No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Voluntários da Air Liquide participam da construção de moradias emergenciais na Comunidade Terra Prometida. Foto: divulgação.
Colaboradores voluntários do Comitê de Responsabilidade Social da Air Liquide, líder mundial em gases, tecnologias e serviços para a indústria e saúde, participaram de um mutirão para a construção de uma moradia na Comunidade Terra Prometida, na região do Capão Redondo, bairro da zona sul de São Paulo. A ação foi coordenada pela TETO Brasil, organização que mobiliza voluntários(as) para a construção de casas de emergência para famílias que residem em comunidades hipervulneráveis.
Os voluntários da Air Liquide se revezaram em grupos de 10 participantes ao longo dos três finais de semana do mês de julho nos quais a ação foi realizada: no primeiro, foi feita a logística de entrega e organização dos materiais necessários à construção das moradias de emergência; no segundo, iniciou-se o levantamento da estrutura a partir do piso, paredes, janelas e telhado e, no último, foram feitos o acabamento, pintura e entrega da casa.
A moradia emergencial construída pelos voluntários(as) da Air Liquide Brasil faz parte de um projeto coordenado pela TETO, ONG que atua com famílias em situação de hipervulnerabilidade – que vivem em habitações sem uma infraestrutura mínima, com paredes feitas de lona e outros materiais não duráveis, sem banheiro e sem segurança. A partir do levantamento de dados dessas comunidades, são identificadas as famílias que necessitam mais urgentemente da moradia e tem início a etapa de orientação sobre como funciona a ação.
As famílias designadas para receberem as moradias também participam de sua construção, sendo responsáveis, por exemplo, por prepararem o espaço onde a nova habitação será erguida. As casas entregues pela TETO são feitas de madeira de pinus certificada pré-moldada, podendo ter de 15 m² a 18 m². Nesta ação no Capão Redondo foram construídas ao todo nove moradias emergenciais com a participação de aproximadamente 200 voluntários, tanto da Air Liquide quanto de outras empresas e organizações.
“Esta foi a primeira ação que realizamos com a TETO no Brasil, mas já havíamos participado de mobilizações semelhantes em outros países onde a Air Liquide está presente e onde a TETO também atua. Atingimos o objetivo de gerar impacto positivo para a sociedade e estimular o voluntariado entre nossos colaboradores por meio de diferentes iniciativas, com as quais cada um pode se identificar e aderir. O mais importante é mostrar como pode ser gratificante doar parte do seu tempo e habilidades em favor do bem-estar e da melhoria das condições de vida de outras pessoas”, explica Michelle Maximiano, diretora jurídica e presidente do Comitê de Responsabilidade Social da Air Liquide.
“Contar com empresas como a Air Liquide, que se envolvem no processo de construção como um todo, desde o financiamento até o processo de diagnóstico, logística e construção, é muito importante para que organizações do terceiro setor, como a TETO, ampliem seu impacto. Esse é o verdadeiro trabalho em rede que pode construir uma sociedade justa e sem pobreza”, afirma Stella Araújo, gerente nacional de Parcerias da TETO Brasil.
Sobre a TETO Brasil | A TETO Brasil atua desde 2006 pela superação da pobreza por meio da construção de moradias e projetos de infraestrutura nas favelas mais precárias do país. A ONG combina a ação do voluntariado jovem com a de moradores e moradoras de comunidades. Juntas e juntos expandem o acesso ao que é básico e urgente, como moradia, saneamento e saúde. Mais do que isso, promove a cada ação o desenvolvimento de cidadãs e cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres. Quem constrói uma casa, horta, banheiro ou sede comunitária com a TETO aprende o poder do coletivo e sai dessa experiência com mais força para sonhar e realizar.
(Fonte: Agência PUB)
Oceano é um tema interdisciplinar que pode ser acionado em diversas competências e habilidades previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio. Assim, escolas de todo o Brasil têm potencial para incorporar em seus currículos aspectos como a importância da conservação do oceano para a sobrevivência humana. A constatação é de estudo publicado nesta sexta (4) na revista “Ambiente & Sociedade” por pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC) e da Universidade de São Paulo (USP).
A equipe do estudo verificou a intersecção entre as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular na área de Ciências da Natureza e os Princípios da Cultura Oceânica, termo que se refere a iniciativas de valorização e conscientização sobre o ambiente marinho. Conforme Natalia Ghilardi-Lopes, professora da UFABC e uma das autoras do estudo, a equipe se reuniu durante um ano para a construção de uma tabela em que identificaram uma grande quantidade de relações entre cada uma das habilidades referentes às competências específicas da BNCC e cada um dos subitens dos sete princípios da cultura oceânica. “Para algumas competências e princípios não foi possível a identificação de relações, mas isso não quer dizer que elas não existam”, ressalta a autora.
“O conhecimento oceânico demanda a mobilização de diferentes disciplinas para que a gente consiga ter uma compreensão ampla dos processos que ali ocorrem”, diz Ghilardi-Lopes. O estudo também destaca a complexidade do tema e a possibilidade de se trabalhar o raciocínio lógico do fazer científico como fatores que facilitam a abordagem sobre o oceano em sala de aula. “Educandos com pensamento sistêmico ou pensamento complexo podem compreender que a perda de uma espécie marinha ou um impacto sobre ela pode desequilibrar todas as cadeias alimentares no ambiente marinho, alterar o funcionamento desse ecossistema e, até mesmo, afetar o clima do planeta”, ilustra o artigo.
Ghilardi-Lopes explica que o reconhecimento da biodiversidade marinha e a interligação entre o oceano e a humanidade são os princípios que podem ser mais facilmente inseridos no currículo da educação básica, pois já são naturalmente trabalhados por docentes de ciência e biologia. Eles correspondem a competências específicas da Base Nacional Comum Curricular como a análise de fenômenos naturais e processos tecnológicos para a proposição de ações individuais e coletivas que minimizem impactos socioambientais.
O artigo incentiva a formação de educadores e a elaboração de propostas pedagógicas que considerem a transversalidade dos conteúdos sobre o oceano. Ghilardi-Lopes conta que a pesquisa foi motivada por um curso de extensão sobre temas oceânicos oferecido na UFABC a educadoras e educadores do Brasil e de Portugal. “Alguns profissionais, especialmente de escolas litorâneas, já tinham familiaridade com o tema. Mas, em geral, os participantes do curso relataram sentir falta de materiais didáticos sobre o oceano”, diz a pesquisadora, que também ressalta o apoio da gestão escolar como fundamental para a inserção do tópico nos planos de ensino.
Ghilardi-Lopes lembra que estamos na Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que se estende até 2030, um momento propício para discutir a aplicação do conhecimento científico oceânico na vida cotidiana. “O estudo traz subsídios para a tomada de decisão, como para secretarias de educação de municípios, para incorporar o oceano no currículo escolar”, exemplifica a autora. A pesquisadora destaca que as relações identificadas na pesquisa têm base na formação dos autores, que atuam na área de Ciências da Natureza, e encoraja a realização do exercício por outras áreas da educação básica que também podem abordar o conhecimento oceânico.
(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo)
Pesquisa contínua de vazamentos é um recurso importante para garantir a identificação e de vazamentos não visíveis. Fotos: divulgação/SAAE.
O Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba, no interior de São Paulo, vem dando um salto tecnológico na gestão do abastecimento de água tratada no município com a implantação do Centro de Controle da Operação (CCO), realizada em 2014. Funcionando há 9 anos e 24 horas por dia no Complexo da Vila Avaí, o CCO utiliza o Sistema Integrado de Monitoramento, Controle, Simulação e Tomada de Decisão (Simcost) para monitorar em tempo real 57 reservatórios e 23 pontos de macromedição distribuídos pela cidade, garantindo maior eficiência e qualidade nos serviços prestados à população.
Antes da implementação do CCO, o abastecimento de água era controlado de forma individualizada, estação por estação e reservatório por reservatório. Com o novo sistema, é possível centralizar todas as comunicações e visualizar os dados nos monitores localizados na ETA I (Estação de Tratamento de Água – Vila Avaí), tornando mais ágil e preciso o gerenciamento de cada Unidade Remota.
O Simcost permite não só o monitoramento e atuação à distância sobre os parâmetros de interesse, mas também a simulação das demandas de água, otimização dos sistemas de bombeamento, estudos de controle de perdas e avaliação de efeitos nas operações na rede de abastecimento. Com essas melhorias, o SAAE eleva a eficiência e a qualidade dos serviços prestados, garantindo um abastecimento mais seguro e confiável para a população.
Para manter o CCO atualizado e em pleno funcionamento, o centro passou recentemente por uma reforma completa, incluindo novo layout, realocação dos monitores, nova pintura e sinalização do prédio. A iniciativa visa não apenas melhorar a infraestrutura, mas também proporcionar um ambiente mais confortável para funcionários e visitantes.
O CCO está subordinado à diretoria de Tratamento e Manutenção e conta com uma equipe de funcionários dedicados a diversas atividades atribuídas ao setor, garantindo uma operação ininterrupta do sistema. Além disso, o CCO trabalha em conjunto com o setor de Atendimento do SAAE, gerenciando e distribuindo Ordens de Serviço de forma unificada. As informações recebidas pelo 0800 são cruzadas com os dados do sistema de distribuição, gerando indicadores de desempenho que auxiliam a administração do SAAE na definição de suas diretrizes.
O CCO também opera um sistema de cadastro de registros alimentando um banco de dados com informações coletadas. Esse banco de dados é utilizado para consultas em casos que favoreceram execuções de manobras na rede de distribuição visando minimizar os impactos causados por vazamentos e outros problemas pertinentes ao abastecimento de água tratada.
A implantação do CCO é resultado do Programa de Redução de Perdas, iniciativa que procura melhorar a eficiência do sistema de abastecimento e reduzir o desperdício de água tratada. Com o controle de pressão e monitoramento das vazões através da setorização do município em a localização de vazamentos é facilitada, permitindo uma melhor análise para tomada de decisões e custos e minimizando transtornos à população.
Além disso, a instalação de Válvulas Redutoras de Pressão (VRP) na rede de distribuição tem contribuído para controlar a pressão, reduzir o número de vazamentos na rede e observar o volume de perdas de água causados por vazamentos.
A pesquisa contínua de vazamentos, intensificada ao longo dos anos pelo SAAE, também tem sido um recurso importante para garantir a eficácia na identificação e correção de vazamentos não visíveis. Com um cadastro atualizado das redes de abastecimento e equipamentos de ponta, a autarquia consegue agir com mais rapidez e eficiência no conserto, evitando desperdício e espera para a preservação dos recursos hídricos.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba/Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação)
Nos dias 4, 5, 6 e 7 de agosto, o CCBB BH recebe o espetáculo de dança contemporânea “BWV 988: Trinta Possibilidades de Transgressão”, concebido pelo pianista Gustavo Carvalho (Brasil), pela coreógrafa e bailarina Jacqueline Gimenes (Brasil) e pelo artista visual François Andes (França). Pedro Pederneiras assina a direção de luz. O espetáculo, que teve a sua estreia mundial na Bélgica durante a Bienal de Mons 2018, realiza sua estreia em Belo Horizonte.
O principal impulso para a criação do espetáculo foram as Variações Goldberg BWV 988, obra maior do compositor barroco alemão Johann Sebastian Bach. A coreografia foi concebida respeitando o discurso musical e utilizando no seu desenvolvimento o resultado de pesquisas realizadas em torno do conceito de transgressão na sociedade contemporânea. O espetáculo reúne três nomes importantes da música, da dança e das artes visuais: o pianista mineiro Gustavo Carvalho, que desenvolve vasta carreira como solista e camerista no Brasil e no exterior, a bailarina Jacqueline Gimenes, vencedora do Prêmio Klauss Vianna de Dança, e o artista visual francês François Andes, um dos principais nomes do desenho contemporâneo europeu.
O processo de trabalho utiliza a transgressão como ponto de abertura e instabilidade a partir da troca de experiências e do diálogo entre os artistas sob a forma de micro residências com a participação do público no polo experimental do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea e nos hospitais psiquiátricos da Colônia Juliano Moreira (Rio de Janeiro). Durante esses períodos, em paralelo a uma imersão no universo musical, visual, cênico e coreográfico do espetáculo, os artistas propuseram um intercâmbio com o público por meio de performances e workshops. O resultado dessa interação com o público foi, em seguida, integrado ao trabalho. Essa permeabilidade voluntária da obra, que incita-nos a aguçar o olhar e a escuta com relação às normas e às possibilidades de transgressão e proporciona uma reflexão sobre o transgressor e o transgredido, também se dá na concepção permeável dos cenários e figurinos em constante mutação durante o espetáculo, assim como nas restrições impostas por objetos utilizados pela bailarina, sempre desafiada a criar novos padrões de movimento numa relação dinâmica com a música e com a própria concepção de coreografia.
O cenário e figurino foram elaborados a partir de desenhos realizados por François Andes em diálogo com os outros dois artistas. “Olhar para a noite como uma paisagem virgem habitada por uma vegetação densa e por uma fauna infinita de seres imaginários. A percepção da insônia como tempo/espaço para penetrar esse universo, assim como uma fronteira entre o real e o imaginário, o visível e o invisível, o consciente e o inconsciente. Noites brancas, vistas como a possibilidade de encontro com as nossas inquietudes e angústias existenciais, mas também com os nossos fantasmas e pulsões. Este reino das sombras, onde o que mais tememos é estar confrontado com a gente mesmo”, afirma o artista francês.
A encenação
O cenário do espetáculo é criado a partir dos desenhos realizados pelo artista visual François Andes baseados no princípio técnico do “cadavre exquis”: um jogo inventado na França em 1925 pelo movimento surrealista, no qual se subvertia o discurso literário convencional. A série de desenhos foi concebida por Andes de forma a poder ser completada indefinidamente, tratando-se de um desenho sem fim, encontrando o princípio arquitetônico utilizado por Bach na composição das Variações Goldberg.
Através da superposição de texturas, os desenhos constituíram um “storyboard” da narração, trazendo impulsos para o desenvolvimento da dramaturgia, direção e coreografia do espetáculo, assim como base para a construção de elementos cênicos, figurinos e da atmosfera de cada uma das variações. Desta forma, diversos elementos presentes nos desenhos foram transformados em elementos cênicos, criando uma paisagem labiríntica onde o piano também é integrado como elemento cênico, contribuindo com a metamorfose do personagem através do espetáculo.
Programação Complementar
Além da temporada do espetáculo, a produção ainda irá oferecer uma programação complementar inteiramente gratuita, que inclui duas oficinas e um bate-papo. No dia 5 de agosto, logo após a apresentação, o público terá a oportunidade de participar de um bate-papo com o elenco e com Maria Raquel Fernandes, diretora do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. A concepção do espetáculo foi desenvolvida durante dois períodos de residência, realizados entre 2018 e 2019 no Museu localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. As residências incluíram trocas de vivências e experiências com usuários e egressos do sistema mental de saúde, assim como com profissionais da Colônia Juliano Moreira e moradores da região. O processo criativo se inspirou nessas trocas como ponto de abertura e instabilidade. “Dessa forma, num espetáculo que aborda questões ligadas à luta antimanicomial na sua reflexão sobre as noções de transgressão, a presença da psiquiatra Maria Raquel Fernandes enriquecerá bastante o debate sobre o papel da arte na luta antimanicomial. O trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea na ressignificação do território ocupado pela antiga Colônia Juliano Moreira é de grande relevância”, ressalta Gustavo Carvalho.
Nos dias 4, 5 e 6 de agosto (sexta a domingo), haverá a oficina “Transgressão dos Limites do Papel” com o artista visual François Andes. A partir do princípio técnico do “cadavre exquis” (cadáver esquisito), utilizado como impulso para a criação do cenário e dos figurinos do espetáculo “BWV 988: Trinta Possibilidades de Transgressão”, o artista visual francês François Andes propõe uma oficina de desenho a múltiplas mãos voltada para adolescentes e adultos.
O “cadáver esquisito” foi um jogo inventado em 1925 na França pelo movimento surrealista, no qual se subvertia o discurso literário convencional. O “cadáver esquisito” tinha como propósito colocar na mesma frase palavras inusitadas, utilizando-se da seguinte estrutura frásica: artigo, substantivo, adjetivo e verbo. Outra curiosidade a respeito do método é que este agrega mais de um autor. Cada um deles intervém da maneira que deseja; porém, dobrando o papel para que os demais colaboradores não tenham conhecimento do que já foi escrito anteriormente. François Andes transpõe essas regras para a prática do desenho. Desta forma, a oficina propõe a construção de desenhos a várias mãos em colaboração com os participantes. No processo, os traços da margem de um desenho se tornarão os pontos de partida de outro desenho, o qual pode ser ligado ao primeiro e, ao mesmo tempo, pode ser independente. As questões que nortearam o processo criativo do espetáculo servirão de impulso para a criação dos desenhos.
Oficina “A Transgressão dos Limites do Papel”
Horário: 4 e 6 agosto, das 14h às 17h, e 5 de agosto, das 10h às 13h
Local: Teatro II – CCBB BH
Vagas: 25
Inscrições: via formulário publicado no perfil @arsetvita
Já nos dias 02 e 3 de agosto, acontece a oficina de expressão corporal “Transgressão: construção e desconstrução dos limites do corpo” com Jacqueline Gimenes, que tem como objetivo permitir ao público participante uma imersão no universo de pesquisa realizado para a concepção do espetáculo “BWV 988: Trinta Possibilidades de Transgressão”. Por meio de exercícios de expressão corporal e do uso da trilha sonora do espetáculo, a oficina busca investigar os limites a serem transpostos pelo próprio corpo e as possibilidades de encontro e afastamento deste com o ambiente que o contorna.
Oficina de dança “Transgressão: construção e desconstrução dos limites do corpo”
Horário: 10h às 12h
Local: Teatro II – CCBB BH
Vagas: 20
Inscrições: via formulário publicado no perfil @arsetvita
SOBRE OS ARTISTAS
Jacqueline Gimenes – coreógrafa e bailarina
Jacqueline Gimenes é coreógrafa, bailarina e professora de dança contemporânea. Como bailarina, dançou em importantes companhias brasileiras: no Grupo Corpo (1991–2005), na Companhia de dança do Palácio das Artes, no Ballet da Cidade de São Paulo e no Grupo Raça. Atuou como intérprete em projetos independentes como “Amor Fati” (2006) e “Procurando Schubert” (2009), com direção e concepção de Fabio Mazzoni e direção coreográfica de Sandro Borelli e Mario Nascimento. Em 2007, atuou como bailarina para o espetáculo “Prop.Posição # 1” com coreografia e concepção de Adriana Banana. Em 2010, é contemplada pelo Prêmio Klauss Vianna para o espetáculo “6 instantes de solidão”, coreografado por Rodrigo Pederneiras. Em 2003, participou como intérprete do filme “As cinzas de Deus”, dirigido por André Semenza ,com direção coreográfica de Fernanda Lippi.
Em 2012, fez a direção artística e coreográfica do espetáculo “Quem sou eu?”, selecionado pelo Fundo Municipal para circulação em 2014. Entre 2006 e 2012, atuou na ONG Corpo Cidadão como gestora e coordenadora dos Grupos Profissionalizantes de música, percussão, moda e dança. Em 2013, participou do documentário da montagem do espetáculo “TRIZ”, do Grupo Corpo, como assistente de direção. Em 2014, atuou como assistente de direção artística da SPCD – São Paulo Companhia de Dança. Em 2015, atou como coreógrafa e intérprete no espetáculo “A história de um soldado”, de Igor Stravinski, com direção artística de Fábio Mazzoni. Em 2018/2019 foi a coreógrafa e intérprete no espetáculo “BWV 988: Trinta Possibilidades de Transgressão”. Em 2021, realizou a vídeo performance “Recoloca-me” no SESC Piracicaba. Em 2022-2023 está participando da exposição “Marc Chagall: sonho de amor”, com a performance de dança na “Air Fountain”, obra de Daniel Wurtzel (CCBB). Atualmente, atua como artista independente e como professora e coreógrafa.
Luiz Gustavo Carvalho – pianista
Gustavo Carvalho é pianista e curador. Tem se apresentado em importantes salas de concerto – Tonhalle, de Zurique, Palau de la Musica, de Barcelona, Musikverein, de Viena, Auditorium du Louvre, Théâtre du Chatelet, de Paris, e a Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky, de Moscou. Em 2011, realizou a integral das 32 Sonatas de Beethoven em Belo Horizonte. Solista de diversas orquestras, tocou sob a regência de Ira Levin, Howard Griffiths, Yuri Bashmet e Evgeny Bushkov, dentre outros. Como camerista, colaborou com os violinistas Geza Hosszu-Legocky e Daniel Rowland, os pianistas Nelson Freire e Elisso Virsaladze, a soprano Eliane Coelho e com membros das Orquestras Filarmônicas de Viena e Berlim.
Como curador, vem apresentando pela primeira vez no Brasil importantes nomes do cenário fotográfico internacional, como os fotógrafos Antanas Sutkus (Lituânia), Serguei Maksimishin (Rússia) e James Iroha Uchechkwu (Nigéria). Entre as recentes curadorias realizadas, destacam-se as exposições “Antanas Sutkus: um olhar livre”, a qual percorreu 16 cidades brasileiras, dentre as quais destacam-se Curitiba (Museu Oscar Niemeyer), São Paulo (Instituto Tomie Ohtake) e Belo Horizonte (Fundação Clóvis Salgado); “A União Soviética através da câmera”, em Curitiba (Museu Oscar Niemeyer), no Memorial da América Latina (São Paulo) e no Paço Imperial (Rio de Janeiro); “Arthur Bispo do Rosário: a alguns centímetros do chão”, no SESI SP; Verger e “Carybé: entre as duas margens do Atlântico”, no SESI SP e “Travessia do desastre”, em Curitiba (Museu Oscar Niemeyer), entre outros.
Luiz Gustavo é codiretor artístico do Festival de Música e Literatura Contemporânea Zeitkunst em Berlim (Alemanha). Nos últimos anos, o Zeitkunst Festival apresentou-se em Paris (Centre Pompidou), Belo Horizonte (Oi Futuro) e Rio de Janeiro (Escola de Artes Visuais do Parque Lage).
Luiz Gustavo é ainda cofundador, curador e diretor artístico do Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes, criado em 2012. Como diretor artístico do festival, teve a oportunidade de colaborar com artistas de renome internacional, como Hilal Sami Hilal, Cildo Meireles, Adélia Prado, Maria Valéria Rezende, Ricardo Aleixo, Jacqueline Gimenes, Teuda Bara, Grace Passô, Samir Odeh-Tamimi, Mônica Salmaso, André Mehmari, Cristian Budu, Daniel Rowland e outros.
François Andes – artista visual
Nascido em 1969, François Andes vive e trabalha no norte da França, em Faches-Thumesnil. Em 2017, foi o artista em destaque de um dos maiores salões do desenho contemporâneo, o DDessin17. François Andes utiliza o desenho e a performance como linguagens no seu trabalho visual. Em 2010, apresenta a performance “Des neuf sortes de territoire”. Em 2011, participa da exposição “L’esprit du lieu” ao lado de C. Lévêque e A. Fleischer no Centro de Arte Contemporânea LabLabanque, em Béthune.
Em 2014, cria “Le singe qui lèche” (O macaco que lambe), performance de 12 horas para as Noites Brancas de Paris (Nuit Blanche, Paris). É ainda artista em residência em Mons, no âmbito do Mons – capital cultural da Europa. Em 2018, François Andes realizou uma residência de pesquisa e criação no Institut Français de Ho-Chi-Mihn (Vietnã) e foi também artista em residência da Fundação Mons 2025, onde participou da 1ª Bienal de Arte Contemporânea, em setembro de 2018. Em 2021-2022, participou da exposição individual “A travessia de desastre” no Museu Oscar Niemeyer (Curitiba, Brasil). Entre 2021-2022, teve a retrospectiva das suas obras exibida no Centro de Arte Contemporânea Labanque em Béthune (França).
Circuito Liberdade | O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.
Serviço:
BWV 988: Trinta Possibilidades de Transgressão
Datas e horários: 4 a 7 de agosto, às 20h
Sessão e bate-papo com audiodescrição: 5/8 (sábado)
Local: Teatro I – Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia), disponíveis no site bb.com.br/cultura ou na bilheteria do CCBB BH
Classificação: 12 anos
Duração: 70 min
Bate-papo com Jacqueline Gimenes, Gustavo Carvalho, François Andes e Maria Raquel Fernandes
Data: 5 de agosto – sábado
Horário: Logo após a apresentação do espetáculo
Local: Teatro I – Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)
Oficina de dança “Transgressão: construção e desconstrução dos limites do corpo”, com Jacqueline Gimenes
Data: 2 e 3 de agosto (quarta e quinta)
Horário: 10 às 12h
Local: Teatro II – CCBB BH
Vagas: 20
Inscrições: via formulário publicado no perfil @arsetvita
Oficina “A transgressão dos limites do papel”, com François Andes
Datas: 4 a 6 de agosto (sexta a domingo)
Horário: 4 e 6 agosto, das 14h às 17h e 05 de agosto, das 10h às 13h
Local: Teatro II – CCBB BH
Vagas: 25
Inscrições: via formulário publicado no perfil @arsetvita
Mais informações:
(31) 3431-9400
www.bb.com.br/cultura | e-mail ccbbbh@bb.com.br
Redes sociais:
Facebook: /ccbb.bh | Instagram: @ccbbbh.
(Fonte: A Dupla Informação)
Em turnê com seu quarto álbum de estúdio, o disco “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”, Maria Gadú reverencia a música popular brasileira em um espetáculo onde realiza interpretações de canções que marcaram a sua vida. O disco conta com doze faixas produzidas por Gadú, nas quais ela interpreta e toca todos os instrumentos das canções, comprovando sua versatilidade e pluralidade tanto como intérprete quanto como musicista. Acompanhada de sua banda, a cantora e compositora apresenta as regravações de grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gonzaguinha, Marisa Monte, Rita Lee e Renato Russo, além de cantar seus grandes sucessos.
Maria Gadú – Mayra Correa – é cantora, compositora, musicista e produtora. Nasceu na cidade de São Paulo em 4 de dezembro de 1986 e começou sua carreira quando tinha apenas 12 anos de idade, tocando em bares, restaurantes e casas noturnas. Em 2009, lançou seu primeiro álbum, “Maria Gadú”, e rapidamente ganhou espaço na mídia, tornando-se um sucesso de crítica e de público. Suas canções compuseram a trilha sonora de diversas novelas, filmes e seriados e a cantora foi contemplada em prêmios como o “Prêmio da Música Brasileira” e o “Prêmio Multishow” e indicada a diversos outros, dentre eles o Grammy Latino.
Gadú já realizou turnê ao lado de Caetano Veloso, tocou e participou de diversos projetos e álbuns de artistas nacionais e internacionais, como Gilberto Gil, Milton Nascimento e Eagle-Eye Cherry.
Ao longo de sua trajetória, Gadú sempre se dedicou a estudos sobre antropologia, sociologia e sobre a história Brasileira genuína e intensificou suas pesquisas e seu ativismo pelas causas indígena, LGBTQIA+, feminista e antirracista, tornando- se referência para esses movimentos no Brasil.
Serviço:
Data: Dia 17 de agosto, quinta-feira
Horário: 20h
Ingressos: R$40,00 inteira/R$20,00 meia entrada/R$12,00 Credencial Plena. Lugares Limitados. 14 anos
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone 3373-2333.
(Fonte: SESC SP)