Coquetel de lançamento do livro “A Arte de Viver”, no dia 18 de junho, integra programação


São Paulo
Seba Calfuqueo (1991), artista chilena de origem Mapuche, apresenta até 16 de dezembro de 2023 a exposição individual “A Voz do Rio” na Sala 2 da Galeria Marilia Razuk, com texto crítico de Jacopo Crivelli Visconti. A mostra conta com diferentes linguagens e técnicas utilizadas pela artista, como vídeos de performances, desenhos e trabalhos realizados em cerâmica – todos tendo como ponto de partida o “rio” – partindo de cosmovisões indígenas na América do Sul e na intervenção de projetos hidroelétricos nos leitos dos rios. A exposição apresenta histórias de conexão e defesa dos rios desde o povo Mapuche até as conexões com povos indígenas da Amazônia.
“A Voz do Rio” apresentará dois vídeos de performance de Seba Calfuqueo, “Tray Tray Ko”, realizado em 2022 e “Kowkülen”, realizado em 2020. Ambos abordam questões ligadas a água privatizada no Chile, desde a ditadura Pinochet até os dias atuais, e como isso tem impacto ambiental, político e territorial. Seba Calfuqueo também apresenta desenhos e cerâmicas, realizados recentemente, que fazem referência a projetos extrativistas e usinas hidroelétricas que, além de provocarem impacto ambiental, desrespeitam as cosmovisões indígenas – que têm por definição o território como parte de seu próprio corpo.
A exposição individual “A Voz do Rio” acontecerá paralela à 22ª Bienal Sesc_Videobrasil| Especial 40 anos, sob o tema “A Memória é Uma Ilha de Edição”, da qual Seba Calfuqueo fará parte.
“Meu trabalho é realizado através de instalações, cerâmica, desenho, fotografia, performance e vídeo, com o objetivo de explorar tanto as semelhanças quanto as diferenças culturais, bem como os estereótipos que surgem no cruzamento de formas de pensamento indígenas e globais”, declara Seba Calfuqueo.
Sobre a artista
Seba Calfuqueo (Ela/Elu, Santiago, Chile, 1991). Artista visual e curadora, vive e trabalha em Santiago, Chile, e é membro do coletivo Mapuche Rangiñtulewfu e da Revista Yene. Possui graduação e mestrado em Artes Visuais pela Universidade do Chile. De origem Mapuche, seu trabalho recorre ao seu patrimônio cultural como ponto de partida para propor uma reflexão crítica sobre o status social, cultural e político do sujeito Mapuche na sociedade chilena contemporânea. Seu trabalho inclui instalações, cerâmicas, performances e vídeos com o objetivo de explorar as semelhanças e diferenças culturais entre o cruzamento de formas de pensar indígenas e ocidentais, bem como seus estereótipos. Seu objetivo é também tornar visíveis as questões relacionadas ao feminismo e à teoria queer.
Seu trabalho faz parte de importantes coleções, como Centre Pompidou (França), Museo MALBA (Argentina), Museo Thyssen-Bornemisza (Espanha), coleção KADIST (França), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – MAC RS (Brasil), Museo Nacional de Bellas Artes (Chile) e MAC (Chile), entre outros. Participou da 34ª Bienal de São Paulo, 12ª Bienal do Mercosul e 22ª Bienal Paiz (Guatemala).
Seba Calfuqueo recebeu o Prêmio Municipalidad de Santiago em 2017 e o Prêmio Fundación FAVA em 2018. Em 2021, foi premiada com as Bolsas Fractal da Eyebeam e, em 2023, pela Fundación Ama Amoedo’a FAARA.
Serviço:
Seba Calfuqueo – A Voz do Rio
Texto crítico: Jacopo Crivelli Visconti
Exposição: até 16/12/23
Local: Galeria Marilia Razuk – Sala 2
Rua Jerônimo da Veiga, 62 – Itaim Bibi, São Paulo (SP)
Segunda a sexta, 10h30–19h | sábado, 11h–16h
Entrada gratuita
https://www.galeriamariliarazuk.com.br
www.instagram.com/galeriamariliarazuk/
Créditos fotos das obras: Still Video
Créditos fotos da mostra: Filipe Berndt / Divulgação.
(Fonte: Galeria Marilia Razuk)
A Editora Serra da Barriga chega ao mercado editorial com o livro “Na roda do samba”, de Francisco Guimarães, o Vagalume. Na obra, lançada originalmente em 1933, o autor se dedica a documentar a gênese do samba e seus personagens primeiros. A cuidadosa organização desta edição, feita pelo historiador Leonardo Affonso de Miranda Pereira, recebe notas e posfácio que proporcionam ao leitor uma melhor fruição do texto original. Na roda do samba chega às livrarias em novembro, mês em que se celebra a consciência negra.
Sobre o livro
Francisco Guimarães nos apresenta um dos principais estudos sobre a origem do samba e, principalmente, do desenvolvimento do gênero em terras cariocas. Lança seu olhar preciso sobre a teia criativa e suas peculiaridades no início da década de 1930, sobre os encontros e desencontros de uma sociedade em construção 40 anos após a abolição da escravatura e sobre a articulação intelectual e crítica dos pensadores negros do período. Vagalume circulava pelos terreiros e quintais, pelas rodas de samba, pelos bares e pelas vielas. Conhecia o eró da macumba e as dificuldades dos trabalhadores braçais da cidade. Atravessava o Rio e descortinava os encantos da noite. A nova edição conserva fotos de alguns personagens citados na edição original e acrescenta outras, também como resultado do trabalho de pesquisa feito para este relançamento.
Nas palavras do historiador e antropólogo Vinícius Natal, que assina a orelha do livro, “Francisco Guimarães nos chama a atenção sobretudo para a atuação crítica de pensadores negros em busca de sua própria modernidade, no fazer cultural da cidade. Com este livro, fica posto o vigor que os debates em torno da cultura popular negra tinham, e têm, até hoje, sendo o samba um dos principais organizadores do pensamento sobre um Brasil complexo, diverso, plural, mas não menos excludente. Sambando e escrevendo, Vagalume soube fazer história e, certamente, tem muito a nos ensinar sobre o passado e o presente”.
Sobre o autor
Francisco Guimarães, conhecido pelo pseudônimo Vagalume, foi um importante cronista carnavalesco do início do século XX, no Rio de Janeiro. Sua data de nascimento é incerta, provavelmente entre 1875 e 1880. Filho de trabalhadores negros e pobres, cresceu em uma cidade que vivia o período pós-abolição e, aos 14 anos, incentivado por um repórter que conheceu quando trabalhava como auxiliar de trem na Estrada de Ferro Pedro II, foi parar na redação de um jornal.
Alguns anos depois, já assinava a coluna “Reportagem da Madrugada”, no Jornal do Brasil. Acompanhava atentamente as transformações que ocorriam na capital federal e se dedicava a registrar o cotidiano dos subúrbios cariocas ainda incipientes, os distritos policiais, a rotina dos trabalhadores da noite e as rodas dos primeiros batuques daquilo que posteriormente seria reconhecido como samba.
Em 1904, Vagalume criou a coluna “Ecos Noturnos”, na Tribuna da Imprensa, espaço no qual registrou os primeiros momentos de compositores e intérpretes, como Cartola, Heitor dos Prazeres e Sinhô, antes de se tornarem ícones do samba. Seu trabalho destacava a influência africana na criação do gênero musical e marcava a transição do ritmo, que começava a deixar as comunidades negras para fazer parte das rodas da classe média e integrar o repertório das rádios e dos bailes dos clubes carnavalescos cariocas.
Em 1933, publicou o livro “Na roda do samba”, com as fotografias dos personagens dos morros do Rio e do ritmo que se tornaria a identidade do Brasil. Seu trabalho contribuiu para a consolidação do samba como elemento da cultura nacional e o reconhecimento dos artistas que estiveram em sua origem. Francisco Guimarães morreu em janeiro de 1946.
Sobre a editora Serra da Barriga – https://www.serradabarriga.com:
Jaime Filho, jornalista, e Andréia Amaral, editora, reúnem suas experiências profissionais e contribuem com o mercado editorial lançando a editora Serra da Barriga, que se dedicará a divulgar o pensamento de autores e personagens negros. Jaime nos explica a escolha do nome da editora: “A Serra da Barriga é o local onde instalou-se o Quilombo do Palmares, maior território de resistência à escravidão em terras brasileiras. Estima-se que entre seis e 20 mil pessoas ocuparam Palmares. Pela dificuldade de acesso, a Serra da Barriga acolheu e protegeu Palmares por anos. Nosso desejo é que a editora Serra da Barriga, assim como a região simbólica, possa também acolher e proteger a memória do povo negro por meio de seus livros”.
Serviço:
Na roda do Samba
Autor: Francisco Guimarães (Vagalume)
Editora: Serra da Barriga
Número de páginas: 364
Preço: R$89,90
ISBN: 978-65-980491-0-2.
(Fonte: Mais e Melhores Produções Artísticas)
No dia 24 de outubro, a bela cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, completou mais um ano de história, cultura e beleza natural. Fundada em 1669, a cidade foi estabelecida como uma fortaleza portuguesa às margens do Rio Negro. Hoje, Manaus é uma cidade moderna e pulsante, reconhecida como o polo industrial da Amazônia. É um centro cultural e turístico importante, destacando-se pela preservação da rica herança cultural indígena e amazônica. A cidade continua a ser um ponto de entrada para a vasta e biodiversa Floresta Amazônica e um lugar onde o passado e o presente se entrelaçam de maneira fascinante.
Para celebrar o aniversário desta cidade única, a Civitatis elaborou esta lista de 8 lugares icônicos para conhecer em Manaus:
1 – Teatro Amazonas: O Teatro Amazonas é um dos marcos mais famosos de Manaus, conhecido por sua arquitetura impressionante e óperas de classe mundial. Com sua cúpula azul e amarela, é um símbolo da era da borracha que enriqueceu a região. O Teatro é um dos locais visitados neste Tour por Manaus.
2 – Encontro das Águas: Localizado a cerca de 18 quilômetros de Manaus, esse fenômeno natural é um espetáculo incrível, onde as águas escuras do Rio Negro se encontram com as águas barrentas do Rio Solimões sem se misturarem. Na Excursão ao Encontro das Águas e tribo indígena, os visitantes poderão navegar pelos rios e ver a confluência.
3 – Museu do Seringal Vila Paraíso: Explore a história da Era da Borracha neste museu ao ar livre que pode ser visitado no Tour do seringal por Manaus. Você terá uma ideia de como era a vida nas plantações de seringueira no auge do comércio da borracha.
4 – Mercado Municipal Adolpho Lisboa: Este mercado histórico é o lugar perfeito para experimentar a culinária amazônica, comprar artesanato local e entrar em contato com a cultura da região.
5 – Jardim Botânico Adolpho Ducke: Com uma vasta área de mata nativa, este jardim botânico é uma joia da biodiversidade amazônica. Os viajantes podem fazer este Tour pelo Jardim Botânico Adolpho Ducke, uma atividade ideal para observar a fauna e flora da região.
6 – Praia da Ponta Negra: Às margens do Rio Negro, esta praia urbana é um ótimo local para relaxar, fazer um piquenique e desfrutar de atividades aquáticas.
7 – Palácio da Justiça: Uma impressionante construção histórica que agora abriga o Tribunal de Justiça do Amazonas. Sua arquitetura neoclássica é um testemunho da riqueza e sofisticação da Manaus do passado.
8 – Passeio de barco pelo Rio Amazonas: Não deixe de fazer um Tour pelo Rio Amazonas para explorar as paisagens incríveis da floresta tropical, observar a vida selvagem e conhecer as comunidades ribeirinhas.
Sobre a Civitatis | A Civitatis é a empresa líder na distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em português nos principais destinos do mundo, com mais de 82.000 atividades em 3.700 destinos em 150 países. Em 2022, mais de 600.000 pessoas complementaram seus itinerários de viagem a cada mês com a Civitatis.
(Fonte: Civitatis)
A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (OSI) promove este mês o Geek Sinfônico, concerto que reunirá trilhas sonoras de filmes e séries. O encontro acontece no dia 29, às 18h, na sala Acrísio de Camargo, no Ciaei, e tem participação da banda Vila Jazz.
Com a proposta de entregar uma experiência diferenciada ao público, o repertório deste concerto reunirá composições de J. Williams, como “Superman Returns” e “Indiana Jones”, além de “Star Wars” – saga que se tornou fenômeno mundial da cultura popular e se mantém neste posto até os dias de hoje. Também integram o repertório músicas de séries icônicas como “Friends”, “Big Band Theory” e games, entre eles, “Sonic” e “Super Mario Bros”.
Esta será a segunda vez que a Sinfônica Indaiatuba promove o Geek Sinfônico – a primeira edição acontece em 2019 e também contou com a participação da banda Vila Jazz, de Limeira (SP). Além disso, ainda haverá transmissão, em um telão, de trechos dos filmes, séries e games. “Estamos muito animados em promover novamente este encontro de estilos”, destaca o maestro Paulo de Paula.
Como assistir
Para conferir a apresentação recomenda-se chegar meia hora antes, pois a disponibilização dos lugares é por ordem de chegada. O concerto tem realização da Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura e conta com patrocínio master da Toyota e patrocínio da Tuberfil e Plastek, por meio da lei federal de incentivo à cultura e do Programa de Ação Cultural do Governo do estado de São Paulo. A Sala Acrísio de Camargo fica no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), situado na avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, bairro Jardim Regina — Indaiatuba (SP).
Serviço:
Concerto Geek Sinfônico
Data: 29/10 – Horário: 18h
Entrada gratuita e por ordem de chegada
Local: Sala Acrísio de Camargo – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba (SP) – mapa aqui
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
No dia 27 de outubro, o Paço das Artes inaugura a exposição “A verdade está no corpo”, trazendo obras de 42 artistas de diferentes origens, credos, gerações e formações. Os trabalhos expostos traçam um retrato da maneira como cada um vê o outro ou a si mesmo na contemporaneidade, friccionando diálogos. Com entrada gratuita, a mostra fica em cartaz até 7 de janeiro de 2024.
A exposição, que tem curadoria de Renato De Cara e um recorte que explora o corpo, traz mais de 100 obras emprestadas ao Paço das Artes, oriundas de coleções particulares, galerias e artistas. Serão apresentados pinturas, fotografias, videoartes, gravuras, elementos instalativos e alguns trabalhos escultóricos.
A curadoria procurou acessar pesquisas múltiplas para repensar gêneros e provocar empatia às diferenças. Fotógrafos de moda, pintores, escultores e artistas de várias gerações apresentam retratos que refletem a procura da diversidade e individualidade de cada um.
“Entre os mitos de Adão e Eva, esbarrando no legado da beleza grega e outros padrões normativos engessados, as vanguardas vêm rompendo com as formas acadêmicas de representação dos corpos. Cubismo e dada, para citarmos apenas dois dos mais provocadores movimentos de ruptura do século passado, hoje ainda fazem ecoar traços e formas daquilo que se investigou para entender o ser humano avançando para o futuro. As artes visuais não mais estão em busca do belo e a manifestação de uma idealizada beleza dos corpos e de uma natureza idílica caiu por terra, soçobrada nas questões mais importantes da contemporaneidade. Há em cada pessoa uma noção de beleza e de um mundo que se articula – a verdade de cada corpo.
O anseio pela perfeição foi suprido pelo consumo. Aos artistas coube repensar formas marcadas por inquietações de ordem social, política e ética, reivindicando lugares de fala até então silenciados, atualizando as questões da vida com luta. A política se manifesta no cotidiano, cada qual com um corpo não padronizado nem fixado em narrativas eróticas publicizadas”, pontua Renato De Cara, curador do Paço das Artes.
Serviço:
Exposição “A verdade está no corpo”
Local: Paço das Artes
Rua Albuquerque Lins, 1345 – Consolação, São Paulo (SP)
Abertura: 27 de outubro, às 17h
Duração: de 27 de outubro de 2023 a 07 de janeiro de 2024
Ingresso: gratuito
Classificação: 16 anos
A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e Paço das Artes, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio institucional é das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence e TozziniFreire Advogados. O apoio de mídia é da JCDecaux e o apoio operacional da Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima e Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças.
(Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)