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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Galeria Luisa Strina apresenta exposição “A lua busca la sombra”, de Juan Araujo e Mauro Restiffe

São Paulo, por Kleber Patricio

“Casa James King #5”, 2022. Foto: cortesia do artista.

A Galeria Luisa Strina inaugura no próximo dia 6 de outubro a exposição “A lua busca la sombra”, um projeto inédito que coloca em diálogo obras dos artistas Juan Araujo (Caracas, 1971) e Mauro Restiffe (São José do Rio Pardo, SP, 1970).

Com expografia de Martin Corullon, do escritório Metro Arquitetos, a exposição foi organizada a partir de núcleos temáticos que conduzem o visitante por uma sequência de momentos e ambientes instalativos que revelam temas e interesses que aproximam os dois artistas, tais como as utopias do movimento moderno, da América Latina à Europa; a ideia de ruína e a estética da fragmentação; o conceito de duplo, autorretrato e imagem especular; e a relação histórica entre pintura, arquitetura e paisagem.

Resultado de mais de um ano de trabalho e estreita colaboração e apresentando um conjunto significativo de obras em pintura e fotografia, a exposição partiu de um convite de Araujo a Restiffe em 2019 para fazerem uma abordagem conjunta em torno da Residência James Francis King (1972-74). Projetada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, essa residência privada é um ícone da arquitetura paulista brutalista, cuidadosamente inserida no remanescente de Mata Atlântica que existe no bairro da Chácara Flora, em São Paulo.

Mauro Restiffe – “Leça da Palmeira #1”, 2021. Foto: cortesia do artista.

Durante o desenvolvimento da proposta, a relação da Residência King e paisagismo envolvente levou os artistas a ampliarem o mote inicial da exposição e a incluir casos exemplares de confluência entre espaço construído e natural, de modo que será possível ver também obras de ambos sobre as Piscinas das Marés (1966), projetadas pelo arquiteto português Álvaro Siza em Leça da Palmeira, Matosinhos, assim como reverberações entre fotografias de Restiffe sobre o jardim projetado em 1970 pelo paisagista Roberto Burle Marx na Fazenda Vargem Grande, situada na Serra da Bocaina (outra região de presença de Mata Atlântica no estado de São Paulo), e uma pintura de Araujo sobre o Lakeside Park que circunda o Barbican Centre, Londres. Isso entre outros exemplos que incluem o Palácio de Phaistós (2.000 a.C.) em Creta, a Villa dei Misteri (séc. II a.C.) em Pompeia, a Glass House (1949) de Philip Johson em New Canaan, o Palácio da Alvorada (1958) em Brasília ou o Museo di Castelvecchio (1957-1975) restaurado por Carlo Scarpa em Verona. Um passeio e tanto por muitos lugares e épocas.

O diálogo entre pintura e fotografia cria ainda espaço para núcleos de obras que remetem a obras emblemáticas da história da arte. Neste ponto, destacam-se as obras Black Square (2015) — fotografia realizada por Restiffe na ocasião do centenário da conhecida obra de Malevitch — e Ligereza y atrevimento de Juanito Alpiñani (2022) — pintura de Araujo a partir de uma conhecida gravura da série La Tauromaquia (1815-16) de Goya, com a qual se identifica pela menção ao lanceiro no título e sua sombra delineada no chão da arena. Também se destaca o núcleo dedicado a Rembrandt, incluindo a fotografia Matheus e Rembrandt (2015), em que Restiffe retrata o próprio filho diante de um conhecido autorretrato de Rembrandt datado de 1660, e Rembrandt, Self-portrait Aged 51 II (2022), de Araujo, uma ficção a partir do autorretrato do mestre holandês. As apropriações e citações são ainda mais evidentes no núcleo dedicado a retratos e que inclui obras dedicadas à fundadora da galeria.

Juan Araujo – “Ligereza y atrevimento de Juanito Alpiñani” – 2022. Cortesia do artista e Galeria Luisa Strina. Foto: Felipe Braga.

O título da exposição evoca a canção Tonada de luna llena (1973) de Simón Díaz — um dos principais expoentes da música popular venezuelana —, que Caetano Veloso interpreta no álbum Fina Estampa de 1994. Tal referência estabelece conexão com a exposição pelo fato de a Lua refletir a luz solar. Quando a olhamos, vemos um espelhamento, como as sombras ou demais imagens que se formam em superfícies refletivas, como vidros e espelhos, um dos temas presentes na exposição.

Sobre os artistas:

Juan Araujo, pintor venezuelano residente em Portugal, é conhecido por sua produção marcada por uma reflexão sobre as relações existentes entre pintura e arquitetura, bem como sobre seus respetivos sistemas de reprodução. Araujo usa a apropriação e a citação para reproduzir imagens icônicas da história da arte e da arquitetura, selecionadas a partir de fotografias impressas, livros, revistas e internet, entre outros. Trata-se de um processo minucioso e complexo que, em última instância, comenta de maneira poética os limites da pintura: a sua incapacidade de reproduzir uma fotografia e seu potencial para criar imagens a partir da replicação de uma precedente.

O fotógrafo brasileiro Mauro Restiffe vem construindo um corpo de trabalhos que considera os dispositivos e procedimentos técnicos específicos da fotografia em paralelo a uma abordagem sobre a dimensão humana da imagem. Alternando entre uma Leica Rengefinder e uma Rolleiflex e operando com processos integralmente analógicos, suas fotografias apresentam uma granulação característica que confere às imagens um caráter pictórico, fazendo sobressair formas, tramas e texturas. As imagens de Restiffe se destacam pela revelação de situações cotidianas em enquadramentos que muitas vezes incluem obras da arte ou elementos arquitetônicos. Assim, o artista oferece novas possibilidades de percepção sobre cenas comuns que, de algum modo, fazem parte de nossa memória visual.

A Galeria Luisa Strina agradece à Família King, Metro Arquitetos, Fortes D’Aloia & Gabriel e Tiago Mesquita.

Serviço:

“A lua busca la sombra”, exposição de Juan Araujo e Mauro Restiffe

Local: Galeria Luisa Strina – Rua Padre João Manuel, 755 – São Paulo (SP)

Abertura: 6 de outubro de 2022, das 19h às 21h

Visitação: 7 de outubro a 5 de novembro de 2022.

(Fonte: Pool de Comunicação)

Música no Assyrio apresenta grupos Os Pequenos Mozart e Amadeus em outubro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Luisa Matos.

O projeto Música no Assyrio traz, no dia 9 de outubro, dois grupos importantes do cenário musical carioca: o conjunto de violinos Os Pequenos Mozart, composto por crianças a partir de três anos de idade que se vestem como o genial compositor, e também o conjunto de violinos Amadeus, formado por adolescentes oriundos do grupo Os Pequenos Mozart, que inclusive já se apresentou para o Papa, no Vaticano. A direção artística dos grupos é da violinista Suray Soren, que desenvolveu o método Suzuki Tropical de violinos no Rio de Janeiro e que também faz parte da Orquestra Sinfônica do Municipal.

Sobre Os Pequenos Mozart

O conjunto de violinos Os Pequenos Mozart é composto por crianças a partir de três anos que se vestem com roupas da época do grande compositor Wolfgang Amadeus Mozart, tocando desde clássicos à música popular brasileira. O grupo foi criado através do convite do maestro Yeruham Scharovski, diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira, ao participar da série “De Bach a Mozart”, na Sala Cecília Meireles. A partir daí, o grupo fez inúmeras apresentações e, em 2001, gravou ao vivo no concerto da Igreja da Candelária o seu primeiro CD. Em 2008 e 2009, realizaram apresentações nas escolas em Santiago, Chile, divulgando a música brasileira. Por vários anos participaram das comemorações de aniversário do Theatro Municipal do Rio de janeiro. Já se apresentaram no Festival Vale do Café, Festival de Inverno de Petrópolis, Centro Cultural Banco do Brasil, BNDES, Concerto dos 500, reunindo cerca de 500 violinos no palco do Theatro Municipal e tiveram a oportunidade de fazer uma participação especial no show com a violinista clássica-pop Vanessa Mae.

Por sete anos consecutivos realizaram uma série de concertos pela Europa (Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Holanda, Itália, República Tcheca e Portugal), mais uma vez divulgando a música brasileira.

Locais onde os conjuntos Os Pequenos Mozart e Amadeus já se apresentaram:

Sobre Amadeus

Foto: acervo pessoal – grupo Amadeus.

O conjunto de violinos Amadeus é composto por adolescentes oriundos do grupo Os Pequenos Mozart. Criado para trazer novos desafios aos jovens, os músicos foram se aprimorando com o passar dos anos. Com uma extensa agenda, o Amadeus fez inúmeras apresentações e em 2001, gravou ao vivo no concerto da Igreja da Candelária o seu primeiro CD. Em 2008 e 2009, realizou apresentações nas escolas em Santiago, Chile, divulgando a música brasileira. Por vários anos participou das comemorações de aniversário do Theatro Municipal do Rio de janeiro. Já se apresentou no Festival Vale do Café, Festival de Inverno de Petrópolis, Centro Cultural Banco do Brasil, BNDES, Concerto dos 500, reunindo cerca de 500 violinos no palco do Theatro Municipal e os integrantes tiveram a oportunidade de fazer uma participação especial no show com a violinista clássica-pop Vanessa Mae. Desde 2014, consecutivamente o grupo realiza uma Série de concertos pela Europa (Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Holanda, Itália, República Tcheca e Portugal), mais uma vez divulgando a música brasileira. Os jovens violinistas se apresentaram para o Papa, no Vaticano, na Audiência Papal, sendo para o grupo uma experiência inesquecível.

Suray Soren, direção artística

Foto: Dado Galdieri.

Violinista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de janeiro, iniciou seus estudos de piano aos três anos de idade e aos onze anos começou os estudos de violino na Escola Nacional de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Formou-se no curso superior de violino, aperfeiçoando-se mais tarde com o Professor Paulo Bosisio.

Interessada em desenvolver o estudo de violino para crianças, participou de vários cursos de formação de professores na Irlanda, Chile, Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis. Pioneira no ensino do Método Suzuki no Rio de Janeiro, há 30 anos adaptou o método japonês à nossa realidade, aproveitando a riqueza da música brasileira. Sendo assim, deu origem ao Método Suzuki Tropical e, por vários anos, ministra cursos para formação de monitores e professores do Método.

Ministrou aulas no 12º Curso Internacional do Método Suzuki no Chile e como violinista, representou o Brasil na Iª Orquestra Mundial, sob a regência do renomado maestro Carlo Maria Giulini, em Estocolmo, Suécia.

Por sete anos consecutivos tem realizado uma série de concertos pela Europa (Alemanha, Áustria, França, Itália, República Tcheca, e Portugal). Em 2017, dirigiu uma apresentação do grupo Os Pequenos Mozart e Amadeus para o Papa, no Vaticano, na Audiência Papal, divulgando mais uma vez a música brasileira.

Serviço:

Música no Assyrio / Os Pequenos Mozart e Amadeus

Data: 9 de outubro – domingo

Horário: 11h

Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Centro

Entrada pelo Boulevard da Treze de Maio

Preços populares: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia – entrada) – na bilheteria do Theatro e na plataforma Imply

Classificação: Livre.

(Fonte: Theatro Municipal do Rio de Janeiro)

OSU e Orquestra do Departamento de Música da Unicamp realizam concerto em homenagem ao prof. Carlos Fiorini

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Ton Torres/Unicamp.

Dando sequência aos encontros gratuitos que integram a programação especial em comemoração aos seus 40 anos, nos próximos dias 05 e 06 de outubro a Orquestra Sinfônica da Unicamp realizará uma homenagem ao maestro e professor Carlos Fiorini. Serão duas apresentações gratuitas com participação da Orquestra do Departamento de Música da Unicamp.

Sob regência do próprio Fiorini, na quarta-feira, dia 5, às 19h, a apresentação será realizada no Clube Bonfim, tradicional espaço campineiro. Na sequência, quinta-feira, dia 6, o concerto será realizado no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp (IMECC), às 12h30.

Entre as obras elencadas para o repertório, destaque para “O Lago dos Cisnes”, balé dramático escrito pelo compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky em 1876. Outro destaque fica por conta da “Sinfonia n.9”, popularmente conhecida como “Sinfonia do Novo Mundo”, escrita pelo compositor checo Antonín Dvořák em 1893.

Os eventos são gratuitos e integram a programação especial da Sinfônica em comemoração aos 40 anos de fundação. Não há ingresso. As entradas serão por ordem de chegada. Fique atento aos dias e horários.

Serviço:

Concerto em homenagem ao professor Carlos Fiorini

5 de outubro, quarta-feira, 19h

Clube Bonfim

Rua Bento da Silva Leite, 330 – Jardim Chapadão, Campinas – SP

6 de outubro, quinta-feira, 12h30

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp (IMECC)

Rua Sérgio Buarque de Holanda, 651, Campinas, SP

Entrada franca.

(Fonte: Unicamp)

Mestre Ambrósio realiza série de shows em celebração aos 30 anos de carreira com formação original

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: José de Holanda.

Mestre Ambrósio ressoa como uma das mais importantes bandas do movimento Manguebeat, mas há quase 20 anos o grupo não se reunia nos palcos para dividir a imagética que marca a relação que mantém com o público. O marco de 30 anos de um dos mais influentes movimentos da música brasileira, porém, inspirou um reencontro de Siba (vocal, guitarra e rabeca), Eder “O” Rocha (percussão), Helder Vasconcelos (fole de 8 baixos, percussão e coro), Cassiano (vocal e percussão) Mazinho Lima (baixo e coro) e Mauricio Bade (percussão e coro), que anunciam uma turnê de sete shows, em São Paulo e em Recife, com datas até 2023, para comemorar também os 30 anos da banda.

Com a estreia marcada para os dias 4, 5 e 6 de novembro, no SESC Vila Mariana, em São Paulo, Mestre Ambrósio revisita o repertório dos três álbuns da carreira (Mestre Ambrósio, Fuá na Casa de Cabral e Terceiro Samba) com a formação original. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 25 de outubro pelo site do SESC SP e nas unidades SESC do Estado de São Paulo. Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, a banda se apresenta nas unidades do SESC Jundiaí, Sorocaba e Itaquera, respectivamente.

Em 7 de janeiro de 2023, a banda regressa à cidade natal, Recife, com show no Clube Português do Recife. “Estamos com muita vontade de voltar ao Nordeste, porque, mais do que nunca, a mensagem da banda fala de um Nordeste e de um país importantes e necessários agora. A gente quer voltar para nossa terra”, conta Siba.

Para ele, a sequência de shows tem clima de “reencontro de amigos” e carrega o poder de mobilizar o público com a mensagem da diversidade e da valorização da cultura brasileira, dois elementos centrais do Manguebeat. “A gente faz esses shows para lembrar que o Brasil tem necessariamente que se assumir enquanto diverso, valorizar a sua herança indígena e africana, a cultura popular. Mestre Ambrósio nada mais é do que uma parte disso e, por isso, cabe no presente também”.

No repertório, “Pé de Calçada”, “Se Zé Limeira Sambasse Maracatu”, “Vó Cabocla” e “Fuá Na Casa de Cabral” e outros sucessos da banda, que levará às apresentações a tradicional figura do Mestre Ambrósio, personagem do folguedo Cavalo Marinho, da região da Zona da Mata Norte pernambucana, feito por Helder Vasconcelos. “Ao nos reunirmos, ativamos muito rapidamente nossa memória musical e corporal e a expectativa agora é de um encontro com o público com muito carinho e respeito”, explica o percussionista. “Pela repercussão no perfil do Mestre Ambrósio nas redes sociais, também já vimos que se formou uma grande rede de afeto dos fãs – e é aí que mora a magia”.

A celebração dos 30 anos da banda também será marcada pelo lançamento, em vinil, do primeiro disco da carreira do Mestre Ambrósio, pelo selo Marafo Records. “O primeiro disco em vinil é um retorno a um trabalho de quase 30 anos atrás e que ainda tem coisas pra dizer ao presente”, contextualiza Siba.

Formada em 1992, Mestre Ambrósio é uma banda recifense com carreira nacional e internacional, com turnês pela Europa, em países como Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda, nos Estados Unidos e pelo Japão entre os anos 1990 e o início dos anos 2000.

Agenda de Shows:

4, 5 e 6 de novembro de 2022 | SESC Vila Mariana, SP

16 de novembro de 2022 | SESC Jundiaí, SP

17 de novembro de 2022 | SESC Sorocaba, SP

18 de novembro de 2022 | SESC Itaquera, SP

7 de janeiro de 2023 | Clube Português do Recife, PE.

(Fonte: Trovoa Comunicação)

Kika Simonsen une moda e arte na exposição “Encantamento”

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Kika Simonsen une moda e arte na exposição “Encantamento”, em cartaz na Galeria Andréa Rehder. Com curadoria de Carollina Lauriano, o evento contará com vários trabalhos, sendo alguns criados especialmente para a exposição.

Os trabalhos realizados pelas mãos de Kika são idealizados a partir das viagens de pesquisa que a artista faz procurando compor seu repertório criativo para sua marca de roupa homônima. Pelas palavras de Lauriano: “Kika produz um repertório que permeia tanto o campo da arte, quanto o da moda, rompendo com a ideia de que apenas um lado se alimenta do outro. Aqui, ambos os percursos são válidos, mostrando que moda e arte caminham juntas, especialmente porque a artista observa ambas áreas como formas de expressão e identidade”.

Carollina consegue definir claramente o trabalho de Kika que, atualmente, participa do grupo Hermes de práticas de produção e reflexão sobre artes visuais. Sua pesquisa visual está ligada à sua pintura gestual e a experimentação de cores e formas utilizando tinta acrílica feita com pigmentos puros. Suas pinturas são, na maioria, feitas em grandes formatos e representam a busca ao equilíbrio entre o planejado e o intuitivo.

Como estilista, produz as próprias estampas e modelos, inspirada por figuras mitológicas e símbolos culturais misturados a memórias pessoais.

Kika diz estar sempre em busca do encantamento da arte, daí o nome da exposição, e, através da sua pesquisa e trabalho visual busca incitar o observador a uma reflexão.

A abertura aconteceu no dia primeiro de outubro e vai até o dia 28; os horários serão de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h, e, aos sábados, sob agendamento.

(Fonte: Index Conectada)