No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Glicéria Tupinambá e Alexandre Mortagua, “Quando o Manto fala e o que o Manto diz”, 2023. Frame do vídeo.
O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, de 20 de outubro a 3 de dezembro de 2023, no 2º subsolo do museu, Sala de vídeo: Glicéria Tupinambá e Alexandre Mortagua, com a estreia do longa-metragem “Quando o Manto fala e o que o Manto diz” (2023). Com curadoria de Renata Tupinambá, curadora-adjunta de arte indígena, MASP, o filme registra o processo de confecção do Manto Tupinambá por Glicéria, demonstrando a potência desta tecnologia ancestral na contemporaneidade e reforçando a perspectiva feminina e o protagonismo da mulher indígena. O documentário foi produzido pela Filmes d’O Baile.
“Quando o Manto fala e o que o Manto diz” tem como personagem central o Manto Tupinambá da Aldeia Serra do Padeiro, criado por Glicéria. Acompanhado de reflexões da artista, o filme registra diferentes etapas de construção da peça, como a confecção da rede que serve como estrutura e a aplicação das penas de aves nativas.
A indumentária utilizada em rituais é um símbolo de memória e resistência do povo indígena Tupinambá. Atualmente, sabe-se da localização de onze mantos remanescentes produzidos durante o período colonial brasileiro. Todos eles se encontram na Europa, em museus na Dinamarca, Suíça, Bélgica, França e Itália. Em junho de 2023, o Nationalmuseet, Museu Nacional da Dinamarca, anunciou a devolução de um Manto Tupinambá, que passará a integrar o acervo do Museu Nacional – UFRJ, no Rio de Janeiro.
A curadora Renata Tupinambá comenta sobre a relevância da vestimenta: “O Manto é como uma testemunha do genocídio de uma nação e o que ele diz, em um universo de subjetividades e mistérios, é que esse povo e a sua cultura estão vivos, sendo capazes de se adaptar, trazendo seus saberes e ciência ao mundo. Em meio à violência, ao racismo, à perseguição aos Tupinambá e suas lideranças no território indígena, é também uma mensagem de força, resistência e a possibilidade de renascer todos os dias”.
O trabalho audiovisual também reforça a perspectiva feminina e o protagonismo da mulher indígena. Guiada pela intuição, seus sonhos e sensibilidade, a artista evidencia a força da narrativa trazida pela fala do Manto Tupinambá de Serra do Padeiro sob sua visão cosmogônica e artística. “O manto é vida que pulsa, que corre em rios e se manifesta em muitas formas, penas que voam além da matéria”, reflete a curadora.
Sobre Glicéria Tupinambá
Glicéria Tupinambá (Buerarema, Bahia, 1982), também conhecida como Célia Tupinambá, é artista, cineasta, ativista e educadora indígena da aldeia Serra do Padeiro, localizada na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, no sul do estado da Bahia. Aos 39 anos, participa intensamente da vida política e religiosa dos Tupinambá, envolvendo-se, sobretudo, em questões relacionadas à educação, à organização produtiva da aldeia, serviços sociais e direitos das mulheres. Foi professora no Colégio Estadual Indígena Tupinambá da Serra do Padeiro. Concluiu a Licenciatura Intercultural Indígena no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e, atualmente, cursa mestrado no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi presidente da Associação dos Índios Tupinambá da Serra do Padeiro, sendo responsável pela aprovação e gestão de projetos voltados ao fortalecimento da aldeia. Atuou na Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme) e foi integrante da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI). Além disso, representa seu povo junto à Organização das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres). Realizou o documentário “Voz das Mulheres Indígenas” (2015), fez a curadoria da exposição “Kwá yapé turusú yuriri assojaba tupinambá” | Essa é a grande volta do manto tupinambá (2021), na Funarte Brasília. Foi vencedora da 10ª edição da Bolsa de Fotografia ZUM/IMS de 2022 com o projeto N”ós somos pássaros que andam” e artista premiada do Prêmio PIPA 2023.
Sobre Alexandre Mortagua
Alexandre Mortagua (Rio de Janeiro, 1994) é diretor, produtor e roteirista, e aborda questões sociais em suas produções. Formado em Arte Visuais pela Faculdade Paulista de Artes (FPA) e Produção Executiva para Cinema e TV pela Academia Internacional de Cinema (AIC). Desde 2015 dirige videoclipes em colaboração com artistas nacionais e internacionais. Dirigiu e roteirizou os curtas “A primeira mulher” (2016) e “Vizinhança” (2017). Também assina a direção, roteiro, montagem e produção executiva do longa-metragem “Todos nós cinco milhões” (2019), filme híbrido de documentário e ficção sobre o abandono paterno no Brasil. Em 2022, publicou seu primeiro livro de autoficção pela Editora Philos “Aqui, agora, todo mundo: como estou me matando e outros venenos que podem me curar”. “Quando o manto fala e o que o manto diz” é seu segundo documentário de longa-metragem.
Serviço:
Sala de Vídeo: Glicéria Tupinambá e Alexandre Mortagua
Curadoria de Renata Tupinambá, curadora-adjunta de arte indígena, MASP
2º subsolo
Visitação: 20/10 – 3/12/2023
MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo, SP
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terça grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas. Entrada gratuita em todas as primeiras quintas-feiras do mês – um oferecimento B3.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$60 (entrada); R$30 (meia-entrada)
(Fonte: Assessoria de Imprensa MASP)
Pelo segundo ano consecutivo, a Purina® Friskies® celebra os resultados da ação Friskies Miau-Dota, realizada no Nordeste do Brasil, que não apenas promove a adoção responsável de gatos, mas também aumenta a conscientização sobre o bem-estar dos animais de estimação. Durante o período de junho a setembro, a campanha, realizada nas cidades de Recife, Salvador e Fortaleza, superou as expectativas. O número de adoções de gatos triplicou em comparação com o ano anterior, registrando 111 animais adotados.
A marca embarcou em uma jornada que transformou a vida de inúmeros felinos com o apoio de ONGs regionais: ONG Anjos do Poços (Recife), ONG União de Proteção Animal – UPAS (Salvador) e ONG Deixa Viver (Fortaleza). Ao longo da ação, os visitantes tiveram a oportunidade de interagir com os gatinhos em espaços especialmente preparados para estimular a diversão e a conexão entre humanos e pets.
Além disso, os visitantes puderam participar de outras como o “Cafté”, um espaço onde era possível desfrutar das delícias de Nescafé Dolce Gusto e docinhos feitos com leite condensado, o “KidCat”, para crianças brincarem como se fossem gatinhos, além de ganharem um kit com cereais e achocolatados e aulas de Yoga inspiradas em posições de gatos, conhecidas como “Yogatices”, em que os participantes ganhavam um kit de leite em pó. A marca também incentivou a doação de alimentos para pets durante a participação nessas atividades, comprometendo-se a doar 1kg adicional de alimento para pets a cada 1kg doado pelos visitantes. No total, foram doados mais de 840 quilos de alimentos, que foram entregues às ONGs parceiras envolvidas na ação.
Para realizar a adoção, os interessados, além de terem mais de 21 anos, precisaram responder a um questionário de adoção fornecido pela ONG responsável e apresentar os documentos necessários. Com a adoção concluída, os novos tutores, além de levarem para casa um novo membro da família, também receberam um Kit contendo ração, sachês, petiscos e presentes para os gatos recém-adotados. Ao final da ação, mais de 6 mil visitantes passaram pelo espaço.
“A adoção é a principal forma de proporcionar um lar para gatos em situação de vulnerabilidade no Brasil. Portanto, nosso objetivo é continuar apoiando essa causa, ampliar sua visibilidade e dar voz às ONGs, que cuidam com tanto carinho e responsabilidade dos animais, e aos gatinhos que aguardam por um lar, contribuindo para a felicidade e o bem-estar dos animais e de seus futuros tutores”, destaca Juliana Rodrigues, gerente de Marketing de Friskies®.
(Fonte: Agência Pub)
A secretária de Relações Institucionais e Comunicação, Dra. Graziela Milani. Fotos: Eliandro Figueira.
Na manhã de quarta-feira (18) a Prefeitura de Indaiatuba, município da |Região Metropolitana de Campinas (SP) lançou no Museu da Água, por meio da Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação, o Censo da Comunidade Surda. No evento, foi abordada a necessidade de o município saber com assertividade a demanda de pessoas surdas para criação de ações mais assertivas para essa população.
O prefeito da cidade, Nilson Gaspar, explica como foi idealizado o projeto: “O Censo é uma proposta que surgiu após uma conversa com a comunidade surda. Nosso objetivo é traçar políticas públicas para conhecer melhor a comunidade e garantir a acessibilidade e inclusão. Para isso acontecer, precisamos coletar dados que nos permitam traçar ações eficazes. Hoje, apresentamos esse projeto, que tem previsão de conclusão de três meses”.
A pesquisa, além de contabilizar quantos surdos residem em Indaiatuba, visa obter informações como o grau de escolaridade e área de atuação profissional. Já na área da saúde, coletará os dados do estado geral de saúde com informações complementares de forma a entender se os entrevistados possuem algum convênio ou utilizam os serviços do SUS. “É importante que tenhamos o máximo de informações colhidas para que possamos atuar de forma efetiva onde hoje ainda não conseguimos por falta de detalhamento. Para a elaboração do Censo, prezamos por alguns itens como a representatividade com a participação de pessoas surdas, intérpretes de libras e outros representantes da comunidade surda. Utilizamos a ferramenta Google Forms com 20 questões, todas com tradução para Libras, tendo em vista que essa plataforma é acessível a todos. É importante que todos nos ajudem a divulgar para alcançarmos o público-alvo. Além disso, vale ressaltar que todas as informações são confidenciais”, explica a Secretária de Relações Institucionais e Comunicação, Dra. Graziela Milani.
Sobre o Censo da Comunidade Surda | O Censo está disponível neste link. Ao entrar, é direcionado a uma página explicativa do Censo e com o item para clicar aceitando a participação na pesquisa. Em seguida, abre a página com 20 perguntas, dentre as quais estão a requisição de nome, data de nascimento, sexo; se possui a comunicação em libras; bairro em que reside; número de celular; grau de escolaridade e local de trabalho, entre outras questões. Após a última pergunta, o entrevistado deve apertar o botão Enviar para que as respostas sejam concluídas. O Censo é destinado apenas à comunidade surda.
(Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação)
O Circuito Litoral Norte de São Paulo, que integra as cidades de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, oferece uma variedade de experiências encantadoras para os amantes da natureza durante a primavera. A região, considerada uma joia natural do Brasil, revela suas riquezas naturais de maneira extraordinária nesta estação, das praias paradisíacas às ilhas, cachoeiras e reservas ecológicas. Ou seja, os visitantes podem se aventurar em trilhas exuberantes, explorar uma biodiversidade única de Mata Atlântica preservada e ainda desfrutar de roteiros que combinam o melhor da cultura e gastronomia caiçara. Pensando nisso, o consórcio turístico separou dez atrações imperdíveis para os turistas que planejam fazer um roteiro pelas cinco cidades nos próximos meses. Descubra:
Bertioga
A Trilha de Guaratuba, que sai da Boraceia, tem quatro quilômetros de extensão e nível médio de dificuldade. Passando por regiões de restinga alta e baixa, além de mata de encosta e travessia do ribeirão Perequê-Mirim, é um passeio perfeito para os apaixonados por ecoturismo. No total, a atividade dura cerca de seis horas e exige agendamento prévio.
E, ainda entre os roteiros de ecoturismo para a estação, o percurso de canoagem pelo rio Jaguareguava também merece destaque. Com águas tranquilas e cristalinas, além de pequenos bolsões de areia para parada, a paisagem do lugar permite integração total à natureza. “O litoral norte já se consolidou como um dos destinos turísticos mais desejados do Brasil. Estamos preparados para oferecer aos nossos visitantes, experiências inesquecíveis no turismo de sol e praia, no ecoturismo e no turismo cultural”, destaca o secretário de Turismo de Bertioga, Ney Carlos da Rocha.
Caraguatatuba
Localizado na região Sul da cidade, o bairro Poço da Anta é um dos destaques entre os pontos turísticos rurais de Caraguatatuba. Ali, os praticantes de cicloturismo e amantes da natureza podem fazer trilhas de até 16 km, chegando até a ponte da cachoeira do bairro de mesmo. Um lugar ideal para um banho de rio refrescante.
O Parque Estadual da Serra do Mar é ideal para se integrar à natureza em Caraguatatuba. Ali, é possível fazer trilhas de até 3,5 km, avistando animais silvestres como cotias, tamanduás, tucanos e esquilos. O lugar também abriga a Cachoeira da Pedra Redonda, uma boa alternativa para se refrescar durante os dias de calor da primavera.
“A primavera e o verão prometem aquecer a temperatura e a previsão é que tenhamos estações menos chuvosas. Isso por si só já favorece e muito o turismo no litoral, mas além disso, a gestão vem investindo fortemente em infraestrutura, eventos e em preparar o trade para que nosso turista tenha as melhores experiências em nossa cidade. Caraguá, feliz em te ver”, afirma a secretária de Turismo de Caraguatatuba, Maria Fernanda Galter Reis.
Ilhabela
Um programa imperdível é a visita às trilhas da cidade; seja para conhecer algumas das dezenas de cachoeiras de Ilhabela, seja para a observação de fauna ou para a prática do montanhismo. Um dos destaques, é a trilha acessível do Parque Municipal das Cachoeiras, onde o visitante pode solicitar o uso da cadeira anfíbia ao orientador de visitantes do parque e tomar um banho de cachoeira.
Outra ótima opção é se aventurar em um passeio off-road rumo à Praia dos Castelhanos. Este passeio corta o Parque Estadual de Ilhabela numa estrada de terra de 15km imersa na Mata Atlântica, chegando a uma das praias mais lindas do Brasil. Sem dúvida, uma ótima opção para estar perto do mar, conhecer a cultura caiçara e desfrutar da gastronomia local.
“Ilhabela vem trabalhando bastante o turismo de experiências, oferecendo aos turistas motivos para frequentar a cidade durante todo o ano. A qualidade de nossa oferta, somada aos feriados que teremos até novembro, nos deixa bastante animados. Estar em Ilhabela durante a primavera nesse momento em que a vida na floresta se renova e a beleza das paisagens se intensifica é um verdadeiro privilégio”, comenta o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e do Turismo, Harry Finger.
São Sebastião
Entre as praias de Maresias e Paúba, a Trilha Maresias–Paúba tem dois quilômetros e proporciona diversos visuais panorâmicos do lugar. Na paisagem, mar, faixas de areia, costões rochosos e muito verde. Curta e com fácil acesso, a também chamada Trilha dos Mirantes é um passeio ideal para quem busca contato com a natureza, mas sem muito esforço onde se pode conferir ambas as praias de cima.
Já a Trilha Ribeirão de Itu percorre o complexo de mesmo nome, situado em Boiçucanga, no Núcleo São Sebastião do Parque Estadual da Serra do Mar, e é formado por três cachoeiras. Com nível moderado, o percurso segue entre rio e mata, levando até as quedas da Hidromassagem (900 metros), da Pedra Lisa (um quilômetro) e Samambaiaçu (1,2 quilômetro). Durante a trilha, além de mergulhar nas águas cristalinas das cachoeiras, é possível observar a rica biodiversidade da Mata Atlântica.
“São Sebastião é um destino encantador durante essa estação do ano e recebe muitos turistas, mesmo sendo uma época de baixa temporada. Nossas praias, como Maresias, Toque-Toque Grande e Juquehy, tornam-se destinos perfeitos para quem busca relaxar, praticar esportes aquáticos ou simplesmente contemplar um lindo pôr do sol. É um destino plural, com diversas atrações naturais, trilhas, eventos culturais e rica gastronomia. Estamos ansiosos para receber turistas de todas as partes do Brasil e do mundo, que escolhem São Sebastião como seu refúgio de primavera”, ressalta a secretária de Turismo de São Sebastião, Adriana Augusto Balbo.
Ubatuba
Passando pelo mirante da Praia da Figueira e pelas praias da Lagoa, Ponta Aguda e Praia Mansa, a Trilha da Praia da Lagoa de Ubatuba tem duração de aproximadamente 4 horas com parada para banho de mar, banho na lagoa e visita às ruínas da antiga fazenda São Pedro de Alcântara. O percurso tem nível fácil para médio, em forma de circuito saindo e chegando no ponto de saída.
Já a Ilha das Couves, um dos atrativos mais conhecidos da cidade, está sob uma normativa que limita o tempo de permanência, quantidade de visitantes e somente embarcação cadastrada pode desembarcar. Saindo da cidade, há lanchas e escunas cadastradas para desembarcar na ilha. O lugar tem rica vida marinha que atrai mergulhadores de todo o país e, na faixa de areia de 60 metros, é possível aproveitar o sol e a beleza da vegetação nativa.
“A primavera no Litoral Norte é uma época em que a natureza desperta e as flores começam a desabrochar, as árvores a brotar folhas verdes e as paisagens ficam mais bonitas. Muitos destinos ao redor do mundo se esforçam para atrair visitantes durante esta estação; por isso, dentre as belezas naturais de Ubatuba, elencamos duas atividades que são muito procuradas pelos turistas nesta época do ano, como a Ilha das Couves e a trilha da Praia da Lagoa. Ficamos muito felizes em receber os turistas também nesta época do ano, que é o pontapé inicial para a alta temporada”, acrescenta o secretário Adjunto de Turismo de Ubatuba, Thiago Ramos.
Para conhecer as principais experiências do Litoral Norte, acesse circuitolitoralnorte.tur.br/experiencias. Consulte um receptivo local para garantir a qualidade e ter informações de cada passeio em circuitolitoralnorte.tur.br/guiageral.
(Fonte: Assimptur)
Depois de um hiato de quinze anos, o grupo paulistano Circo Graffiti estreia “Bossa Nova Cabaret Bar”, uma comédia de variedades com números musicais que trazem histórias livremente inspiradas em personagens, fatos e canções da Bossa Nova. A temporada segue até 4 de fevereiro de 2024 no Teatro do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp (Av. Paulista, 1313, São Paulo, SP). Os ingressos são gratuitos.
No elenco estão Rosi Campos, Helen Helene, Rachel Ripani, Luciano Schwab, Conrado Caputo, Danilo Martho, Diego Gazin, Efraim Ribeiro, Flávia Teixeira, João Pedro Attuy, Larissa Garcia, Naiara de Castro e Paloma Rodrigues. A ideia é misturar gerações de atores, com suas diferentes características e experiências, para falar de amor e de música.
O texto e a direção geral são de dois fundadores do Circo Graffiti, Helen Helene e Pedro Paulo Bogossian, que criaram um espetáculo de quadros que se passa em um bar com cenas inspiradas em canções do período inicial da Bossa Nova – principalmente entre o final de 1958 e 1963, justamente os anos que marcam os primeiros álbuns de João Gilberto. Cada cena traz um elemento teatral, circense ou de cabaré, misturando a linguagem sofisticada da bossa nova com o escracho, a poesia, as cores e a alegria do carnaval e se comunicando com públicos de diferentes idades e situações de vida.
Como é característico no trabalho do grupo, “Bossa Nova Cabaret Bar” traz o estilo de décadas de atuação do Circo Graffiti: ênfase na comédia musical, o texto inédito e muita música com arranjos inéditos. No caso do novo espetáculo, foi criada uma carnavalização da Bossa Nova sob o filtro do humor e do lirismo.
“Bossa Nova Cabaret Bar” é uma comédia musical cujo tema central, é claro, a Bossa Nova. A ação acontece no fictício espaço do “Copacabana Cabaret Bar”, em cenário criado por Attilio Martiñs, onde uma trupe de comediantes, atores e cantores faz um show sobre a Bossa Nova. Em cena, a banda formada por piano (Pedro Paulo Bogossian), Contrabaixo (Giullia Assmann), Bateria (Rodrigo Mardegan), Percussão (Jesum Biasin), Sax e Flauta (Ana Eliza Colomar) compõem este cenário, que traz ainda referências dos bares que revelaram muitos dos músicos da Bossa Nova, como uma paisagem básica do bairro carioca de Ipanema.
Cenário e figurino, assim como o texto, não buscam ser um documentário da época, mas trazer referências que fazem o espectador identificar o movimento. Por se tratar de uma comédia de quadros, cada um deles muitas vezes têm a sua estética, às vezes um pouco circense, um pouco clownesca, que também fazem parte da linguagem do grupo. É uma mistura desses elementos todos – a atmosfera de cabaret dos anos 1930, a música dos anos 1960, o trabalho do clown e do teatro de revista. “Nosso maior objetivo é o entretenimento do público através desse formato particular que é a marca registrada dos nossos espetáculos”, adianta Helen Helene. São vários episódios encadeados como uma revista musical e inspirados em shows de cabaré europeu e no teatro brasileiro. As músicas e os fatos desta época compõem o tema de cada cena formando o arco dramático. “A gente ri, se emociona e compartilha com prazer cada momento dessa viagem que é a cara do Brasil”, conta.
O que serviu de norte para a pesquisa musical foi o período áureo da Bossa Nova – entre 1958 e 1963. Essas canções geraram cenas e serviram de apoio de cenas que foram criadas independentemente da música. “De certo modo, nosso trabalho entende que a nossa comédia é gerada por alguns princípios que são o deslocamento, muitas vezes de época, de lugar. Então as canções vão receber um tratamento carnavalizado para compor essa nossa comédia”, conta Pedro Paulo Bogossian, diretor musical do espetáculo. Nenhuma canção aparece exatamente como ela foi gravada; elas receberam arranjos e instrumentações que muitas vezes dão aquele toque diferente. “Eu acredito que essas composições da bossa equilibram e revelam um modo de cantar brasileiro que foge dos cantores com as grandes vozes, o que causou na época um impacto muito grande e que segue até hoje. Na Bossa, se equilibram os instrumentos com a voz, um estilo de harmonia, ao mesmo tempo em que ela mistura ritmos como samba, jazz, e até um toque de clássico”, completa Bogossian. Para retornar aos palcos em uma temporada longa (e gratuita), o Grupo escolheu como tema revalorizar a música brasileira. “A gente se considera um pouco herdeiro desse modo de fazer teatro, um teatro que passa pelas mudanças da sociedade, de como fazer comédia a partir desses elementos da revista”, diz Bogossian.
Isso resultou num projeto que é popular, falar do Brasil, da importância da música popular brasileira também para o mundo, como é a Bossa Nova. Também falar do hibridismo que vai fundar este estilo musical – que traz em sua formação o samba, o jazz e a coloquialidade de uma paisagem de uma determinada época, mas que vai se transformando também ao longo dos anos e está aí até hoje. “Também pensamos em trabalhar com atores mais jovens exatamente para haver essa troca sobre como fazer uma comédia musical nos dias de hoje e como esses atores jovens pensam no que seria como fazer uma comédia nesse estilo hoje”, conclui o artista.
Sobre o Teatro do Sesi-SP
O Teatro do Sesi-SP, do Centro Cultural Fiesp, um importante equipamento cultural de São Paulo, completa este ano 60 anos de atividades. Oferece ao seu público uma programação diversa, contundente e gratuita alinhada com os aspectos sociais e artísticos da contemporaneidade.
Com curadoria da equipe do Sesi-SP, os espetáculos apresentados, assim como toda a programação cultural da instituição, são captados por meio dos editais de chamamento lançados periodicamente, onde são selecionados projetos artísticos de todo o território nacional.
Em “Bossa Nova Cabaret Bar”, o Sesi-SP traz mais uma vez para o seu palco o genuíno teatro musical brasileiro, um resgate à nossa memória afetiva. É um agradável passeio ao universo da música popular brasileira, datada na memória de todos os que acompanharam este movimento artístico.
Sobre o Grupo Circo Grafitti
Formado pelas atrizes Rosi Campos, Helen Helene e pelo diretor musical Pedro Paulo Bogossian, o Circo Grafitti estreou em 1989 o espetáculo “Você Vai Ver O Que Você Vai Ver”, de Raymond Queneau, arrebatando 17 prêmios, inclusive o de melhor espetáculo representando o Brasil no exterior.
De lá para cá, a companhia lançou os espetáculos “Almanaque Brasil”, de Noemi Marinho (1993), “Ifigônia” (1994), “O Gato Preto” (2002), “Alô, Alô, Terezinha!” (2004) e uma variação deste musical, um remix, chamado “De Pernas Pro Ar!” (2006), que seguiu em viagem por diversas cidades. Todas as montagens ganharam muitos prêmios e indicações ao longo da trajetória do grupo.
Em paralelo, nestes quase 25 anos de estrada, seus integrantes estiveram em projetos artísticos diversos. Rosi Campos atuou em teatro, cinema e televisão. Helen Helene esteve em “Assembleia de Mulheres”, de Aristófanes, no SESI e em “Toda Nudez Será Castigada”, ambas dirigidas por Moacir Góes. Pedro Paulo Bogossian participou das montagens de diversos grupos paulistanos, tendo recebido o prêmio Shell em 2000 por “Filhos do Brasil”, espetáculo de Regina Galdino.
O trabalho do grupo se caracteriza por montagens de comédias musicais inéditas apoiadas em pesquisa e composição de textos e canções. Seus integrantes se valem da comicidade e do lirismo, mirando-se na tradição do teatro musical brasileiro do início do século XX. Seus espetáculos são marcados pela ausência da quarta parede, abertos a improvisos de momento, com humor refinado e perspicaz. Ao longo do tempo, seus integrantes aprimoraram suas potencialidades também como diretores, autores e produtores na área teatral.
Sinopse | “Bossa Nova Cabaret Bar” é uma comédia de variedades retratada em formato de um show, no fictício Copacabana Cabaret Bar, conduzido por uma trupe de comediantes cantores. Livremente inspirado em fatos, personagens e músicas da Bossa Nova, o espetáculo apresenta as canções emblemáticas do movimento em forma de números de mágica, quadro de bonecos, números de cortina com vedetes, paródias e números de plateia, bem como variadas performances musicais com o rearranjo das composições. Com o selo de qualidade do grupo Circo Grafitti, o espetáculo busca, além de entreter e divertir por meio de um humor refinado, cumprir a função social de mostrar ao público uma comédia musical brasileira, seja por seu conteúdo temático, estilo ou construção composicional em oposição a fórmulas importadas de entretenimento cultural.
FICHA TÉCNICA
Texto e Direção Geral: Helen Helene e Pedro Paulo Bogossian
Direção de atores: Helen Helene
Direção Musical: Pedro Paulo Bogossian
Elenco: Rosi Campos, Helen Helene, Rachel Ripani, Luciano Schwab, Conrado Caputo, Danilo Martho, Diego Gazin, Efraim Ribeiro, Flávia Teixeira, João Pedro Attuy, Larissa Garcia, Naiara de Castro, Paloma Rodrigues
Músicos: Pedro Paulo Bogossian – Piano, Ana Eliza Colomar – Sax / Flauta, Giullia Assmann – Contrabaixo, Jesum Biasin – Percussão, Rodrigo Mardegan – Bateria, Assistência de Direção: Sandra Mantovani, Assistência de Direção Musical: Pedro Ascaleta,
Visualidades
Cenografia e Figurinos: Attilio Martiñs, Visagismo: Anderson Bueno, Adereços de Cenário e Figurino: Sidnei Caria, Design de Bonecos: Sidnei Caria e Fotografia: Ary Brandi
Corpo
Direção de movimento e coreografia: JC Violla; Assistência de coreografia: Nelly Guedes
Preparação e tradução de LIBRAS: Mirian Caxilé
Iluminação
Design de Luz: Guilherme Bonfanti
Assistência e Operação de Luz: Francisco Turbiani
Operação de Seguidor: Lays Ventura
Sonorização
Design de Som: Luciano Manson e Gabriel Bocutti
Operador de Mesa: Gilbel Silva
Microfonista: Adriana Lima
Técnicos de Palco
Coordenador de Palco: Flávio Rodriguez
Camareiros: Ana Lúcia Arruda e Wellington Oliveira
Contrarregras: Flores Ayra e Sérgio Sasso
Roadie: Roupa Nova
Comunicação: Assessoria de Comunicação: Canal Aberto – Márcia Marques, Carol Zeferino e Daniele Valério
Produção: Direção de Planejamento e Produção: Fá Almeida, Coordenação de Produção: Karina Cardoso, Produção Executiva: Daniel Aureliano, Assistência de Produção: Eduardo Barros,
Assessoria Jurídica: F&R Advogados e Realização: Grupo Circo Grafitti e Diorama Casa de Produção.
Bossa Nova Cabaret Bar, do Grupo Circo Graffiti
Até 4 de fevereiro de 2024, de quinta a sábado, 20h; domingos, às 19h
Local: Teatro do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp
Endereço: Avenida Paulista, 1313 – Jardins, São Paulo/SP
Ingressos: gratuitos e liberados toda segunda-feira, a partir das 8h. Podem ser reservados no site www.sesisp.org.br/eventos
Duração: 100 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Acessibilidade: Sessões com Libras e Audiodescrição em 29/10, 26/11, 3/12 e 28/1.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)