No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
O ano de 2022 marcou o encontro através das redes sociais do português João Morais mais conhecido como “O Gajo” e Ricardo Vignini, uma sintonia musical que cruzou continentes e rapidamente se transformou numa regular troca de ideias e na vontade de cruzar os dois mundos artísticos e culturais que caracterizam estes músicos. Somada à experiencia de mais de duas décadas dos dois músicos, as trocas de ideias via mundo digital começam a dar origem a um trabalho consistente, que decidem transformar num disco colaborativo intitulado “Terra Livre”.
“Terra Livre” é o território exploratório de Ricardo e João onde expandem os seus horizontes criativos sem fórmulas ou regras pré-definidas. Uma fusão de dois diferentes países e, ao mesmo tempo, com povos tão parecidos. Uma união singular faz de “Terra Livre” um grito pela Liberdade num mundo cheio de intolerâncias.
O resultado é um disco com nove faixas inéditas, abrindo com “Terra Livre”, seguida por “Corrosão”, uma alusão à banda Corrosion of Conformity, que marcou bastante a adolescência de Vignini, que ao ver um post do O Gajo contando que ele tinha ido a uma apresentação deles, fez alguns riff’s. Intitulando-os de “Corrosão”, mandou para ele e, para sua surpresa, o nome da primeira banda do Gajo era Corrosão Caótica.
O disco segue com “Albatroz”, o nome da maior ave marinha, que consegue viajar grandes distâncias atravessando continentes e oceanos. É essa travessia que liga a viola campaniça do O Gajo e a viola caipira de Ricardo Vignini “Seiva”, “Bandido”, é uma música que serve de trilha sonora para o dia-a-dia de quem não se sente totalmente em sintonia com a sociedade em geral. Para O Gajo, essa é uma experiência na primeira pessoa, não representa o crime nem os criminosos, mas uma comunidade que sobrevive à margem de alguns conceitos e convenções. Para ele, “Seremos sempre marginalizados em certa medida, mas isso só fortalece as convicções que transportamos e para um olhar mais convencional, seremos sempre os ‘Bandidos’; ‘Serpente’, ‘Magma’, ‘Rojão’ que remete aos festejos juninos do nordeste do Brasil e finalizando ‘Maria da Manta’, uma entidade malévola e assustadora do sono, um ser lendário do folclore português. Um digno retrato de como, enfim, a musicalidade luso-brasileira existe e se exibe inovador.
“Terra Livre” foi gravado em São Paulo, Brasil no estúdio Bojo Elétrico e no Estúdio Toca do Gajo em Lisboa, Portugal, resultando em um disco com nove faixas assinadas por Ricardo Vignini e O Gajo.
Ficha técnica do álbum Terra Livre
Gravações em São Paulo: Estúdio Bojo Elétrico
Gravações em Lisboa: Estúdio Toca do Gajo
Mixagem e Masterização: Estúdio Bojo Elétrico
Capa: O Gajo
Lançamento Brasil/Álbum “Terra Livre”
Artistas: Ricardo Vignini e O Gajo
Data: 1º de dezembro de 2023 em todas as plataformas de música
Lançamento Portugal/Álbum “Terra Livre”
Artistas: Ricardo Vignini e O Gajo
Data: fevereiro de 2024
O álbum será lançado digitalmente e em formato Vinil pela Lusitanian Music Publishing e distribuído digitalmente pela Level Up Music. O lançamento e distribuição do formato CD ficará a cargo da Rastilho Records.
Show Terra Livre de Ricardo Vignini e O Gajo
No dia 7 de dezembro, ao vivo, estas duas violas exploradoras e fortes representantes da cultura tradicional nos seus países, nas mãos de O Gajo e do Ricardo Vignini, levam para o palco do Red Star Studios, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, toda a sua bagagem cultural, sua sonoridade característica e um repertório único reflexo da empatia musical que se tornou uma parceria inovadora.
Terra Livre de Ricardo Vignini e O Gajo
Red Star Studios
Rua Teodoro Sampaio, 512 – Pinheiros (400 metros da Estação Metrô Clínicas) – São Paulo (SP)
Tel. (11) 2364-8533
Capacidade: 90 pessoas
Quinta-feira, 7 de dezembro, às 20h
Ingressos R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)
Vendas online: Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/show-terra-livre-de-ricardo-vignini-e-o-gajo/2222026)
Classificação indicativa: 12 anos
Duração: 80 minutos
Local com acessibilidade
Estacionamento conveniado: Rua Teodoro Sampaio, 498
Preço: R$20,00
Ricardo Vignini
Ricardo Vignini é um violeiro diferenciado. Da raiz à antena o cara vai em todas. De Tião Carreiro a Jimi Hendrix, nada escapa a esse endiabrado operário das dez cordas. Sempre em busca da originalidade por meio de variadas abordagens e performances, Vignini leva a viola brasileira para passear pelo mundo, testando os limites e possibilidades do instrumento de um jeito que vai além do usual. É um violeiro que não se encontra muito facilmente por aí, mesmo numa cena como a atual, cheia de bons especialistas.
Proativo e inquieto, seus trabalhos são inúmeros e sempre originais. Entre várias empreitadas musicais de variadas matizes, Vignini manteve um duo acústico “de raiz” com o grande e saudoso mestre violeiro Índio Cachoeira, a quem produziu e com quem tocou pelo mundo afora, além de ministrar, por muitos anos, um curso de viola muito prestigiado, em SP. Também mantém com o violeiro mineiro Zé Helder, outro duo bastante original, o “Moda de Rock”, que traduz para viola o repertório de grandes ícones do rock como Hendrix, Led Zeppellin, Stones, Black Sabbath, Iron Maiden, Pink Floyd, Ramones e AC DC, com quem já dividiu o palco com grandes guitar heroes brasileiros, como Pepeu Gomes e Robertinho do Recife, entre outros. (Sem esquecer de vez em quando, mandar um pout-pourri de Tião Carreiro, “pro pessoal saber que, antes de tocar aquilo tem que saber tocar isso”).
Como se não fosse pouco, Vignini ainda coloca, há muitos anos, suas dez cordas canhotas a serviço do Matuto Moderno, banda que veste vários gêneros “matutos”, como a catira e a folia de reis, com arranjos de alto impacto, chegados ao pop, inclusive com o uso da viola eletrificada e outros babados. Aliás, é com a viola elétrica, ou “viola-guitarra” (nome que, para muitos do meio, já seria, por si só, um sacrilégio), que Vignini performa, no formato “power trio”, o ótimo “Sessões Elétricas Para Um Novo Tempo”, um dos três CDs que ele produziu na pandemia, até agora. Os outros foram “Cubo” e “Reviola”, onde eu tenho a alegria de ter uma parceria com ele, a música “Moedão”, que não é a primeira porque, além disso tudo, Ricardo Vignini ainda compôs a música original e dividiu comigo a direção musical do curta-metragem “Toca Pra Diabo”, de 2013, escrito por mim e dirigido por João Velho. No meio disso tudo ainda grava com bastante gente, incluindo Lenine. E a coisa não para por aí, a discografia completa do sujeito ainda conta com vários trabalhos, seja com o Moda, o Matuto ou solos, como “Na Zoada do Arame”, “Rebento” e “Viola de Lata”. Para concluir vale dizer que, apesar de ser um estilista dedicado a evoluir um único instrumento, Ricardo Vignini é, na verdade, um artista múltiplo porque nas suas mãos a viola tem sete vidas. E vale por sete instrumentos. (Juca Filho, set/21)
É proprietário do selo Folguedo, dedicado exclusivamente à música de viola. https://ricardovignini.com.br/.
O GAJO
Nasceu em Lisboa na primavera de 2016 pelas mãos de João Morais com o intuito de ligar a sua música à terra que o viu nascer, Portugal. É assim que surge a relação com a Viola Campaniça, um instrumento de raiz tradicional que faz parte da história centenária e cultural portuguesa.
É na região rural do Alentejo que João Morais conhece a Viola Campaniça, mas a que traz para a cidade de Lisboa ganha novas tonalidades. Afasta-se da linguagem mais tradicional explorando caminhos mais contemporâneos e mantendo intacta a sua Portugalidade.
Em 2017, chega a gravação do primeiro disco, “Longe do Chão”; em 2019, é a vez das “4 Estações do GAJO”, um disco quadripartido em 4 EPs dedicados a 4 estações de comboio de Lisboa. Em 2021, chega “Subterrâneos” em formato trio com a colaboração de 2 conceituados músicos da cena Jazz Portuguesa (Carlos Barretto no contrabaixo e José Salgueiro (percussão). https://ogajo.net/sobre/.
Siga os músicos nas redes:
Ricardo Vignini
https://ricardovignini.com.br/
YouTube: https://www.youtube.com/c/RicardoVignini
Facebook: https://www.facebook.com/ricardovigninivioleiro
Instagram: https://www.instagram.com/ricardovignini/
Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/0ZrXZ1ZVEUfILOgpv7rzuU
O Gajo
YouTube: https://www.youtube.com/@OGAJO
Facebook: https://www.facebook.com/ogajodacampanica/
Instagram: https://www.instagram.com/_ogajo_/
Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/6r2U39qyLT3oQ6gSTmSLai?si=EkrG8CwJT-KEcYwH9WRUuA&nd=1.
(Fonte: Graciela Binaghi Assessoria de Imprensa)
Em 2022, a bailarina, coreógrafa e empreendedora Flávia Tápias começou um projeto na nova sede do Espaço que leva seu sobrenome, na Barra da Tijuca. A ideia era fazer algo diferente e, assim, dar chance de escolha a pessoas que são cerceadas dos seus sonhos. Sair do lugar comum era necessário. E foi o que aconteceu. Inspirada em trazer novas oportunidades às crianças de comunidades, junto com o Instituto Cultural Vale, criou o Engenho das Artes, que acontece no Centro Cultural Espaço Tápias e há mais de um ano tem se dedicado a abrir as portas das artes para quem não teria essa chance.
Reconhecida dentro e fora do Brasil, Flávia se diz privilegiada por abrir este caminho com esse projeto que, aos sábados, recebe em média 35 crianças de baixa renda (muitos vêm de outro município) para terem aulas gratuitas de teatro, dança e música no Espaço Tápias. Cada participante ganha em dinheiro uma ajuda de custo para a passagem e o lanche por dia de aula. E o sonho vira realidade. No fim do ano, haverá duas montagens no palco para que esses jovens possam vivenciar essa experiência: o infantil “Hoje tem História” e o adulto “O Inspetor”.
Com direção teatral da professora Viviana Rocha, as apresentações das crianças e adolescentes terão duração de 50 minutos cada uma e serão uma mistura de dança, teatro e música e linguagens trabalhadas pelos professores do Espaço durante o ano. As exibições acontecerão em sequência, em dois horários, no dia 25 de novembro, sábado, às 13h e às 15h, no Centro Cultural Espaço Tápias, com entrada gratuita. “É uma alegria poder acompanhar o crescimento dos alunos nas aulas de teatro. A cada ano percebo um entendimento e domínio maior deles do que é estar em cena e a importância do artista no mundo”, ressalta a professora de teatro Viviana Rocha.
Segundo Flávia, o Brasil é um celeiro de bailarinos, em que há um caminho aberto para investir em dança profissional. Assim, proporcionar acesso a quem não tem condições financeiras adequadas é fundamental. “Esta é uma grande conquista para nós, muitos não teriam condições de estarem ali se não fosse essa ajuda e assim estamos conseguindo dar uma continuidade na formação desses jovens. Eu acredito que tudo é possível, com trabalho e estudo em qualquer lugar do mundo. Hoje existem muitos projetos sociais onde jovens podem começar a educação artística. Tenho muito orgulho de ter fundado um centro cultural em um formato de coletivo artístico e de ter organizado o Engenho das Artes”, diz.
Sobre as peças:
Hoje tem história (infantil) | Duas crianças antes de dormir resolvem ler uma história, mas as imaginações não param e inventam novas versões para os contos clássicos: “A bela adormecida”, “Cinderela” e “Cachinhos Dourados e os 3 ursos”.
O inspetor (adulto) | A peça foi escrita por Nicolai Gógol em 1836, mas continua muito atual, pois aborda temas como a hipocrisia na administração pública, suborno e abuso de poder. Mas tudo tratado de uma forma leve e bem-humorada. Para se divertir e refletir.
Ficha Técnica:
Direção Geral Projeto: Giselle Tápias e Flávia Tápias
Direção teatral: Viviana Rocha
Direção de movimento e coreografia: Jorge Tavares
Direção Musical: André Novaes
Coordenação: Thyago Thomaz
Iluminação: Erick Santos.
Serviço:
Hoje tem História e O Inspetor
Data: 25 de novembro de 2023
Horários: 11h e 13h
Local: Centro Cultural Espaço Tápias
Classificação etária: Livre
Entrada gratuita
Projeto Engenho das Artes
Centro Cultural Espaço Tápias
Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Rio de Janeiro (RJ)
contato@espacotapias.com.br – (21) 97279-9684.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
A exposição “O novo e o sobrevivente – O caso Raphael Galvez” – uma realização Arte132 Galeria e Instituto Luciano Momesso – entra em cartaz a partir de 25 de novembro traçando os caminhos percorridos pelo artista entre as décadas de 1940 e 1990 ao estabelecer diálogos entre os movimentos moderno e contemporâneo. A mostra, idealizada por Orandi Momesso e Telmo Porto, conta com textos críticos de Tadeu Chiarelli e Mayra Laudanna, pesquisadora autora do livro “Raphael Galvez 1907–1998”, da Momesso Edições de Arte.
A seleção de obras proporciona uma observação profunda, questionando o mito do progresso ininterrupto em sua pintura ao mesmo tempo em que enfatiza a relevância dos elementos que compõem o vocabulário formal de Raphael Galvez. Neste, é possível identificar elementos que remetem tanto à prática estabelecida, como à crescente tendência não figurativa que ganhava força no Brasil naquela época. O artista não apenas se posiciona entre esses dois espectros opostos da construção pictórica, mas também os coloca em diálogo direto.
A pintura de Raphael perpassa diversas fases e revisita o passado e o presente, como uma ânsia de apreender o leque de referências que colecionava. A década inicial, em 1940, é de frutífera produção entorno da paisagem urbana paulista ainda em formação e é notável o saber construtivo italiano que Galvez adere neste período, com tons baixos e cores soturnas.
Já na década de 1950, as transformações no circuito da arte brasileira, com as criações do Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) e a primeira Bienal de São Paulo em 1951, desencadearam uma revolução nas produções até então figurativas de Galvez. As possibilidades do não figurativo contaminam seu olhar ao ponto de fazê-lo abraçar os desafios formais de seu tempo, o que marca uma inflexão em sua produção. “A visitação a acervos de todos os lugares e períodos, pessoalmente ou via consulta ao próprio banco de imagens, permitirá a Galvez engendrar um vocabulário formal e iconográfico repleto de soluções que, quando se levam em consideração suas paisagens de início de carreira, pareceriam impensáveis”, afirma Chiarelli.
Ainda segundo Chiarelli, “sua produção, em algumas ocasiões, assumirá um vocabulário radicalmente não figurativo, mesmo preservando em cada uma dessas pinturas elementos presumivelmente autorais, sobreviventes a todas as transformações surgidas com os novos desafios que a arte do seu tempo lhe provoca”.
Sobre o artista
Raphael Galvez passou grande parte da sua vida dividido entre as pinturas, desenhos e esculturas que realizava por puro prazer e as esculturas tumulares e projetos para monumentos, que lhe rendiam o sustento próprio e de seus irmãos.
Acolhido pelo Grupo Santa Helena, associação de artistas fundada em 1934, Galvez foi parceiro de ateliê de Mário Zanini. O pintor construiu sua obra a partir dessa experiência, que o levou a aplicar-se em intermináveis sessões de modelo vivo e a observar com curiosidade as variadas manifestações artísticas realizadas pela cidade.
Em meados dos anos 1950, seu trabalho foi integrado a duas mostras panorâmicas: “50 anos de paisagem brasileira”, apresentada no Museu de Arte Moderna por Sérgio Milliet, e “Exposição do Retrato Moderno”, montada no Parque Ibirapuera. Neste momento, suas obras foram exibidas junto não apenas às do Santa Helena, mas às dos modernistas – o que marca um inequívoco reconhecimento de seu trabalho pelo circuito e pela crítica.
A partir da década de 1960, Galvez passa a viver em prolongado recolhimento, com exceção para depoimentos sobre seus contemporâneos e participação em mostras dedicadas aos anos de 1940.
O artista ganhou uma série de exposições próprias retrospectivas. A mais extensa delas, que contou com a curadoria da historiadora Vera D’Horta, ocorreu em 1999, no ano seguinte ao de sua morte, na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Sobre Tadeu Chiarelli
Tadeu Chiarelli é professor sênior ECA USP. Dirigiu o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e Pinacoteca de São Paulo. Formado em Artes Visuais pela ECA, Chiarelli participou de aulas de Walter Zanini durante sua graduação. Seu orientador na dissertação de mestrado foi Teixeira Coelho, cujo tema foram as críticas de Monteiro Lobato à arte modernista no Brasil. Sua tese de doutoramento centrou-se na atuação de Mário de Andrade como crítico de arte sob orientação de Annateresa Fabris.
Entre 1996 e 2000 foi curador-chefe do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. Chiarelli atuou neste museu tanto em cargos administrativos quanto curatoriais. Entre 2010 e 2014, foi diretor do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP. De 2015 a 2017, também foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Entre 2007 a 2010, foi chefe do Departamento de Artes Plásticas da ECA. Coordenou o Centro de Estudos Arte&Fotografia (2004) e o Grupo de Estudos em Crítica de Arte e Curadoria (2005–2013), ambos no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP.
Sobre Mayra Laudanna
Mayra Laudanna é professora aposentada do Instituto de Estudos Brasileiros-USP e autora, entre outros livros, de La dialectique Maria Bonomi. Neuchâtel: Éditions du Griffon, 2016; Alex Flemming. SP: Editora WMF Martins Fontes, 2016; Marcello Grassmann. SP: Sesi-SP Editora, 2013; Ernesto de Fiori. SP: Edusp, 2003; Raphael Galvez 1907-1998. SP: Momesso Edições de Arte, 1997″.
Sobre a Arte132 Galeria
Fundada em 2021, por Telmo Porto, o compromisso da Galeria Arte132 é o de alargar as fronteiras da História da Arte Brasileira por meio do diálogo crítico e fundamentado sobre personagens e obras que merecem o devido reconhecimento. Atuante nas artes, Telmo tinha também vocação para a educação e a Arte132 é a junção desses dois universos. Nas suas palavras, “pretendemos reincluir nomes no cenário das galerias e instituições, sempre com orientação curatorial e escolhas motivadas, revisando narrativas históricas ou produções atualmente pouco presentes no mercado de arte”.
Dessa forma, a Arte132 nasce com o propósito de reaproximar o público de artistas do final do século XIX e início do século XX, mas não só. Ao longo de sua trajetória, a Galeria vem promovendo exposições embasadas em pesquisas cuidadosamente elaboradas, além de fomentar a arte contemporânea com mostras que trazem à luz artistas relevantes, cumprindo, assim, com a sua diretriz de ser um ponto de conexão entre os vários tempos.
Serviço:
“O novo e o sobrevivente – O caso Raphael Galvez”
Local: Arte132 Galeria
Endereço: Avenida Juriti, 132, Moema, São Paulo – SP
Abertura: 25/11/2023 | das 11h às 17h
Período expositivo: 25/11/2023 a 17/2/2024
Visitação: segunda a sexta, das 14h às 19h; sábados, das 11h às 17h
Entrada gratuita
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
David José usa a racionalidade para trazer emoção à sua arte e suas obras foram escolhidas para serem expostas no dia 7 de dezembro no Wynwood Miami, em um evento individual paralelo à semana da Art Basel, em Miami. Este convite veio por parte de uma instituição financeira para criar experiência e aproximação com potenciais clientes locais. “Me sinto muito honrado e privilegiado com essa oportunidade única. Tudo começou com o convite do presidente do banco, que encomendou uma tela para sua casa. Deus me presenteou que esse cliente gostasse do meu trabalho e logo em seguida solicitasse uma escultura personalizada para inauguração da agência em Miami. Depois disso, o resultado foi surpreendente e recebi o convite para exposição”, comemora David José.
Sobre as séries
Na série de obras “Ondas”, o racional se funde ao passional. As formas conduzem o olhar do observador entre camadas impostas, criando ondas, ora para cima, ora para baixo, como os ciclos da vida. Nessa série, o espectador sempre terá a opção de ver a onda subindo ou vê-la descendo, assim como apreciar a cor vibrante ou a mais atenuada. Tudo dependerá do momento de cada um. “Sigo assim reverenciando o meu passado, honrando o meu presente e cultivando o meu futuro”, comenta David José.
Já a série “Degradê”, como o nome sugere, transmite a percepção de que tudo é passageiro, tudo se modifica. Dependendo do ponto de vista, a obra está escura, mas ao menor movimento a verá clareando. Assim como o amanhecer e o anoitecer, que amadurecem aos poucos, de forma tão degradê, que é quase imperceptível o momento onde começam e terminam. A mudança simplesmente vem.
Nas nuances de vidas, cabe certificarmos que cada pessoa seja parte do todo. Da ânsia por esse equilíbrio e impulsionada por um episódio de preconceito com duas pessoas que tocou o coração do artista, nasceu a série “Inclusão”. História de preconceito e bullying, infelizmente, ocorrem todos os dias e essa em específico gerou em David José o desejo de se posicionar para nos conscientizar cada vez mais. A obra, que tem 20% do valor das vendas destinadas à Instituição Friendship Circle – que apoia o tema e promove inclusão na prática – traz linhas retas que sobem, como que sem aviso, como fosse improviso. Elas traduzem as diferenças do que somos e como vivemos, tornando toda a realidade mais bonita, porque na visão do artista, sem diferenças, teríamos só a retidão das linhas, sem qualquer sentido ou valor.
Mais informações: www.artedavidjose.com.br | @artedavidjose.
(Fonte: Ativa Assessoria de Comunicação)
Quase 60 cientistas-cidadãos – entre eles turistas, mergulhadores e pescadores – registraram espécies de peixes budiões ao longo de 11 estados do litoral brasileiro desde 2020. Foram 447 avistagens de 9 espécies, em 41 localidades diferentes, registradas voluntariamente no website do Projeto Budiões através do Programa Ciência Cidadã, cujo objetivo é elaborar uma base de dados que ajude no mapeamento e monitoramento da presença das espécies de budiões em vários locais do litoral do Brasil. O Projeto, que é patrocinado pela Petrobras, também atua na pesquisa e educação ambiental para a conservação da espécie.
Dentre as localidades dos avistamentos, estão Fernando de Noronha, em Pernambuco; as ilhas de Trindade e Martim Vaz, no Espírito Santo e o Arquipélago de Abrolhos, na Bahia, com o maior número de registros enviados.
O termo Ciência Cidadã refere-se às parcerias entre cientistas e não cientistas que atuam em conjunto para coletar dados científicos relacionados às pesquisas aplicadas a temas de interesse público. “A população pode e deve seguir contribuindo com o Programa Ciência Cidadã do Projeto Budiões. Estes dados ampliarão nosso conhecimento científico sobre as espécies e serão fundamentais na criação de políticas públicas que visam a conservação e uso sustentável dos recursos naturais marinhos. Ao registrar os avistamentos de budiões na nossa plataforma, o ‘cientista-cidadão’ estará colaborando com o enriquecimento de dados científicos e, por consequência, ajudando a preservar estas incríveis espécies”, destaca o ecólogo Alexandre Schiavetti, Carlos Hackradt, professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e coordenador de Desenvolvimento Sustentável e Divulgação Científica do Projeto Budiões.
Para contribuir, basta acessar o site budioes.org e preencher o formulário de Ciência Cidadã, anexando uma foto do peixe avistado, entre outras informações. Para facilitar a identificação da espécie, o Projeto Budiões incluiu no formulário uma lista com imagens dos peixes em suas diferentes fases de vida.
O budião – ou peixe papagaio – é considerado uma das espécies marinhas mais bonitas da fauna brasileira. Há o multicolorido budião-verde, que é não apenas verde, mas também laranja e um pouco azul; tem as nadadeiras quase fosforescentes do budião-cinza e ainda o carisma do budião-azul, cuja combinação de cores e a posição da boca fazem parecer que ele está sorrindo. Além da beleza, a espécie desempenha um papel fundamental para a manutenção dos nossos recifes, se alimentando de algas que os cobrem e garantindo assim o crescimento saudável dos corais.
Sobre o Projeto Budiões
O Projeto Budiões é uma iniciativa multidisciplinar que alia pesquisa com ações de educação ambiental e divulgação científica. Com patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o projeto tem como uma de suas metas promover o desenvolvimento sustentável nas comunidades costeiras ao longo dos mais de 7.000 quilômetros do litoral brasileiro. Isso envolve a criação de alternativas econômicas viáveis, que não dependam da pesca predatória, e o estabelecimento de políticas públicas que promovam uma gestão mais eficiente dos recursos naturais, garantindo a proteção dos budiões e dos ecossistemas marinhos como um todo.
Iniciado efetivamente em 2020, o Projeto Budiões une cientistas de 6 universidades brasileiras. As equipes atuam também no monitoramento, avaliação e status populacional para a conservação desses peixes numa área que abrange os estados do Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Com suas cores e traços singulares, o budião – ou peixe papagaio – é considerado uma das espécies marinhas mais bonitas da fauna brasileira. Para além da beleza, a espécie desempenha um papel fundamental para a manutenção dos nossos recifes, se alimentando de algas que os cobrem, garantindo assim o crescimento saudável dos corais. Por essa função, esses peixes levam o apelido de “jardineiros do mar”. Mas infelizmente, devido à pesca predatória, desde 2014 o budião-azul (ou bico-verde) figura na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção.
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(Fonte: Elas Tecem Comunicação)