Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Cantor e violeiro Chico Lobo celebra 60 anos de vida e 40 de carreira com show gratuito em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Repertório traz sucessos e músicas do álbum “Chico Lobo 60 Anos”, seu 28º projeto da carreira, que traz as participações de Maria Bethânia, Renato Teixeira, Zeca Baleiro, Roberto Mendes, Cláudio Venturini, Marcus Viana e MPB-4, entre outros. Fotos: Marcos Hermes.

O respeitado e celebrado músico Chico Lobo realiza espetáculo com entrada franca que marca seus 60 anos de vida, 40 de carreira e lança seu novo álbum “Chico Lobo 60 Anos” no Teatro Cacilda Becker, zona oeste de São Paulo, no dia 21 de novembro, às 21h. No comando de violas e voz e acompanhado por Marcelo Fonseca, violino e voz, Chico Lobo apresenta canções do seu novo disco, entre elas “Benvirá”, “Hoje Amanheci em Paz”, “Alma Barroca”, “Filho é Pro Mundo” e “Talvez Viola Verso e Canção”. Mas, o público presente também pode contar com alguns clássicos que marcaram a carreira e vida do violeiro, como “Disparada”, de Geraldo Vandré, “Zóio Preto Matador”, que integrou a trilha sonora da novela “Bicho do Mato”, da Rede Record, “No Braço Dessa Viola”, que deu nome ao primeiro CD e “Maria”, canção feita especialmente para Maria Bethânia no álbum “Viola de Mutirão”, entre outras.

O público presente vai poder comemorar com o violeiro mineiro, que chega em 2023 aos seus 60 anos de vida e mais de 40 dedicados à viola. E, para celebrar esta data tão especial, lança pela produtora e gravadora Kuarup o seu 28° álbum, “Chico Lobo 60 Anos”.

Para o incansável violeiro, esse novo trabalho é quase uma autobiografia de sonhos, desejos, estradas e sentimentos que marcam sua vida. As músicas compostas para esse álbum trazem uma reflexão profunda de Chico sobre seus passos e sobre suas estradas desde que saiu de sua cidade natal de São João Del Rei, na década de 80, mudando-se para Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que foi ponto de partida para percorrer o chão mineiro, brasileiro e de tantos países pelo mundo afora com os sons de sua viola.

Ao passear por ritmos bens regionais, revendo a origem de seu trabalho e também dialogar com a música popular brasileira e o folk, ele nos apresenta a riqueza e a pluralidade de sua obra, tradição e contemporaneidade, que tecem um belíssimo diálogo. Decidido a se cercar de referências, que o fizeram ser o violeiro que hoje é, o álbum traz participações luxuosas de Maria Bethânia, MPB-4, Renato Teixeira, Zeca Baleiro, Roberto Mendes, os mineiros Cláudio Venturini, Marcus Viana, Renato Boechat e o tocantinense Genésio Tocantins, além de apresentar a aclamada dupla caipira Elcio Dias & Amorim, de São Paulo. Outra presença especial no álbum é o cantor português Pedro Mestre, parceiro de Chico Lobo, amizade conquistada há muitos anos, fruto do intercâmbio do violeiro mineiro em festivais de viola em Portugal e no Brasil.

Lobo com Maria Bethânia.

O disco “Chico Lobo 60 Anos”, que foi lançado dia 10 de novembro nas plataformas digitais e em edição física, conta com a produção musical impecável do parceiro e produtor Ricardo Gomes, que assina também os arranjos, baixos, violões, teclados e vocais. Conta com a presença de músicos companheiros de estrada: Leo Pires na bateria, Carlinhos Ferreira na percussão, Marcelo Fonseca nas cordas, Marcelo Sylvah nos violões de aço e os vocais de Gih Saldanha. Produzido e distribuído pela Kuarup, que Lobo considera sua casa musical, o álbum está sendo lançado nas plataformas digitais e também em edição física comemorativa. “Chico Lobo 60 Anos” mergulha na sua história, se conecta com a atualidade e ressalta sentimentos de esperança, resiliência, amor, amizade e deixa claro que ainda há muito pra se fazer. Uma celebração justa e comemorada por Chico Lobo, um artista tão ativo e incansável da música brasileira. E quem ganha é o público. A seguir, o violeiro conta sobre a criação de cada música e sobre os convidados.

“Celebração! Esse é meu estado de espírito e o momento que tenho passado esse ano todo. O show é um passeio pela minha história e referências. Alegria, esperança e resiliência. O público pode esperar eu cantar o Brasil profundo que a 40 anos atrás decidi cantar e hoje aos 60 anos me sinto cada vez mais apaixonado por esse Brasil construído de tantos Brasis”, explica Chico Lobo. “O público pode esperar emoção, afetividade, festa e muita viola”, complementa.

Serviço:

Chico Lobo: Show de lançamento do CD Chico Lobo 60 Anos

Dia: 21 de novembro de 2023 – terça-feira – 21h

Local: Teatro Cacilda Becker – Rua Tito, 295 – Vila Romana – Lapa – São Paulo – SP

Entrada franca.

Repertório:

1- Benvirá – Cantiga que abre o álbum e tem um apelo pela valorização da terra, da união do homem do campo. Uma referência de Chico Lobo ao disco “Das Terras do Benvirá”, de Geraldo Vandré, lançado em 1973. Traz a participação especial do MPB4, grupo vocal brasileiro formado em Niterói, no Rio de Janeiro, em 1965, banda importante e necessária para música brasileira e para a força da mensagem de Benvirá. Nessa cantiga, Lobo também fez uma pequena citação à revolução dos cravos em Portugal, que aconteceu 25 de abril de 1974 e que derrubou a ditadura de Salazar. “Seguir na estrada que me leva pra casa, com cravos a me enfeitar”.

2 – Hoje Amanheci Em Paz – É uma belíssima balada que namora com o folk, uma reflexão de Chico Lobo sobre seu estado de espírito após seus mais de 40 anos de viola nas estradas. “A vida é estrada longa, trilha de se cumprir”. É também uma canção que celebra o pós-pandemia e a forma como o artista venceu as dificuldades. Tem a voz potente e ao mesmo tempo lírica de Zeca Baleiro, um dos principais artistas da música brasileira atual, parceiro e amigo do violeiro já de longa data. Um encontro mágico.

3 – Viola, Verso e Canção – É uma parceria de Chico Lobo com o poeta e educador Jorge Nelson. Um batuque mineiro que ganha ares de chula do recôncavo baiano com a presença fantástica do mestre Roberto Mendes, nascido em Santo Amaro da Purificação, onde reside até hoje. Artista respeitado por todos e, para Chico Lobo, um mestre, que ele admira há muito tempo. Juntar a viola, o violino arrabecado do músico Marcelo Fonseca, com a voz e o violão inconfundível de Roberto Mendes, rendeu à música toda uma atmosfera de festa de mutirão.

4 – Vida Bela – É a história em versos de música sobre o relacionamento do violeiro Chico Lobo com Angela Lopes, sua produtora há 29 anos e esposa há 28. Relação que foi construída nas cordas da viola. Tem a participação de Tuia, artista da nova geração do folk, do pop, que Lobo conheceu nos encontros em São Paulo, na casa da Kuarup. A voz de Tuia deu a essa canção a força que ela precisava para essa declaração de amor. “Hoje a vida é mais calma, estamos juntinhos assim. Envelhecendo com o tempo, lado a lado plantamos jardins”.

5 – Alma Barroca – Composição de Chico Lobo em parceria com Thales Martinez, tem a participação especial do cantor Renato Teixeira, por quem o violeiro tem grande admiração e afeto. A canção é quase uma autobiografia de seus sonhos e desejos. Sentimento de gratidão que marca sua vida, uma reflexão profunda de Chico, sobre suas estradas, desde que saiu de sua cidade natal São João Del Rei, na década de 80, mudando-se para Belo Horizonte, capital de Minas Gerais e assim se pôs a percorrer o chão mineiro, brasileiro e de tantos países mundo afora. Cantiga que aproxima o rural da cidade grande.

6 – Meu Primeiro Amor – Um clássico da música de raiz, é a única regravação do álbum. Chico Lobo tem a memória afetiva de ouvi-la criança em casa, por ser a música que seu pai Aldo Lobo e sua mãe Nieta cantavam em casa e nas serestas. Nesse “Chico Lobo 60 Anos”, ela vem como uma homenagem às suas raízes. E para cantar ao som de sua viola, só poderia ser a voz de quem Lobo considera a maior cantora do Brasil: Maria Bethânia. Os dois já havia se juntado em 2016 na faixa “Maria”, do álbum “Viola de Mutirão”. “Para mim foi uma emoção sem fim quando Bethânia delicadamente aceitou cantar novamente ao som de minha viola. Um presente para os meus 60 anos” – assim diz Chico Lobo.

7 – Violas de Minha Terra Canção – É uma parceria de Chico Lobo com Marcus Viana, reconhecido artista mineiro compositor de inúmeras trilhas que povoam nossos corações e que já o havia convidado várias vezes para colocar viola em suas trilhas. Lobo tece a letra para uma melodia linda de Marcus Viana, que o violeiro definiu como uma pequena rapsódia caipira. Aos sons de suas violas, se juntam os arranjos de teclado e violinos inconfundíveis de Marcus Viana.

8 – Nascente de Rio – Canção de Chico Lobo que mergulha nas belezas de Minas Gerais. Tem uma forte influência do rock rural, marca da banda 14 Bis, formada em 1979 na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, pelos irmãos Flávio e Cláudio Venturini, Hely Rodrigues, Vermelho e Sérgio Magrão. E assim Lobo convida o músico Cláudio Venturini, que com sua voz doce e marcante e sua guitarra precisa, se junta ao violeiro para cantarem suas montanhas e nascentes musicais. “Nessas montanhas de Minas, o nosso amor, a nossa sina é nascente de rio”.

9 – Trovador de Sonhos – é a música que define a sina de Chico Lobo, ao entender que a vida “é doce mistério”, “sou um trovador de sonhos”. Lobo nos apresenta como participação seu amigo de fé, o cantor e compositor Renato Boechat, natural de Governador Valadares, interior de Minas Gerais, e dono de uma bela e possante voz de quem transita pelo rock, folk e MPB. Música que tem um belíssimo arranjo de cordas de Ricardo Gomes, produtor do álbum e executado nos violinos dobrados de Marcelo Fonseca. Destaca-se o belo vocal de Gih Saldanha.

10 – Frutos da Terra – Uma canção lírica, com forte influência ibérica, que Chico Lobo compôs em uma de suas várias idas a Portugal. Ela se funde a um tema tradicional do Alentejo, Lírio Roxo. Nas comemorações de seus 60 anos, não poderia faltar a presença de seu parceiro e amigo português Pedro Mestre, um dos principais artistas da música tradicional portuguesa, ganhador do Prêmio Carlos Paredes, dono de uma voz forte e que empunha a viola campaniça, uma viola de arame da região do Alentejo. Juntos também temos as presenças dos portugueses Pedro Calado, Luis Baldão e Miguel Carreira. Destaque para o belo violino de Marcelo Fonseca.

11 – Roçado – Parceria de Chico Lobo com Marília Abduani, nos apresenta a textura e o colorido festivo das folias e reisados. Com uma percussão forte de Carlinhos Ferreira junto à bateria de Léo Pires e o belo vocal de Gih Saldanha, traz o ritmo do regionalismo mineiro. E num encontro de culturas, tem a participação de Genésio Tocantins, um dos principais artistas do estado que ele leva no nome. Genésio aprendeu com o pai a cantar versos em feiras de sua região de nascimento e, com a mãe, frequentou rodas de folias, onde aprendeu cantos do divino. Aí se entende esse forte encontro de Chico Lobo e Genésio Tocantins.

12 – Harmonia – É uma autêntica toada caipira, uma homenagem de Chico Lobo para o cantor, compositor e apresentador Rolando Boldrin. “Eu queria fazer uma toada que me lembrasse das modas que eu e papai Aldo Lobo cantávamos dos discos lançados por Seu Boldrin”. Desta forma, Chico Lobo convida a dupla de Embu das Artes, São Paulo Élcio Dias & Amorim, artistas da Kuarup, para participarem da música. Para Lobo eles são a dupla herdeira da musicalidade linda de Pena Branca & Xavantinho. O resultado é emocionante e descortina fortemente as raízes do violeiro.

13 – Filho É Feito Pro Mundo – Cantiga com ares de xote e reggae. Chico Lobo fez para seu filho Tomás, que nesse ano de 2023 saiu de sua casa em Belo Horizonte para cursar Educação Física na Universidade Federal de São João Del Rei, terra natal do pai e, assim, ele vem recuperar as raízes. Chico Lobo se despede do filho e canta “Quando eu era jovem saí de casa… Hoje chegou a sua vez, filho, não relute um segundo”. Assim o nosso violeiro mineiro do mundo encerra o álbum “Chico Lobo 60 Anos”, na homenagem do pai ao filho que inicia sua vida, seus sonhos. Como há mais de 40 anos, Chico Lobo saiu de sua terra para viver de suas cantorias.

Sobre Chico Lobo

Natural de São João Del Rey, o violeiro Chico Lobo tem mais de 40 anos de carreira e é considerado pela crítica como um dos artistas mais atuantes no cenário nacional na divulgação e valorização da cultura de raiz brasileira. Com 27 CDs lançados, dois DVDs, livro e shows por todo o Brasil e diversos países como Portugal, Itália, China, Canadá, Argentina, Chile, Colômbia, o músico canta suas raízes e as conecta com nossa contemporaneidade.

Folias, catiras, modas, batuques, causos e toques de viola, desfilam com alegria em suas apresentações. Venceu por quatro vezes consecutivas (2015, 2016, 2017 e 2021) o Prêmio Profissionais da Música como Melhor Artista Regional, prêmio que acontece anualmente em Brasília. O artista mantém em sua cidade natal o Instituto Chico Lobo, que desenvolve projeto de ensino de viola e cultura raiz para as crianças das zonas rurais na cidade mineira de São João Del Rey. Desde 2006 Chico Lobo mantém relação artística com Portugal no Encontro de Violas, em parceria com o músico e parceiro português Pedro Mestre, representante maior da viola campaniça da região do Alentejo. Esse encontro gerou o CD “Encontro de Violas” e o DVD “De Minas ao Alentejo”, dando vida a um encontro ainda maior que já vai para a 11ª edição do Encontro de Violas de Arame. Chico Lobo, o representante brasileiro nesses encontros, já trouxe duas edições presenciais ao Brasil e uma virtual amizade e partilha pelas cordas da viola que une Brasil e Portugal. Em 2015, Maria Bethânia escolheu sua cantiga “Criação” para compor o repertório de seu show e DVD “Abraçar e Agradecer”, comemorando os 50 anos de carreira. Depois, Bethânia gravou participação no álbum “Viola de Mutirão” cantando a moda de viola “Maria”, que Chico Lobo fez em sua homenagem. Apresentador de TV, de rádio, produtor musical, escritor, cantor, o violeiro inquieto faz com que sua obra torne a aldeia global mais caipira.

Sobre a Kuarup | Especializada em música brasileira de alta qualidade, o seu acervo concentra a maior coleção de Villa-Lobos em catálogo no país, além dos principais e mais importantes trabalhos de choro, música nordestina, caipira e sertaneja, MPB, samba e música instrumental em geral, com artistas como Baden Powell, Renato Teixeira, Ney Matogrosso, Wagner Tiso, Rolando Boldrin, Paulo Moura, Raphael Rabello, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Elomar, Pena Branca & Xavantinho e Arthur Moreira Lima, entre outros.

(Fonte: Tempero Cultural)

Estudantes de escola indígena pataxó realizam curta metragem

Bahia, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O Colégio Estadual Indigena Kijẽtxawê Zabelê, situado na Aldeia Kaí, no extremo sul da Bahia, foi contemplado com uma oficina de realização audiovisual pelo Programa Imagens em Movimento, que leva desde 2011 a experiência do cinema a alunos de escolas públicas. A apresentação do filme à comunidade acontecerá no dia 18 de novembro, sábado, na primeira noite do ‘Encontro das mulheres Pataxó com as mulheres Munduruku’. Neste dia vai haver também uma roda de conversa e um awê, ritual festivo Pataxó.

Durante o ano, quinze adolescentes produziram um filme que conta a história de uma jovem de origem pataxó que não se identifica com o movimento de defesa da identidade indígena, até o dia em que ouve de sua avó uma história de luta que ela viveu e venceu. A história em questão é real e foi vivida pelas mulheres pataxó da região em 2016. As gravações, que aconteceram em setembro, coincidiram com o protesto contra o Projeto de Lei 490/2007, conhecido como Marco Temporal, quando indígenas bloquearam um trecho da BA-001. Essa gravação documental faz parte do filme de ficção desenvolvido pelos jovens, que reflete sobre a conexão entre o presente e o passado e a constante necessidade de luta.

Ana Dillon, coordenadora do Imagens em Movimento, conta que sempre teve vontade de propor uma oficina de iniciação à linguagem cinematográfica para um grupo indígena. Nestes 12 anos do PIM, esta foi a primeira oportunidade. A cineasta comemora ter acontecido justamente na região do Parque Nacional do Descobrimento – onde as primeiras embarcações portuguesas chegaram em 1500. “O povo pataxó desta região tem um histórico de confrontos e de resistência tão antigo quanto o que entendemos por Brasil. Houve períodos da História em que as aldeias da região até deixaram de existir e as famílias indígenas tinham medo de admitir sua origem em função do estigma social e da violência da qual foram vítimas historicamente. Nesta época, precisaram se camuflar nas cidades vizinhas. Hoje, o que vemos é um processo de reconstrução da identidade e do território pataxó. Muitas famílias estão voltando a morar nas aldeias hoje em dia”, diz Ana.

Para a diretora, as escolas indígenas têm um papel fundamental neste processo de reconstrução da identidade, ensinando, por exemplo, o idioma patxohã para crianças e adolescentes que aprenderam primeiro o português, mas sentem uma profunda identificação com a cultura indígena, mesmo se sua aparência revela uma miscigenação, fruto da diáspora.

“Eu fiquei fascinada com esta nova geração, que tem acesso a todas as informações oferecidas pela internet e aos produtos da cidade grande, mas é muito firme em relação ao senso identitário e à valorização de suas matrizes. Isso é fruto de muita luta de seus pais e de seus avós e o filme que eles realizaram fala justamente da relação entre estas gerações: uma menina de 16 anos que descobre o percurso de luta vivido por sua avó através de uma história encantadora”, conta Ana Dillon acrescentando que, segundo diversas pessoas da aldeia, de fato, esta história aconteceu há sete anos.

O programa Imagens em Movimento é uma iniciativa da ONG Raiar (Rede de Ações e Interações Artísticas), cuja missão é promover a arte e a cultura no âmbito da educação pública com foco em experiências criativas e artísticas vivenciadas através da linguagem audiovisual, contribuindo para o desenvolvimento de práticas educativas inovadoras no ambiente escolar. O programa nasceu no Rio de Janeiro e desde 2022 passou a alcançar outros quatro Estados; entre eles, a Bahia.

(Fonte: Marcela Vigo Comunicação)

Itu inaugura Feira de Orquídeas e exposição de presépios em novembro

Itu, por Kleber Patricio

Feira “Orquídeas e Cultura”. Fotos: divulgação.

O Espaço Fábrica São Luiz, localizado no centro histórico de Itu/SP, realiza neste mês de novembro três grandes eventos: a 18ª Feira “Orquídeas & Cultura”, a Feira de Antiguidades & Curiosidades e a 18ª Exposição de Presépios. Todos os eventos acontecem com entrada gratuita.

Serão seis dias de atrações para os mais diversos públicos. No salão principal, acontece a Feira “Orquídeas & Cultura” de 15 a 20 de novembro (de 15 a 19 das 9h30 até às 19h e no dia 20 das 9h30 até 17h). Estarão expostas mais de duas mil orquídeas, com venda de espécies nacionais e importadas, comércio de plantas e insumos e a presença de especialistas para dar dicas sobre técnicas de cultivo. A Feira de Antiguidades & Curiosidades será realizada nos dias 18 e 19 de novembro em conjunto com a Feira “Orquídeas & Cultura” e nela estarão à venda objetos raros, decoração, vinil, livros antigos e novos, colecionáveis e alimentos artesanais (bolos e tortas).

Exposição de Presépios.

Na sala de acesso ao pátio, haverá a 18ª “Exposição de Presépios”, que é uma das mais tradicionais da cidade. Desde 2004, o Espaço Fábrica São Luiz realiza anualmente, no mês de novembro, uma Exposição de Presépios, que nasceu pequena e hoje é composta por mais de 600 montagens com imagens do Menino Jesus oriundas de várias partes do mundo, em material rico e diversificado, com mais de 5000 peças. Essas peças são de uma coleção particular das irmãs Maria Teresa de Oliveira Ribeiro Vidigal, artista plástica e renomada restauradora paulistana, e Maria Sofia Vidigal Pacheco e Silva. A cada ano a exposição aumenta em quantidade de presépios, seja por compra, seja por doações. Esta é a 18ª edição que, numa parceria inédita, será realizada em dois locais: Espaço Fábrica São Luiz e no Museu Republicano Convenção de Itu.

A 18ª Exposição de Presépios no Espaço Fábrica São Luiz foi aberta no dia 15 de novembro e pode ser visitada até 23 de dezembro de 2023. O horário da visita é das 11h às 16 horas, com entrada gratuita (exceto às quartas-feiras que estará fechada). No Museu Republicano, a exposição também acontece de 15 de novembro a 23 de dezembro de 2023 e estará aberta das 10h às 17 horas (fechada toda segunda-feira).

“A ideia é que o visitante, ao ver a Exposição, lembre-se do aniversariante na Noite de Natal: o Menino Jesus, montando seu próprio presépio em sua casa e no coração. Que seja despertado na alma do visitante este maravilhoso nascimento, no qual Deus, na sua infinita bondade, vem aos homens em um humilde estábulo, por meio de um indefeso bebezinho e na simplicidade de uma manjedoura”, destaca a curadora e responsável pela exposição Maria Sofia Vidigal Pacheco e Silva.

Origem dos presépios | Os presépios que fazem parte da exposição têm as mais variadas procedências: Europa: Itália, França, Inglaterra, Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha; Ásia: China, Japão; América do Norte: Estados Unidos, incluindo o Alasca, Canadá e México; África: Libéria e África do Sul; América do Sul: Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Uruguai, Paraguai e Argentina; Estados do Brasil: Pará, Amazonas, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e Rio Grande do Sul. As peças são confeccionadas em diferentes materiais: cápsulas de bala de fuzil, papel, estopa, cortiça, palha, bambu, vidro, pano, cristal, fios, gesso, cerâmica, porcelana, marfim e prata, entre outros. Cada presépio da exposição tem um contexto histórico diferente, como um feito de cápsulas de fuzil produzido por um soldado durante a guerra civil da Libéria. Segundo a curadora da exposição, Maria Sofia Pacheco, a mostra tenta trazer novidades todos os anos e desta vez não será diferente.

Espaço Fábrica | A Fábrica São Luiz, inaugurada em 1869, foi a primeira Indústria a vapor do estado de São Paulo. Patrimônio Histórico Nacional, a Fábrica São Luiz tornou-se um Espaço Cultural desde 2004. Encerradas as atividades industriais em 1982, seu prédio está sendo restaurado pelos proprietários, através da renda obtida nos eventos ali realizados. Visite o site do Espaço Fábrica São Luiz na internet: www.espacofabrica.com.br.

O Espaço Fábrica São Luiz está localizado na Rua Paula Souza, 492, na região central de Itu/SP.  Mais informações: (11) 4013-4554 ou 11 98550-0182 (tel. e WhatsApp).

Serviço:

8ª Feira “Orquídeas & Cultura”

Data: de 15 a 20 de novembro

Horários: de 15 a 19/11 – das 9h30 até 19h

Dia 20/11 das 9h30 até 17h

Entrada gratuita.

Feira de Antiguidades & Curiosidades

Data: 18 e 19 de novembro

Horário: das 9h30 até 19h

Local: Espaço Fábrica São Luiz

Rua Paula Souza, 492, Centro – Itu/SP

Telefone (11) 4013-4554

Entrada gratuita.

18º Exposição de Presépios da Fábrica São Luiz

Espaço Fábrica São Luiz

Abertura: dia 15 de novembro às 10 horas

De 15/11 a 23/12/2023

Das 11h às 16 horas (fechado toda quarta-feira)

Endereço: Rua Paulo Souza, 492, Centro, Itu

Entrada gratuita.

Museu Republicano Convenção de Itu – USP

De 15/11 a 23/12/2023

Das 10h às 17 horas (fechado toda segunda-feira)

Endereço: Rua Barão do Itaim, 67 – Centro, Itu – SP

Entrada gratuita.

(Fonte: RL Comunicação)

Ferdi apresenta novo álbum “Devaneio” na Sala dos Toninhos

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Raquel Amaral.

Com apoio do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC), Ferdi Oliveira lança seu álbum “Devaneio”, quarto trabalho de inéditas autorais gravadas em estúdio, em um show gratuito na Sala dos Toninhos, na Estação Cultura, em Campinas. A apresentação acontece no dia 25 de novembro, sábado, às 20h.

Ferdi mostra seu mais novo espetáculo apresentando as faixas do álbum e ainda vai lançar o disco físico na ocasião. O álbum conta com 13 faixas autorais e estará disponível nas principais plataformas de streaming somente no dia 12 de dezembro; portanto, o show será uma pré-estreia deste trabalho.

No show, o público poderá acompanhar as canções “Roupa de Palha” e “Outras Maneiras de Me Comunicar”, com a performance ao vivo já disponível no YouTube.

Capa do álbum.

“É muito importante, para mim, fazer este show na minha cidade natal e marcar o retorno aos palcos depois de um hiato super difícil, que foi a pandemia. Foi neste hiato que consegui compor mais e amadurecer nas minhas canções e agora é o momento de florescer e apresentar todo esse processo para o público”, conta o cantor e compositor.

Graduado em psicologia pela PUC Campinas, Ferdi compõe desde sua adolescência e já lançou “Ginga de Gigante” (2016), “Na Pele” (2018) e “Griô” (2020), trazendo sua voz marcante, acordes dançantes e letras profundas. Também já fez turnês na Europa, no Uruguai e no sul do Brasil mostrando seu som, culminando neste momento de novidades depois de três anos sem gravar.

Para aquecer para o show:

Na Pele

Tecido Live Session

Clipe Ponto e Vírgula

Perfil no Spotify.

Serviço:

Ferdi apresenta Devaneio Sala dos Toninhos, em Campinas

Data: 25 de novembro (sábado)

Horário: 20h

Endereço: Sala dos Toninhos – Estação Cultura – R. Francisco Teodoro – Vila Industrial, Campinas – SP

Entrada gratuita

Classificação etária: Livre

Duração: 90 minutos.

(Fonte: Araçá Produtora)

Funssol Indaiatuba realiza Drive Thru de Natal no dia 2 de dezembro

Indaiatuba, por Kleber Patricio

A Prefeitura de Indaiatuba, por meio do Fundo Social de Solidariedade (Funssol), realiza no dia 2 de dezembro um Drive Thru de Natal. A ação acontecerá em frente ao Paço Municipal das 9h às 17h. O objetivo é arrecadar itens natalinos, fralda infantil, brinquedos, produtos de higiene e limpeza. As doações serão repassadas para famílias que estão em vulnerabilidade social, OSCs e projetos sociais assistidos pelo Fundo Social.

De acordo com a presidente do Funssol, Maria das Graças Araújo Mássimo, por meio do que for arrecadado será possível garantir a essência do Natal para as famílias atendidas. “A Prefeitura e o Fundo Social não conseguem fazer nada sem ajuda. É preciso a contribuição de cada pessoa para que possamos trazer o significado do natal às famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade. A magia é celebrar a vida do menino Jesus, mas também a troca de presente e itens básicos são necessários para tornar a data memorável. É uma época de festa e a  solidariedade e amor devem prevalecer. Toda doação é bem vinda”, relata.

Serviço:

Data: 2 de dezembro (sábado)

Horário: 9h às 17h

Local: Prefeitura de Indaiatuba (formato Drive Thru)

Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2800.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)