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Exposição de fotografia “Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verde Amarelos”, estreia no MIS, em Campinas (SP)

Campinas, por Kleber Patricio

A exposição fotográfica ‘Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verde Amarelos’, de Giancarlo Giannelli, permite que os espectadores acessem vídeos que revelam as histórias por trás das imagens. Crédito: Divulgação.

Uma jornada cativante pelo coração da Floresta Amazônica – a exposição fotográfica e multiplataforma “Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verde Amarelos”, criada pelo fotógrafo Giancarlo Giannelli, tem início neste dia 14 de novembro e vai até dia 27 de dezembro, no MIS (Museu da Imagem e do Som), de Campinas (SP), com entrada gratuita. Os registros são do fotógrafo Giancarlo Giannelli e capturam momentos da expedição “Barco da Saúde”, realizada pela Faculdade São Leopoldo Mandic, que oferece atendimento médico e odontológico gratuito para comunidades indígenas nas regiões de Alto Autazes, Murutinga, Natal e Iguapenús, no Norte do Brasil. Durante a exposição, os espectadores poderão acessar também os vídeos para conhecer as histórias por trás das imagens.

Este projeto foi contemplado e patrocinado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas – FICC 2022, pertencente à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Campinas. O FICC tem como finalidade fomentar a produção artística local. A exposição contará com 20 fotos capturadas em uma das expedições do Barco da Saúde, de 2017, cada uma com sessenta centímetros de largura e quarenta centímetros de altura e é também um compilado de um livro de autoria de Giancarlo Giannelli e que tem o mesmo nome. O projeto destaca a solidariedade como um ponto de encontro entre culturas distintas, com o objetivo de reduzir o isolamento social e geográfico das comunidades amazônicas.

O Barco da Saúde é uma iniciativa da Faculdade São Leopoldo Mandic, idealizado pelos alunos de medicina José Anibale Rodrigues Junior e Jhenifer Moura França, que se dedica a prestar atendimento médico e odontológico nas comunidades isoladas das regiões ribeirinhas no norte do país.

Giancarlo Giannelli, o fotógrafo por trás das imagens registradas durante a expedição, conta que o verdadeiro desafio na fotografia não está na técnica de escolher, selecionar e editar fotos, mas sim na capacidade de interpretar a vida e as experiências das pessoas fotografadas. Sobre as imagens da exposição, o fotógrafo diz que transmitem o sentimento de amor e conhecimento cultural e educacional que adquiriu nos últimos anos sobre a Amazônia. “Quando pensamos na Amazônia, uma região vasta e multifacetada, fica claro que há muitas maneiras de representá-la. Nesta exposição, pretendo trazer à tona a essência amazônica, que será uma forma de mostrar o significado desse pulmão que ela representa, o que os rios que cortam essa região significam e como essa região é vital para a sobrevivência de todos os seres que nela habitam buscando uma vida digna”, relata Giannelli.

Esta exposição é inédita no Brasil e já foi exibida em Salamanca, na Espanha. O fotógrafo explica que o propósito da exposição é retratar a cultura e a essência da região amazônica, através da “pele amazonense”, que simboliza a identidade e a alma da Amazônia, com destaque à riqueza cultural e ecológica da região e à relação profunda da dos recursos naturais da floresta e os habitantes ao redor dela. “A pele amazonense será como mostrar o que significa esse pulmão que ela é, o que significa esse sangue, que são os rios dela, e o que significa os glóbulos verde-amarelos que trafegam entre esses rios e procuram ou tentam sobreviver da forma mais digna possível.”

A exposição “O Pulmão, o Sangue e os Glóbulos verde amarelos” é direcionada para um público diverso, incluindo crianças, adolescentes e adultos, e é classificada como livre para todos os públicos.

Serviço:

Exposição “Amazônia: O Pulmão, o Sangue e os Glóbulos verde amarelos”

Fotografia, produção e curadoria: Giancarlo Giannelli

Data: de 14 de novembro de 2023 a 27 de dezembro de 2023

Local: MIS (Museu da Imagem e do Som) de Campinas

Endereço: Rua Regente Feijó, 859 – Centro, Campinas – SP

Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 9h às 17h; aos sábados, das 9h às 15h

Entrada gratuita.

Sobre Giancarlo Giannelli

O fotógrafo Giancarlo Giannelli.

Jornalista e fotógrafo nascido em São Paulo em 1971, iniciou sua carreira aos 16 anos fotografando casamentos, books e toda sorte de eventos sociais. Em 1990, ele se mudou para Turim, na Itália, onde, com novos equipamentos passou a fotografar a arte contida no cotidiano. De volta a Campinas, cidade em que vive desde os 11 anos de idade, organizou a exposição “Itália em Grãos de Prata” no Centro de Convivência Cultural de Campinas e na escola de idiomas Europeo.

Com a nova perspectiva desenvolvida em solo italiano, começou a trabalhar no Brasil com comunicação corporativa para grandes empresas como IBM, Eaton, Coca-Cola, EPTV – Rede Globo, Editora Abril – Revista Veja do Interior, Unimed Campinas, Fumagalli, Motorola, CPFL, Arcor, Unilever, Tenneco, Takata, São Leopoldo Mandic, LuK Embreagens, Caterpillar, Magneti Marelli, 3M e Guabi, além de tantas outras. Dessa experiência, acumula milhares de eventos, como Salões de Automóvel, shows do Skank, Cidade Negra, Djavan, Lenine, Wanessa da Mata, Gilberto Gil, Paralamas do Sucesso, etc., além de eventos e personalidades políticas, dentre elas Lula, Geraldo Alckmin, Michel Temer e outros tantos.

Nos últimos anos tem explorado, cada vez mais, a linguagem própria da arte fertilizada na maturidade típica do homem, com o quê compõe uma espécie de fotografia poética. Em 2015, preparou nova exposição chamada “Trotamundos ou mirando minhas desconhecidas cidades”, no MACC, devotada exclusivamente às fotos em fine-art e à nova estética apurada com a nova forma poética que desenvolvia. Atualmente, dedica-se à elaboração de novas exposições, e para tanto, tem viajado a vários destinos como Itália, Portugal, Espanha, Estados Unidos e tantas outras cidades brasileiras.

(Fonte: Agência ERA®)

Concerto especial com a Orquestra Sinfônica da Unicamp anuncia o início do período do Natal em Limeira

Limeira, por Kleber Patricio

Arte: Ciddic/Unicamp.

Dia 16 de novembro, quinta-feira, às 20h, a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) realiza mais um concerto da Temporada 2023. Dessa vez a apresentação acontece na Igreja Nossa senhora da Boa Morte, em Limeira.

Sob a direção da maestrina Cinthia Alireti, o grupo executa duas serenatas para orquestra de cordas; uma escrita pelo compositor brasileiro Alberto Nepomuceno e a outra, pelo inglês Edward Elgar, um dos pilares do repertório clássico para esta formação. Encerrando a apresentação, a Orquestra executa “Glória de Vivaldi”, que contará com a participação especial do coro Collegium Vocale Campinas preparado pelo maestro titular Akira Kawamoto.

Ainda que o compositor italiano Antonio Vivaldi tenha escrito três versões do hino “Gloria in Excelsis Deo”, apenas uma delas se tornou incrivelmente popular, ficando conhecida simplesmente como “Gloria de Vivaldi”. A peça foi escrita por volta de 1715, enquanto Vivaldi trabalhava no Ospedale della Pietà, um orfanato para meninas no coração de Veneza. “Gloria” conta também com os solos das sopranos Marília Carvalho e Bianca Fabiano, além da mezzo Regina Silva.

A entrada é gratuita e por ordem de chegada.

Serviço:

“Gloria de Vivaldi”

Orquestra Sinfônica da Unicamp e Collegium Vocale Campinas

Dia 16 de novembro, quinta-feira

Horário: 20h

Local: Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, Largo da Boa Morte, número 51, centro de Limeira

(Fonte: Ciddic/Unicamp)

Show “Sentimentos” do Trio Macaxeira segue na programação de novembro em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Dalton Yatabe/@chun_fotografia.

Dando continuidade à temporada em Campinas de shows gratuitos do projeto “Sentimentos”, do Trio Macaxeira, estão programadas mais agendas em novembro em diversas regiões da cidade. O projeto faz parte do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas – FICC 2022, com patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. A agenda de novembro contempla mais três shows, todos gratuitos. No dia 10/11, na Escola de Artes Pró Música, às 20h; no dia 17/11, a apresentação será durante o 1º Festival Literário de Campinas, na Estação Cultura, e, no dia 23/11, na Escola Estadual Culto à Ciência, às 15h, com o concerto didático, que encerra a temporada 2023 em Campinas.

O projeto “Sentimentos’’ tem como base de repertório as composições autorais do álbum homônimo gravado no ano passado pelo Trio Macaxeira sob a direção musical do renomado baterista Edu Ribeiro, com carreira dedicada ao avanço da música instrumental brasileira. Campinas é território de profunda ligação com o grupo que nasceu na cidade e hoje se destaca na cena da música instrumental brasileira.

O concerto didático “Música Instrumental Brasileira: um retrospecto das principais formações e gêneros musicais contemporâneos” será uma atividade com foco na formação cultural de estudantes do ensino fundamental e médio. A atividade é aberta ao púbico em geral.

De um lado, irá tratar da música instrumental brasileira ao longo do século XX e suas principais formações e características musicais e, de outro, traz um repertório ligado às tradições da música instrumental, representado pelas composições autorais do Trio Macaxeira.

Com tom didático e objetivo de aproximar às pessoas dos elementos musicais característicos da música instrumental, o concerto irá demonstrar instrumentos na prática a partir das composições autorais do grupo e que permeiam diferentes gêneros musicais brasileiros, como o samba, o baião, o samba-canção e o frevo.

Sobre o Trio Macaxeira

É um trio de música instrumental formado em Campinas, na Unicamp, composto por Eduardo Pereira (bandolim de 10 cordas), Maurício Guil (violão de 7 cordas) e Fernando Junqueira (bateria). A formação instrumental não usual do trio é resultante de uma mistura de elementos que dialogam com tradições heterogêneas da música instrumental.

O bandolim e o violão de 7 cordas são instrumentos ligados ao choro, enquanto a bateria é um instrumento que surgiu inicialmente no contexto da criação do jazz nos Estados Unidos. A música do Trio Macaxeira carrega então esta característica híbrida, que transita entre a fundação da música brasileira e suas influências externas mais contemporâneas.

Sobre a temporada em Campinas

A temporada em Campinas começou em setembro, vai até o final de novembro e tem como objetivo difundir a música autoral e instrumental aos arredores da cidade, democratizando mais o acesso e o fomento à formação de público para este tipo de atividade cultural.

O projeto tem como um de seus nortes a compreensão de que, além da dificuldade do acesso à música instrumental de modo geral, existem duas carências enfrentadas pelos músicos e estudantes de música no Brasil e no interior do estado de São Paulo: o acesso à educação musical em si e às informações relativas ao processo de profissionalização do músico.

Durante o ano de 2022 “Sentimentos” circulou por cinco cidades do interior de São Paulo: Itapira, Indaiatuba, Socorro, São José dos Campos e Campinas. Em cada uma das cidades, foi realizado um show com o repertório do disco e ministrado um workshop de prática de conjunto com foco em ritmos brasileiros. Em Campinas, a atividade ocorreu no Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, e um workshop foi realizado na Universidade Estadual de Campinas.

Apesar das atividades terem angariado um bom público para uma apresentação de música instrumental, a presença do público nos espaços em que são oferecidos os eventos culturais está diretamente relacionada ao lugar onde as pessoas moram e vivem seu cotidiano. A partir desse ponto de vista, o projeto buscou olhar à cidade de Campinas e dividiu a cidade em seis regiões, visando à descentralização e a democratização do acesso à cultura.

O projeto incentiva ainda contribuições voluntárias de alimentos em cada uma das apresentações. Os alimentos arrecadados serão doados ao Banco Municipal de Alimentos de Campinas.

Serviço:

Show “Sentimentos”, com o Trio Macaxeira – Temporada Campinas

Novembro:

Dia 10/11, sexta-feira, na Escola de Artes Pró Música, às 20h

Dia 17/11, sexta-feira, FLIC @ – 1º Festival Literário de Campinas (Literatura, Cidadania e Diversidade), às 14h, na Estação Cultura

Dia 23/11, quinta-feira, Concerto Didático na Escola Estadual Culto à Ciência, às 15h

Ingressos gratuitos: no local

Informações: Redes Sociais – @grupotriomacaxeira

Observação: Arrecadação voluntária de 1kg de alimento não perecível na entrada de cada show.

(Fonte: Confraria da Informação)

Museu do Porto de Santos será reestruturado com parceria entre Receita Federal, Ibrachina e Apecc

Santos, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Museu de Mercadorias Contrafeitas da Alfândega do Porto de Santos, que funciona na sede Alfândega de Santos da Receita Federal, será totalmente reestruturado por meio de uma parceria com o Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) e Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito das Compras (APECC). O acordo foi assinado no dia 1º pelo presidente do Ibrachina, Thomas Law, o ombudsman da APECC, Peter Souza, e o delegado da Alfândega de Santos, auditor-fiscal Richard Fernando Amoedo Neubarth.

“Santos é uma cidade super tradicional, que já tem o Museu do Pelé e o Museu do Café. Acredito que o novo Museu da Alfândega poderá se transformar também num circuito educacional e uma atração turística. Será interessante principalmente para alunos das escolas do litoral de São Paulo. Vejo essa parceria, também, como um pontapé inicial de uma revitalização do Parque Valongo”, afirmou Law.

Para o delegado Richard Neubarth, a reestruturação do Museu da Alfândega acompanhará uma série de melhorias que já estão sendo feitas pelo poder público no Parque Valongo, onde áreas de antigos armazéns portuários estão sendo transformados em espaços de lazer, convivência e de atividades esportivas e culturais. “Essa reforma do Museu contribuirá para a valorização do Centro Histórico e turístico de Santos. Esse é um projeto pensado há muito tempo pela Alfândega e está se tornando realidade graças ao Ibrachina e à APECC”, disse Richard.

Representante da APECC, Peter Souza afirmou que para a associação é uma honra participar do projeto. “Não tenho dúvidas de que todos ganham: a cidade de Santos, as pessoas envolvidas na modernização do Museu e, principalmente, o turista que visita Santos. Esse empreendimento inovador em breve fará parte do circuito turístico da cidade”, pontuou.

Participaram da cerimônia os secretários municipais Bruno Orlandi (Assuntos Portuários e Emprego), Selley Storino (Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo) e Cristina Barletta (Educação). Leonardo Carvalho representou a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Também estava presente Fabiano Coelho, superintendente-adjunto da Receita Federal na 8ª Região Fiscal.

Sobre Thomas Law  

Thomas Law é doutor em Direito Comercial pela PUC/SP, sócio proprietário do escritório de advocacia que leva seu nome, presidente da Coordenação Nacional das Relações Brasil-China da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) e fundador do hub de inovação Ibrawork, além de diretor do Centro de Estudos de Desenvolvimento Econômico e Social da Universidade de São Paulo (USP).

O Ibrachina tem como finalidade promover a integração entre as culturas e os povos do Brasil, China e de países que falam a língua portuguesa. O Instituto atua em parceria com universidades, entidades e associações, além de fazer parte das Frentes Parlamentares Brasil/China, BRICS, criadas pela Câmara dos Deputados, e de Cooperação Política Cultural entre Brasil, China, Coreia e Japão, da Câmara Municipal de São Paulo.

Já o Ibrawork é um centro de inovação com foco em smarts cities e oferece suporte para criação de incubadoras e programas de aceleração, promoção de hackathons, pesquisa e desenvolvimento, além da criação de startups.

(Fonte: Agência Pub)

Vídeos sobre a seca na Amazônia paraense mostram a crise climática pelo olhar dos amazônidas

Santarém, por Kleber Patricio

Foto: Samela Bonfim/LabComAmazônia.

A estiagem na Amazônia ganhou narrativas audiovisuais concebidas e executadas por amazônidas. Com câmeras de celular, dezenas de jovens de grupos, coletivos e comunidades da Amazônia paraense mostraram como a seca severa tem afetado diferentes áreas urbanas, ribeirinhas e indígenas, como resultado de processos predatórios. Os oito premiados no edital participaram do Cine Alter no período de 3 a 5 de novembro de 2023 em Alter do Chão, onde puderam prestigiar diferentes programações. Para o coordenador do Programa Vozes do Tapajós combatendo as mudanças climáticas, Fabio Pena, a situação é resultado de vários anos de descaso com as políticas ambientais e falta de controle dos crimes. “Esse festival vem em boa hora porque o debate é como que o audiovisual pode fazer a sociedade entender melhor esse problema que nós estamos vivenciando. Santarém está, além da seca, tomado pela fumaça”, acrescenta.

Com a proposta de visibilizar as consequências das mudanças climáticas na Amazônia sob a ótica da população local, o Projeto Saúde e Alegria, o LabComAmazonia, o CineAlter e a plataforma Vozes do Tapajós sobre Mudanças Climáticas anunciaram o resultado da seleção de oito vídeos, que foram exibidos neste domingo (5/11). Foram dezenas de vídeos inscritos, avaliados por um conselho editorial com representantes das três entidades organizadoras.

As narrativas demonstram a aceleração das mudanças climáticas, a estiagem severa e os impactos para populações originárias, fenômeno das terras caídas, alteração na dinâmica de agricultura familiar e pesca, dificuldade de acesso e qualidade do ar.

Samela Bonfim, cofundadora do LabComAmazônia, avalia que iniciativas dessa natureza são fundamentais para garantir espaços para a narrativa de jovens das próprias comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas e de áreas urbanas da Amazônia, com a perspectiva de quem de fato está sendo impactado. “Incentivar essas produções é muito importante para mostrar como de fato essas populações estão sendo afetadas. Já adiantamos que novas edições virão e em diferentes formatos”, anuncia.

A exibição aconteceu durante o Festival de Cinema Latino Americano de Alter do Chão, que é uma iniciativa de fazedores de cultura da região do Tapajós, liderados pelo Instituto Território das Artes (ITA) com parceria de diversas instituições e apoiadores; dentre eles, o Projeto Saúde e Alegria, que é um dos conselheiros.

A atividade integrante da programação do cinema de Alter do Chão foi promovida pelo PSA e destacou como o cinema de impacto pode ampliar o tema das mudanças climáticas e ecoar a urgência de medidas para conter a crise climática. “Não muito tempo atrás, muita gente criticava quem denunciava os crimes ambientais, queimadas e destruição das nossas florestas. O que a gente está vivendo agora é o resultado desse processo todo, porque as questões do clima perpassam os anos. Vão acumulando até chegar numa situação drástica como a que nós estamos vivendo agora”, destacou Fábio Pena.

Formação | Os premiados também puderam participar de várias formações; entre elas, a 2ª Oficina de Cinema das Margens, em que foram apresentadas propostas de apoio com capacitações e financiamentos para que possam cada vez mais evoluir e ganhar visibilidade para que sua própria população fale da Amazônia. A atividade contou com apoio do programa wearevca fundacionavina e wwfbrasil.

Conheça os vídeos premiados na playlist.

(Fonte: Laboratório de Comunicação Amazônia)