No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Com mais de 40 anos dedicados à composição, poesia e música, o artista paraibano Zé Ramalho terá sua extensa obra celebrada na mais nova produção idealizada por Eduardo Barata, “O Admirável Sertão de Zé Ramalho”, que estreou no dia 28 de setembro no Teatro Prudential, no Rio. A montagem do musical, que tem patrocínio da Eletrobras e do Itaú Unibanco, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, promove o reencontro da dupla responsável por uma das peças mais premiadas do teatro brasileiro: “Caranguejo Overdrive”. O cancioneiro do cantor e compositor, a literatura e os lugares retratados em sua trajetória ganham vida no palco através da dramaturgia de Pedro Kosovski e da direção de Marco André Nunes, mas não de forma tradicional e biográfica.
Zé, o personagem, existe somente nos números musicais, criando algo totalmente inédito. O elenco é diverso, possibilitando, desta forma, a abordagem de vários pontos de vista, contando muitas histórias dentro de uma só. “O espetáculo é uma homenagem a um grande brasileiro que levou para o mundo a força artística do Nordeste com qualidade em sua realização e enorme potência criativa. Com argumento simples, mas poético e reflexivo, assim como a música de Zé Ramalho, o texto apresentará personagens de referência na obra do homenageado – os retirantes, a seca, o vilão, os palhaços etc.”, conta o produtor e idealizador do projeto Eduardo Barata.
O elenco do espetáculo é encabeçado por Adriana Lessa – que entrou na produção às pressas para substituir a atriz Léa Garcia, que faleceu recentemente. “Não tem como substituí-la, respeito demais o seu legado como artista para a nossa cultura. Então venho aqui com alegria, honra e humildade encarar essa missão. Trago elementos fortes da nossa ancestralidade, música e vibração dentro desse universo mágico do Zé Ramalho”, conta Adriana, que se divide em alguns personagens.
Completam o elenco Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Duda Barata, Marcello Melo, Muato, Nizaj, Pássaro e Tiago Herz. O musical se divide em cinco módulos: “Brejo da Cruz”, que apresenta as origens do artista; “Campina Grande”, sobre a cidade onde começou o interesse de Zé pela música; “João Pessoa” retrata momento lisérgico da vida do músico, quando ele começou realmente a compor; “Rio de Janeiro” apresenta a batalha por um lugar ao sol, passando pela fome a até a prostituição, e “Popstar” representa o sucesso e a consagração do autor de clássicos como “Admirável Gado Novo”, “Garoto de Aluguel”, “Pedra do Ingá” e “Chão de Giz”, entre outros.
“As próprias músicas revelam momentos da vida desse grande artista. Tudo é muito carregado de simbolismo e metáforas. Montei uma estrutura com textos que não brigassem com as letras. É uma oportunidade para que possamos entrar nessas imagens que as canções evocam. Eu e o Marco (diretor), que temos uma parceria já de muitos anos, colocamos a cena, o texto e a atuação caminhando juntos dentro do processo. A gente se retroalimenta e faz uma construção orgânica”, explica o autor Pedro Kosovski.
Esta é a primeira vez que Pedro e o diretor Marco André Nunes se reúnem para um trabalho fora da Aquela Cia. de Teatro. “Nós nos dedicamos, ao longo da nossa parceria, a construir um pensamento artístico. Um já sabe por onde o outro vai e a gente se complementa. Assim também tem sido neste trabalho, em que fomos convidados pelo querido Eduardo Barata. No espetáculo, colocamos em cena recortes da trajetória do Zé desde a infância, até ele se tornar conhecido nacionalmente, com o lançamento de ‘Admirável Gado Novo’. Tanto quem conhece bem quanto quem não conhece muito o Zé vai poder observar as músicas e ser tocado por essas experiências que ele viveu”, afirma Marco.
Paraibano de Brejo do Cruz, Zé Ramalho se embrenhou na fonte da literatura de Cordel, do blues, do rock e do melhor do violão nordestino. Também é conhecido por sua contemporaneidade, produzindo poesia dentro da tradição musical nordestina, além de emoções e sentimentos universais na sua obra. Suas composições são tão abrangentes quanto o seu legado de influência sobre músicos e poetas.
Apelidado de Bob Dylan do sertão, o poeta, cantor, instrumentista e compositor Zé Ramalho foi influenciado pela Jovem Guarda. Misturou o estilo de Roberto e Erasmo Carlos com a musicalidade do sertão, tendo como referência Pink Floyd, Beatles, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, entre outros. Uma miscelânea de ritmos, sons, palavras e sensações sem nenhum tipo de ranço vanguardista e, ao mesmo tempo, utilizando a tradição nordestina para construir e adaptar suas canções. Do amor ao esotérico, com toque de crítica. Do xote ao rock, sem ter medo da mais romântica balada – este é Zé Ramalho. Da Paraíba, do mundo, da música. Sua obra se renova sem eliminar nada do que foi usado antes.
Ficha técnica
Texto: Pedro Kosovski
Direção: Marco André Nunes
Direção musical: Plínio Profeta e Muato
Direção de movimento: Caroline Monlleo
Idealização e produção artística: Eduardo Barata
Elenco: Adriana Lessa, Ceiça Moreno, Cesar Werneck, Duda Barata, Marcello Melo, Muato, Nizaj, Pássaro, Tiago Herz e Genilda Maria (atriz stand-in)
Cenário: Marco André Nunes e Uirá
Figurinos: Wanderley Gomes
Iluminação: Dani Sanchez
Desenho de som: Júnior Brasil
Visagismo: Fernando Ocazione
Assistente de direção: Diego Ávila
Programação visual: Felipe Braga
Fotos: Cristina Granato
Assessoria de imprensa: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa
Direção de produção: Elaine Moreira
Produção executiva: Tom Pires
Produção: Barata Produções.
Serviço:
Teatro Prudential
Rua do Russel, 804, Glória – Rio de Janeiro (RJ)
Até 29 de outubro – de quinta a sábado, às 20h; domingo, 18h
Obs: No dia 5 de outubro não haverá apresentação.
Valores dos ingressos:
Quinta e sexta, R$90,00 (inteira)/R$45,00 (meia); sábado e domingo, R$100,00 (inteira)/R$50,00 (meia) – 20% dos ingressos para venda promocional – R$60,00 (inteira)/R$30,00 (meia)
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos.
(Fonte: Dobbs | Scarpa Assessoria de Comunicação)
O Conservatório de Tatuí anuncia mais uma estreia da Companhia de Teatro do Conservatório de Tatuí. Um dos grupos artísticos mais renomados da instituição volta aos palcos no dia 30 de setembro com um espetáculo que pretende provocar reflexões profundas a partir de temas que permeiam a sociedade brasileira contemporânea. Sob a direção da renomada atriz e professora Miriam Rinaldi, a companhia apresenta “A Roda”, uma adaptação da peça “Reigen”, de Arthur Schnitzler.
Em 2023, a coordenação da companhia passou para as mãos de Rinaldi, marcando não apenas a primeira vez que uma mulher assume a coordenação, mas também uma mudança radical na abordagem criativa. “Sinto-me imensamente agradecida e honrada pela oportunidade de ser a primeira mulher a dirigir e coordenar a Companhia de Teatro do Conservatório de Tatuí em um de seus momentos mais efervescentes e, principalmente, ao lado de parceiros tão talentosos”, afirma a diretora.
“A Roda” é uma adaptação contemporânea de “Reigen”, uma peça escrita por Schnitzler no final do século XIX. A peça original enfrentou censura e controvérsia quando estreou em 1920. Agora, mais de um século depois, a companhia traz essa história para o contexto brasileiro explorando assuntos como amor, poder, sexualidade e feminismo, entre outros. A peça desafia as normas sociais e busca abrir um diálogo sobre o sexo e o poder nas relações humanas.
Sob a orientação da dramaturga Marina Corazza, a dramaturgia foi criada a partir de um processo de pesquisa intensa e improvisações do elenco. O resultado é uma obra que ilumina as complexidades das relações humanas e traz à vida personagens vibrantes e multifacetados. Além disso, “A Roda” também se destaca pela sua trilha sonora cuidadosamente elaborada para criar a atmosfera certa em cada cena, desempenhando um papel significativo na experiência do espetáculo e enriquecendo ainda mais a narrativa.
A Companhia de Teatro do Conservatório de Tatuí é o único Grupo Artístico de Bolsistas de Artes Cênicas entre os dez Grupos Artísticos da Instituição. Ela tem raízes em diversos coletivos liderados por artistas que conduziram as artes cênicas da escola, incluindo nomes como Moises Miastkwosky, Carlos Ribeiro e Antonio Mendes. Ao longo de sua trajetória, a Companhia buscou desafiar os limites da criação cênica, levando à cena textos da dramaturgia brasileira e abordando temas como acessibilidade, inclusão e a percepção sensível do espectador.
O espetáculo “A Roda” estreia no dia 30 de setembro, às 20h, no Teatro Procópio Ferreira e se apresenta mais uma vez no dia 1º de outubro, às 19h. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados pela internet, na plataforma INTI, ou na bilheteria do teatro de terça a sexta-feira das 13h às 16h e das 17h às 20h.
Serviço:
“A Roda”
Data: 30 de setembro, às 20h
Local: Teatro Procópio Ferreira
Rua São Bento, 415 – Centro, Tatuí – SP
Classificação indicativa: 14 anos
Data: 1º de outubro, às 19h
Local: Teatro Procópio Ferreira
Rua São Bento, 415 – Centro, Tatuí – SP
Classificação indicativa: 14 anos
Entrada gratuita.
(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)
Marcelo e Paula Zurawski na peça “O macaco Simão, outras histórias e outras canções”. Foto: Divulgação.
Nos dias 30 de setembro e 1º, 7, 8 e 12 de outubro às 11h e 15h, o MAM São Paulo apresenta sessões de “O macaco Simão, outras histórias e outras canções”, peça infantil do grupo teatral Furunfunfum. Já nos dias 14 e 15, 21 e 22 de outubro, mesmo horário, o auditório Lina Bo Bardi é palco da peça “Circo de Pulga”, da Cia Circo de Bonecos.
O macaco Simão, outras histórias e outras canções
Dividido em duas partes, o espetáculo começa com uma apresentação de músicas infantis e histórias musicais ao vivo com o acompanhamento de flauta transversal, flauta doce, pandeiro e violão, com a participação da plateia. A segunda parte é uma adaptação para teatro de bonecos da história ‘O Macaco e a Velha’.Na história, a velha Firinfinfelha tem em seu sítio um lindo bananal e no mato ao lado mora o macaco Simão, que sempre rouba suas bananas. Cansada dessa situação, ela resolve tomar uma atitude que terá consequências engraçadíssimas para a plateia.
Sobre o grupo | O grupo teatral Furunfunfum, fundado em 1992, mistura o teatro e a música em suas apresentações, fazendo a alegria tanto das crianças quanto dos adultos. Ao longo de seus 29 anos, produziram 16 espetáculos, viajaram em turnê por cinco países e conquistaram vários prêmios, menções e indicações como Coca-Cola FEMSA, APCA e o Festival Internacional de Títeres de Tolosa na Espanha.
Circo de Pulgas
Espetáculo infantil inspirado no tradicional circo de pulgas de origem francesa do século XVIII, essa divertida montagem conta a história de dois clowns que combinam de apresentar um show acrobático com pulgas. Nada dá certo, os truques não funcionam e as coisas não saem como planejado. A solução é treinar uma pulga de verdade. A Cia. Circo de Bonecos propõe resgatar o encantamento e a delicadeza do antigo Circo de Pulgas ao mesmo tempo em que recria um espaço para a fantasia e a imaginação das crianças. A pulga não existe, mas todos conseguem “enxergá-la” pulando do trampolim, andando na corda bamba ou tomando banho, graças aos detalhes nos movimentos precisos dos atores.
Sobre o grupo | A Cia Circo de Bonecos propõe resgatar o encantamento e a delicadeza do antigo circo de pulgas ao mesmo tempo em que recria um espaço para o brincar, para a fantasia e a imaginação. Tão bom quanto uma brincadeira de criança: Circo de Pulgas. Em 2010, Circo de Pulgas foi agraciado com os mais importantes prêmios para o Teatro Infanto Juvenil: Prêmio FEMSA de Melhor Espetáculo, Melhor Ator e Melhor Trilha Sonora, Prêmio APCA de Melhor Espetáculo Infantil.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de cinco mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades, que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Serviço:
Teatro no MAM
O Macaco Simão, Outras Histórias e Outras Canções, com grupo Furunfunfum
Dias: 30 de setembro, 1º, 7, 8 e 12 de outubro, aos sábados e domingos e feriado, às 11h e 15h
Auditório Lina Bo Bardi (MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo)
Ingressos R$50,00 Meia R$25,00 / amigo mam R$15,00 (Dois convites por CPF) através do site mam.org.br/ingressos
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
FICHA TÉCNICA
Concepção/Direção/Atuação: Marcelo e Paula Zurawski
Bonecos: Sérgio Serrano
Cenografia: Amarílis Arruda e Sérgio Serrano
Músicas: João de Barro (Braguinha)
Música Incidental/Play-back: Marcelo Zurawski.
Circo de Pulgas, com Cia Circo de Bonecos
Dias: 14, 15, 21 e 22 de outubro, aos sábados e domingos, às 11h e 15h
Auditório Lina Bo Bardi (MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo)
Ingressos R$50,00 Meia R$25,00/amigo MAM R$15,00 (dois convites por CPF) pelo site mam.org.br/ingressos
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre.
MAM São Paulo
www.instagram.com/mamsaopaulo/
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https://twitter.com/mamsaopaulo.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
Os Concertos Astra-Finamax, iniciativa patrocinada pelas empresas Astra e Japi, traz, no sábado, 30 de setembro, com o objetivo de expandir o acesso à música clássica, mais um espetáculo especial. A apresentação acontecerá no Teatro Polytheama, em Jundiaí, às 20h. “Gianni Schicchi” é uma ópera cômica apresentada em um ato, produzida pela Atique e Atique Produções Culturais e interpretada pelos protagonistas Vinicius Atique (Schicchi), Thayana Roverso (Lauretta) e Giovanni Tristacci (Rinuccio).
O enredo do espetáculo se refere ao interesse dos familiares do falecido Buoso Donati, membro da mais alta burguesia de Florença, por sua herança. Com receio que o milionário tivesse deixado toda sua fortuna para as freiras, embarcam na aventura de tentar refazer o testamento de Donati, para que sejam favorecidos. “Vamos apresentar ‘Gianni Schicchi’, uma comédia engraçadíssima, considerada uma das obras mais famosas do repertório operístico do século 20, baseada em um canto da Divina Comédia de Dante. O público vai se surpreender com orquestra, cenário e figurino”, conta Vinícius Atique, produtor e intérprete da ópera.
A direção cênica é de responsabilidade de William Pereira, com regência e direção musical de Emiliano Patarra, e conta com 13 cantores na interpretação da comédia: Vinicius Atique, Thayana Roverso, Giovanni Tristacci, Nathalia Serrano, Tati Helene, Mere Oliveira, Saulo Javan, Gustavo Lassen, Max Costa, Cleyton Pulzi, Eduardo Abumrad, David Pinheiro e Leandro Oliveira. Os figurinos da apresentação são de Malonna.
Concertos Astra-Finamax | A produção cultural dos concertos é da Atique & Atique Produções Culturais, com o patrocínio das empresas Astra e Japi e apoio da financeira Finamax e do Instituto Oliva. Os valores arrecadados com a venda dos ingressos serão revertidos à Fundação Casa da Cultura, ao Instituto Jundiaiense Luiz Braille e ao Coral Infanto-Juvenil Pio X, instituições localizadas em Jundiaí (SP). Aqueles que desejarem também poderão acompanhar o espetáculo por meio do canal do projeto no Youtube.
Serviço:
Concertos Astra-Finamax – Gianni Schicchi
Data: sábado, 30/9, às 20h
Local: Teatro Polytheama – R. Barão de Jundiaí, 176 – Centro – Jundiaí (SP)
Telefone para contato: (11) 4586-2472
Os ingressos para a apresentação poderão ser adquiridos na bilheteria do Teatro Polytheama de 3ª a 6ª feira, das 10h às 20h ou no dia do espetáculo, a partir das 10h até o início da apresentação, e também na plataforma Sympla: www.sympla.com.br
Acessibilidade
As apresentações contam com intérprete de libras, rampas para acesso e áudio descrição.
(Fonte: Nova PR)
“Café não é só uma Xícara”, novo trabalho do Grupo Tápias – longeva companhia de dança contemporânea franco-brasileira – fará uma apresentação gratuita na cidade de Volta Redonda no dia 1º de outubro (domingo) às 19h, no GACEMSS (Grêmio Artístico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva). A apresentação faz parte de uma turnê por cidades brasileiras neste segundo semestre de 2023.
A narrativa apresenta os movimentos da dança em comunhão com a obra de Sebastião Salgado, que inspirou a coreógrafa e bailarina Flávia Tápias a idealizar e colocar em cena sentimentos e sensações vindas da pesquisa realizada sobre o café, uma bebida tão presente na vida dos brasileiros e que evoca tradições, crenças e espiritualidade. O espetáculo, apresentado pela Brasilcap – uma empresa BB Seguros –, está inserido no Festival Dança em Trânsito 2023 e já passou pelas cidades de Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Coronel Fabriciano (MG), Rio de Janeiro, Brasília (DF), São Paulo (SP) e Salvador (BA).
“Café não é só uma xícara” é um espetáculo de dança contemporânea acerca do café no que diz respeito ao corpo do homem comum que, onde quer que esteja, partilha sensações similares. Dentro de todas as possibilidades do corpo de resgatar os registros do fotógrafo Sebastião Salgado, a coreógrafa coloca em cena um trabalho que brinca esteticamente com o instante eternizado pela pesquisa realizada em torno da fotografia. Café não é só uma xícara. Café é plantio, colheita, moagem, cheiro bom pela casa quentinha da memória. O elenco é formado pelos bailarinos Hugo Lopes, Dilo Paulo, Samuel Samways, Letícia Xavier, Clara da Costa, Marina Cervo e Flávia Tápias.
“Muitos encontros são permeados pela presença do café. Café é vício, é encontro, é intervalo, é negócio, é mimo, é familiar, é cheiro. Neste espetáculo, apresentamos uma obra sensorial, um exercício lírico perpassado pela fé profana ou religiosa, por crenças, tradições e espiritualidade sem, no entanto, subtrair do ser humano o poder de transformar e recriar sua realidade”, diz Flávia Tápias – que assina a direção artística do espetáculo com a mãe, Giselle Tápias.
Ficha Técnica – Café não é só uma xícara
Direção Artística: Flávia Tápias e Giselle Tápias
Coreografia: Flávia Tápias
Colaboração coreográfica: Giselle Tápias
Ensaiadora: Luciana Ponso
Produção: CDPD-RJ
Criação do Desenho de Luz: Paulo César Medeiros
Sonoplastia: Isidoro Kutno
Criação e Confecção do Figurino: Luiza Marcier
Criação e confecção de Cenário: Mina Quental
Operação de Luz: Louis Radavelli
Assessoria de Imprensa: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Programação Visual: TRUQUE, Fernanda Valois
Registro Foto e Audiovisual: TRUQUE, Fernanda Valois
Realização: Espaço Tápias.
Sobre o Grupo Tápias
Fundado em 1994 por Giselle Tápias, coreógrafa de renome nacional e internacional, o Grupo Tápias construiu sólida base técnica e incessante pesquisa de linguagem própria ao longo dos quase 30 anos de existência. A partir de 2009, Flávia Tápias assumiu a direção da companhia, que tem até hoje a colaboração artística de Giselle Tápias.
O Grupo participou de diversos festivais e mostras nacionais e internacionais de dança, como o “Lugar à Dança”, em Lisboa, Coimbra e Oeiras (Portugal); “Danse à Lille”, em Lille e Roubaix (França); Itálica Festival Internacional de Danza, em Sevilha (Espanha); “Tanec Praga”, em Praga (República Tcheca); “International Tanzmesse NRW”, em Essen e Düsseldorf (Alemanha); Festival Havana Vieja, em Havana (Cuba); Festival OFF Avingon (França); Toure CCAS, em 30 cidades francesas; “Dança em Trânsito e Correios em Movimento”, no Rio de Janeiro; Mostra Contemporânea do Festival de Joinville, em Santa Catarina; “4 Movimentos”, no Distrito Federal e Rio de Janeiro; Festival Internacional de Dança da Paraíba; Festival Internacional de Dança da Amazônia – FIDA; Prêmio Finep, em Tocantins; e o II Fórum Cidade Criativa, no Rio de Janeiro.
O Grupo também tem participação em residências artísticas importantes na sua trajetória, como na Les Collectif Essone Danse, em Paris (França); “Danse à Lille”, em Lille (França); Théâtre de l’Agora, em Paris (França); Festival OFF Avingon (França); “Correios em Movimento e Passarelle VZW” (Bélgica); Interplay (Itália); “Correios em Movimento”, Theatre Pablo Picasso (La Norville) (França); Centre Recollet (Paris); Lês Collectif Essone Dance (França); Micadanse, Centre Recollet (Paris); Cité des Arts (Paris); “Les Bords de Scène” (Essone e Paris); e no Centre Recollet, Micadanse (Paris).
Por vezes, a companhia contou com a participação de coreógrafos convidados nacionais e internacionais na criação de seus trabalhos. Assim foi com Pol Coussement (Bélgica), Thomas Lebrun (França), Stephanie Thierch (Alemanha), Nicole Seiler (Suíça), Mathieu Hocquemiller (França), Rami Levi (Israel), Ricardo Risuenho (PA), Henrique Rodovalho (GO), Ana Vitória (RJ), e o diretor de teatro Paulo de Morais (RJ), entre outros.
Hoje, o Grupo Tápias tem mais de 30 criações coreográficas, das quais 11 continuam ativas, em turnê, em seu repertório, que inclui também videodanças e documentários sobre o processo criativo.
Serviço:
Café não é só uma xícara
Com o Grupo Tápias
Dia – 1/10, domingo, às 19h
Local: GACEMSS (418 lugares)
Endereço: R. Gen. Oswaldo Pinto da Veiga, 315 – Vila Santa Cecília, Volta Redonda – RJ
Entrada gratuita
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)