No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Em sua nova mostra, “Renata Egreja: uma crônica mole”, inaugurada na quinta-feira, 30 de novembro, Renata Egreja apresenta sua segunda individual na Galeria Lume com obras inéditas que variam entre grandes telas, aquarelas e cerâmicas. Com curadoria de Mariana Leme, a mostra traz o universo de criação feminino de cores e formas, natureza já emblemática da artista.
Mergulhada no bucolismo de Ipaussú, interior de São Paulo, Egreja encontra grande inspiração na natureza ao seu redor e concebe seu trabalho de maneira gestual, trazendo certa ordem ao caos. Em meio a inúmeros substantivos femininos – natureza, criação, vida – o trabalho de Renata opera uma orquestra de estímulos visuais, como Gaia, Deusa da terra, mãe geradora de toda vida, a artista adentra o caos de possibilidades e com a ponta do pincel ordena seus pequenos, porém grandes, universos que encontramos em suas obras. E como todo universo, se apresenta de maneiras infinitas, ora sobre tela, ora sobre papel, ora em cerâmica, mas sempre transbordando a identidade Egreja da criação.
Como escreve Mariana Leme, curadora da exposição, “a obra de Egreja não se trata de uma fabulação ideal ou inventada: é a própria vida, em sua materialidade, que acontece. Uma bolsa, um saco, indefinido e mole, que traz em si a potência da transformação incessante”.
Em “Renata Egreja: uma crônica mole”, o visitante adentra o universo de cores e formas de Renata Egreja perambulando por cosmos dinâmicos e vívidos, conhecendo lugares e traçando caminhos novos por entre suas criações e, assim como Renata, “rescrever novas estórias, cheias de começos sem fim, de iniciações, de perdas, de transformações e traduções, e muito mais artimanhas do que conflitos, muito menos triunfos do que armadilhas e delírios”.
No espaço expositivo II acontece a exposição “Sonho de vôo, medo da queda”, de Eduardo Coimbra, que explora por meio de céus e precipícios, imagens elementares da poesia, o sonho de voar e a queda, o lugar onde o homem se converte em imagem, em espaço, e os contrários se fundem. Da realidade à mitologia, o céu sempre foi um playground arriscado para o homem.
Questionar as leis da gravitação, tentar escapar da superfície terrestre, lançar-se no desconhecido. Entre duas turbulências, queremos voar, por hedonismo, por ativismo, ou para nos salvar, fugir do peso insustentável do mundo, por isso construímos utopias. A obra de Coimbra trata da nossa necessidade de contemplar e remete tanto ao flâneur benjaminiano como ao apreciador de imagens na galeria das palavras de Bachelard; ambos partilham de uma solidão e são capazes de penetrar em outro mundo, o mundo misterioso do símbolo ou da alegoria, o partilhar da imagem poética.
Ao explorar fortes componentes do psiquismo humano, o sonho de voar e o medo da queda, a exposição de Eduardo Coimbra questiona onde guardamos as imagens que nos tecem? Como a imagem pode dizer o que, por natureza, a linguagem parece incapaz?
Sobre os artistas:
Renata Egreja – São Paulo, Brasil, 1984. Vive e trabalha em Ipaussú, Brasil | Renata Egreja bacharelou-se em Artes Plásticas em 2010, pela École des Beaux Arts de Paris, onde também realizou o mestrado. Egreja, trabalha com diferentes mídias como instalações, vídeos, esculturas e desenhos. Mas é a pintura o grande eixo de seu trabalho.
A artista pinta por meio de experimentos com processos construtivos. Renata Egreja ganhou alguns prêmios como Prêmio Itamaraty de arte Contemporânea e Residência artística FAAP e Itamaraty Sanskriti Foundation. Participou também das exposições “Os Primeiros Dez Anos e Correspondências”, no Instituto Tomie Ohtake, “Novas aquisições”, no MAC Sorocaba, e “Ellas na FAAP”, entre outras. Realizou exposições individuais em diversas galerias e museus, como Zipper Galeria, em São Paulo, Museu de Arte de Curitiba, MAG Goiânia etc. Sua obra faz parte de coleções como Fundação Armando Alvares Penteado, MAC Sorocaba e Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.
Eduardo Coimbra – Rio de Janeiro, 1955. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.
Eduardo Coimbra é conhecido pelas suas instalações arquitetônicas site‐specific com mídias variadas. Seus primeiros trabalhos usam objetos cotidianos resgatados do anonimato por meio de pequenos motores e circuitos luminosos. Muitas vezes convidando à participação do público, a obra de Coimbra inclui paisagens construídas, bem como maquetes de ambientes por vezes imaginários.
Coimbra iniciou sua atividade artística no começo dos anos 90. Participou de exposições individuais e coletivas nas seguintes instituições: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu do Açude, Museu da República, Paço Imperial, CAIXA Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Hélio Oiticica, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Espaço Cultural Sérgio Porto, Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo, Bienal de São Paulo, Museu da Casa Brasileira, Centro Cultural São Paulo, Centro Universitário Maria Antonia, Instituto Tomie Ohtake, Galeria Nara Roesler, em São Paulo; Museu de Arte da Pampulha, Palácio das Artes em Belo Horizonte, MG; Centro Cultural Banco do Brasil, FUNARTE, Espaço Cultural 508 Sul, em Brasília, DF; Museu Vale do Rio Doce, em Vila Velha, ES; OK, Offenes Kulturhaus Oberösterreich, Linz, Galerie der Stadt Schwaz, Schwaz, na Áustria; Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, Palácio Pereda, em Buenos Aires, Argentina; Somerset House, Parasol unit, em Londres, Inglaterra; Fundação Kalouste Gulbenkian, em Lisboa, Portugal; Centre Gallery, em Miami, EUA; Centro per l’arte contemporanea Luigi Pecci, em Prato, Italia.
Realizou trabalhos no espaço público nos seguintes locais: Praça XV de Novembro, Praça Tiradentes e Jardins do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro; Praça Charles Miller e Largo da Batata, em São Paulo; Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, em Porto Alegre, RS; Kusnetsky Most, em Moscou, Russia; Lange Voorhout, em Haia, Holanda.
Sobre a Galeria Lume
A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados.
Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens por meio de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.
A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes, dedicada à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, por meio de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.
A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.
Serviço:
Renata Egreja: Uma crônica mole, de Renata Egreja
Curadoria: Mariana Leme
Local: Galeria Lume, espaço expositivo I
Sonho de voo, medo da queda, de Eduardo Coimbra
Curadoria: Paulo Kassab Jr.
Local: Galeria Lume, espaço expositivo II
Abertura: 30 de novembro, quinta-feira, das 18h às 22h
Período expositivo: 30 de novembro de 2023 a 27 de janeiro de 2024
Horário de visitação: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 15h
Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo – SP
Entrada gratuita
Informações para o público: tel.: (55) 11 4883-0351
e-mail: contato@galerialume.com
www.instagram.com/galerialume/
(Fonte: Isabella Boyadjian Comunicação)
Descida de rapel do Papai Noel, como se estivesse chegando dos céus com seu trenó, é um dos momentos mais aguardados. Foto: Natana Fontes.
O Natal é suficientemente inspirador para emocionar e, portanto, será esse o principal roteiro dos 10 artistas que passarão pelo paco da segunda edição do Natal nos Vinhedos. O circuito trará ao principal destino enoturístico do país – o Vale dos Vinhedos, na Serra gaúcha – artistas de alcance nacional e representantes regionais de grande expressão cultural. Quem curtir a programação, que ocorre às sextas-feiras e aos sábados de 8 a 23 de dezembro, com entrada franca, poderá ver desde shows musicais a espetáculos acrobáticos. Todos eles terão como fio-condutor a temática natalina, exaltando mensagens de paz e amor.
Musicalmente, o público terá diversidade de canções para cantar junto e se emocionar. Elas vão passar pelos clássicos temas da época e transitar pelas canções italianas, por músicas sacras, por trechos de óperas, por hits dos Beatles ou por hinos pacifistas. Visualmente, a plateia vai se deleitar com performances acrobáticas, incluindo um espetáculo inédito do Tholl, e um número da Cia Sorriso com Arte com direito a Papai Noel voando com suas renas. E, claro, tudo isso acompanhado do melhor da enogastronomia local, com vinícolas comercializando os premiados vinhos e espumantes da região e estabelecimentos trazendo as mais saborosas delícias da culinária local.
O Natal nos Vinhedos é realizado pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, com promoção da Prefeitura de Bento Gonçalves e do Grupo RBS.
Conheça as atrações:
Dia 8 de dezembro
Laura Dalmás (19h30min) | Com uma trajetória que inclui a participação no “The Voice Brasil”, a cantora gaúcha lançou seu primeiro álbum autoral audiovisual, “Minha Essência”, recebendo o prestigiado Prêmio Açorianos de Música na categoria Melhor Intérprete de Música Pop de 2022. A cantora de Carlos Barbosa já andou em turnê pela Europa e deve apresentar no Natal nos Vinhedos músicas de “Minha Essência” e de “Tua”, seu primeiro EP, lançado em 2019, além de sucessos internacionais e canções natalinas. Com mais de 25 mil fãs nas redes sociais, Laura é bacharela em Música Popular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente participa do Natal Luz de Gramado como uma das cantoras principais do espetáculo “Nativitaten”.
Família Lima (20h30min) | Com um show baseado no DVD “Natal em Casa”, a Família Lima convida os espectadores do Natal nos Vinhedos para brindar e celebrar as festas de fim de ano no melhor estilo em família e para as famílias. O show é marcado por uma apresentação carregada de emoção e releituras de canções tradicionais, executando sucessos da época, como “Noite Feliz” e “Bate o Sino”, além de “Meu Guri” e “Amor de Sobra”. “A ideia é que todos celebrem essa data especial com a gente. O espírito natalino não tem exatamente a ver com uma data específica, tem a ver com família, com a união entre as pessoas queridas. Queremos que todos se sintam em uma grande festa de Natal com a gente”, conta Lucas Lima (violino, guitarra e voz). Ao lado de Amon Lima (violino) Moisés Lima (Cello e contrabaixo), Allen Lima (teclados), Marcell Cardoso (bateria) e Bruno Piapara (guitarra), o grupo com 30 anos de carreira encerra o show com a releitura de “Família”, sucesso dos Titãs e tema do programa Tamanho Família (Globo), do qual a Família Lima foi a banda oficial por cinco anos consecutivos.
Dia 9 de dezembro
Dirceu Pastori (20h) | Uma das vozes líricas mais admiradas do Estado, o tenor Dirceu Pastori apresenta toda sua potência artística num espetáculo emocionante, interpretando canções italianas, sacras, árias de óperas mais populares, além de músicas folclóricas, sucessos internacionais e, claro, temas natalinos. Agricultor no interior de Farroupilha, Pastori começou a cantar ainda pequeno nas festas da família, talento que o levou a participar de concertos com formações como a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) e a Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (Osucs) e a se apresentar nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. No Natal nos Vinhedos, Pastori fará performances solo ou em duetos com Caroline Gobbato, acompanhados por Paulo Johann ao piano, Heloísa Fochesato ao violino e Lucas Sartor ao violoncelo. O repertório inclui clássicos como “Ave Maria”, “Vivo Per Lei”, “Con Te Partiro” e a super atual “Perfect Symphony”, de Ed Sheeran, gravada em dueto com Bocelli, além de canções populares como “Shallow”, “Hallelujah” e “Can’t Help Falling In Love”, de árias de ópera como “Brindisi” (da Traviatta de Verdi) e “Nessun Dorma” (Puccini), e das folclóricas “Funiculi Funicula” e “Bella Ciao”.
Dia 15 de dezembro
Trebbiano (19h30min) | Para uma banda cujo nome advém de uma variedade de uva, estar entre os parreirais é natural – ainda mais para fazer o que se propõe: música. O grupo de Bento Gonçalves, voltado a apresentar temas instrumentais autorais reunindo a sonoridade de gêneros como tango, milonga, chamamé, jazz, soul e blues, prepara uma apresentação especial para o evento. Nessa proposta em que paisagem e música se harmonizam, Ivan Bucco (acordeon), Gabriel Ambrosi (contrabaixo), Ricardo Pelegrini (guitarra/violão) e William Zandonai (percussão), executarão músicas autorais e clássicos do tango, da MPB e releituras de músicas natalinas que marcaram momentos. Com sua fusão de ritmos e experiências culturais, a Trebbiano difunde a cultura local, enquanto conversa com diversos públicos, tendo se apresentando em lugares como Serra gaúcha, São Paulo e Curitiba, onde por duas vezes tocou na Ópera de Arame.
Tholl (20h30min) | Patrimônio cultural do Rio Grande do Sul, o Tholl participa do Natal nos Vinhedos pela segunda vez trazendo um espetáculo inédito a Bento Gonçalves. Inspirado no famoso balé “Quebra-Nozes”, o número da trupe de Pelotas reúne 12 artistas que se revezam em 12 números inéditos tendo a música de Tchaikovsky como a grande inspiração. A montagem faz sua estreia no próximo dia 23, em Caxias do Sul, tendo direção e figurinos assinados por Joao Bachilli, diretor do grupo. Com mais de 20 anos de atuação, o Tholl é referência nacional em novo circo, reunindo o aprendizado acrobático da Oficina Permanente de Técnicas Circenses (embrião do Tholl) ao teatro e à dança. Dessa forma, foi originado um grupo circense sem lona ou picadeiro, atuando em teatros e na rua. Várias performances de pequeno porte foram montadas, no início utilizando a acrobacia como foco, depois incluindo o malabarismo, técnicas de clown e pernas-de-pau.
Dia 16 de dezembro
Beatles no Acordeon (19h30min) | O grupo liderado pelo acordeonista Diego Dias, conhecido por fazer versões das canções dos garotos de Liverpool no acordeon, traz isso e um pouco mais ao Vale dos Vinhedos. Clássicos da banda com mensagens de paz e amor, como “All You Need Is Love”, “All My loving”, “Hey Jude” e “Let it Be”, somam-se aos manifestos pacifistas “Imagine” e “Happy Xmas (War is Over) e a temas icônicos do Natal, como “Noite Feliz” e “Jingle Bell”. “A celebração do Natal combina com esse espírito de paz e de busca pela leveza. Se vivemos tempos difíceis, até mesmo violentos, a música tem esse poder de levar alegria para as pessoas, e é isso que queremos transmitir com esse show”, realça Dias, que se apresenta com os irmãos Diogo e Cassiano Farina (violão e contrabaixo, respectivamente) e com Robledo Rock (bateria). O show contará com imagens no telão que relembram momentos marcantes da carreira dos fab four e relacionadas ao Natal.
Músicos do Vocal Allegro levam ao palco do evento canções natalinas cantadas em italiano. Foto: divulgação.
Vocal Allegro (20h30min) | O Vocal Allegro nasceu como um coral, em 2013, para resgatar grandes canções italianas. O que era um coral, no entanto, se transformou em banda ao longo do caminho, mas a essência não mudou: a cantoria segue em italiano, sempre. Tanto que, além de famosos temas na língua, outros hinos pop como “Dancing Queen” e “Can’t Take my Eyes off You” ganharam versões em italiano do grupo de Garibaldi. É isso que eles também farão no espetáculo que apresentarão no Natal nos Vinhedos. Eles levam ao palco do evento exclusivas canções natalinas cantadas em italiano, como “Santa Claus is Coming to Town” (“Il Natale Arriva in Città”), “White Christmas” (“Bianco Natale”), “Hallellujah”, entre outras. O grupo já se apresentou em eventos como Natal Luz e Festa da Uva, tem um DVD gravado e dois videoclipes, incluindo a música original “Paradiso Quaggiù”, composta especialmente para o Vocal Allegro por Mario Michelon e Tiago Fernando Andreola.
Dia 22 de dezembro
Rodrigo Soltton (19h30min) | O pianista Rodrigo Soltton promete um show para ecoar pelo Vale dos Vinhedos. Ele estará acompanhado por um grande coro com mais de 100 vozes para interpretar tradicionais temas natalinos e hinos de paz e amor. A apresentação contará com integrantes do Coral da Fundação Casa das Artes, sob a regência do maestro Gerson de Souza, e os Canarinhos de Bento Gonçalves, Canarinhos do Medianeira, Canarinhos de São Valentim, Canarinhos da Escola Nossa Senhora da Salette, Canarinhos do Jose Farina e Canarinhos de Pinto Bandeira, com a regência do maestro Celso Fortes. Juntos no palco, Rodrigo e o grande coro interpretam temas como “Halellujah”, “Noite Feliz”, “Paz na Terra” e ‘You Raise me Up”. “Fico muito emocionado com isso, porque eu mesmo aprendi a arte da música nos Canarinhos de Novo Hamburgo, minha terra natal”, conta. A apresentação de Soltton no Natal ocorre dentro de um ano importante para o artista, que mais uma vez participou do Projeto “Emoções” do Rei Roberto Carlos e também fez shows internacionais em Angola e na África do Sul.
Orquestra de Teutônia (20h30min) | Com mais de 20 músicos no palco, a formação que se apresenta no modelo de “Big Band Standard”, com naipes de palhetas, metais, harmonia e percussão, passeia por um repertório que relê temas da infância anunciando o nascimento de Jesus Cristo, a chegada do Papai Noel e do Ano-Novo. Juntamente à atividade musical, a orquestra mostra um trabalho de expressão corporal, dançando e desenvolvendo coreografias que estimulam uma troca de energia e emoções com o seu público. Entre seus seis CDs, o grupo gravou um dedicado a temas natalinos como “Sinos de Belém”, “Boas Festas”, “Noite Feliz”, entre outras, todas arranjadas pelo maestro da orquestra, Astor Jair Dalferth.
Dia 23 de dezembro
Sunset Riders (19h30) | Formada em 1998, a banda porto-alegrense Sunset Riders apresenta cover dos grandes sucessos internacionais e nacionais do pop rock, destacando-se por sua fidelidade vocal e instrumental na execução das músicas, a banda apresenta um vasto repertório composto de clássicos da música popular internacional das décadas de 60, 70, 80 e 90. A playlist traz nomes como Creedence, Erause, A-Há, Survivor, Queen, Beatles, Depeche Mode, Simple Mind, Men at Work, The Clash, Billy Idol, Phyl Collins e Bee Gees, entre outros.
Cia Sorriso com Arte (20h30min) | Técnica, elegância e emoção fazem parte do espetáculo “Um Sonho de Natal”, montagem que a companhia de Santa Maria Sorriso com Arte apresenta no encerramento do evento, reunindo habilidades em teatro, dança e circo. E surpresas. Com figurinos luxuosos, o número conta com uma cenografia exuberante, cujo palco se expande em um corredor até o meio do público, fazendo com que ele se sinta mais próximo do espetáculo. Isso ocorre com o auxílio de um guindaste que passeia com personagens a mais de 50 metros de altura. Além disso, a cenografia conta com painéis cenográficos de LED e projeção mapeada no palco e, claro, com os personagens tradicionais do imaginário natalino. Na história, renas, duendes e soldadinhos de chumbo oferecem suporte para falar a respeito dos sonhos de uma criança em pleno Natal, trazendo mensagens de união e fraternidade. Para arrematar essa história, o momento mais aguardado: a descida de rapel do Papai Noel, como se estivesse chegando dos céus com seu trenó, sendo recebido pelos personagens do espetáculo. A direção é de Karine Pissutti, que levou a companhia a se apresentar em países da Europa e da América do Sul.
Som eletrônico | A programação segue com DJ Nairo Orlandi (Rádio Atlântida), às 21h30, e com o DJ Fabio Moro (Residente Hotel SPA do Vinho), às 22h30.
Serviço:
2º Natal nos Vinhedos
Quando: 8, 9, 15, 16, 22 e 23 de dezembro, a partir das 19h
Onde: Km 21 da RS-444 no Vale dos Vinhedos (em frente à vinícola Miolo)
Quanto: entrada franca.
(Fonte: Exata Comunicação)
Nos dias 15, 16 e 17 de dezembro, Adriana Calcanhotto sobe ao palco do Teatro Paulo Autran com repertório que mescla faixas do recente trabalho, “Errante”, e hits da sua discografia; entre eles, os clássicos “Vambora” e “Maresia”.
“Errante”, álbum lançado em março de 2023, é marcado pela escolha da alegria e dialoga com descobertas sobre a sua própria identidade e seu gosto pelo desconhecido.
Adriana está à frente da direção do espetáculo, que tem como integrantes da banda os músicos: Pedro de Sá (guitarra), Domenico Netto Lancellotti (bateria), Guto Wirtti (baixo acústico), Jorge Continentino (saxofone, flauta e teclados), Diogo Gomes (trompete e flugelhorn) e Marlon Caldeira Sette (trombone).
Serviço:
Adriana Calcanhotto
Dias 15, 16 e 17 de dezembro de 2023. Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 18h.
Duração: 90 minutos
Local: Teatro Paulo Autran (1000 lugares)
Classificação: recomendação 12 anos
Ingressos: R$60 (inteira); R$30 (meia) e R$18 (credencial plena).
(Fonte: SESC SP)
Entre os dias 4 e 7 de dezembro, sempre às 19h, acontece nova edição da Semana da ELM, evento gratuito organizado pela Escola Livre de Música (ELM) e pelo Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp (CIDDIC). O encontro promete envolver o público em experiências sonoras únicas, apresentando o resultado das práticas pedagógicas coletivas aplicadas aos quase 150 alunos matriculados na ELM, além de diversas participações especiais.
A Semana da Escola Livre de Música da Unicamp acontece sempre aos finais de semestre com o principal objetivo de apresentar à comunidade o resultado de todo o trabalho pedagógico desenvolvido pela ELM no último período por meio das apresentações de todos os grupos estáveis da Escola. Durante o semestre, os alunos desenvolvem a prática coletiva por meio de exercícios específicos e repertórios adequados para cada grupo. Neste contexto, eles aperfeiçoam suas habilidades em seus respectivos instrumentos e também potencializam as interações e integrações sociais no ambiente coletivo, finalidade esta essencial para a evolução do ser humano enquanto agente da sociedade atual.
A Semana da ELM tem início dia 4/12 com a Banda Sinfônica, sob coordenação e regência de Fernando Hehl, com abertura do Grupo de Trompetes 2 da Escola. A recém-formada Banda Sinfônica da Unicamp, composta por 60 músicos de diferentes núcleos culturais da Região Metropolitana de Campinas, alunos de graduação em música do Instituto de Artes da Unicamp e músicos profissionais, apresentará um repertório diversificado, transitando por peças sinfônicas originais, temas cinematográficos e música brasileira.
Na terça, dia 5/12, a apresentação especial fica por conta do Concerto Carmen, com participação da Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU), do Coro Contemporâneo de Campinas (CCC), Coral Unicamp Zíper na Boca e Ópera Estúdio. A regência é da maestrina Cinthia Alireti, a direção do Coro Contemporâneo e do Ópera Estúdio é de Angelo Fernandes e a direção do Coral Zíper na Boca é de Vivian Nogueira. O concerto tem a direção cênica de Felipe Venâncio. Quase 100 artistas, dentre eles professores da ELM, apresentam, em formato de concerto, excertos de uma das mais aclamadas óperas de todos os tempos: Carmen de Bizet.
Já na quarta-feira, 6/12, sob regência e coordenação do professor Israel Calixto, a Big Band ELM se apresenta com abertura especial do Grupo de Trompetes 1 da ELM. Por fim, dia 7/12, quinta, a Orquestra de Saxofones da ELM encerra a semana. A coordenação e regência ficam a cargo de Miguel Clemente. No repertório, música clássica, brasileira e popular.
A Semana da ELM acontece entre os dias 4 e 7 de dezembro, sempre às 19h, no Teatro de Arena, na Unicamp. A entrada é gratuita.
Serviço:
Semana da ELM
Quando: de 4 a 7 de dezembro, sempre às 19h
Local: Teatro de Arena, na Unicamp | R. Elis Regina – Cidade Universitária
Evento gratuito.
(Fonte: Universidade Estadual de Campinas / CIDDIC – Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural)
Em documento lançado no dia 23 de novembro, coordenado pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) e pela Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, pesquisadores alertam tomadores de decisão sobre a importância econômica da preservação dos oceanos. As atividades econômicas relacionadas a regiões marinhas e costeiras respondem por 20% do Produto Interno Bruto nacional e abrangem distintos setores, como pesca, aquicultura, turismo e navegação. É preciso, porém, que poder público e sociedade civil ajam contra a degradação desses ambientes e promovam a cultura oceânica, visibilizando a importância do tema em ambientes como escolas e meios de comunicação.
O 1º Diagnóstico Brasileiro Marinho-Costeiro sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos mostra que as alterações na zona marinha-costeira são diversas e complexas e são afetadas por políticas públicas e atividades humanas. Entre as principais causas da perda da biodiversidade marinha no país estão ocupação desordenada e dano a áreas naturais com aterramento de manguezais e supressão de restingas, poluição por plástico, poluentes industriais, esgotos e fertilizantes agrícolas, sobre-exploração da pesca, introdução de espécies exóticas invasoras e mudanças climáticas.
O relatório reitera a relação entre oceano e clima. Se, por um lado, o oceano e a zona costeira atuam como amortecedores contra as mudanças climáticas – sequestrando e estocando carbono e atenuando eventos extremos –, por outro, as alterações do clima contribuem para a elevação do nível médio do mar, com ressacas de maior alcance, acidificação e aumento da temperatura da água causando impactos sobre a biodiversidade, os serviços ecossistêmicos e o bem-estar humano.
O documento ressalta a importância do envolvimento corporativo para mudar esse cenário. Na percepção de Alexander Turra, um dos coordenadores do diagnóstico, boa parte do empresariado brasileiro vê o oceano de forma limitada e pragmática – acima de tudo como fonte de recursos – e considera a conservação como obstáculo ao desenvolvimento. A Amazônia Azul, como é chamada a área marinha brasileira com 5,7 milhões de km², equivale a dois terços do território continental e abriga alta biodiversidade em uma grande variedade de habitats, frisam os pesquisadores.
O estudo enaltece a complementaridade dos diferentes saberes e salienta que um oceano sustentável depende da aplicação dos sistemas de conhecimento científico e tradicionais. “Em meio à crise ambiental mundial, percebemos que nossa civilização está errando em vários aspectos. Nós perdemos o contato com o mundo natural e precisamos reaprender o respeito à natureza com aqueles que ainda detêm essa sabedoria em sua cultura e em suas práticas. Povos indígenas e comunidades tradicionais são direta e imediatamente afetados por impactos de degradação ambiental e por isso fazem parte da solução”, alerta Beatrice Padovani, professora de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e uma das coordenadoras do diagnóstico.
(Fonte: Agência Bori – Coleção Ressoa Oceano – Origem: Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos – BPBES)