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Obra de ampliação e reforma do Centro de Reabilitação Animal é entregue em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Eliandro Figueira.

A obra de ampliação e reforma do prédio do CRA – Centro de Reabilitação Animal “Albino Narezzi” está pronta e foi entregue oficialmente pelo prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar, no sábado (11). A proposta, com a ampliação, é melhorar a capacidade de acolhimento e os cuidados oferecidos aos animais e, também, oferecer mais conforto no atendimento das famílias que procuram o serviço.

Na parte ampliada, as novidades são oito novos canis e 16 baias individuais para cães e gatos nas áreas de pré e pós-operatório, para melhor acomodar os animais doentes que são recolhidos pela Prefeitura e aqueles animais que estão em tratamento. O telhado dos gatis foi trocado para aumentar o conforto térmico e foi construído um ambulatório para cuidados dos animais que estão no CRA e uma nova sala de paramentação ligada ao centro cirúrgico. O setor administrativo ganhou uma nova recepção com capacidade para dois guichês de atendimento e mais dois banheiros acessíveis.

Além da ampliação, que totalizou 120m² de área construída, todas as instalações já existentes passaram por manutenção e pintura geral.

O CRA foi criado em 2009, idealizado pelo atual prefeito, Nilson Gaspar, quando ainda era secretário de Serviços Urbanos. O serviço recolhe animais de rua machucados e doentes que apresentam risco à população ou que estejam em sofrimento, animais submetidos a maus tratos por seus proprietários, suspeitos de raiva ou outras zoonoses e animais mantidos em condições inadequadas, filhotes abandonados e cadelas que estejam esperando filhotes.

Depois de recebem os cuidados necessários, os animais são encaminhados para adoção, quando não são resgatados pelos proprietários. O serviço também oferece castração gratuita de cães e gatos para famílias de Indaiatuba que não têm condições de pagar pela cirurgia.

A Lei nº 6.613, de 15 de setembro de 2016, que dá o nome Albino Narezzi ao CRA, é de autoria do ex-vereador Carlos Alberto Rezende Lopes. O homenageado foi o segundo prático veterinário de Indaiatuba, inclusive é filho do primeiro prático que se tem notícia, tendo dedicado sua vida ao cuidado e respeito aos animais.

O Centro de Reabilitação Animal funciona na Rua Safira, 120, no Distrito Industrial Recreio Campestre Joia.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Tanabata Matsuri: maior festival japonês de rua do mundo estará de volta em julho em SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Luci Judice Yizima.

Nos dias 9 e 10 de julho, São Paulo sediará a 43ª edição do maior festival japonês de rua do mundo: o Tanabata Matsuri. Realizado pela ACAL – Associação Cultural e Assistencial da Liberdade desde a década de 70, o evento acontecerá no tradicional bairro da Liberdade, com programação cultural das 10h30 às 18h repleta de apresentações musicais, dança e arte, além de gastronomia e outros atrativos típicos.

Conhecido no Brasil como Festival das Estrelas, o Tanabata Matsuri é uma tradição oriental do século XI e que, na capital paulista, atrai visitantes de todo o país para fazerem seus pedidos através de fitas coloridas de desejos que simbolizam uma história de amor milenar.

Diz a lenda japonesa criada há mais de quatro mil anos que Orihime, filha de um poderoso deus do reino celestial, certo dia, diante de seu tear, viu passar um rapaz conduzindo um boi e por ele se apaixonou. O pai consentiu o casamento dos dois jovens. Porém, em matrimônio e totalmente dominados pela paixão, ambos se descuidaram de seus afazeres normais e o pai, indignado, ordenou que eles vivessem separados, um de cada lado da Via Láctea, permitindo que o casal se reencontrasse apenas uma vez ao ano, no sétimo dia do sétimo mês, se cumprissem a ordem do pai: atender aos pedidos vindos da Terra.

Foto: Luci Judice Yizima.

Segundo a mitologia japonesa, Orihime é representada pela estrela Vega e o rapaz, pela estrela Altair, que fica do lado oposto na galáxia – duas estrelas que realmente só se encontram uma vez por ano.

Este fenômeno astronômico deu origem à lenda, acreditando-se também que as demais estrelas e corpos celestes do céu, como cometas e estrelas cadentes, formem nessa época uma ponte na Via Láctea, chamada de Ama-no-Gawa, “Rio Celestial”, possibilitando que os apaixonados possam atravessar a galáxia para se reencontrarem.

O festival teve início há mais de 1.150 anos na Corte Imperial e a data tornou-se feriado nacional em 1603. No Japão, o evento acontece em várias cidades, sendo que o de Miyagui é o mais tradicional, com festividades realizadas em agosto para aproveitar as férias de verão das escolas.

Foto: Luci Judice Yizima.

Já no Brasil, o Festival das Estrelas – Tanabata Matsuri é realizado desde 1979 pela ACAL, sempre no mês de julho e na Praça da Liberdade-Japão, em São Paulo. Em 2020, por conta da pandemia, foi promovida a versão digital do evento, com apresentações online e drive-thru para as pessoas fazerem seus pedidos de dentro dos carros. Em 2021 não houve a festividade.

Para julho deste ano, seguindo os mesmos moldes das edições passadas, as ruas do bairro da Liberdade e a Praça da Liberdade-Japão serão decoradas com dezenas de bambus gigantes –com aproximadamente 13 metros de altura – e centenas deles em tamanho menor, com cerca de 2 metros, os quais recebem a ornamentação dos enfeites coloridos de papel simbolizando as estrelas. Neles é que são pendurados os pedidos, chamados de tanzakus – pequenos pedaços coloridos de papel onde as pessoas colocam os desejos a serem entregues aos deuses.

Os tanzakus são confeccionados em seis cores, cada uma simbolizando um pedido: branco – paz; amarelo – dinheiro; verde – esperança; vermelho – paixão; rosa – amor e azul – proteção dos céus. Ao final da celebração, os bilhetes passam por uma cerimônia xintoísta e são queimados com o propósito de que os desejos cheguem aos céus para que as estrelas Altair e Vega, segundo a lenda, possam realizar os pedidos.

Hirofumi Ikesaki, empresário que foi presidente da ACAL por décadas e atuou ininterruptamente até seu falecimento, em 1º de maio de 2022. Foto: divulgação.

Durante o Tanabata Matsuri, as ruas da Liberdade também viram palco de shows, danças folclóricas com a participação de cerca de centenas de dançarinos voluntários de diversas associações e oficina de origami, além de apresentações com os tradicionais tambores Taikô.

Toda a programação cultural é gratuita e concentrada em torno da Praça da Liberdade-Japão.

Serviço:

Tanabata Matsuri – Festival das Estrelas

Dias 9 e 10 de julho de 2022

Horário: das 10h30 às 18h

Programação gratuita

Endereço: Praça da Liberdade-Japão, São Paulo (SP)

Acesso a portadores de necessidades especiais

Facebook: @acalliberdadeoficial

Instagram: @acalliberdade

YouTube: Acal Liberdade.

A ACAL

A Associação Cultural e Assistencial da Liberdade – ACAL, com a denominação japonesa de “Bunka Fukushi Kyôkai”, é internacionalmente reconhecida e ponto de referência para a comunidade do bairro na cidade de São Paulo, no Brasil e Japão. Pelo primeiro ano, depois de 43 edições, realizará o Tanabata Matsuri sem a presença física de Hirofumi Ikesaki – empresário que foi presidente da ACAL por décadas e atuou ininterruptamente até seu falecimento, em 1º de maio de 2022. Ele será honrosamente lembrado, homenageado e eternizado por tantas benfeitorias à região e à comunidade, além da dedicação ímpar à cultura e tradições.

Até o ano de 2020, a ACAL promoveu anualmente grandes e tradicionais eventos culturais, visando proporcionar entretenimento e lazer à população de São Paulo e aos turistas brasileiros e estrangeiros que, além de visitarem o bairro diariamente, comparecem aos eventos e participam da cultura oriental. Em 2021, as ações foram suspensas em decorrência da pandemia da Covid-9.

A ACAL foi instituída com a finalidade de proporcionar a integração dos interesses dos comerciantes e moradores, o aprimoramento cultural, socioambiental e ecológico e a prestação de serviços assistenciais, bem como o melhoramento das condições de vida de sua comunidade. Mais informações pelo site www.acalliberdade.org.br.

(Fonte: Infato Comunicação)

3ª edição da Fliti acontece em outubro em Tiradentes

Tiradentes, por Kleber Patricio

2ª edição da Fliti – Feira Literária de Tiradentes. Fotos: divulgação.

Já está tudo confirmado para a 3ª Feira Literária de Tiradentes – Fliti. O evento ocorre entre os dias 6 e 9 de outubro, na cidade mineira de Tiradentes (MG). “Temos como principal objetivo ampliar o acesso da população a escritores locais e nacionais, editoras e livreiros. Esta feira literária propõe-se a popularizar o livro por meio da democratização do acesso, fomento à leitura, à arte, à cultura, além de incentivar o mercado econômico do setor”, explica Cristina Figueiredo, idealizadora e organizadora do evento.

A 3ª Fliti será em homenagem ao conjunto da obra do escritor e ilustrador Ziraldo e a celebração dos seus 90 anos de idade. A realização da Feira destaca-se como um espaço para apresentações artísticas e culturais, como espaço para autógrafo, ciclo de palestras, contações de histórias, apresentações culturais e eventos artísticos literários paralelos.

É um evento cuja proposta principal é o incentivo à leitura e ao hábito de ler através do contato com autores, programações lúdicas e atividades literárias para todas as faixas etárias. São dias de imersão no universo do conhecimento e da cultura literária.

2ª Fliti – Feira Literária de Tiradentes.

A Fliti está entre os principais eventos de difusão do livro e o incentivo ao hábito da leitura, proporcionando o contato com autores locais e do estado de Minas Gerais. A oportunidade de ler e ouvir histórias é uma importante e poderosa ferramenta de inclusão para crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência (PcD). A Fliti vem construir um novo olhar por meio da leitura e do universo literário.

Em suas duas edições, a Fliti recebeu mais de 12 mil pessoas. A expectativa para este ano é ainda maior tendo em vista que a Fliti já tem um alcance de nível nacional. A Feira Literária de Tiradentes atinge aos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.

Serviço:

Data: 6, 7, 8 e 9 de outubro

Local: Lago das Forras, Gramado do Santíssimo Resort, Largo das Mercês e no centro de Cultura Yves Alves, localizado no Centro Histórico de Tiradentes (MG)

Mais informações: (21) 96404-9863 @flitifeiraliterariatiradentes.

(Fonte: Mediaroom Press)

Roda Viva entrevista ex-presidente da Funai, Sydney Possuelo, na segunda (13/6)

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Jorge Mejía Peralta/Reprodução Flickr;

Nesta segunda-feira (13/6), o programa Roda Viva recebe o ex-presidente da Funai, o indigenista e ativista social Sydney Possuelo. Apresentada por Vera Magalhães, a entrevista será transmitida ao vivo a partir das 22h, na TV Cultura, site da emissora, YouTube, Dailymotion, Twitter e Facebook.

Na pauta da edição, o desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, que repercutiu na imprensa mundial. A omissão do governo e a demora nas buscas refletem a política de estado em relação à Amazônia e aos povos indígenas e como o crime organizado incentiva o desmatamento e o garimpo ilegal na região.

(Fonte: TV Cultura)

Antes mesmo de lançamento de efluentes, mais da metade das amostras de água do rio Paraná não tinham boa qualidade

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: TV Brasil/Agência Brasil.

A região hidrográfica do rio Paraná, que abrange os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal, é a mais populosa e de maior desenvolvimento econômico do país. A partir de 2020, a nascente de seu principal rio, o Paraná, passou a ser receptora dos efluentes secundários da estação de tratamento de esgoto (ETE) localizada em Aparecida do Taboado (MS). Em artigo publicado na sexta (10) na “Revista Engenharia Sanitária e Ambiental”, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Brasil alertam que o lançamento desses efluentes pode causar deterioração da qualidade da água – que já era comprometida – afetando as atividades de piscicultura, turismo e recreação da região.

O trabalho mostra que o rio Paraná, antes do lançamento dos efluentes, tinha mais da metade de suas amostras analisadas (57% – 61%) comprometidas, não atendendo à Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) n° 357/05 para demanda bioquímica de oxigênio e fósforo total, respectivamente. O potencial de impactos negativos está relacionado a esses dois fatores e à presença da bactéria Escherichia coli, indicando que o lançamento pode resultar na deterioração da qualidade da água do rio e comprometer seus múltiplos usos. Já a análise realizada no córrego Rondinha, quando ainda era o receptor dos efluentes da estação de tratamento de esgoto de Aparecida do Taboado, apontou a qualidade da água entre ruim e péssima.

A qualidade da água nestes pontos amostrais foi avaliada por meio do índice da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (IQACETESB), que utiliza parâmetros físicos, químicos e biológicos, como temperatura, turbidez, pH, demanda bioquímica de oxigênio, fósforo total e coliformes fecais (Escherichia coli). A escala do índice compreende as gradações ótima (80 – 100), boa (52 – 79), regular (37 – 51), ruim (20 – 36) e péssima (0 – 19). A qualidade geral do rio Paraná foi avaliada como boa (IQACETESB ≥ 72).

Por que a coleta das amostras precedeu o lançamento de efluentes?

Os autores explicam que a análise foi feita antes do lançamento dos efluentes para poder fornecer uma base documental e subsídios para discussões sobre os possíveis impactos ambientais e sociais da ampliação da estação de tratamento de esgoto, operada pela Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul). Os monitoramentos foram realizados em quatro pontos específicos, no período de agosto de 2019 a fevereiro de 2020. Em junho de 2019, também foi feita uma coleta de amostras em três locais do córrego Rondinha, onde eram lançados os efluentes anteriormente.

Para João Miguel Merces Bega, um dos autores do artigo e doutorando do Programa de Engenharia Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, diante desse quadro é necessário monitorar constantemente a qualidade da água. Isso deve ser feito, principalmente, na área a jusante do ponto de lançamento, onde há empreendimentos turísticos, como um balneário e ranchos utilizados para moradia, locação e lazer.

A princípio, segundo ele, o estudo não terá continuidade. “No entanto, pesquisadores e gestores ambientais podem consultar o artigo e usar os nossos resultados em seus trabalhos. Seria interessante avaliar a qualidade da água do rio Paraná, nos mesmos pontos amostrais do nosso trabalho, para verificar as alterações provocadas pelo lançamento dos esgotos tratados”, sugere.
(Fonte: Agência Bori)