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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Cia. PeQuod estreia releitura em anime de “Pluft, o fantasminha” no Teatro do SESI São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Espetáculo é apresentado com referências de animes japoneses infantis, tais como Princesa Mononoke, Ponyo e Meu Amigo Totoro. Fotos: Renato Mangolin.

São Paulo recebe, entre os dias 26 de agosto e 4 de dezembro de 2022, a temporada de estreia da mais recente montagem de “Pluft, o fantasminha”, clássico de Maria Clara Machado. De autoria da premiada Cia. PeQuod – Teatro de Animação, do Rio de Janeiro, o espetáculo usa teatro de bonecos e recursos especiais de iluminação para dar uma nova roupagem ao texto. A montagem estará em cartaz no SESI São Paulo com sessões de quintas e sextas, às 11h e sábados e domingos, às 15h. A reserva gratuita de ingressos pode ser feita pelo site www.sesisp.org.br/eventos.

O fato de estrear em São Paulo, cidade com a maior colônia japonesa fora do Japão, inspirou o diretor Miguel Vellinho a trazer para a montagem referências de mangás e animes infantis como “A princesa Mononoke”, “Ponyo” e “Meu amigo Tororo”. Além disso, tanto os manipuladores como os bonecos usam trajes de inspiração oriental e dialogam também com elementos trazidos pela design de moda Eiko Ishioka. “Sempre trabalhamos com a técnica da manipulação direta, oriunda do Bunraku japonês. Essa montagem reverencia os tantos pontos que aproximaram e aproximam Brasil e Japão há tanto tempo”, pontua Miguel Vellinho, diretor da peça.

Da mesma forma que há a presença da forte ancestralidade nipônica como inspiração para a peça, há também o apreço tecnológico característico que inspirou a PeQuod a usar recursos especiais de iluminação via Wi-Fi, atrelando tecnologia com a produção artesanal dos bonecos, que foram confeccionados por duas artistas que vieram da França para esse propósito. Uma delas é Maria Cristina Rego Barros, antiga integrante da PeQuod.

Em cena, a clássica obra ganha mais dinamismo e ação, com mudanças nas personalidades e nomes de alguns personagens. “A mãe de Pluft, que trazia elementos próximos de uma matriarca do século passado, com ênfase aos trabalhos domésticos, reaparece de forma renovada e atualizada aos tempos de agora. Já o famoso Pirata Perna de Pau reaparece como Cara de Mau, atenuando uma visão capacitista que existia quando o texto foi escrito”, conta a atriz Liliane Xavier.

O desejo de produzir um olhar contemporâneo para a obra de Maria Clara Machado surgiu durante a pandemia, na celebração dos 100 anos da escritora. As reuniões entre direção e elenco começaram ainda de forma online, com a leitura e estudo do texto.

Concepção da montagem

A Cenografia do espetáculo nasce de um jardim japonês, com a presença de elementos característicos daquele país. O traço de inspiração oriental também surge na janela que indica o sótão da casa onde a ação acontece, dividindo o interior do exterior a ser pintado na tela de fundo.

Para ambientar a história, as cores da luz dos fantasmas mudam conforme os sentimentos dos personagens, enfatizando momentos de medo, raiva e vergonha.

Sobre a Cia. PeQuod | Companhia carioca com 22 anos de atuação que se dedica ao teatro de animação, a PeQuod aposta na interseção de linguagens como um de seus diferenciais. Desde sua fundação, vem aprofundando experiências que têm resultado numa cena de renovação para o teatro de animação e que tem refletido uma aproximação entre o cinema, a performance, a dança e a cultura pop contemporânea.

Sinopse | Inspirada pela estética dos animes e mangás, a Cia. PeQuod celebra os 100 anos de Maria Clara Machado, uma das maiores autoras brasileiras do teatro para crianças. A PeQuod encena a obra mais famosa da dramaturga, “Pluft, o fantasminha”. O célebre personagem, que morre de medo de gente, viverá uma grande aventura ao encontrar a menina Maribel, sequestrada pelo temido pirata Cara de Mau. Esse encontro inusitado dá ao protagonista o impulso e a coragem para crescer e enfrentar o mundo.

Ficha Técnica

Direção: Miguel Vellinho

Cenografia: Doris Rollemberg

Figurinista: Kika de Medina

Iluminadores: Renato Machado e Maurício Fuziyama

Trilha original: Maurício Durão

Elenco: Liliane Xavier, Márcio Nascimento, Marise Nogueira, Mariana Fausto, Raquel Botafogo e Caio Passos.

Assessoria de imprensa: Canal Aberto

Design gráfico: Roberta de Freitas

Produção: Thiago Guimarães.

Serviço:

“Pluft, o fantasminha” da Cia. PeQuod – Teatro de Animação

Datas: 26/8 a 4/12

Quintas e sextas 11h00; sábados e domingos, 15h00

Local: Teatro do SESI-SP – Av. Paulista, 1.313 (Metrô Trianon-Masp)

Duração: 60 minutos

Gênero: infantil

Classificação indicativa: livre

A reserva gratuita de ingressos pode ser feita pelo site www.sesisp.org.br/eventos

Quintas e sextas, às 11h, as sessões são direcionadas aos grupos e escolas. O agendamento pode ser feito pelo e-mail ccfagendamentos@sesisp.org.br.

Mais informações: http://www.centroculturalfiesp.com.br.

(Fonte: Canal Aberto)

Bolsa de Fotografia ZUM/IMS seleciona projetos de Célia Tupinambá e Igi Ayedun na 10ª edição

Brasil, por Kleber Patricio

Montagem com retratos de Célia Tupinambá (crédito: divulgação ) e Igi Ayedun (crédito da imagem: Wallace Domingues).

O Instituto Moreira Salles anuncia os dois projetos vencedores da 10ª edição da Bolsa de Fotografia ZUM/IMS: “Nós somos pássaros que andam”, de Célia Tupinambá, e “Eclosão de um sonho, uma fantasia”, de Igi Ayedun. O objetivo da premiação é fomentar a produção de artistas em fotografia e vídeo.

Os projetos foram selecionados por uma comissão julgadora que avaliou cerca de 400 candidaturas de todas as partes do país enviadas entre junho e julho em uma chamada pública. O júri deste ano foi formado pela artista Sallisa Rosa, pela pesquisadora Claudia Calirman, por Thyago Nogueira, coordenador da área de Fotografia Contemporânea do IMS, por Renata Bittencourt, coordenadora de Educação do IMS, e por Ângelo Manjabosco, pesquisador do IMS.

Célia e Igi receberão bolsas de R$65 mil cada uma e desenvolverão seus projetos durante oito meses, orientadas pela área de Fotografia Contemporânea do Instituto Moreira Salles. O resultado final dos projetos será incorporado à Coleção de Fotografia Contemporânea do IMS, ao lado de artistas vencedores da Bolsa ZUM em anos anteriores.

No projeto “Eclosão de um sonho, uma fantasia”, a artista multimídia Igi Ayedun (1990, São Paulo, SP), pretende criar um modo de visualizar imagens produzidas diretamente pelo cérebro, sem auxílio de câmeras fotográficas. As imagens serão geradas por algoritmos programados para interpretar eletroencefalogramas da artista, que organizará uma performance para a produção do material. Combinando pós-fotografia e hibridismo humano, o trabalho dará origem a fotografias, vídeos e NFTs.

No projeto “Nós somos pássaros que andam”, a artista e professora Glicéria Tupinambá (1982, Terra Indígena Tupinambá de Olivença, Bahia), também conhecida como Célia Tupinambá, narrará em vídeos sua saga para recuperar materialmente e culturalmente a tradição dos mantos de seu povo, usando seus próprios sonhos para reviver um novo manto tupinambá. O trabalho será realizado na Terra Indígena Tupinambá, no sul da Bahia, e nos museus europeus que hoje guardam os únicos exemplares disponíveis desses mantos sagrados. O resultado será uma instalação em três canais, filmada com apoio da cineasta Mariana Lacerda e da jornalista Patrícia Cornils.

Thyago Nogueira comenta o processo de escolha das candidaturas: “Foi uma seleção acirrada pela enorme quantidade de projetos interessantes e relevantes. É uma feliz coincidência que os dois projetos investiguem o poder dos sonhos e da mente como forma de transformar a realidade”.

A respeito dos projetos selecionados, Claudia Calirman afirma: “Igi Lola Ayedun explora a construção de imagens por meio da tecnologia. Olhando para o futuro, sua pesquisa acopla o sensorial e o tecnológico, criando a possibilidade da visualização de sensações, emoções e afetos através de imagens acessadas diretamente no cérebro. Já Glicéria Tupinambá, ao tecer o Manto Tupinambá, retrata o extrativismo e a restituição. Ela não apenas retorna à comunidade indígena o que lhe foi violentamente pilhado pela colonização, mas também afirma epistemologias ancestrais fora do antropoceno”.

Sobre a Bolsa de Fotografia ZUM/IMS

A cada nova edição, a Bolsa de Fotografia ZUM/IMS mostra a diversidade da produção fotográfica brasileira premiando projetos de artistas que trabalham com diferentes formas de produção visual. O objetivo da premiação é fomentar a produção de artistas sem restrição de tema, perfil ou suporte. Cada projeto selecionado recebe uma bolsa de 65 mil reais e tem oito meses para ser desenvolvido. O resultado final é incorporado ao Acervo de Fotografia Contemporânea do Instituto Moreira Salles.

Em outras edições, já foram contemplados projetos como “Corpoflor – a anatomia das águas”, de Castiel Vitorino Brasileiro (2021), “Chão de Estrelas”, de Tiago Sant´ana (2021), “THEMÔNIAS”, de Rafael BQueer (2020), “Infinito particular ou reprisando e atualizando Vênus”, de Val Souza (2020), “Retrato falado”, de Eustáquio Neves (2019), “Av. Brasil 24hs”, de Aleta Valente (2019), “Jogo da memória”, de Aline Motta (2018), “Casulo”, de Dias & Riedweg (2018), “Conexão São Paulo-Lagos”, de Tatewaki Nio (2017), e “A infinita história das coisas”, de Sofia Borges (2017), entre outros. Para saber mais sobre as outras edições, acesse o site.

(Fonte: Instituto Moreira Salles)

Mini animações mostram estratégias para manter a floresta em pé

Amazonas, por Kleber Patricio

Foto: Adriano Gambarini.

Os manejos sustentáveis de pirarucu, castanha-do-Brasil e copaíba estão ajudando a proteger a biodiversidade em seis Terras Indígenas (TIs) no sul e sudoeste do Amazonas, para onde avança o arco do desmatamento. Com o objetivo de dar visibilidade às iniciativas apoiadas pelo Raízes do Purus, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN), com patrocínio da Petrobras, o projeto está lançando três mini animações que explicam como essas atividades são estratégicas na manutenção da floresta em pé.

Com duração de cerca de um minuto, as mini animações mostram o potencial das cadeias produtivas de produtos da sociobiodiversidade amazônica para o fortalecimento da proteção de territórios indígenas e para a melhoria da qualidade de vida de comunidades dos povos Apurinã, Deni do rio Xeruã, Jamamadi e Paumari do rio Tapauá. Os vídeos foram produzidos pela Motion Animação. “É fundamental divulgar amplamente esses resultados. Por isso escolhemos o formato de animação, que é dinâmico e atrativo, para contar as histórias de sucesso dos povos indígenas apoiados pelo projeto”, afirma Marina Rabello, comunicadora do Raízes do Purus.

As mini animações sobre o manejo sustentável de pirarucu e castanha-do-Brasil já foram lançadas e estão disponíveis no canal de Youtube e nos perfis de Instagram e Facebook do projeto. A terceira, que foi divulgada na quarta-feira, 17 de agosto, trata do manejo de copaíba encabeçado pelo povo Jamamadi. Para ampliar o alcance do conteúdo, as mini animações foram legendadas em português e inglês.

Manejo sustentável e responsável

Os resultados positivos dessas atividades são expressivos. Com o manejo sustentável de pirarucu, espécie que já esteve ameaçada de extinção, os povos Deni e Paumari reverteram o quadro de escassez de recursos pesqueiros nos seus territórios, causado pela pesca predatória, e recuperaram a população de pirarucu e outras espécies de peixe.

Mini animações mostram o potencial das cadeias produtivas de produtos da sociobiodiversidade amazônica para o fortalecimento da proteção de territórios indígenas e para a melhoria da qualidade de vida de comunidades indígenas.

Na TI Caititu, que fica próxima ao município de Lábrea e é cercada por áreas desmatadas, o manejo sustentável de castanha-do-Brasil promove a circulação dos Apurinã por regiões remotas do território, coibindo invasões e atividades predatórias. Por essa mesma razão, o manejo sustentável de copaíba tem fortalecido a proteção da TI Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, território do povo Jamamadi. “Na implementação de qualquer projeto de manejo, o primeiro passo é organizar as comunidades para vigiar os territórios. Essa é a base do trabalho, que permite que a biodiversidade se recupere e seja conservada”, complementa Marina.

Sobre o Raízes do Purus | O projeto Raízes do Purus é uma iniciativa da OPAN, com patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, que visa a contribuir para a conservação da biodiversidade no sudoeste e sul do Amazonas, fortalecendo iniciativas de gestão e o uso sustentável dos recursos naturais das terras indígenas Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, Caititu, Paumari do Lago Manissuã, Paumari do Lago Paricá, Paumari do Cuniuá e Banawa, na bacia do rio Purus, e Deni e Kanamari, no rio Juruá. Saiba mais no site.

Sobre a OPAN | A OPAN foi a primeira organização indigenista fundada no Brasil, em 1969. Nos últimos anos, suas equipes vêm trabalhando em parceria com povos indígenas no Amazonas e em Mato Grosso, desenvolvendo ações voltadas para a garantia dos direitos dos povos, gestão territorial e busca de alternativas de geração de renda baseadas na conservação ambiental e no fortalecimento das culturas indígenas.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Companhia Inflama estreia espetáculo “Uma Curta História” em São Paulo em temporada gratuita

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Ali Ruas.

A Companhia Inflama estreia seu primeiro espetáculo, “Uma Curta História”, em temporada gratuita, até 28 de agosto.  As apresentações acontecem na Fundação das Artes, aos sábados, às 19h30 e na Funarte, aos domingos, às 17h30. Interpretado por Daniele Máximo e Mariana Godoy, a peça exibe, em cada cena, situações relacionadas à investigação das vivências, sofrimentos e desejos a partir das histórias das personagens Marta e Lilian. “Uma Curta História” faz refletir sobre a busca de um norte para a vida, demonstrando a tentativa de superar as frustrações de se viver da arte.

A direção, assinada por Sérgio de Azevedo, busca trazer empatia da plateia com a condição em que as personagens se encontram. “Dirigir ‘Uma curta História’ poderia ser mais um fardo, já que o trabalho propõe a falar disso: perdas e tristezas de pessoas que ficam presas em um sonho que não conseguem realizar. Mas o trabalho vai além: trata da perda para falar sobre conquistas”, comenta o diretor.

O espetáculo trata dos conflitos internos de duas jovens e promissoras atrizes que moram em um decadente kitchenette no Centro de São Paulo. Um espaço pequeno, simples e envelhecido, que se pode imaginar quando vislumbramos alguma janela de um antigo edifício da paisagem urbana em torno do famoso Minhocão. O que acontece quando, de forma irreconciliável, o desejo de desistir e a força para prosseguir se encontram? Por um lado, os sacrifícios para continuar fazendo Arte, a sensação de sonhos deixados para trás; expectativas que não concretizaram. Por outro, os muitos sinais de que, apesar de tudo, estão no caminho certo; de que o teatro e o trabalho como atrizes é o que mais amam.

A ambientação tem três objetivos principais. Em primeiro lugar, foi concebida uma estrutura cênica que criasse um ambiente íntimo, de maneira que o espectador possa mergulhar na vida íntima de Marta e Lilian e nas relações dessas duas atrizes, como se fosse um vizinho delas. A trilha sonora reforça isso. Composta especialmente por Henrique Bastos, a música é uma junção do que se passa dentro das personagens e fora delas. Segundo, que essa mesma estrutura possa se adaptar a qualquer espaço. Por isso, o desafio de uma temporada simultânea em dois espaços diferentes, a Fundação das Artes e a Funarte. Terceiro, o espaço é a expressão de duas atrizes que, perdidas em si mesmas, não conseguem enxergar saída para uma crise que vai muito além dessas mesmas. E mal percebem que o que mais necessitam está ali, ao alcance delas.

“’Uma curta história’ é uma convocação para atrizes e por elas, especialmente à Fernanda Young pelas palavras trocadas à distância, em pensamento. Obrigada por ensinar a escrever aquilo que se é. E fim”, complementa Daniele Máximo.

Sinopse | Duas atrizes convidam amigos e produtores para assistir, em seu próprio apartamento, o ensaio aberto de um novo trabalho. Contudo, ninguém aparece. Conflitos pessoais e tensões sobre diferentes visões de mundo surgem em uma noite que parece não ter fim.

Sobre Sérgio de Azevedo | Artista-gestor-educador com doutorado em educação pela Unicamp e mestrado em artes cênicas pela ECA-USP. Diretor teatral, professor e ator formado pela Fundação das Artes. Diretor de espetáculos como “Tempo de encanto” (2019/2020), “Admirável (des)encanto” (2018), “A Peste” (2017), “Hamlet” (2015), ‘Antes que tudo se acabe” (2013), “Os Justos” (2012), “Arritmia” (2011), “A Editora não vai gostar” (2009) e “Hugo, os imaginários e a cidade do medo” (2007/2008). Professor na Escola de Teatro da Fundação das Artes. Docente na FAAP-SP. Coordenador Adjunto do Programa Pronatec da Fundação das Artes.

Sobre Daniele Máximo | Atriz e produtora formada pela Fundação das Artes. Participou em diversos projetos cinematográficos, destacando “Depois do Universo” (2021) e “Partiu América” (2022). Atuou em espetáculos teatrais como “Imaginação Ampliada” (2019), “A perseguição” (2016), “Prohibitum” (2016). Estudou com referências teatrais como Antônio Januzelli, Maria Alice Vergueiro e Adélia Nicolete.

Sobre Mariana Godoy | Nasceu no interior de São Paulo em outubro de 1996. É atriz e poeta. Publicou o livro de poemas “O afogamento de Virginia Woolf”, pela Editora Patuá, em 2019 e a plaquete “Trasgo nas masmorras”, pela Editora Primata, em 2021.

Sobre Celia Luca | Foi aluna de Eugênio Kusnet na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e realiza há muitos anos trabalhos teatrais auxiliando atores na construção de suas personagens.

Sobre a Cia.

A Cia. Inflama de Teatro nasce de um acaso planejado. Integrantes da companhia fizeram e fazem parte de uma mesma escola de formação teatral, em anos e décadas distintas, mas com um ponto de conexão: a pesquisa de Eugênio Kusnet (1898-1975), ucraniano que também foi professor da Escola de Teatro da Fundação das Artes de São Caetano do Sul nos seus últimos anos de vida.

Celia Luca foi aluna de Kusnet na década de 1970. Sérgio de Azevedo, ex-aluno da Fundação das Artes (1995-1997), conheceu Celia no início dos anos 2000 e desde então passaram a trabalhar juntos. Sérgio é doutor pela Unicamp com uma pesquisa sobre o trabalho de atuação a partir das ideias de Kusnet. Atualmente, ambos são professores da Escola de Teatro. Daniele Máximo (2013-2016) e Mariana Godoy (2015-2018) foram alunas de ambos e sempre se interessaram pela pesquisa. É isso que nos circunda e nos liga: o trabalho com a improvisação e a imaginação inicialmente pesquisado por Eugênio Kusnet e redesenhado ao longo dos últimos anos.

O nome surge na leitura do livro “Ator e Método”, última publicação do ucraniano. É em um diálogo dele com o ator Smoktunovsky que encontramos uma citação do poeta russo Sierguéi Iessiênin: “Se você não estiver ardendo, não poderá inflamar ninguém”.

A atriz, para inflamar a plateia, precisa arder. Assim é o teatro em que acreditamos, que arde para inflamar.

Equipe criativa

Texto: Daniele Máximo

Direção: Sérgio de Azevedo

Direção de atuação: Celia Luca

Trilha: Henrique Bastos

Elenco: Daniele Máximo e Mariana Godoy

Iluminação cênica: Sérgio de Azevedo

Visagismo: Daniele Máximo

Cenário: Daniele Máximo e Mariana Godoy

Apoio cenográfico: José Adriano Albuquerque

Apoio técnico: Rita Branco

Design gráfico: Roberta Giotto.

Serviço:

Uma curta história

Data: de 6 a 28 de agosto, sábados, às 19h30

Local: Fundação das Artes, Sala Lídia Zózima | Rua Visconde de Inhaúma, 730 – São Caetano do Sul/SP

Entrada gratuita

Capacidade: 20 lugares

Data: de 6 a 28 de agosto, domingos, às 17h30

Local: Funarte, Sala 38 | Al. Nothmann, 1058 – São Paulo/SP

Classificação: 12 anos

Entrada gratuita

Capacidade: 20 lugares

Duração: 60 minutos

Realização Cia. Inflama

Apoio Fundação das Artes e Funarte

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(Fonte: Pevi)

Prefeitura reabre piscinas do Parque da Criança

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: Eliandro Figueira.

A Prefeitura de Indaiatuba reabriu as piscinas do Parque da Criança para o público na última quarta-feira (17). O parque aquático ficou fechado em julho e início de agosto para a manutenção geral de inverno.

Para usar as piscinas é necessário se cadastrar e agendar as visitas pelo site da Prefeitura. O horário de funcionamento é de quarta-feira a domingo, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30. Já as atrações da área seca e lanchonete funcionam das 8h às 18h.

A parte molhada traz atrações como o toboágua de 60 metros de comprimento e, para os menores, o sistema de lazer oferece uma lâmina de água repleta de atrações como esguichos, escorregadores em formato de animais e chuveirões por todos os lados. Os visitantes têm a sua disposição banheiros, vestiários e armários para guarda-volumes. Agende sua visita aqui.

Para usar as piscinas é necessário agendar a visita; horário de funcionamento é de quarta-feira a domingo.

Para o público que quer se divertir no playground seco, o acesso é livre. Além dos brinquedos temáticos em fibra, no ano passo a Secretaria de Serviços Urbanos instalou uma nova praça de brincadeiras para a reabertura do Parque após a flexibilização da pandemia de Covid-19.

Nas atrações secas também estão instalados 12 quiosques com mesas e bancos para piquenique e um labirinto verde. A lanchonete fica nessa área e é administrada no modelo de concessão.

O Parque da Criança ainda possui um estacionamento com capacidade para 100 veículos.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)