Coquetel de lançamento do livro “A Arte de Viver”, no dia 18 de junho, integra programação


São Paulo
Três bairros da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro receberão shows gratuitos da Orquestra de Violas Caipirando: Jacarepaguá (24/9, na Igreja da Penna), Realengo (5/10, na Areninha Carioca Gilberto Gil) e Santa Cruz (14/10, na Sede da Comunidade Eclesiástica de Base Santa Veridiana). Sob a regência do violeiro Henrique Bonna, a Orquestra traz no repertório clássicos do cancioneiro popular e composições autorais como “Minha Raiz” (Olívio Bonna/Henrique Bonna), “Saudades do Sertão” (Olívio Bonna), uma versão para “Trenzinho Caipira” (Villa-Lobos) e as clássicas “Pinha no Pinheiro”, ‘Moreninha Linda” e “Mineirinha”, entre outras. O programa de Fomento Carioca (FOCA), da Secretaria de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro, possibilitou a realização dessas apresentações gratuitas.
Henrique Bonna sempre se impressiona com a reação do público nos shows. “As pessoas sentem falta deste tipo de música. Se emocionam muito lembrando do pai, do avô, de um tio distante, oriundos do interior que ouviam ou tocavam viola caipira e que vieram para o Rio de Janeiro com a família, como meus pais”, diz.
Documentário | A apresentação na CEB de Santa Veridiana será filmada e o material dará origem a um mini doc musical de 30 minutos dirigido e editado por Carolina Maduro. O mini doc trará imagens do show com algumas músicas na íntegra, imagens de making of e depoimentos e revelará um pouco da história do bairro e do Conjunto Habitacional Santa Veridiana.
Sobre a Orquestra
A Orquestra de Violas Caipirando, liderada pelo violeiro Henrique Bonna, conta com 30 integrantes, em sua grande maioria moradores da Zona Oeste. Há 13 anos vem celebrando a cultura e a música caipira apresentando clássicos deste cancioneiro e composições autorais. Em terras cariocas, abordando um estilo não muito presente em centros urbanos, o grupo gera surpresa por onde passa e conquista a admiração do público. Seus laços com a Zona Oeste carioca são estreitos.
A cultura caipira tem suas raízes e ainda se faz presente nos ambientes rurais de todo o país. E, falando-se em Zona Oeste, há tempos a região era considerada zona rural, ganhando a alcunha de “Sertão Carioca” e, apesar dos surtos de urbanização ocorridos, ainda guarda um estilo de vida bastante particular, onde se valoriza os resquícios da produção agrícola, as áreas de natureza preservada e os hábitos rurais. “É fácil perceber como tudo se conecta: a orquestra, a música caipira, a viola e a Zona Oeste”, explica Henrique Bonna, que vem assim, através dos shows, divulgando a cultura caipira no Rio de Janeiro.
Sobre Henrique Bonna
A relação de Henrique Bonna com a viola e com música caipira vem de berço. O músico aprendeu o ofício com seu pai Olívio Bonna, nascido no interior do Espírito Santo, que se radicou em Jacarepaguá na década de 70. Henrique Bonna é professor de viola caipira, violão e guitarra. Teve sua iniciação musical através de seu pai que lhe ensinou as primeiras modas.
Trabalhou com diversas bandas e artistas em diversos gêneros musicais. Do rock ao reggae, do regional ao blues, gravou trilhas para documentários (Rio Grande) e novelas (Desejo Proibido, Amazonas, Araguaia) da Rede Globo, além da Rede Record (Bicho do Mato).
De forma independente, lançou em 2001 seu primeiro CD solo, instrumental, intitulado “Pedra Branca”. Junto com seu pai (Olívio Bonna, já falecido) e sua mãe (Josefa Bonna), formou à época a Família Bonna, grupo totalmente voltado à música de raiz com dois CDs gravados: “O Sertão e a Viola” e “Luz Passageira”.
Sobre o espetáculo “Caipirando no Sertão Carioca”
Por meio da música caipira, do som das violas e de intervenções teatrais, o público da Zona Oeste será convidado a um mergulho na história da região. No espetáculo, as músicas apresentadas serão costuradas por textos , em prosa e em verso, recitados em performances teatrais, abordando histórias de lugares, crenças e costumes da Zona Oeste. A história da Capela de São Gonçalo no Camorim, as tradicionais folias de reis que aconteciam na região e as lendas acerca da construção da Igreja da Penna fazem parte dos temas que serão abordados.
As intervenções cênicas serão performadas pelo museólogo, poeta e brincante Sergio Restauro.
Parte das músicas já integra o repertório do grupo, como “Cálix Bento” (domínio público), “Meu São Gonçalinho (Luis Sagado/Katia Teixeira). Outras serão incorporadas, como “Saudosa Jacarepaguá” (Henrique Bonna e Olívio Bonna) e a inédita “Igreja da Penna” (Sergio dos Santos e Henrique Bonna), composta especialmente para o espetáculo.
As intervenções cênicas estarão sempre conectadas à temática das músicas de modo a que se construa um espetáculo fluido, divertido, expressivo e coerente.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=jR63cGLjaNE.
Ficha técnica:
Direção musical: Henrique Bonna
Direção Artística: Gabriela Góes e Henrique Bonna
Roteiro: Pedro Gracindo
Intervenções cênicas: Sergio Restauro
Técnico de som: Guilherme Carneiro
Programação Visual: Gabriel Leite
Audiovisual: Carolina Maduro
Direção de Produção: Gabriela Góes
Serviço:
24/9 domingo às 15h
(na Festa de Nossa Senhora da Penna)
Local: Igreja da Penna
Rua Nossa Sra. da Penna, Freguesia de Jacarepaguá
Entrada gratuita
Classificação livre
5/10 quinta-feira às 19h
Local: Areninha Carioca Gilberto Gil
Avenida Marechal Fontenelle, 5000, Realengo
Entrada gratuita
Classificação livre
14/10 sábado às 18h
Local: Sede da Comunidade Eclesiástica de Base Santa Veridiana
Via A4, s/nº, Conjunto Santa Veridiana, Santa Cruz
Entrada gratuita
Classificação livre.
(Fonte: Mais e Melhores Produções Artísticas)
O Conservatório de Tatuí abre as inscrições para o 1º Concurso de Música de Câmara, uma homenagem ao professor ‘João Del Fiol’. O evento representa uma oportunidade para músicos talentosos e grupos de câmara demonstrarem seu talento e celebrarem a música de câmara em homenagem a um ilustre educador musical. As inscrições vão até o dia 9 de novembro e podem ser feitas por este link.
De acordo com o edital, o concurso será realizado de 18 de setembro a 16 de dezembro de 2023 e grupos de Câmara vocais e/ou instrumentais são convidados a participar. As formações variam de duos a nonetos, desde que todos os membros tenham até 30 anos completos na data de inscrição. É importante destacar que algumas inscrições são vedadas, incluindo empregados(as) da Sustenidos Organização Social de Cultura, membros da Comissão Julgadora e parentes em até 2º grau dessas partes.
O concurso será dividido em duas fases: a eliminatória, que consistirá na análise de vídeos e documentação enviada on-line, e a final, que será realizada presencialmente no Salão Villa-Lobos, na cidade de Tatuí, Estado de São Paulo. Os candidatos selecionados devem estar disponíveis para a fase final sob pena de cancelamento da inscrição. O recital de premiação ocorrerá no mesmo dia da fase final.
Os grupos vencedores receberão prêmios em dinheiro, além da oportunidade de se apresentarem nas Semanas de Música de Câmara do Conservatório de Tatuí. A premiação será de R$10 mil para o primeiro lugar, R$7,5 mil para o segundo lugar e R$5 mil para o terceiro lugar.
Os interessados (as) devem ler atentamente o edital e preencher corretamente todos os campos da ficha de inscrição, sendo aceita apenas uma inscrição por grupo. Cada candidato(a) pode inscrever-se em apenas um grupo. Os grupos devem gravar duas obras/movimentos com duração de 5 a 20 minutos cada e enviar os links separadamente. Além disso, é necessário fornecer documentos e informações específicas conforme indicado no edital. A Comissão Julgadora será composta por instrumentistas e docentes de música e avaliará os grupos com base em critérios técnicos e interpretativos, incluindo a escolha do repertório, afinação, articulação, equilíbrio de vozes e fraseado. A publicação da lista dos grupos selecionados para a fase final será divulgada entre 28 e 29 de novembro de 2023 no site da instituição.
Serviço:
1º Concurso de Música de Câmara – em homenagem ao professor ‘João Del Fiol’
Prazo para inscrições: até 9 de novembro
Mais informações ou dúvidas: (15) 3205-8443/(15) 3205-8447/(15) 3205-8448/WhatsApp (15) 99815-1665
concursojoaodelfiol@conservatoriodetatui.org.br
Inscrições gratuitas.
(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo)
O oceano está repleto de verdadeiros tesouros para a culinária: peixes, crustáceos e moluscos são uma das iguarias mais exploradas na cozinha de frutos do mar. No entanto, esses ingredientes, além de carregarem o sabor do oceano, têm como forte particularidade a delicadeza da sua cocção. Para alcançar o ponto perfeito das muito apreciadas proteínas marinhas, é preciso atenção aos detalhes, segundo o chef Francisco Souza, à frente do Ponza Frutos do Mar, restaurante referência em culinária com insumos do mar em Fortaleza.
O profissional destaca alguns segredos utilizados no Ponza para o preparo e cozimento impecável de peixes, camarões e polvos. Confira:
Peixe: um toque de maestria
A chave para cozinhar um peixe perfeito reside na simplicidade e no respeito aos ingredientes, segundo Souza. “A qualidade do peixe é fundamental. No Ponza, sempre buscamos os peixes mais frescos e sustentáveis e isso faz toda diferença em nossos pratos”, pontua.
A primeira dica do chef é não exagerar nos temperos. “Apenas um toque de azeite de oliva, sal e pimenta são suficientes para realçar o sabor do peixe”, diz ele. Além disso, a temperatura é crucial. “Cozinhar em fogo médio-baixo ajuda a manter a suculência do peixe. E lembre-se de virar apenas uma vez para evitar que se desfaça”.
Camarão: doçura e sabor do mar
Destacar o sabor natural dos camarões é outra especialidade do Ponza Frutos do Mar, segundo o chef. “Camarões têm uma doçura natural que deve ser respeitada”, afirma. Para o ponto perfeito, Souza recomenda cozinhar até que os camarões fiquem rosados e firmes. “Não exagere no tempo de cozimento, pois podem ficar emborrachados. O segredo é o controle do tempo e do calor”, destaca.
Polvo: a tentação das texturas
Segundo o chef Francisco, o polvo é um ingrediente ousado, mas mais simples do que parece. “O segredo do polvo é cozinhá-lo devagar para que fique macio, mas sem perder a textura”, explica. Para isso, o chef sugere cozinhar o polvo em água salgada com aromáticos como alho e folhas de louro até que ele esteja macio – o que geralmente leva cerca de uma hora. “Depois disso, um rápido banho na grelha para dar um toque de defumado e textura crocante”, aconselha. “No Ponza, esses pratos além de muito sabor ganham vida por meio das mãos talentosas do chef Francisco Souza. Desfrutar de uma refeição no Ponza é vivenciar uma experiência gastronômica que celebra o melhor do mar e os seus sabores frescos e autênticos”, destaca Gabrielle Nobre, sócia-diretora do Grupo OE.
Sobre o Grupo OE | Em atividade há mais de 27 anos, o Grupo OE é um dos principais fomentadores da gastronomia, entretenimento, eventos e cultura no Ceará. Operando em diferentes áreas e setores da economia, a organização é amplamente reconhecida por seu trabalho e legado. Por meio do seu principal braço, a Oficina de Eventos, a empresa já realizou mais de 8.000 eventos de todos os portes. Recentemente a companhia ampliou sua atuação, abrindo três casas gastronômicas em Fortaleza: Cortile, Ponza e Babbi.
Serviço:
Funcionamento do Restaurante: ter a qui 11h30 às 15h30 e 18h às 0h; sex e sáb 11h30 às 0h e dom 11h30 às 22h.
Endereço: R. Vicente Leite, 520 – Loja 01 – Meireles, Fortaleza (CE)
Contato: (85) 98142-1509
Reserva: https://www.getinapp.com.br/fortaleza/ponza.
(Fonte: Capuchino Press)
A Escola Municipal de Astrofísica (EMA), administrada pela Urbia, acaba de abrir 40 vagas para o curso ‘Reconhecimento do Céu’. As aulas vão acontecer de 26 a 29 de setembro, das 19h às 21h30, na sala de projeção do Planetário do Parque Ibirapuera, o primeiro planetário aberto ao público no Brasil, também administrado pela empresa. O objetivo do curso, ministrado pelo astrônomo Marcelo Rubinho Soares, especializado em polarização interestelar e estrelas massivas, é oferecer aos participantes o conhecimento de como funciona o céu, estrelas e constelações, entre outros elementos, e como reconhecer o céu nas quatro estações do ano.
Qualquer pessoa interessada no tema pode participar do curso – não há restrições de idade. Basta acessar o site da UrbiaPass e realizar a inscrição e o pagamento. As temáticas abordadas nas aulas são: Céu de Verão, Estações do Ano, Movimento Celeste, Esfera celeste, Céu de Primavera, Polo Sul Celeste, Zênite e Nadir, Céu de Outono, Eclíptica, Movimento anual do Sol e Céu de Inverno, e Zodíaco.
O curso também abordará a Esfera celeste e seus movimentos aparentes, Como se orientar no céu – Coordenadas celestes e seu uso, Aspecto do céu nas quatro estações do ano, Identificação das constelações e de suas estrelas principais, Eclíptica e Equador, polo celeste, zênite e Movimento planetário, e estações do ano.
Curso ‘Reconhecimento do Céu’
Data: 26 a 29 de setembro
Local: Planetário Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 10 – Ibirapuera – São Paulo (SP)
Horário: 19h às 21h30
Valor: R$150,00
Link para inscrição: UrbiaPass
Para mais informações, acesse https://www.urbiaparques.com.br/.
(Fonte: Urbia Parques/Máquina Cohn&Wolfe)
Dando continuidade à sua Temporada 2023 – Sem Fronteiras, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp se apresenta na Sala São Paulo entre 21 e 23/set sob a batuta de seu Diretor Musical e Regente Titular Thierry Fischer e recebendo mais uma vez o Artista em Residência deste ano, o britânico Sir Stephen Hough. O repertório inclui peças de Haydn (Sinfonias nº 30 e nº 22), Rachmaninov (Concerto nº 4 para Piano) e Strauss (“O Cavaleiro da Rosa”). A apresentação de 22/set, às 20h30, terá transmissão digital no canal da Osesp no YouTube.
Hough também subirá ao nosso palco no dia 24/set, às 18h, para o recital que marca o encerramento da série Festa Internacional o Piano – FIP Clássica neste ano. Na ocasião, ele irá interpretar uma composição autoral sua, “Partita”, além de peças de Federico Mompou (“Cantos Mágicos”), Debussy (“Estampes”) e Liszt (“Anos de Peregrinação”, “Itália: Sonetos de Petrarca” e “Sonata Dante”).
Assim que começou a compor sinfonias, elas tornaram-se um gênero relevante para Joseph Haydn (1732—1809); uma maneira ideal de exibir as orquestras das cortes de seus patronos bem como seu gênio criativo. Dado o mérito artístico e o grau de inovação das peças, é estarrecedor o ritmo no qual as compôs. Escreveu a Sinfonia nº 30 aos 33 anos de idade, quando estava empregado na prestigiosa corte dos Esterházy, um ano antes de tornar-se diretor musical ali. É provável que a Sinfonia tenha sido criada para a apresentação do Domingo de Páscoa de 1765. Seu apelido decorre da inclusão de uma aleluia em cantochão, facilmente reconhecida pelos ouvintes da época.
O quarto concerto para piano de Sergei Rachmaninov (1873—1943) começou a ser escrito ainda na Rússia, em 1914, antes de o aristocrático pianista optar pelo exílio nos Estados Unidos, após a Revolução Soviética. Em 1926, Rachmaninov interrompe sua carreira como solista para um “período sabático” dedicado a finalmente completar o concerto. A crítica, no entanto, recebeu muito mal a sua estreia, considerando o concerto confuso, datado e melancólico. O compositor insistiu e, após diversos cortes e reelaborações, a obra ganhou outra chance em 1928, conciliando o Romantismo russo e as inovações modernistas (entre elas, a influência do jazz). Mesmo assim, o concerto nunca chegou a agradar completamente seu criador, mesmo após uma terceira revisão, em 1941. No entanto, o interesse da obra parece nascer justamente de suas contradições e dificuldades formais, sendo marcada por movimentos abruptos, rupturas e tensões – é como se a obra testemunhasse o desespero de um compositor tardo-romântico diante dos desafios da música moderna.
O movimento inicial da Sinfonia nº 22 de Haydn, marcado por diálogos melódicos acompanhados por um pensativo “baixo caminhante”, teria inspirado o título atribuído pelo editor à obra: “o filósofo”. A obra traz ainda outra surpresa: o compositor utiliza, pela única vez em suas mais de cem sinfonias, cornes-ingleses no lugar dos tradicionais oboés. O diálogo entre cornes ingleses e alemães (nome antigo das atuais trompas) enseja a construção dos temas por meio do desenvolvimento de motivos, rejeitando a tradicional acumulação de ideias melódicas. O uso criativo dos sopros marca também o “Presto” final, que evoca, como em outras peças de Haydn, as fanfarras de caça tão apreciadas pela nobreza da época. A forma original dessa sinfonia faz jus ao seu nome, expressando musicalmente, em pleno Século das Luzes, os ideais da filosofia clássica: equilíbrio, coerência, clareza e energia.
Richard Strauss (1864—1949) surpreendeu o público e a crítica com a trama espirituosa e elegante de “O Cavaleiro da Rosa”, de 1911. Resultado de sua segunda colaboração com o poeta Hugo von Hofmannsthal, a ópera anunciava um picante retorno aos salões da aristocracia vienense do século XVIII. Para lidar com as reviravoltas do libreto (repleto de divertidas traições, armadilhas, disfarces e declarações de amor), Strauss recuperou, de modo nada ingênuo, elementos das obras cômicas de Mozart, acompanhados pelo frescor romântico de valsas vienenses. A crítica se irritou com o “novo conservadorismo” do compositor, mas o público adorou a longa ópera, fazendo com que Strauss, sempre atento aos possíveis lucros, logo a desdobrasse em duas sequências de valsas e uma primeira “Suíte”, que acompanhava o filme mudo baseado na trama filmado por Robert Wiene em 1925. Já ao final da Segunda Guerra, o compositor autorizou a publicação de uma segunda “Suíte”, baseada nos arranjos feitos por Artur Rodzinski, regente principal da Orquestra Filarmônica de Nova York.
A Festa Internacional do Piano – FIP Jazz e Clássica tem o patrocínio do Bradesco, copatrocínio da igc e apoio do Mattos Filho, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
Thierry Fischer | Desde 2020, o suíço Thierry Fischer é Diretor Musical e Regente Titular da Osesp, cargo que também assume na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. Desde 2009, é Diretor Artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornará Diretor Artístico Emérito a partir do segundo semestre de 2023. Foi Principal Regente Convidado da Filarmônica de Seul (2017—20) e Regente Titular (agora Convidado Honorário) da Filarmônica de Nagoya (2008—11). Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique.
Stephen Hough | Nomeado pela The Economist como um dos vinte polímatas vivos, o britânico Sir Stephen Hough combina uma notável carreira como pianista com a de compositor e escritor. Em 2010, foi eleito melhor instrumentista do ano pela Royal Philharmonic Society. É autor de diversos textos sobre música, publicados nos jornais The Times, The Guardian, The Independent e The Telegraph. Por sua visão artística e também por seus escritos, recebeu a prestigiosa MacArthur Fellowship em 2001. Com mais de 70 álbuns gravados, já acumulou vários prêmios Diapason d’Or, Grammy e Gramophone e lançou o elogiado aplicativo para iPad The Liszt Sonata (Touch Press, 2013). Nomeado Commander of the Order of the British Empire em 2014, foi agraciado em 2022 com o título de Cavaleiro pela Rainha Elizabeth II. É professor visitante na Royal Academy of Music, em Londres, e professor na Juilliard School, em Nova York. Como Artista em Residência da Temporada Osesp, Sir Stephen Hough interpreta o ciclo completo de obras concertantes de Rachmaninov para o piano, além de se apresentar em recital solo na Sala São Paulo.
PROGRAMAS
TEMPORADA OSESP: THIERRY FISCHER E STEPHEN HOUGH
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
THIERRY FISCHER regente
SIR STEPHEN HOUGH piano
Joseph HAYDN | Sinfonia nº 30 em Dó Maior – Aleluia
Sergei RACHMANINOV | Concerto nº 4 para Piano em Sol Menor, Op. 40
Joseph HAYDN | Sinfonia nº 22 em Mi Bemol Maior – O Filósofo
Richard STRAUSS | O Cavaleiro da Rosa, Op. 59: Suíte
FESTA INTERNACIONAL DO PIANO – FIP CLÁSSICA: SIR STEPHEN HOUGH
SIR STEPHEN HOUGH piano
Federico MONPOU | Cantos Mágicos
Claude DEBUSSY | Estampes
Stephen HOUGH | Partita
Franz LISZT | Anos de Peregrinação, Itália: Sonetos de Petrarca e Sonata Dante.
Serviço:
21 de setembro, quinta-feira, às 20h30
22 de setembro, sexta-feira, às 20h30 – Concerto Digital
23 de setembro, sábado, às 16h30
24 de setembro, domingo, às 18h00 [FIP Clássica]
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$258,00 [Osesp]; entre R$39,60 e R$143,00 [FIP Clássica] (valores inteiros)
Bilheteria (INTI): neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Fonte: Osesp)