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Exposição Le Corbusier no Museu da Casa Brasileira apresenta as 17 obras declaradas patrimônios mundiais pela Unesco

São Paulo, por Kleber Patricio

Capela Notre-Dame du Haut – RonchampFrança — 1950 | Vista exterior – Crédito Cemal Emden © FLC/ADAGP, 2016

O Museu da Casa Brasileira acolhe a exposição ‘Le Corbusier – A arquitetura moderna declarada Patrimônio da Humanidade’, realizada pela Embaixada da Suíça no Brasil e pelo Consulado Geral da Suíça em São Paulo em colaboração com a Fundação Le Corbusier e a Unesco.

A exposição, que será apresentada no Museu de 22 de julho a 25 de setembro, comemora os seis anos da inscrição de 17 obras de Le Corbusier no Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco e apresenta o trabalho do arquiteto suíço, considerado o fundador da arquitetura moderna.

Os painéis de tecidos com estampas das 17 obras foram especialmente produzidos para a mostra no Museu da Casa Brasileira, que retrata temas transversais como Le Corbusier e arquitetura moderna brasileira, Patrimônio Mundial da Humanidade numa perspectiva contemporânea, sustentabilidade, inovação e educação.

Para o Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, a exposição apresenta a história de um dos mais importantes arquitetos e urbanistas do século 20 e trata da importância da arquitetura moderna como patrimônio da humanidade e das influências recíprocas entre os grandes nomes da arquitetura suíça e brasileira até os dias de hoje. A mostra se torna ainda mais relevante ao ser inaugurada no Museu da Casa Brasileira, local de referência para a arquitetura, habitação e design brasileiros, disciplinas que fazem parte de um diálogo histórico entre a Suíça e o Brasil. Uma excelente oportunidade de difundir ao grande público os princípios da arquitetura moderna, tão importantes para a identidade cultural de nossos países.

“Essa será uma ótima oportunidade para que todos possam conhecer o legado arquitetônico de Le Corbusier, cuja experimentação técnico-artística revolucionou a arquitetura no século 20”, comenta Giancarlo Latorraca, diretor técnico do MCB. Já para José Roberto Maluf, presidente da Fundação Padre Anchieta, que administra o Museu da Casa Brasileira, essa é mais uma parceria de sucesso. “Estamos felizes em apresentar as obras de um arquiteto que se tornou uma das figuras mais importantes da arquitetura e um grande influenciador na formação da geração modernista de arquitetos brasileiros”, conclui.

Dentre as obras consagradas pela Unesco, os visitantes conhecerão projetos de Le Corbusier espalhados por sete países do mundo, em quatro continentes, como a Casa orla Lago Léman, em Corseaux/Suíça; a Casa Guiette, em Antuérpia/Bélgica; o Conjunto Residencial Frugès, em Pessac/França; o Complexo Governamental, em Chandigar/Índia e o Museu Nacional de Arte Ocidental, em Tóquio/Japão.

Com leitor QR do celular e um painel interativo em LED, o público poderá realizar uma visita virtual em 3D às maquetes de duas obras apresentadas na mostra – Casa orla Lago Léman e Casa Savoye – e também acessar sites como da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), da Fundação Le Corbusier e outros, com informações complementares ao conteúdo da exposição.

Depois de São Paulo, a exposição seguirá em itinerância por outras cidades brasileiras até 2023.

As 17 obras da exposição: Casa orla Lago Léman – Corseaux, Suíça – 1923

Casas La Roche-Jeanneret – Paris, França – 1923

Conjunto Residencial Frugès – Pessac, França – 1924

Casa Guiette – Antuérpia, Bélgica – 1926

Casas Weissenhofsiedlung – Stuttgart, Alemanha – 1927

Casa Savoye e Casa do Jardineiro – Poissy, França – 1928

Edifício Residencial Clarté – Genebra, Suíça – 1930

Edifício Residencial Molitor – Paris, França – 1931

Fábrica Claude e Duval – Saint-Dié-des-Vosges, França – 1946

Conjunto Residencial Marseille – Marselha, França – 1947

Casa Consultório Dr. Curutchet – La Plata, Argentina – 1949

Capela Notre-Dame du Haut – Ronchamp, França – 1950

Cabana Corbusier-Gallis – Roquebrune-Cap-Martin, França – 1951

Complexo Governamental – Chandigar, Índia – 1952

Convento La Tourette – Éveux, França – 1953

Centro Cultural de Firminy – Firminy, França – 1953

Museu Nacional de Arte Ocidental – Tóquio, Japão – 1955.

Quem foi Le Corbusier | Um dos arquitetos mais reconhecidos mundialmente, o suíço/francês Le Corbusier – pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris – nasceu no dia 6 de outubro de 1887, em La Chaux-de-Fonds, no noroeste da Suíça, próximo da fronteira com a França.

Arquiteto, urbanista, escultor e pintor, deixou mais de 30 obras pelo mundo. Filho de um mestre relojoeiro e de uma professora de piano, é considerado um dos mais importantes arquitetos e modernistas do século XX e um dos principais influenciadores teóricos da arquitetura de todos os tempos.

Serviço:

Exposição ‘Le Corbusier – A arquitetura moderna declarada Patrimônio da Humanidade’

Data: de 22 de julho a 25 de setembro de 2022

Local: Museu da Casa Brasileira

Endereço: Av. Brig. Faria Lima, nº 2705 – Jardim Paulistano, São Paulo/SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô.

Visitação de terça a domingo, das 10h às 18h, com exceção da sexta-feira, que tem horário estendido até 22h.

Ingressos: R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada)

Entrada gratuita às sextas-feiras.

Sobre o MCB

O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

Site do MCB

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(Fonte: Museu da Casa Brasileira)

Galeria Lume recebe exposição de Eduardo Coimbra

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Galeria Lume.

Na próxima terça-feira, dia 19 de julho, a Galeria Lume, uma das galerias parceiras da Nano Art Market – marketplace que comercializa e entrega obras de arte em nível nacional –, abre a exposição “Fatos Cromáticos”, de Eduardo Coimbra.

Com curadoria de Paulo Kassab Jr., preto, branco, vermelho, amarelo, verde e azul foram as cores escolhidas pelo artista para compor 11 obras tridimensionais que serão apresentadas ao público. Nos trabalhos apresentados, Eduardo explora a espacialidade e dialoga com a arquitetura e a paisagem, utilizando madeira, mdf e tinta esmalte. A mostra segue em cartaz entre os dias 19 de julho e 20 de agosto.

Sobre a Nano Art Market

A Nano acredita em um mercado de arte maior e mais acessível para todos. Por isso, propõe transformar, por meio da produção de conteúdo, a maneira como as pessoas se relacionam ao meio. Reúne em seu ecossistema, além dos marketplaces de obras físicas e digitais, a Escola Nano de Arte e Mercado, um completo editorial de arte e uma plataforma própria destinada a leilões de arte online. Em breve, terá um software para gestão de coleções e produtos financeiros atrelado ao mundo da arte, assim como um token próprio da Nano e a Nano Data para servir ao circuito de arte nacional. www.nanoartmarket.com.br.

(Fonte: Marrese Assessoria de Imprensa)

Fãs de carrinhos de rolimã já têm programa para este domingo em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Jovens e adultos poderão relembrar as descidas da ladeira nos carrinhos. Foto: divulgação.

Para quem curte carrinhos de rolimã, a dica é o passeio que vai ser realizado neste domingo, dia 17 de julho, das 9h às 12h, na Praça de Esportes Emil Rached, DIC 6, na região do Ouro Verde, em Campinas. O objetivo é resgatar as brincadeiras antigas e aproximar as crianças e jovens dessa prática de esporte.

Os organizadores recomendam o uso de equipamentos de segurança: capacete, luvas, joelheiras e cotoveleiras. São esperados adeptos de Campinas, Vinhedo, Valinhos e Americana.

A iniciativa tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Emdec, Setec e Guarda Municipal. O evento acontece em comemoração aos 248 anos de Campinas.

Serviço:

Passeio de Carrinhos de Rolimã Distrito Ouro Verde

Dia: 17 de julho

Hora: 9h às 12h

Local: Praça de Esportes Emil Rached, DIC 6 – Avenida Suaçuna, Distrito Ouro Verde, Campinas (SP).

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)

Sinfônica de Campinas apresenta concerto de aniversário com Fafá de Belém

Campinas, por Kleber Patricio

Concerto marca a estreia do novo regente titular e maestro Carlos Prazeres. Foto: Carlos Bassan.

A Orquestra Sinfônica vai presentear Campinas, pelos seus 248 anos, com um concerto que marca a estreia do novo regente titular e maestro Carlos Prazeres, e também terá a participação especial da cantora Fafá de Belém. A apresentação será aberta ao público, neste domingo, 17 de julho, às 18h, na Concha Acústica do Taquaral. A entrada é pelo portão 2.

Carlos Prazeres estreia como regente titular e maestro da Sinfônica com a perspectiva de trazer modernidade, atualidade e inovação para a Orquestra. O programa, que ele próprio escolheu para esta ocasião, é uma mostra significativa e simbólica da proposta que traz para a OSMC. “Estou chegando agora e começo do zero”, diz Prazeres sobre a escolha, para a abertura, de “Alvorada”, da ópera “Lo Schiavo”, de Carlos Gomes. “A ausência de movimento no início da composição é uma alvorada, um despertar, um amanhecer”, descreve ele.

Foto: divulgação.

O programa será “uma inusitada junção da música brasileira com a música tcheca”. O repertório traz “O Moldávia”, de Bedřich Smetana. De forma didática, Prazeres explica porque escolheu o rio da Moldávia, na Romênia, para esta sua primeira apresentação ao público: “É interessante porque a música começa com uma junção de duas flautas simbolizando aquele barulho que se ouve da nascente de um rio. E vai crescendo, vai ganhando forma e se torna um rio de verdade. É isso que a gente quer aqui: começar esse rio e em algum momento conseguir chegar ao mar”.

A Bruxa do Meio-Dia | Quem já ouviu falar da “Bruxa do Meio-Dia”, do compositor Antonín Dvořák? O público em geral vai poder conhecer o poema sinfônico, que conta uma história de terror. A música reflete o dramatismo do enredo, da luta de uma criança rebelde e sua mãe diante das tentativas da bruxa de se apoderar da criança.

Para terminar em clima de festa, vem “Batuque”, da suíte “Reisado do Pastoreio”, “uma potencialidade de música, considerada uma das mais envolventes e empolgantes”, explica Prazeres. “Depois dessa catarse, entregamos o concerto para essa pessoa sensacional que é a Fafá de Belém”.

Fafá de Belém | A cantora, compositora e atriz brasileira separou músicas consagradas do público para trazer aos ouvintes campineiros: “Ave Maria”, “Coração do Agreste”, “Dentro de mim”, “Foi assim”, “Memórias”, “Nuvem de lágrimas” e “Sob medida”.

PROGRAMA

Orquestra Sinfônica de Campinas

1 – “Alvorada’, da ópera “Lo Schiavo” (Carlos Gomes)

2 – “O Moldávia” (Bedřich Smetana)

3 – “A Bruxa do meio-dia” (Antonín Dvořák)

4 – “Batuque”, da suíte “Reisado do Pastoreio” (Oscar Lorenzo Fernandez)

Repertório – Fafá de Belém

“Ave Maria”

“Coração do Agreste”

“Dentro de mim”

“Foi assim”

“Memórias”

“Nuvem de lágrimas”

“Sob medida”.

Serviço:

Concerto de Aniversário de Campinas da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas

Regente titular e maestro: Carlos Prazeres

Dia: 17 de julho ( domingo)

Horário: 18h

Local: Concha Acústica do Taquaral, Avenida Heitor Penteado, s/n. Entrada pelo Portão 2.

Entrada gratuita

Patrocínio: Azul, Bosch, Sanasa

Apoio: Direção Cultura, Eletromidia, Geraldo Alta Costura, Royal Palm Hotéis e Vitória Hotéis

Sobre Carlos Prazeres

Carlos Prazeres, 48 anos, carioca e desde 2011 regente titular da Orquestra Sinfônica da Bahia. Um dos mais requisitados maestros brasileiros de sua geração. Trabalhou durante oito anos como regente assistente de Isaac Karabtchevsky na Orquestra Petrobrás Sinfônica do Rio de Janeiro.

Foto: Carlos Bassan.

Prazeres foi escolhido para a OSMC em maio pelo prefeito de Campinas, Dário Saadi, e pela secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli. A sua escolha foi endossada pela Associação dos Músicos da Orquestra Sinfônica.

Estudou regência com I. Karabtchevsky, graduou-se em oboé na UNI-Rio sob a orientação de Luis Carlos Justi e foi bolsista da Fundação VITAE durante seus estudos de pós-graduação na Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim/Fundação Karajan, sob a orientação de Andreas Wittmann.

Em sua trajetória, já dividiu o palco com artistas consagrados, como Antonio Meneses, Nelson Freire, Heléne Grimaud, Ilya Kaler, Gil Shaham, Maxim Vengerov, Ramón Vargas, Peter Donohoe, Jean-Louis Steuerman, Fábio Zanon e Augustin Dumay, entre outros. Convidado pelo maestro Wagner Tiso para atuar como maestro de sua série MPB & Jazz, passou a desenvolver uma extensa atividade na música popular e acompanhou artistas como Gilberto Gil, João Bosco, Ivan Lins, Stanley Jordan, Milton Nascimento, Hamilton de Holanda e Yamandú Costa, entre outros.

Como maestro convidado, Prazeres dirige com frequência importantes conjuntos sinfônicos, como a Orchestre National des Pays de la Loire, Sinfônica de Roma, Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica Siciliana, Orquestra Cherubini, Orquestra Internacional do Festival de Riva del Garda, Youth Orchestra of the Americas, Junge Philharmonie Salzburg, Filarmônica de Montevideo, Filarmônica de Bogotá, Filarmônica de Buenos Aires do Teatro Colón, Filarmônica de Mendoza, Orquestra do Instituto Politécnico do México, OSESP, Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra do Theatro Municipal do RJ, Filarmônica de Goiás, Orquestra Amazonas Filarmônica, Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), OSUSP, Sinfônica de Campinas, Jazz Sinfônica de São Paulo, Orquestra do Teatro São Pedro (RS) e Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, entre outras.

Sobre Fafá de Belém

Fafá de Belém, nascida Maria de Fátima Palha de Figueiredo, em Belém, é uma cantora, compositora e atriz brasileira. Fafá ganhou reconhecimento nacional quando, em 1975, a música “Filho da Bahia”, cantada por ela, foi introduzida na trilha sonora da telenovela Gabriela.

A cantora completou, em 2018, 43 anos de carreira, com mais de 15 milhões de álbuns vendidos, entre Brasil e Portugal. Já gravou mais de 30 álbuns, entre CDs, DVDs e EPs, além de participações em coletâneas de sucesso e outros artistas. Além disso, possui cerca de cinquenta canções inseridas como temas de novelas e especiais de TV e soma uma série de shows e turnês nacionais e internacionais, com espetáculos em países como Itália, Espanha, Alemanha e, principalmente, Portugal.

Em janeiro de 2022, Fafá de Belém estreou como técnica do The Voice +, ao lado de Ludmilla, Carlinhos Brown e Toni Garrido.

Aos poucos, a agenda de shows da cantora vem retornando. Este ano, ela já apresentou um show em homenagem a Nossa Senhora da Penha, em Vila Velha, em Belém, pelo Dia das Mães, e subiu ao palco do SESC Pinheiros, em São Paulo, para três apresentações do show “Voz e Piano”.

Agora, Fafá de Belém se prepara para a volta presencial do Círio de Nazaré, que acontece em outubro, em Belém, onde comanda a Varanda de Nazaré.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)

Documentário narra história de povo que vive isolado há séculos no Vale do Jequitinhonha

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Protegidos pelos paredões de pedra que marcam a paisagem do Vale do Jequitinhonha, os Quilimérios vivem há séculos em isolamento social, tornando sua história e sua cultura um caso sue generis da antropologia brasileira. A história deste povo fascinante é o tema do documentário “Quilimérios”, curta-metragem que estreia dia 18 de julho no canal Travel Box Brazil.

Distante de tudo e cenário de belezas ainda desconhecidas da maioria dos brasileiros, na região do Baixo Jequitinhonha, divisa entre os estados de Minas Gerais e Bahia, a muralha natural de pedras isola tudo, até mesmo a passagem do tempo. Nesse cenário impressionante, os Quilimérios ainda vivem como no século XIX. Para eles, o isolamento foi a única opção. Até hoje, no meio das altas e intocadas pedras, o mistério de sua existência permanece.

A história que se conta na região de Rubim, cidade mais próxima, é que esse grupo de pessoas foi formado a partir da fuga de um ex-escravo, Juca Preto, contratado por um fazendeiro da cidade de Pedra Azul, onde vivia, para matar alguém importante. Após cometer o crime, Juca fugiu para aquela região, onde seus descendentes vivem até hoje e que ainda permanece quase inacessível.

Na fuga, ele levou consigo uma mulher indígena, com quem deu início à família dos Quilimérios. São pessoas muito reservadas, que cultivam costumes antigos e têm hábitos comportamentais bem distintos da sociedade brasileira, como a endogamia.

A par da lenda, a explicação sociológica mais razoável é que sejam remanescentes dos quilombos volantes – grupos nômades formados por afrodescendentes que escapavam do cativeiro, indígenas expulsos de suas terras e até mesmo brancos, que fugiam de suas cidades por diversas razões.

Inédito na televisão brasileira, o documentário vai explorar essa história fascinante e esquecida do público brasileiro, além de revelar cenários deslumbrantes e praticamente intocados do Baixo Jequitinhonha. Um filme de Emerson Penha, com música de Túlio Mourão, fotografia de Fábio Damasceno, produção de Zu Moreira, edição de Rafael Diniz (Fiel) e argumento de Tião Soares.

Serviço:

Documentário “Quilimérios”

Estreia dia 18 de julho, às 20h30

Reprise dia 24 de julho, às 22h30

Duração: 24 minutos

Classificação indicativa: Livre.

Sobre o Travel Box Brazil | O canal Travel Box Brazil apresenta o Brasil e o mundo pelos olhos dos brasileiros, sendo que as experiências de viagem dão o tom da programação através da cultura, dos esportes, da fotografia, da gastronomia e do lazer, sempre partindo da premissa de que o caminho é mais importante que o destino.

(Fonte: Casa do Bom Conteúdo)