafael Mariposa
Luz: Dida Genofre
Operação de Luz: Jessica Estrela
Fotos: Ronaldo Gutierrez
Produção Executiva: Silvio Eduardo
Apoio: Centro Cultural Omoayê e Allemande Escola de Música.
Teatro Itália – Av. Ipiranga, 344 – República. Capacidade: 292 pessoas. Informações: https://www.teatroitaliabandeirantes.com.br/detalhe/escola-de-mulheres-uma-satira-ao-patriarcado
Redes sociais Grupo Lunar de Teatro: Youtube | Instagram.
(Fonte: Vanessa Fontes Assessoria de Imprensa)
Em sua busca por evidenciar o terror da violência racial presente na sociedade brasileira, o diretor e dramaturgo José Fernando Peixoto de Azevedo vem há anos trabalhando com o conto “Pai Contra Mãe”, publicado por Machado de Assis, em 1906. Assim, nasceu o solo “Ensaio sobre o Terror”, que fez sua estreia no Teatro Aliança Francesa, em São Paulo, no dia 28 de julho de 2023 e segue em temporada até 10 de setembro, com sessões às sextas e sábados, às 20h30 e, aos domingos, às 18h30.
A cena lida com o modo como Machado aborda o espancamento e a captura de uma mulher negra na rua. O público tem notícias de um casal branco, muito branco, como indicam seus nomes – Cândido e Clara Neves. Os dois são pobres e, por isso, Cândido vive de pequenos bicos. Um deles é o de caçar escravizados fugidos.
O casal, quando engravida, tomado pela miséria, precisa deixar o filho na Roda dos Enjeitados. Ao fazer este caminho pesaroso rumo à entrega do bebê, Cândido reconhece na rua uma mulher negra que identifica em anúncios de fuga e decide capturá-la. No entanto, ela está grávida e, ainda assim, é espancada e devolvida ao “dono”. A partir desta cena de rua, que culmina no linchamento de uma mulher negra, o espetáculo se desdobra.
Sociedade estruturada no racismo
“Há duas frases nesse texto machadiano que são uma síntese da nossa sociedade atual. Enquanto a personagem feminina apanha, o narrador comenta: ‘Todos que estavam à volta olhavam, compreendiam o que estava acontecendo e, naturalmente, não faziam nada’. E, quando ela perde o bebê por conta das agressões e Cândido recebe a sua recompensa financeira, o narrador relata: ‘Bateu-lhe o coração. Nem todas as crianças vingam’”, conta o encenador. O conto de Machado discute, de forma pioneira, a violência racial na sociedade brasileira. Até hoje, mais de um século depois, o texto é usado para discutir os termos da racialidade no país.
Para Azevedo, “Ensaio Sobre o Terror” elabora o sentido ideológico, falseador do que chamam cordialidade entre nós, evidencia o sentido da cordialidade no Brasil. Machado reflete sobre o modo como um homem branco e pobre, reduzido à sua miséria e ignorância, imagina salvar-se a partir do único aspecto que o difere, nessa sociedade, de uma pessoa “escravizável”: a cor de sua pele. É nesse contexto que aparece o terror. “A violência racial gera esse sentimento de horror ao mesmo tempo em que há um olhar que naturaliza essa brutalidade”, argumenta. Por isso, a escolha de trazer o foco para a branquitude na cena, evidenciando o olhar que naturaliza o racismo.
O público sente toda essa tensão por meio de procedimentos típicos do suspense, voltando ao cinema, como tem ocorrido nos trabalhos do diretor, com a presença de uma câmera em cena, que desliza entre o espaço de cena e outros planos, dentro e fora do teatro, jogando com tensões que dão a ver um corpo assombrado por uma ameaça que supostamente o cerca e observa. A música, executada ao vivo por um pianista, também contribui para a criação desse clima.
Rodrigo Scarpelli é o ensaísta em cena, jogando com materiais que deslizam entre o conto de Machado e a exposição dos ossos brancos do racismo à brasileira. No jogo com a câmera e o piano, o ator mobiliza a palavra e o espaço para dar a ver a fisionomia desse fantasma que assombra e toma corpos.
Conforme a narrativa avança, com o coração na boca, fica evidente algo daquela cordialidade sempre reiterada: o mesmo coração que bate pelo filho mata em nome do pai. O terror não está fora; é ele a assombração. “Para o racismo existir, é preciso que um branco apareça na cena, aja, e que outros brancos naturalizem seu gesto”, defende Azevedo. “Em Cândido há algo de um brasileiro médio, solto nas ruas, movido pelo ressentimento e um ódio a si mesmo, expresso em práticas de destruição e ódio a tudo aquilo que identifica como um espelho inaceitável”.
Sinopse | Uma peça-ensaio sobre a branquitude ou o terror da violência racial entre nós. Numa cena de rua, o linchamento emerge como rito e expressão de uma dessolidariedade estrutural e estruturante, assombrando uma sociedade regida por um inconsciente escravocrata. No conto, a trajetória de um homem branco livre e pobre numa sociedade em que o único dado que garante seu estatuto jurídico de livre, diferindo-o de uma pessoa escravizável, estava na cor de sua pele. Em cena, o terror emerge dando a ver o teor próprio da violência racial em deslizamentos de linguagem entre o cinema e a música.
Sobre José Fernando Peixoto de Azevedo | José Fernando Peixoto de Azevedo (São Paulo, SP, 1974). Doutor em filosofia pela USP, é pesquisador, dramaturgo e diretor de teatro e filmes, professor da Escola de Arte Dramática (EAD) e do Programa de pós-graduação em artes cênicas, ambos da Escola de Comunicações e Artes da USP, onde também colaborou no Curso Superior do Audiovisual do departamento de Cinema, Rádio e Televisão. Fundou em 1997 o Teatro dos Narradores, onde realizou, entre outros espetáculos, “Cidade vodu” (2016) e “Cidade fim, cidade coro, cidade reverso” (2011), e colabora como diretor e dramaturgo com o grupo Os Crespos. Dirigiu recentemente “Um inimigo do povo” (2022), “As mãos sujas” (2019), “Navalha na carne negra” (2018). Publicou “Eu, um crioulo” (editora n-1, 2018) e organizou “Próximo ato: teatro de grupo” (Itaú Cultural, 2011), com Antônio Araújo e Maria Tendlau, além de artigos e peças em revistas e livros, no Brasil, EUA, Alemanha e Espanha. Tem desenvolvido trabalhos também em Berlim. É coordenador da coleção Encruzilhada da Cobogó. Atualmente é vice-diretor do Teatro da Universidade de São Paulo, do qual assumirá a direção em Agosto deste ano.
Ficha técnica
A partir do texto Pai Contra Mãe, de Machado de Assis
Dramaturgia e direção: José Fernando Peixoto de Azevedo
Atuação: Rodrigo Scarpelli
Câmera em cena e edição de imagem: Fredo Peixoto
Trilha e direção musical: Abraão Kimberley e Victor Mota
Colaboração em processo: Thainá Muniz
Apoio Técnico (Câmera e vídeo): André Voulgaris e Alex Brito
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Carol Zeferino
Produção: Corpo Rastreado.
Serviço:
Ensaio Sobre o Terror
Data: 28 de julho a 10 de setembro de 2023
Horário: sextas e sábados, às 20h30 e, aos domingos, às 18h30
Teatro Aliança Francesa – Sala LAB
Endereço: Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque – São Paulo (SP)
Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Gênero: terror | Lotação: 40 lugares | Duração: 80 minutos
Acessibilidade: elevador.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
O Musicou, programa de educação musical em expansão no Brasil, que oferece aulas de música gratuitas para crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas, está com matrículas abertas nas cidades de Euclides da Cunha Paulista (SP) e Paulínia (SP). São mais de 300 vagas disponíveis nestes núcleos e divididas entre os cursos de canto coletivo/iniciação musical, violão e percussão. Não há exigência de conhecimento prévio de música nem de instrumento musical. Os (as) interessados (as) devem se inscrever presencialmente no núcleo Musicou de escolha. Antes da efetivação da matrícula é possível agendar uma aula experimental.
Os cursos são voltados para crianças a partir de seis anos, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas, divididos em cursos de iniciação musical para as crianças de 6 a 8 anos; para as crianças a partir de 8 anos, adolescentes e jovens com ou sem conhecimento musical que queiram aprender a tocar um instrumento ou cantar, serão oferecidos cursos de formação com até duas aulas por semana. Já para os adultos (as) interessados (as) são ofertados cursos de formação com uma aula por semana. Todas as aulas são coletivas, realizadas no formato presencial, com horários, modalidades e número de vagas diferentes para cada núcleo.
O Musicou conta com uma sólida experiência em música, educação e desenvolvimento social, pois é um programa criado pela Sustenidos Organização Social de Cultura, instituição sem fins lucrativos especialista na implantação e gestão de políticas públicas de cultura. A Sustenidos é responsável pela gestão do Conservatório de Tatuí e Complexo Theatro Municipal de São Paulo, além de promover o projeto especial MOVE, e os festivais Ethno Brazil e Big Bang.
A realização do Musicou é feita de forma compartilhada: a Sustenidos entra com a expertise, os profissionais, equipamentos, materiais didáticos e atuação nas áreas administrativa, educacional e desenvolvimento social. E o parceiro (que pode ser público ou privado) fica responsável pelo local (espaço e manutenção), e em alguns casos fornecimento de lanche e transporte.
O núcleo de Euclides da Cunha Paulista conta com o patrocínio incentivado da CTG Brasil e o núcleo de Paulínia com o patrocínio da Bayer.
MUSICOU – SÃO PAULO
Núcleo Musicou Euclides da Cunha Paulista
Endereço: Avenida Antônio Joaquim Mano, 614 – Euclides da Cunha Paulista/SP
Dias e horários das aulas: 2ª e 5ª, das 13h30 às 16h30
Dias e horários da coordenação: 2ª a 6ª, das 13h às 17h
Cursos: Canto Coletivo/Iniciação Musical, Violão e Percussão
Vagas: 161
Patrocinador: CTG Brasil
Parceria: Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha Paulista.
Núcleo Musicou Paulínia
Endereço: Av. Olivia Favero Piva, 671 – Alto de Pinheiros, Paulínia – SP
Dias e horários das aulas: 2ª e 4ª, das 13h30 às 16h30
Dias e horários da coordenação: 2ª a 6ª, das 13h às 17h
Cursos: Canto Coletivo/Iniciação Musical, Violão e Percussão
Vagas: 189
Patrocinador: Bayer
Parceria: Prefeitura Municipal de Paulínia.
(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)
Um clássico dos cinemas dos anos 90 – essa é a melhor definição de Jurassic Park, que deixou uma legião de fãs pelo mundo todo e inspirou a Iron Studios, marca brasileira reconhecida internacionalmente por transformar os personagens favoritos da cultura pop em itens colecionáveis de alto padrão, a embarcar em um novo projeto: o Jurassic Park Burger Restaurant. Agora, localizado no Golden Square Shopping, em São Bernardo do Campo, o espaço promete trazer ao público uma nova modalidade de entretenimento, unindo gastronomia, conforto, segurança, diversão e muita experiência.
Inaugurado em julho, em celebração aos 30 anos do primeiro filme, a novidade é uma parceria da Iron Studios com a Universal Studios e pretende proporcionar, em um espaço de dois mil metros quadrados, experiências imersivas por dentro das cenas mais icônicas do filme Jurassic Park. Mais do que um restaurante temático, o Jurassic Park Burger Restaurant é uma grande experiência que leva o público para dentro do filme.
O visitante participa de um tour por mais de 20 ambientes relacionados ao primeiro Jurassic Park, decorados com dinossauros e diversos itens cenográficos produzidos exclusivamente pela Iron Studios, memorabília original e experiências sensoriais por meio de sons, cheiros e objetos táteis, além da exibição de cenas exclusivas concedidas e autorizadas pela Universal Studios e Amblin Entertainment, produtora que representa os interesses do cineasta Steven Spielberg.
“O Jurassic Park Burger Restaurant é um sonho de infância que se realiza. Sou aficionado pelo filme até hoje e, como tudo o que fazemos é de fã para fã, realmente recriamos o espaço mais fiel do primeiro filme já feito até hoje. É um novo entretenimento para todas as gerações; desde aqueles que sentiram a emoção de assistir ao Jurassic nas telonas até às crianças que foram contagiadas pela paixão dos pais e hoje são fascinadas pela obra de Steven Spielberg. Nossa intenção é transportar todos para a Ilha Nublar e, por todo o tempo que estiver dentro do Jurassic Park, se sentir realmente no filme. Queremos que os visitantes tenham aquele gosto dos parques dos Estados Unidos aqui no Brasil”, afirma Renan Pizii, CEO da Iron Studios e idealizador do Jurassic Park Burger Restaurant.
Com atualizações constantes todos os anos, o Jurassic Park receberá sempre atualizações com novas tecnologias ou ambientação, garantindo assim que a magia sempre se renove e que todas as vezes seja uma surpresa imersiva em um dos mais famosos filmes da história do cinema. A expectativa de Pizii é que o projeto faça parte do roteiro tanto dos paulistas quanto de quem estiver de passagem por São Paulo à procura de um lugar onde possa ter uma experiência divertida, digna dos grandes parques internacionais. Além dos ambientes temáticos, a atração conta com uma loja oficial da Universal Studios, integrada à Iron Studios Store, onde os visitantes podem adquirir action figures e gifts exclusivos.
Localizado no ABC paulista, próximo à rodovia Anchieta e ao Rodoanel, com fácil acesso ao litoral e algumas cidades do interior, como Jundiaí, Campinas, Valinhos e Vinhedo, o Jurassic Park Burger Restaurant tem capacidade para acomodar confortavelmente 186 pessoas e funciona com reservas feitas pela internet ou aplicativo, mediante o pagamento de uma taxa de R$30, que será revertida em consumação no restaurante.
A experiência é iniciada pela parte gastronômica. Ao chegar, os visitantes têm a opção de fazer seus pedidos com atendentes no balcão ou em totens de autoatendimento com tempo de permanência máxima de 1h30 para degustar os pratos, sanduíches e sobremesas no salão da hamburgueria. Em seguida, os visitantes que adquirirem o “Combo Experience” serão direcionados ao Centro de Visitantes e receberão uma credencial exclusiva com acesso ao Jurassic Park para viver uma experiência única com duração de cerca de mais uma hora.
Além de pet friendly, um dos destaques e diferenciais do novo espaço, aniversários ou pequenos eventos podem ser comemorados no local, em área fechada que acomoda 32 convidados.
Cardápio exclusivo
Parte importante da experiência, o cardápio foi desenvolvido pelo chef Bazilho e conta com um menu todo temático, incluindo entradas compartilháveis, hamburgueres de 150g, saladas, pratos especiais, opções vegetarianas e sobremesas desenvolvidas exclusivamente para completar o clima imersivo do restaurante.
O Jurassic Park Burger Restaurant funciona de domingo a domingo, das 11h às 22h, com estacionamento do próprio shopping e acessível por escadas rolantes e elevadores.
Todas as informações sobre o local, cardápio e reservas podem ser encontradas no site oficial do Jurassic Park Burger Restaurante.
Serviço:
Jurassic Park Burger Restaurant
Onde: Golden Square Shopping – 2º andar
Endereço: Av. Kennedy, 700 – Jardim do Mar, São Bernardo do Campo – SP
Horário de funcionamento: de domingo a domingo, incluindo feriados e finais de semana: das 10h30 às 22h30.
Valores: combo experience a partir de R$99,00 – burger a partir de R$19,00
(Fonte: Approach Comunicação)