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Exposição “Constelações Sensoriais & Cartografias Visuais” reúne obras de 14 artistas na Unibes Cultural

São Paulo, por Kleber Patricio

“Polifonia Cromática” – Isabela Castro.

A Unibes Cultural abre suas portas para a exposição “Constelações Sensoriais & Cartografias Visuais”, a partir do dia 19 de outubro de 2023 (quinta-feira), das 18 às 21h, em Pinheiros. A mostra apresenta obras de 14 artistas visuais que compõem o recentemente estruturado Oito Coletivo (Aline Mac Cord, Angela Fernandes, Greicy Khafif, Isabela Castro, Julia Mota, Magna Sperb, Maiana Nussbacher, Maria Claudia Curimbaba, Orlando Facioli, Pedro Orlando, Rafa Diås, Renata Barreto, Rossana Jardim e Simone Höfling). A mostra segue em cartaz até o dia 19 de novembro de 2023.

A curadoria ficou sob responsabilidade do crítico e professor Andrés I. M.Hernández. “Ao me confrontar com as pesquisas dos artistas visuais do grupo, fiquei impressionado com a qualidade das pesquisas realizadas. Isso me fez aceitar o desafio de, em parceria com eles, organizar esta exposição. Nas pluralidades de modalidades artísticas contemporâneas que os artistas exploram e transportam para manifestos visuais com insistentes potencialidades artísticas e visuais, fica patente o urgente comprometimento individual, desde a arte, com questões sociais, assim como a com a atitude crítica para solucioná-las”, afirma.

As obras presentes na exposição vão além da estética visual, abraçando uma imensa variedade de estímulos sensoriais e explorando diferentes formas de assimilação pelo público. Os questionamentos que surgem a partir delas provocam reflexões sobre questões sociais e humanas. O resultado são obras que convidam a percepção ativa do espectador, fundindo-se com o ambiente arquitetônico único da Unibes Cultural.

“Pulsação” – Ângela Fernandes.

“Constelações Sensoriais & Cartografias Visuais” é uma experiência artística que transcende as normas tradicionais, provocando subjetividades além das convenções. As obras de arte abordam e questionam temas recorrentes da vida contemporânea, explorando essências e contradições a partir do fazer artístico de cada membro do grupo.

A exposição é uma oportunidade para sentir e refletir. À medida que os espectadores se aproximam, as sensações se intensificam, criando uma experiência inesquecível. Uma chance de ser parte de um diálogo visual e sensorial.

Performance “No Pelo” | Na abertura, acontece a performance “No Pelo”, do artista Pedro Orlando (como MC do Vale), às 19h. Por meio da exploração de uma indumentária feita com couro, o performer faz um paralelo entre movimentos e poses de dança ancestrais e clássicos com movimentos do mundo contemporâneo. Passa por poses de esculturas gregas ao movimento de funk carioca, um panorama do que é considerada a pose sexualizada.

Asa 3 – Rossana Jardim.

Sobre a Unibes Cultural | A Unibes Cultural iniciou as atividades em agosto de 2015 como resultado de estudos realizados nos anos anteriores pela Unibes (União Brasileiro Israelita do Bem Estar Social) a fim de definir uma nova proposta para a cidade de São Paulo: pensar a cultura como vetor de desenvolvimento social, assim como a educação, a saúde, a geração de renda e as outras atividades exercidas pela instituição há mais de cem anos.

Sobre o Oito Coletivo | O grupo formado em 2023 reúne 14 artistas com diferentes propostas visuais, sendo eles artistas visuais Aline Mac Cord, Angela Fernandes, Greicy Khafif, Isabela Castro, Julia Mota, Magna Sperb, Maiana Nussbacher, Maria Claudia Curimbaba, Orlando Facioli, Pedro Orlando, Rafa Diås, Renata Barreto, Rossana Jardim e Simone Hö̈fling.

Serviço:

Exposição “Constela̧ões Sensoriais & Cartografias Visuais”

Curadoria: Andrés I. M. Hernández

Artistas visuais: Aline Mac Cord, Angela Fernandes, Greicy Khafif, Isabela Castro, Julia Mota, Magna Sperb, Maiana Nussbacher, Maria Claudia Curimbaba, Orlando Facioli, Pedro Orlando, Rafa Diås, Renata Barreto, Rossana Jardim e Simone Höfling

Abertura: 19 de outubro de 2023 (quinta-feira), das 18 às 21h

Performance “No Pelo”, do artista visual Pedro Orlando (conhecido como MC do Vale): 19 de outubro de 2023 (quinta-feira) às 19h

Visitação: 19 de outubro a 19 de novembro de 2023 quarta a sábado, 12h às 19h; domingos, 12h às 18h

local: Unibes Cultural

Rua Oscar Freire, 2500 – Pinheiros – São Paulo – SP

Metrô: lado da estação Sumaré (linha 2 – Verde)

Valor: gratuito

Faixa etária: livre

Redes sociais:

Andrés I. M.Hernández @inocente1212 | Unibes Cultural @unibescultural | Aline Mac Cord @aline.maccord | Angela Fernandes @angelafernandes.atelier | Greicy Khafif @greicykhafif | Isabela Castro @isabelacastroo | Julia Mota @juliaaaamota | Magna Sperb @magnasperb.art | Maiana Nussbacher @maiananussbacher | Maria Claudia Curimbaba @maria_claudia_curimbaba | Orlando Facioli @orlandoacioli_art | Pedro Orlando @pedroorlandovale | Rafa Diås @rafaiasromero | Renata Barreto @renatabarreto_studio | Rossana Jardim @rossanajardim9 | Simone Höfling @simonehofling.

(Fonte: Marmiroli Comunicação)

Carnegie Hall aplaude de pé A Grande Noite Bossa Nova

Nova York, por Kleber Patricio

Carlinhos Brown, Carol Biazin, Alaíde Costa, Celeste, Seu Jorge e Menescal levaram ao Carnegie Hall os grandes clássicos da bossa. Fotos: Leandro Justen.

Mais de 60 anos depois, Nova York voltou a render suas homenagens à bossa nova. A batida diferente encantou o público que foi no último dia 8 ao Carnegie Hall conferir A Grande Noite – Bossa Nova, apresentação única reunindo Seu Jorge e Daniel Jobim com um elenco especial de artistas convidados. No palco, eles receberam Alaíde Costa, Roberto Menescal, Carlinhos Brown, Celeste e Carol Biazin, que interpretaram grandes clássicos do gênero. O show reuniu diferentes gerações de músicos em um tributo à apresentação histórica da bossa em 1962, no mesmo Stern Auditorium, que revelou ao mundo nomes como Tom Jobim, João Gilberto e Sérgio Mendes. Ao final, mais de 2.800 pessoas aplaudiram de pé a celebração da música brasileira.

O show teve Serginho Groisman (do programa “Altas Horas”) como mestre de cerimônias. Ele chamou ao palco Seu Jorge e Daniel Jobim, que abriram a noite com “Chega de Saudade”, “Samba de Uma Nota Só” e “Samba do Avião”. Ao piano, Daniel lembrou Tom Jobim em canções que imortalizaram a bossa. “É uma honra tocar na mesma casa que recebeu meu avô e tantos artistas geniais”, disse. Na sequência, Carlinhos Brown trouxe uma intepretação muito pessoal de “Aos pés da Santa Cruz” em homenagem a João Gilberto e introduziu “Ararinha”, de sua autoria. “Eu nasci em 1962, um ano luminoso para a bossa nova. Essa nova batida tornou-se parte da nossa identidade, um passaporte que abriu caminhos para o Brasil no exterior. Um Brasil que fala aos corações do mundo através da bossa”, destacou.

Uma das precursoras da bossa, Alaíde Costa, 87 anos, foi a mais aplaudida da noite.

A grande surpresa da noite foi a cantora paranaense Carol Biazin, 26 anos, que interpretou “Samba de Verão” e “O Barquinho”, ao lado do veterano Roberto Menescal. “Sou profundamente grata pela chance de celebrar um gênero que levou a nossa cultura ao mundo. Sou fascinada pelos acordes e melodias da bossa. Ela sempre fez parte da minha vida e carrego muitas referências para minha carreira”, lembrou.

Menescal, 85 anos, subiu ao palco emocionado pelo fato de ser o único artista da noite a ter se apresentado no show histórico de 1962. “O Barquinho”, de sua autoria e de Ronaldo Bôscoli, voltou a fazer história no Carnegie. Os versos “O barquinho vai / A tardinha cai…” embalaram a plateia, que respondeu em uníssono. Ao violão, Menescal também fez duetos com os demais artistas convidados para o show. “Foi tão bom que já estou animado para o show dos próximos 60 anos”, brincou.

O compositor e violonista acompanhou Seu Jorge em “A Felicidade” e depois recebeu Alaíde Costa em um momento marcante da apresentação. Uma das precursoras da bossa, Alaíde, 87 anos, foi a mais aplaudida da noite. Ela tinha ficado de fora do grupo de artistas convidados para o show de 1962. Desta vez, pôde concretizar o sonho de cantar no Carnegie, apresentando “Sabe Você” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) e “Demais” (Tom Jobim). Para ela, foi a reparação de uma injustiça histórica.

Ao piano, Daniel Jobim lembrou o avô Tom Jobim em canções que imortalizaram a bossa.

Seu Jorge e Daniel voltaram ao palco para apresentar “Dindi” e “Retrato em Branco e Preto”, de Tom Jobim (a primeira em parceria com Aloysio de Olivera; a segunda, com Chico Buarque). A cantora britânica Celeste, revelação da soul music e do R&B – fez uma releitura tocante de “How Insensitive” (“Insensatez”), outro clássico do maestro, acompanhada de Menescal ao violão. “Ela cantou tão bonito. Fiquei arrepiado por dentro, que coisa maravilhosa”, elogiou Seu Jorge.

A noite terminou com Seu Jorge e Daniel emendando mais uma sequência de clássicos de Tom Jobim, como “Águas de Março”, “Wave” e “Corcovado”. Mas o público queria mais. O bis veio com “Desafinado”. Depois o elenco todo voltou ao palco para se despedir com “Garota de Ipanema”.

A Grande Noite Bossa Nova foi idealizada pelo cantor e compositor Max Viana, também diretor artístico do show. O empresário Fabio Almeida, sócio da Join Entretenimento (responsável pela realização do evento), se diz orgulhoso por reunir um time especial de artistas para a Grande Noite. “Foi muito gratificante ver a cultura brasileira em um lugar de tanta visibilidade e importância. O retorno desse evento não é apenas para os artistas que estavam ali no Carnegie, mas para todos os que batalham pela música brasileira. A Join se coloca nesse papel. Muitos outros projetos com essa relevância virão no futuro próximo, unindo gerações da música que interagem com essa harmonia e respeito pela nossa cultura”, garantiu.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Livros: “A música e os músicos em Tempos de Intolerância: o Holocauto”

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

Depois de dez anos de pesquisa, será lançado este mês, em três capitais – São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro –, o livro “A música e os músicos em Tempos de Intolerância: o Holocausto” (Editora Rio Books), da historiadora Silvia Lerner. A publicação, inédita, primeira do gênero no Brasil, aborda a música produzida durante o período do Holocausto nos guetos, campos de concentração, campos de extermínio e também nas florestas onde os guerrilheiros judeus se escondiam.

Os lançamentos serão realizados no dia 17 de outubro, às 19h, na Livraria da Vila, no Shopping Higienópolis, em São Paulo; no dia 22 de outubro, às 9h, no Museu do Holocausto de Curitiba, e no dia 23 de outubro, às 19h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.

“A música, assim como outras atividades culturais, visava a ocupar as pessoas daquele ‘mundo’. Por não terem acesso às armas, acabaram se refugiando no mundo das artes como forma de manter sua integridade física e moral, como forma de resistência psicológica”, afirma a autora Silvia Lerner.

Com 375 páginas, o livro faz parte do amplo estudo de Silvia Lerner sobre a cultura durante o Holocausto. O atual livro chega às livrarias dois anos depois do sucesso da publicação “Arte em Tempos de Intolerância: Theresienstadt” (2021), primeiro livro da série, no qual a historiadora abordou as artes visuais produzidas no único campo cultural do período.

Neste novo livro, no entanto, a autora fala sobre a música produzida em diversos guetos e campos. Ao longo de nove capítulos, com uma linguagem envolvente, a autora vai contextualizando o período historicamente, seguindo uma ordem cronológica e enumerando os locais onde as músicas eram produzidas. Todas as canções apresentadas no livro, escritas originalmente em iídiche ou alemão, foram traduzidas para o português pela autora. Para ouvi-las no original, o livro possui QR Codes fazendo o leitor mergulhar no universo musical daquela época.

De que se tem conhecimento, foram produzidas cerca de 300 músicas pelos judeus durante o Holocausto, em cerca de 30 locais.  Destas, a autora selecionou 31 para traduzir ou transliterar, contextualizando o espaço concentracionário onde ela foi produzida, o que aconteceu com seus autores, entre outras informações reveladas ao longo do livro. Até hoje, nenhuma dessas canções havia sido traduzida e tampouco havia sido feita uma pesquisa tão ampla sobre o tema.

O livro traz músicas que vão desde canções de ninar até músicas em ritmos variados, incluindo também as orquestras e os hinos dos campos de concentração, algo que era incentivado pelos líderes nazistas. No entanto, todas elas trazem, em comum, a melancolia. “Os temas das canções se referem à vida diária nos guetos e campos, apesar da condição depressiva dos prisioneiros, retratando seus medos e suas esperanças”, conta a autora, que completa: “não há músicas que evoquem tempos de normalidade, temas como amor e casamento, alegria com as crianças, alegria no trabalho e no estudo humor ou felicidade. A palavra saudade se tornou uma constante nessas músicas”, conta Silvia Lerner.

Durante a pesquisa, a autora se surpreendeu com a descoberta de diversas músicas em ritmo de tango, gênero musical surgido no início do século XX. “Os nazistas aceitavam o tango, por ser uma música de submissão, na qual o homem conduz a mulher na dança. Já o jazz, não era aceito por ser a música dos negros”, conta.

A historiadora e escritora Silvia Lerner. Foto: divulgação.

Sobre a autora | Silvia Rosa Nossek Lerner é brasileira, filha de pais sobreviventes do Holocausto. Professora especializada em estudos sobre o Holocausto, com graduação em Direito, História e Pedagogia, Pós-graduada em História do Século XX e mestrado em Psicanálise, Sociedade e Cultura. Tem vários artigos publicados e é autora dos livros “Liberdade de escolher como morrer: Resistência armada de judeus no Holocausto” (Imprimatur, 2015), “A música como memória de um drama: o Holocausto (Garamond, 2017), e “Arte em Tempos de Intolerância: Theresienstadt” (Rio Books, 2021).

Serviço:

Lançamento do livro “A música e os músicos em Tempos de Intolerância: o Holocausto” (Rio Books), de Silvia Lerner

São Paulo – 17 de outubro de 2023, às 19h, na Livraria da Vila, no Shopping Higienópolis

Curitiba – 22 de outubro de 2023, às 9h, no Museu do Holocausto de Curitiba

Rio de Janeiro – 23 de outubro de 2023, às 19h, Livraria da Travessa, Shopping Leblon

Preço: R$98,50

375 páginas

Formato: 23cmX23cm

Venda on-line com preço promocional de R$79,00: www.riobooks.com.br.

(Fonte: Midiarte Comunicação)

Brasileiro vence concurso mundial de fotografia

Hamburgo, por Kleber Patricio

Fotos: Rafaela Sagais.

Clerio Augusto  Back, 38 anos, curitibano, um talentoso fotógrafo brasileiro residente em Guarapuava/PR, foi agraciado com o prestigioso troféu de melhor foto na categoria “Culinária e Comida” no CEWE Photo Award 2023. Este concurso, considerado o maior do mundo em sua categoria, ocorreu na cidade de Hamburgo, na Alemanha, e é realizado sob o lema “Nosso mundo é lindo”.

A foto de Clerio, intitulada “Trabalhadores Noturnos”, foi selecionada entre mais de 500 mil inscrições, emergindo como a vencedora em uma das dez categorias em disputa. Essa notável conquista foi celebrada por seus amigos, familiares e admiradores de sua arte em todo o Brasil e atraiu até o jornal britânico The Guardian.

Além de sua paixão pela fotografia, Clerio é graduado em Publicidade e Propaganda e também é professor, diretor e filmmaker. A notícia de sua premiação veio como uma surpresa emocionante há aproximadamente um mês e meio, quando ele foi convidado para participar do evento em Hamburgo. “Eu havia recebido uma mensagem anteriormente de que estava no shortlist, mas não imaginava que poderia ser o vencedor. Foi um dos momentos mais importantes para mim, com toda certeza”, expressou o fotógrafo.

O fotógrafo e o aparelho com que as fotos foram feitas.

A imagem vencedora, “Trabalhadores Noturnos”, foi capturada em outubro de 2022 na cidade de Balneário Camboriú, Santa Catarina, com um smartphone Note20 da marca Samsung. “Durante um intervalo e momento de descanso dos cozinheiros, notei-os reunidos, conversando de maneira espontânea em um ambiente com luz pontual e cores vibrantes. O contraste dos uniformes brancos dos cozinheiros com o cenário noturno de baixa luminosidade despertou meu interesse. Com pequenos ajustes, consegui enquadrar e capturar esse momento. Devido ao incentivo da minha namorada, coloquei posteriormente a imagem no concurso”, ressaltou Clerio.

Como vencedor entre mais de 500 mil fotos, Clerio Back não apenas representou com orgulho o Brasil na premiação, mas também se destacou como o único premiado de todo o continente americano. A experiência de subir ao palco para receber o prêmio foi, segundo ele, surreal.

“Ser o único brasileiro ali no meio de tantos grandes fotógrafos de todo o mundo foi uma honra muito grande, um misto de ansiedade e gratidão. Foi realmente algo muito significativo”, afirmou.

Clerio Back e a foto premiada.

Olhando para o futuro, Clerio compartilhou suas aspirações: “Pretendo continuar produzindo meus trabalhos fotográficos e em vídeo, continuar sempre acreditando nos projetos pessoais que sempre me ajudaram a desenvolver muito minha linguagem visual e a mostrar meu trabalho para mais pessoas. Continuar sempre estudando, aprendendo e vou tentar ao máximo ter contato com mais profissionais que me inspiram na área”, concluiu Clerio.

A conquista de Clerio Back no CEWE Photo Award 2023 é um testemunho de sua habilidade excepcional e dedicação à arte da fotografia e seu nome certamente permanecerá no cenário internacional da fotografia por muitos anos vindouros. Conheça mais seu trabalho no Instagram.

(Fonte: Deu Click Comunicação)

Padeiros Brasileiros participam da Copa do Mundo da Panificação na França

Nantes, por Kleber Patricio

O competidor Fabrício Lima e o técnico da seleção Johannes Roos. Foto: divulgação.

A cada dois anos, a França recebe seleções nacionais de todo o mundo. Não, não é uma competição esportiva, mas o evento reúne diversos padeiros para disputar o Campeonato Mundial do Pão, organizado pelo grupo Ambassadeurs du Pain. O torneio, que acontece na Feira Internacional Serbotel, em Nantes, terá a participação de seleções de 15 países.

Cada time é formado por um técnico, um padeiro e um assistente. Ao longo da competição, sob olhares atentos dos jurados, os padeiros precisam fazer oito variações de pães de diferentes partes do mundo. Todos terão duas horas e meia de preparação no dia anterior e mais oito horas e meia no dia seguinte para produzir as seguintes peças: baguetes com pães típicos e com pães nutricionais; viennoiserie, os folhados; sanduíche com pão nutricional e com o pão biológico; brioches feitos com tranças diferentes e, por fim, uma escultura artística no tema “Parque de Diversões”.

Além do tempo, os jurados avaliam não só o resultado final – apresentação, textura e sabor – mas também como os times se comportam durante o preparo, da comunicação entre eles ao cuidado no manejo dos ingredientes. O Brasil participa do campeonato pela 6ª vez e a seleção é composta por quatro profissionais da panificação: Johannes Roos, embaixador de fermentação natural da Puratos; Fernando de Oliveira, treinador e técnico da Puratos, o padeiro competidor Fabrício Lima, e Fabrício Henrique, auxiliar técnico de panificação.

“Nosso objetivo é um lugar no pódio e se classificar para a competição dos seis melhores padeiros do mundo. Buscamos bastante conhecimento e agora vamos apresentar no Mondial Du Pain esse resultado. Queremos mostrar que o Brasil também é um grande país da panificação”, contou o competidor Fabrício Lima. “Vamos encantar os franceses com ingredientes artesanais tipicamente brasileiros”, brincou Johannes Roos, um dos técnicos da seleção brasileira.

Campeão do torneio nacional de panificação da Puratos na Fipan, que contou com a participação de padeiros de cinco estados, Fabrício Lima ganhou a vaga para representar o Brasil em 2022 pela criatividade de adaptar receitas e agregar mais sabor a elas. “Eu iniciei na panificação aos 9 anos de idade em Montenegro, junto ao meu pai, que me inspira a entregar o melhor às pessoas. Eu sempre quis fazer a arte transparecer no alimento e a minha maior motivação é fazer algo que possa encantar as pessoas e multiplicar esse conhecimento”, disse Fabrício.

Para Johannes Roos, a preparação ao longo do ano do time brasileiro fará diferença na competição: “Nos dedicamos muito à preparação para a competição deste ano, com mais de 120 horas de treinamento. Nossa expectativa é estar entre os seis primeiros colocados, mas trabalharemos duro para conquistar um lugar no pódio”, finaliza.

Sobre a Puratos | A Puratos é um grupo internacional que oferece uma ampla gama de produtos inovadores e experiência em aplicações para artesãos, indústrias, varejistas e clientes nos setores de panificação, confeitaria e chocolate. Sua sede está localizada nos arredores de Bruxelas, na Bélgica, onde a empresa foi fundada em 1919. A Puratos tem mais de 10.000 funcionários. Seus produtos e serviços estão disponíveis em mais de 100 países ao redor do mundo. Em muitos casos, eles são produzidos localmente pelas subsidiárias. Acima de tudo, seu objetivo é “ser parceiros confiáveis em inovação” em todo o mundo, a fim de ajudar os clientes a oferecer alimentos nutritivos e deliciosos em suas comunidades locais. Para mais informações, visite o site.

(Fonte: Marqueterie Comunicação)