No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Todos os anos, a Mostra Internacional de Cinema convida um artista ou cineasta para fazer a arte do pôster do ano. Nomes como Ai Weiwei, Akira Kurosawa, Andrei Tarkóvski, Emir Kusturika, Jia Zangke, Kobra, Manoel de Oliveira, Marco Bellocchio, Maurício de Souza, Pedro Almodóvar, Wim Wenders e Ziraldo assinaram o cartaz do evento em diferentes edições. A arte da 47ª edição é uma pintura que o cineasta Michelangelo Antonioni – diretor consagrado internacionalmente e vencedor de inúmeros prêmios em Festivais Internacionais, como a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o Urso de Ouro em Berlim e Leão de Ouro em Veneza, além de um Oscar® honorário – fez nos anos 1960.
Nascido em 1912, na cidade de Ferrara, Itália, Michelangelo Antonioni foi um diretor, roteirista, editor e pintor, conhecido principalmente pelo seu trabalho de composição de cenas, além de seus mais reconhecidos filmes, “Profissão: Repórter” (1975), “Blow-Up – Depois Daquele Beijo” (1966), e a trilogia da incomunicabilidade, composta pelos longas “A Aventura” (1960), “A Noite” (1961) e “O Eclipse” (1962). Michelangelo Antonioni também pintava e realizou várias exposições de seu trabalho na Itália.
Durante a vida toda, Antonioni foi também um pintor que enquadrou, explorou close-ups, olhos, pedras, mãos, bocas, folhas, árvores e geladeiras explosivas, devolvendo sua arte silenciosamente em fragmentos. As cores, como em “Deserto Vermelho”, as ampliações em “Blow-Up – Depois Daquele Beijo”, com tantos grãos que beiram a abstração, e a famosa sequência explosiva em “Zabriskie Point”, são praticamente pinturas abstratas em movimento.
Para o diretor, ver era uma necessidade. Para o pintor, ver era uma preocupação. “Enquanto para um pintor descobrir uma realidade estática ou um ritmo, mas um ritmo fixo em um sinal, para um diretor, o problema é capturar uma realidade que matura e consome, e propor este movimento como uma nova percepção”, relatou Antonioni em 1963.
Retrospectiva Michelangelo Antonioni
Além do pôster, a homenagem da 47ª Mostra — que acontece de 19 de outubro a 1º de novembro — ao diretor Michelangelo Antonioni inclui a exibição de 23 títulos, entre curtas e longas, documentários e ficções, realizados entre 1947 e 2004, em 65 anos de atividade. Completa a homenagem a leitura que atores farão do roteiro “Tecnicamente Doce”, escrito por Michelangelo Antonioni, que será filmado com direção de André Ristum, produção de Caio Gullane, Fabiano Gullane e André Novis em coprodução com a empresa italiana Vivo Film, associada à Enrica Antonioni.
A Aventura, Ficção, 112min, Reino Unido/EUA, 1960
A Dama sem Camélias, Ficção, 106min, Itália, 1953
A Noite, Ficção, 123min, Itália/FR, 1961
Além das Nuvens, Ficção, 112min, França/Itália/Alemanha, 1995 (co-direção de Wim Wenders)
Blow-Up – Depois daquele beijo, Ficção, 112min, Reino Unido/EUA, 1966
Crônica de um Amor, Ficção, 98min, Itália,1950
Gente do Pó, Doc, 10min, Itália, 1947
Identificação de uma Mulher, Ficção, Itália/FR, 131min, 1982
Kumbha Mela, Doc, 18min, Índia, 1989
L’amoroza Menzogna, Doc, 11min, Itália, 1949
Limpeza Urbana, Doc, 9min, Itália, 1948
Noto, Mandorli, Vulcano, Stromboli, Carnevale, Doc, 10min, Itália, 1992
O Amor na Cidade (Tentativa de suicídio), Ficção, 22min, Itália, 1953
O Deserto Vermelho, Ficção, 117min, Itália/FR, 1964
O Eclipse, Ficção, 126min, Itália/FR, 1962
O Grito, Ficção, 117min, Itália/EUA, 1957
Os Vencidos, Ficção, 113min, Itália/FR, 1953
Profissão: Repórter, Ficção, 126min, Itália/FR, 1975
Roma, Doc, 10min, Itália, 1989 (episódio do longa 12 Registi per 12 Città)
Superstizione, Doc, 9min, Itália, 1949
Sicília, Doc, 9min, Itália, 1997
O Olhar de Michelangelo, Doc, 15min, Itália, 2004
Zabriskie Point, Ficção, EUA, 113min, 1970.
Patrocinadores da 47ª Mostra
Neste ano, a Mostra conta com o patrocínio master da Petrobras e do Itaú, a parceria do SESC, o patrocínio da SPCine, o co-patrocínio da Desenvolve SP, o apoio da Ancine, do Projeto Paradiso e do Insituto Galo da Manhã, a colaboração do Itaú Cultural, do Telecine, da Netflix e do Instituto Italino de Cultura, o apoio técnico da Cinemateca Brasileira, da Quanta, do Conjunto Nacional e da Velox, a parceria do Meliá Paulista e do Mercure Hotels, a promoção da Globofilmes, do Canal Brasil, da Folha de S.Paulo, da TV Cultura e da Rádio Band News.
Site Oficial – Mostra Internacional
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(Fonte: Trombone Comunicação)
Um livro parado em pé
É mágico: faz poções para humanos crescerem.
Um estudante,
surpreso, olhos brilhantes,
cresce. (Poema que compõe a mostra; autoria coletiva das crianças que a integram)
No dia 7 de outubro, às 10h, o CEU Jaguaré recebe a abertura da exposição inédita e gratuita “No Tempo do Sonho”, composta por obras fotográficas coletivas que se correlacionam a poemas autorais em torno dos temas da infância e do sonho. A exposição é uma iniciativa da Associação Aquarela, instituição que trabalha há 27 anos no território da Vila Nova Jaguaré, zona oeste de São Paulo, com uma abordagem de educação não formal extramuros conectando os aprendizados de crianças e adolescentes à comunidade onde a instituição está inserida. A mostra integra o projeto ‘Ler, escrever e colorir no mundo’, contemplado pelo edital ProMac 2021.
Para a realização de ‘No Tempo do Sonho’, 40 crianças entre 7 e 9 anos realizaram, ao longo do ano de 2023, experimentos fotográficos com celulares nas dependências da instituição e em seu entorno. Nas saídas fotográficas, as crianças foram estimuladas a observar e registrar o espaço e as pessoas a partir de suas cores, sombras, formas, movimentos e gestos. Ressaltando o olhar subjetivo, a proposta abriu espaço para o imaginário das crianças, que tiveram liberdade para imprimir sua percepção em todas as etapas do processo. As fotos foram produzidas, captadas e editadas coletivamente por elas e, a partir do resultado imagético final, textos em forma de poesia, que também compõem a mostra, foram produzidos por esses jovens.
No tocante a experiência do público, a mostra pretende conectar o espectador à sua própria concepção e vivência relativa à infância. “A ênfase na visão imaginativa da criança, na subjetividade, também tem como finalidade a tentativa de ampliação da experiência do visitante comum da exposição. Ao contrário de uma aproximação documental, a mostra pretende universalizar o tema (a criança, a infância, a imaginação) de modo a incentivar o público a acessar sentimentos latentes dentro de si. A intenção é que, a partir das fotografias e de pequenos textos, os visitantes possam poetizar a sua própria relação com o mundo, despertando memórias, sensibilidade e consciência”, explica Rogério Harmitt, educador de artes visuais da Associação Aquarela e coordenador da exposição.
Na ocasião da abertura da exposição haverá um brunch para os convidados e uma performance musical de crianças da Aquarela, de idade entre 5 e 7 anos, que irá incorporar sonoridades produzidas por objetos construídos e/ou transformados do cotidiano das crianças à trechos da icônica suíte “O Quebra-Nozes”, de Tchaikovsky. A intervenção na obra clássica passa também pela mesma subjetividade proposta na mostra.
O projeto ‘Ler, escrever e colorir no mundo’, que encampa as ações de produção e exposição da mostra, foi desenhado de modo a assegurar o trabalho artístico-pedagógico desenvolvido pela Associação Aquarela, promovendo ações que tomam como base a produção e a fruição estética, associada ao fazer socioeducativo, assegurando direitos e promovendo acesso. As ações do projeto são realizadas de forma direta com 120 crianças e adolescentes da Comunidade Nova Jaguaré, região periférica da cidade, com altos índices de vulnerabilidade social.
Itinerância da Mostra e exposição permanente
Após o período de exposição no CEU Jaguaré, para contemplar outras instâncias e instituições da sociedade civil, municipalidade e Estado, que atendem ao tema da infância na capital paulista e seus públicos, a mostra estará de 17 a 20 de outubro na E.E. Deputado Augusto Amaral para apreciação da comunidade escolar local.
Ainda como parte do projeto ‘Ler, escrever e colorir no Mundo’, a partir de dezembro haverá uma mostra composta de outros registros fotográficos realizados pelas crianças que ficará, definitivamente, no espaço público da Viela das Plantas, localizada no entorno da Associação. Tal exposição terá fotos impressas em tiras de voil com expografia em formato cortinado para que os passantes tenham uma interação sensorial com o material. Essa segunda exposição, que fecha as atividades das turmas que trabalham a linguagem fotográfica no projeto, acontecerá concomitantemente à Mostra anual de trabalhos da Associação Aquarela.
A abordagem extramuros da Associação Aquarela
A Associação Beneficente Assistencial Aquarela é uma organização filantrópica sem fins lucrativos que, desde 1996, atua com o propósito de oferecer à comunidade da Vila Nova Jaguaré um serviço de educação não formal, sistemático e contínuo. A instituição atende 120 crianças e adolescentes entre 5 e 12 anos.
A instituição tem como missão contribuir para a formação de crianças e adolescentes como sujeitos que exerçam a cidadania de forma plena, reflexiva e consciente de seus direitos e deveres. Para isso atua em dois eixos centrais: convivência – cultura, interação e cidadania – e o conhecimento – linguagens verbal (leitura, escrita, oralidade), matemática (raciocínio lógico matemático) e artes (artes visuais, teatro, musicalização).
Desde 2017, as atividades desenvolvidas com as crianças e adolescentes reverberam na comunidade do entorno por meio de ações extramuros. Ações como projeções na comunidade, Mostra Cultural aberta ao público e outros eventos aproximam a instituição, seus atendidos e a comunidade – o que eleva o impacto positivo realizado pela Aquarela ao território, onde a associação está instalada.
Site, redes sociais Associação Aquarela e teaser da exposição:
Teaser da exposição.
Serviço:
Exposição ‘No tempo do sonho’
Local: CEU Jaguaré
Espaço: Biblioteca
Endereço: Av. Kenkiti Simomoto, 80 – Jaguaré, São Paulo (SP)
Inauguração: 7 de outubro, às 10h – Visitação: até 10 de outubro.
Grátis
Classificação Livre.
(Fonte: Locomotiva Cultural)
No programa de investigação transdisciplinar “Imaginar Futuros” – ciclo de conversas do programa “Meio-ambiente e imagens na contemporaneidade” – artistas, ambientalistas, cientistas, ativistas, antropólogos e filósofos franceses e brasileiros de destaque debatem o estatuto atual das relações entre cultura e natureza – um mesmo conceito separado em duas partes, segundo o filósofo francês Bruno Latour – a partir de um mergulho em imagens. Realizado pelo Instituto Tomie Ohtake com patrocínio do BNP Paribas, apoio do Consulado Geral da França em São Paulo, apoio institucional da Alliance Française: Brésil, Editora 34, Institut Français, Ubu e Cult, o projeto tem curadoria de Priscyla Gomes e de Carol Tonetti, dos Núcleos de Pesquisa e Curadoria e de Cultura e participação do Instituto Tomie Ohtake.
O primeiro encontro, “As Formas do Visível”, que acontece presencialmente no Instituto Tomie Ohtake no dia 20 de setembro, às 19h, reunirá o antropólogo francês Philippe Descola e a antropóloga brasileira Manuela Carneiro da Cunha. Não por acaso, o título do encontro é o mesmo do mais recente livro de Descola, que será publicado no Brasil pela Coleção Fábula da Editora 34. A cada encontro, materiais visuais distintos do campo da arte, da cultura e da ciência servirão de gatilho para leituras possíveis sobre a reinvenção do humano e do meio-ambiente – incluindo as interrogações possíveis acerca desses dois termos.
“Numa civilização da imagem, saturada pelo volume e pela efemeridade de imagens planas, superficiais e sem enigma, quais e como as imagens podem nos provocar a rupturas e leituras renovadas do maior desafio de toda a (breve) história da humanidade?”, indagam as curadoras do programa, Priscyla Gomes e Carol Tonetti, dos núcleos de curadoria e educativo do Instituto Tomie Ohake respectivamente.
“Na profunda mutação que a humanidade deverá encarar daqui em diante, a cultura terá papel central na revisão, atualização e produção de imaginários, epistemologias e paradigmas que reposicionem nossa relação com aquilo que chamamos de natureza e que, em consequência, permitam a todas as espécies uma sobrevivência digna”, completam.
O presente ciclo conta ainda com mais dois encontros previstos para outubro e novembro, com participantes, data e horário informados posteriormente pelo Instituto Tomie Ohtake.
Sobre os participantes
Philippe Descola – Nascido em Paris, em 1949, é um dos principais antropólogos franceses de sua geração. Formado em filosofia pela École Normale Supérieure de Saint-Cloud, fez seu doutorado em antropologia na École Pratique des Hautes Études, sob a orientação de Claude Lévi-Strauss, com uma tese baseada em seu trabalho de campo entre os achuar da Amazônia equatoriana, entre 1976 e 1979. Ensinou a partir de 1987 na École des Hautes Études en Sciences Sociales e, em 2000 foi nomeado para uma cátedra de antropologia no Collège de France. Suas pesquisas investigam os modos de socialização da natureza, a formação das noções de “natureza” e “cultura” e as diferentes ontologias que daí derivam. É autor de obras como “La nature domestique” (1986), “Les lances du crépuscule” (1993), “Par-delà nature et culture” (2005) e “La composition des mondes” (2014).
Manuela Carneiro da Cunha – É antropóloga, doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1976) e graduada em matemática pela Faculté des Sciences de Paris (1967). Fez pós-doutorado na Universidade de Cambridge. Foi professora doutora da Universidade Estadual de Campinas e professora titular da Universidade de São Paulo, onde, após a aposentadoria, continua ativa. Foi full professor da Universidade de Chicago de 1994 a 2009, onde é professora emérita. É membro da Academia Brasileira de Ciências, e da Academia de Ciências do terceiro mundo e da Comissão Arns de Direitos Humanos desde 2019. Em 2018 recebeu o Prêmio de Excelência Gilberto Velho para Antropologia conferido pela Anpocs. Publicou 12 livros, 38 artigos em periódicos especializados, 32 capítulos em livros, e organizou quatro livros. Seus livros receberam prêmios da Anpocs, Jabuti e da Biblioteca Nacional. Sua atuação distribui-se pela etnologia, história e direitos dos índios, escravidão negra, etnicidade, conhecimentos tradicionais e teoria antropológica.
A urgência da discussão
A crise ambiental, fato amplamente amparado pela ciência, é desafio urgente e primordial não só de hoje, mas também de todo e qualquer futuro que possa haver pela frente. Como declarou recentemente o filósofo francês Bruno Latour, atravessamos pelo menos os dois últimos séculos feito sonâmbulos, alheios ao alerta evidente dos desastres ecológicos. Tornamos-nos, enfim, aqueles que teriam podido agir, nos deparando tardiamente com os danos irreversíveis da nossa própria ação.
Na profunda mutação que a humanidade deverá encarar daqui em diante, a cultura terá papel central na revisão, atualização e produção de imaginários, epistemologias e paradigmas que reposicionem nossa relação com aquilo que chamamos de natureza e que, em consequência, permitam a todas as espécies uma sobrevivência digna.
A natureza não só se depara como uma espécie de fim – tanto ligada à sua decadência material como enquanto conceito – como escancara cada vez mais suas finalidades no sentido da interdependência vital desta com os seres humanos, cuja separação é apenas artificial. Junto ao declínio ambiental e a realidade do Novo Regime Climático, esgotam-se os projetos vigentes de mundo clamando por uma maior diversidade de representações, de saberes e cosmologias. Trata-se, sobretudo, da necessidade de revivermos saberes de povos originários, negligenciados pelas sociedades ocidentais, e que podem nos ajudar a imaginar, antes que um novo mundo, um novo povo, como argumentado pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro.
Ciclo de palestras Imaginar Futuros – Parte do programa “Meio-Ambiente e Imagens na Contemporaneidade”
Primeiro encontro: As formas do Visível
Participação: Philippe Descola e Manuela Carneiro da Cunha
Data: 20 de setembro de 2023
Horário: 19h
Duração: 1h30
Tradução: tradução simultânea português-francês/francês-português
Local: Instituto Tomie Ohtake – Av. Faria Lima 201 (entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros (SP)
Metrô mais próximo: Estação Faria Lima (Linha 4 – Amarela)
Fone: (11) 2245-1900
www.institutotomieohtake.org.br.
(Fonte: Pool de Comunicação)
O artista visual Alexandre Ignacio Alves apresenta a mostra solo “A Sorte está Lançada” na Casa do Olhar, em Santo André, no ABC paulista. Com texto e curadoria de Ana Avelar, a mostra reúne cerca de 35 pinturas recentes, de 2017 a 2023, que exploram a abstração.
O trabalho, inédito ao público, é um desdobramento da pesquisa do artista sobre a paisagem e uma das inspirações são os muros das cidades, em que as camadas de tinta, poluição e intervenções de todos os tipos se fazem presentes, criando assim uma superfície que se pode chamar uma pintura espontânea. Signos urbanos e cores supersaturadas também fazem parte dessa série.
O título “A Sorte está Lançada” (Alea jacta est, em latim) remete aos jogos de dados comuns na Roma Antiga, mas ficou imortalizada pelo general romano Júlio César (100 a.C.–44 a.C.) quando toma o poder de Roma, numa guerra que durou 5 anos, expulsando Pompeu – que foge para o Egito, onde é morto. E também remete ao “jogo” da pintura abstrata, que nunca foi explorada pelo artista. “É uma continuidade lógica das sínteses que eu considerava nas paisagens produzidas por mim anteriormente”, afirma o pintor, que apresentou, em 2019, a mostra/projeto “Preto sobre Preto” no Programa de Exposição do Centro Cultural São Paulo – CCSP.
“A questão principal é mostrar a produção abstrata de Alexandre, pois ela (abstração) está voltando ao centro da discussão da arte contemporânea. E por inúmeros motivos, ela pode falar de misticismos e questões identitárias, até por que permite que muita gente – inclusive fora do meio artístico (leigos, como chamamos informalmente) se aproxime para contemplar e poder viver a arte de forma sensível”, diz a curadora Ana Avelar.
Três décadas de produção | No ano em que comemora 30 anos de carreira, Alexandre Ignacio Alves participa de quatro exposições quase que simultâneas, sendo elas duas solos (“Ascensão” no FAMA Museu, em Itu, e “A Sorte está Lançada” na Casa do Olhar Luiz Sacilotto, em Santo André, com curadoria de Ana Avelar) e duas coletivas (“Aquisições Recentes – Coleção de Arte da Cidade” no CCSP e “Jaraguá 1135M”, com curadoria de Laerte Ramos, na Oficina Cultural Oswald de Andrade – ambas em São Paulo).
Sobre o artista
Alexandre Ignácio Alves nasceu em 1968, em São Paulo, onde vive e trabalha. Estudou educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, em 1998. Participou de três mostras coletivas que obtiveram destaque em 2022: 40ª edição Arte Pará – Casa das onze janelas – Belém, que ficou entre as três melhores exposições do ano pela votação popular a revista SeleCT; Coleção MAR Mais Enciclopédia Negra – Museu de arte do Rio – Rio de Janeiro, que obteve enorme visitação de público e cobertura da imprensa local carioca e a “+100 = 22 /Quantos patos na lagoa? ” – Galeria Virgílio / SP e Galeria Conviv’Art | UFRN, que comemorou o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
Entre as suas principais mostras, estão “Margens de 22: Presenças Populares” no Sesc Carmo; “Entre Paisagens e Estados da Alma” – Galeria B_arco – SP-Arte Viewing Room, em 2020; “Arte Invisível” – Oficina Cultural Oswald de Andrade – São Paulo e “Abraço coletivo” – Atelier
397 – São Paulo, ambas em 2019; “Pictura Ut Diversitas” Memorial da América Latina, em 2007; Exposição inaugural do Museu Afrobrasil – São Paulo e 33 anos do Salão Bunkyo – São Paulo, ambas em 2004; Arte em Movimento – SESC Pompéia – São Paulo, em 1998; Circuito Interno versão 3 – MAB FAAP – São Paulo e Tannan International Art Competition – Fukui, Japão, ambas em 1996; Salão Bunkyo – São Paulo e 25ª Anual da FAAP – São Paulo, ambas em 1995.
Realizou a curadoria da mostra “Metrópolis: Contenitori di quali contenuti?” Rome Film fest 2007 – Seleção dos artistas brasileiros – Roma, além de ter obras em acervos públicos como o SESC, Museu da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – MACRS e no Museu de Arte do Rio – MAR.
Sobre a curadora | Ana Avelar é professora de Teoria, Crítica e História da Arte na Universidade de Brasília (UnB). Lá, coordenou curadorias para a Casa Niemeyer entre 2017 e 2021, sendo também curadora responsável pelo Programa de Residência Artística Internacional OCA. Como docente, ministra cursos nas áreas de crítica e curadoria, com especialização em arte brasileira. Desde outubro de 2019, assina a coordenação geral da Academia de Curadoria, que é um Grupo de Pesquisa vinculado ao CNPq/UnB composto por pesquisadores de diversas cidades do Brasil reunidos em suas múltiplas habilidades. Sua proposta é ser laboratório de práticas curatoriais e crítica de arte sem fórmulas ou modelos preestabelecidos.
Sobre a Casa do Olhar Luiz Sacilotto | A Casa do Olhar promove, pesquisa e estimula reflexões no campo das artes visuais. Estão sob sua gestão o edifício onde está sediada a Casa, o Salão de Exposições do Paço e a Pinacoteca de Santo André. Organiza o Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto e a Bienal de Gravura, além de ações formativas e educativas por meio de cursos, oficinas e residências artísticas.
Serviço:
Mostra solo “A Sorte está Lançada” do artista visual Alexandre Ignacio Alves texto e curadoria Ana Avelar
Abertura: 16 de setembro de 2023 (sábado) | 14h-18h
Visita: 16/9–21/10/2023 (terça a sexta, das 10h às 12h e 13h às 17h e, aos sábados, 10h às 15h)
Local: Casa do Olhar – Rua Campos Sales, 414 – Centro – Santo André – SP
Site: https://culturaz.santoandre.sp.gov.br/espaco/5/
Tel.: (11) 4992-7730
Valor: gratuito
Faixa etária: livre
Redes sociais:
Alexandre Ignacio Alves: @alexandre_ignacio_alves | Ana Avelar: @ana_candida_de_avelar | Casa do Olhar: @casadoolharoficial.
(Fonte: Marmiroli Comunicação)
A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) anuncia mais um concerto emocionante de sua Temporada Oficial 2023, que acontecerá no dia 21 de setembro, quinta-feira. Este concerto especial será dedicado exclusivamente a obras para cordas e contará com a participação do renomado professor de violino do Departamento de Música da Unicamp, Adonhiran Reis, na direção artística e como solista.
O programa deste concerto incluirá duas peças notáveis. A primeira, “A Serenata para cordas” de Tchaikovski, é uma das obras mais emblemáticas para essa formação e promete envolver o público em uma atmosfera de melodia e beleza. Em seguida, a Orquestra executará o “Concerto em Lá menor” de Johann Sebastian Bach, revelando a genialidade do gênio da música clássica.
O concerto também contará com a participação talentosa de alunos de cordas do Instituto de Artes da Unicamp, enriquecendo ainda mais a experiência musical.
A apresentação terá início às 19h30 e será realizada no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, localizada na Rua Albert Sabin, s/ nº, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz”. A entrada para este concerto é gratuita e será por ordem de chegada, proporcionando a todos a oportunidade de desfrutar de uma noite de música clássica de alta qualidade. Convidamos a comunidade a trazer amigos e familiares para compartilhar essa experiência musical única.
Serviço:
Concerto Oficial OSU 2023
Data: 21 de setembro, às 19h30
Local: Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp | Rua Albert Sabin, s/ nº. Cidade Universitária “Zeferino Vaz”
Evento gratuito.
(Fonte: Ciddic/Unicamp)