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Chega às lojas biografia de Henry Kissinger, que faleceu esta semana aos 100 anos, pelo historiador Niall Ferguson

São Paulo, por Kleber Patricio

Nenhum político norte-americano foi tão reverenciado e criticado como Henry Kissinger. Considerado por alguns um “homem indispensável”, cujos conselhos foram requisitados por todos os presidentes de John F. Kennedy até Barack Obama, Kissinger também atraiu uma horda de críticos hostis que o pintaram como um estrategista maquiavélico amoral – o epítome do realista “sangue-frio”.

Neste livro, que chega às lojas pelo selo Crítica da Editora Planeta e o primeiro de dois volumes, Niall Ferguson, um dos mais célebres historiadores do mundo, traça um panorama extraordinário do mundo de Kissinger. Somente através de suas origens – judeu na Alemanha do Terceiro Reich, pobre imigrante em Nova York, soldado na Batalha das Ardenas, interrogador de nazistas e estudante de história em Harvard – é possível entender sua dívida com o idealismo. E apenas ao rastrear sua ascensão, queda e renascimento como conselheiro de Kennedy, Nelson Rockefeller e Richard Nixon, poderemos apreciar a magnitude de sua contribuição à teoria da diplomacia, estratégia e luta contra a guerra nuclear.

Partindo de registros confidenciais de Kissinger, mas também de documentos de mais de cem arquivos ao redor do mundo, esta biografia é a obra-prima de Niall Ferguson, que reconstrói toda uma era.

FICHA TÉCNICA

Título: Kissinger 1923 – 1968: o idealista

Autor: Niall Ferguson

Tradução: Solange Pinheiro, Claudia Santana e Angela Tesheiner

ISBN: 978-85-422-2184-8

1008 páginas

R$229,90

Selo Crítica| Editora Planeta.

Sobre o autor | Nascido em 1964, Niall Ferguson é um dos mais renomados historiadores da Grã-Bretanha. Leciona na Universidade Harvard e é pesquisador na Universidade Stanford. Escreve regularmente para jornais e revistas do mundo inteiro. Diversos de seus livros foram adaptados para documentários na TV britânica – tendo “A ascensão do dinheiro” ganhado o Emmy. É autor de dezesseis livros, muitos deles best-sellers e publicados no Brasil pelo selo Crítica da Editora Planeta. Para maiores informações, acesse o site do autor.

Sobre o Selo Crítica | Criado na Espanha, em 1976, e disponível no Brasil desde 2016, o selo é conhecido pela qualidade de seus títulos na área de história, ensaios e divulgação científica. Niall Ferguson, Mary Beard, Miguel Nicolelis, Noam Chomsky e Antony Beevor estão entre os principais autores no Brasil.

(Fonte: Editora Planeta)

“O Terno” volta aos palcos para encerramento da turnê

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

De volta aos palcos após quatro anos, O Terno anuncia uma turnê de encerramento do seu último disco, <atrás/além> (2019). Tim Bernardes, Guilherme D’Almeida e Biel Basile se reúnem para seis apresentações – sendo cinco em território nacional e uma nos Estados Unidos. Realizada pelo Coala Music, a turnê será composta por poucas datas e levará a banda a casas de shows maiores, já que o trio viu o seu número de fãs aumentar de forma orgânica durante o hiato — acompanhando o forte crescimento da carreira de Tim nos últimos anos.

O anúncio cômico e nostálgico da retomada foi feito por meio de um vídeo estrelado pela própria banda em um talk show (à la anos 80) comandado por Wandi Doratiotto. No registro, o âncora brinca e compara o tom das composições do grupo com as da carreira-solo de Tim (o vocalista apresentou no ano passado o seu segundo disco, “Mil Coisas Invisíveis”, e foi indicado ao Grammy Latino).

O Terno volta a se apresentar nas seguintes datas: 22 de março, em São Paulo, no Espaço Unimed; 29 de março, no Rio de Janeiro, no Circo Voador; 5 de abril, em Porto Alegre, no Auditório Araújo Vianna; 12 de abril, em Belo Horizonte, no Arena Hall; 3 de maio, em Salvador, na Concha Acústica e, 14 de maio, em Los Angeles, no Lodge Room. A venda de ingressos começa no dia 6 de dezembro. Confira o anúncio aqui.

Serviço:

O Terno @São Paulo

Data: 22 de março (sexta-feira)

Local: Espaço Unimed

Endereço: R. Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo/SP.

O Terno @Rio de Janeiro

Data: 29 de março (sexta-feira)

Local: Circo Voador

Endereço: R. dos Arcos, s/n – Centro – Rio de Janeiro/RJ.

O Terno @Porto Alegre

Data: 5 de abril (sexta-feira)

Local: Auditório Araújo Vianna

Endereço: Parque Farroupilha, 685 – Farroupilha – Porto Alegre/RS.

O Terno @Belo Horizonte

Data: 12 de abril (sexta-feira)

Local: Arena Hall

Endereço: Av. Nossa Sra. do Carmo, 230 – Savassi – Belo Horizonte/MG.

O Terno @Salvador

Data: 3 de maio (sexta-feira)

Local: Concha Acústica

Endereço: Av. Alberto Pinto, 11 – Campo Grande – Salvador/BA.

O Terno @Los Angeles, EUA

Data: 14 de maio (terça-feira)

Local: Lodge Room

Endereço: 104 N Ave 56 2nd floor, Los Angeles, CA, Estados Unidos.

Ficha Técnica:

Direção: Tim Bernardes e Filipe Franco

Concepção: O Terno

Roteiro: Felipe Poroger

Edição: Filipe Franco

Convidados especiais: Wandi Doratiotto (apresentador), Helena Albergaria (mãe do Tim), Felipe Poroger (Berno)

Fotografia: Andrei Moyssiadis, Gabriel Rolim e Paulo Plá

Produção Executiva: Aguinaldo Rocca

Direção de produção: Débora Magalhães

Produção Coala Records: Giovanna Villefort

Técnica de Iluminação: Olivia Munhoz

Assistente de iluminação: Diego Soares e Gilair da Costa

Direção de Arte: Barbara Besouchet

Assistente de arte: Victor F. Alves

Assistente de figurino: Daniella B Prazeres

Desenho técnico: Antony P. de Almeida

Maquiagem e cabelo: Karina Pedroso

Sonorização e foley: Charles Tixier e Artur Decloet

Tradução, legendas e finalização: Andrei Moyssiadis

Making of e fotos still: Pedro Paulo Maciel

Equipe técnica: Claudio Bueno (som direto), Leo Trezena (gaffer), Arlindo Trevisan (contrarregra), João Gabriel Maciel (ajudante de arte), Augusto Gonçalves (ajudante de arte), Pedro Antonio Martins (ajudante geral) e João Tenucci (ajudante geral)

Catering: R.M. Mileo

Transporte: Daniel Fiori (D.F. Miranda), Rui Ferreira e Flavio (Motophy)

Agradecimentos ao Colégio Santa Cruz e à Raul Teixeira

Realização: O Terno/Coala Music.

(Fonte: Trovoa Comunicação)

Teatro Guaíra reúne todos os corpos artísticos em “O Quebra-Nozes”

Porto Alegre, por Kleber Patricio

Foto: Maringas Maciel.

Pela primeira vez, os quatro corpos artísticos do Centro Cultural Teatro Guaíra se reúnem para um espetáculo de fim de ano. Balé Teatro Guaíra, Escola de Dança Teatro Guaíra, G2 Cia de Dança Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná apresentam “O Quebra-Nozes” no palco do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) entre 14 e 20 de dezembro. Ao todo são mais de 150 artistas em ação, além de toda a equipe técnica que faz mágica nos bastidores. Ingressos estão à venda.

Esta será a terceira montagem de “O Quebra-Nozes”. A peça foi das primeiras montagens do Balé Teatro Guaíra nos anos 80, com a coreografia de Carlos Trincheiras. Nos anos 2000, sob a direção de Carla Reinecke, o Balé se uniu à Orquestra. As duas foram montagens clássicas e muito marcantes na trajetória do Teatro Guaíra. “O convite agora é para um espetáculo multilinguagem, um símbolo da retomada da nossa capacidade de público após tantas restrições, a celebração de um ano incrível que nos permitiu tantos encontros nessa casa. É o nosso presente especial de Natal para a cidade e o Estado”, destaca Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra.

Dirigido por Luiz Fernando Bongiovanni, o espetáculo será uma releitura do clássico de ballet e terá, ainda, características únicas de dança contemporânea, clássica, folclórica, música erudita ao vivo e até uma surpresa vinda do circo. “Trouxemos o enredo para um contexto mais contemporâneo, com personagens de comportamento bastante atual e, ao meu ver, mais próximos. Clara, a protagonista do espetáculo, poderia ser uma adolescente como qualquer outra. Ela tem toda a vida pela frente e um gosto inato para a aventura. Sua madrinha Drosselmeyer, por meio de seu poder de encantamento e fantasia, proporciona-lhe uma série de experiências nas quais ela aprende, em última instância, sobre si mesma. Pode parecer ficção, mas, no fundo, é uma jornada que cada um de nós pode empreender”, afirma Bongiovanni.

A exuberante composição de Tchaikovsky será executada pela Orquestra Sinfônica do Paraná, sob a regência do diretor musical e regente titular Roberto Tibiriçá. A produção ainda conta com convidados ilustres, como Renato Theobaldo na cenografia, Paulinho Maia nos figurinos e Wagner Corrêa na iluminação, além de uma participação especial de Nickolle Abreu e Pedro Mello e Cruz, do Circocan.

Sinopse

Clássico do ballet, “O Quebra-Nozes” foi escrito por E.T.A. Hoffmann em 1816. Entretanto, a transformação dessa narrativa em um espetáculo de dança ocorreu décadas depois, a partir de uma versão realizada por Alexandre Dumas, em 17 de dezembro de 1892 no Teatro Mariinsky, localizado em São Petersburgo, Rússia.

A narrativa conta a história da jovem Clara, que durante os festejos da noite de Natal, participa de acontecimentos extraordinários. Sonho ou realidade? A aventura é cheia de episódios: uma festa de presentes inusitados e muita magia, uma batalha com um vilão assustador, a passagem pela Floresta Encantada, e um mundo encantador: o Reino dos Doces.

A versão paranaense desse clássico será multilinguagem. “A concepção dialoga com a linguagem do Balé Teatro Guaíra, que é contemporânea, mas assimila as características da Escola e do G2. Então, teremos algumas cenas em sapatilhas de pontas com as alunas e um dueto dos bailarinos. O casal de circo que fará um número na lira. A cada cena queremos oferecer uma novidade. Vai ser um banquete para os olhos”, define o diretor”, destalha Bongiovanni.

Encontro de gerações

Desde a criação, os ensaios e até chegar ao grande palco, estão lado a lado três gerações na mesma cena: os bailarinos G2, os bailarinos do Balé Teatro Guaíra e os alunos da Escola.

A coordenadora da Escola de Dança Teatro Guaíra cita que a montagem trouxe lembranças à tona. “Eu dancei a primeira coreografia que o Luiz Fernando Bongiovanni fez para o Balé e poder estar novamente ao lado dele é incrível. É mágico estar acompanhando esse processo”, destaca Larissa Pansera.

Como ex-bailarinos(as) do Balé Teatro Guaíra, os integrantes do G2 já dançaram a maioria das obras do repertório da companhia criadas até 1999. “É um engano pensar que após a criação do G2, seus integrantes deixaram ‘O Quebra-Nozes’ no passado. Pelo contrário, a ligação com ela e tudo o que ela representa é tão forte que nós chegamos a criar uma versão totalmente original deste conto de fadas: o espetáculo La Cena”, conta Júlio Mota, integrante do grupo.

A ideia de La Cena era apresentar a perspectiva da preparação da festa de Natal na mansão da família Stahlbaum, anfitriões da festa, não a partir do salão de festas e convidados, mas a partir da cozinha e dos empregados da mansão.

Agora os integrantes do G2 voltam a dançar “O Quebra-Nozes”. Dessa vez fazendo parte de um grande projeto que envolve pela primeira vez todos os corpos artísticos do Centro Cultural Teatro Guaíra: Escola de Dança Teatro Guaíra, Balé Teatro Guaíra, Orquestra Sinfônica do Paraná e G2 Cia de Dança. Um espetáculo que promete encantar a todos os apreciadores desse clássico e amantes da arte da dança.

O espetáculo é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, tendo como instituição beneficiada o Hospital Pequeno Príncipe, o patrocínio da Sanepar, Kuhn, MA Máquinas, All4Labels, Electra Energy, Arotubi e ALT, e a realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra, PalcoParaná, Centro Cultural Teatro Guaíra, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal: Brasil, união e reconstrução.

*Espetáculo de 17 de dezembro será acessível em Libras e audiodescrição. Para reserva de equipamento de audiodescrição, entre em contato pelo WhatsApp (41) 99136-7884.

Serviço:

O Quebra Nozes

Onde:  Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão)

Data: 14, 15, 16, 19 e 20 de dezembro às 20h e 17 de dezembro às 19h*

Ingressos: R$20 (R$10 a meia-entrada)

Classificação etária: Livre.

(Fonte: Smartcom)

II Mostra de Cinema ChinaBrasil exibe 14 produções com entrada franca

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Cena de “Nuvens Brancas e Cães Azuis (Caminho Para Casa”), longa-metragem chinês inédito e indicado a prêmios no Festival de Cinema Internacional de Xangai, que estará em cartaz na mostra. Foto: Divulgação.

Os cinemas chinês e brasileiro serão celebrados no Rio de Janeiro durante a II Mostra de Cinema ChinaBrasil, que ocorre entre os dias 4 e 7 de dezembro no Estação Net Rio, em Botafogo. Com curadoria do produtor e documentarista Hélio Pitanga, a programação totalmente gratuita vai exibir sete longas-metragens chineses, a maioria inédita nos cinemas brasileiros, e sete filmes nacionais que poderão ser revistos pelo público.

Entre os filmes chineses, destaque para o drama “De Volta ao Sul”, de Xiao Haiping, exibido no 71º Festival Internacional de Cinema de San Sebastian e XV Festival Internacional de Cinema de Macau; a comédia inédita “Como Pai e Filho”, de Bai Zhiqiang, premiada como Melhor Filme Infantil no 36º Prêmio Galo de Ouro, maior festival de cinema da China; o drama familiar “Nuvens Brancas e Cães Azuis (Caminho Para Casa)”, de Zang Lianrong e Xu Ruogu, indicado aos prêmios de Melhor Ator e Melhor Fotografia no Festival de Cinema Internacional de Xangai; além do romance “O Flamingo”, de Yang Tiandong.

Still de “Um dia qualquer”. Foto: Rogerio von Kruger.

Já a programação brasileira conta com produções que participaram de circuitos de arte, integraram festivais e estrearam nos cinemas, e que agora poderão ser novamente apreciadas pelo público de graça. Dentre elas, o biográfico “Heleno – O Príncipe Maldito”, de José Henrique Fonseca, estrelado por Rodrigo Santoro, que conquistou prêmios de Melhor Ator nos festivais de cinema de Lima e Havana pelo papel, e o elogiado drama “Casagrande”, de Fellipe Barbosa, com Marcello Novaes e Suzana Pires, exibido nos festivais de Rotterdam, San Sebastian, e Toulouse. Único documentário, o inédito “Inhotim”, de Tiago Arakilian (“Antes Que Eu Me Esqueça”), traz um olhar que mistura arte contemporânea e paisagismo, a partir das pessoas que trabalham no lugar.

Idealizador da Mostra, Arthur Chen, empresário chinês naturalizado brasileiro ressalta que seu objetivo é promover o intercâmbio cultural entre os dois países, abrindo espaço para que se conheça o que é a produção audiovisual de ambos. Na China, o público prestigia os filmes nacionais e comparece em peso aos cinemas. Segundo a Administração Nacional de Cinema da China, a bilheteria total de ingressos vendidos no país em 2023 até 14 de novembro já ultrapassava os 50 bilhões de yuans (cerca de R$34 bilhões), com um público total de 1,179 bilhão de espectadores. Dos 58 filmes com bilheteria superior a 100 milhões de yuans na China em 2023, 39 são chineses. “Fiquei muito satisfeito com a primeira edição da Mostra. Tivemos a participação de um público bem interessado em conhecer os filmes chineses e rever os brasileiros. Foi muito gratificante poder realizar o evento. China e Brasil têm uma parceria de sucesso na área de comércio exterior de produtos, mas na área cultural e de turismo pode melhorar. Quero ajudar a mudar esse cenário”, comenta Arthur, que nasceu na província Zhejiang, na China, e mora no Brasil há mais de 30 anos.

Frame de “Na direção da luz”.

Como na primeira edição, a II Mostra de Cinema ChinaBrasil também irá homenagear as produções dos dois países e um representante de cada filme receberá o prêmio Arara Azul pela sua relevância. A atriz brasileira Lucélia Santos, amplamente reconhecida na China pelo sucesso da novela “Escrava Isaura” no país, vai presidir o evento.

FILMES PARTICIPANTES

Produções da China:

Na direção da luz

Animação| 2022| 83 min

Dirigido por: Lan Xiya, Li Nianze, Zhao Yi, Yu Kun, Liu Gaoxiang, Liu Maoning e Chen Chen

Sinopse: O filme foca na vida real de pessoas comuns, usando o amor como eixo principal para contar “eu e minha infância” sob diferentes perspectivas.

Nuvens brancas e cães azuis (Caminho para casa)

Drama| 2019| 98 min

Dirigido por: Zang Lianrong e Xu Ruogu

Elenco: Zhang Dengping, Qu Guoqiang, Liao Xueqiu, Wang Caiping

Sinopse: O filme narra a história de um idoso doente que, nos últimos momentos de sua vida, retorna à sua terra natal com a companhia de seu filho para procurar a filha desaparecida há muitos anos. Ao longo desse processo, a relação tumultuada entre pai e filho passa por transformações significativas.

O flamingo

Drama| Romance| 2021| 90 min

Dirigido por: Yang Tiandong

Elenco: Xu Cenzi, Wang Jiajun, Cheng Qi

Sinopse: O enredo do filme gira em torno de um casal que, após um acidente, se vê obrigado a pagar uma indenização. Para solucionar essa questão, eles utilizam o registro familiar da mulher em Pequim para forjar um casamento com um estrangeiro, em troca das qualificações deste para a compra de uma casa. Contudo, essa artimanha acaba resultando no enfraquecimento de seu relacionamento de muitos anos. Simultaneamente, o homem que adquiriu a casa também perde sua namorada de infância.

Como pai e filho

Comédia| 2023| 97 min

Dirigido por: Bai Zhiqiang

Elenco: Hui Wangjun, Bai Zezé

Sinopse: O filme narra a história de Gou Ren, um caminhoneiro em busca de vingança por seu filho. Gou Ren acidentalmente encontra Maodou, uma ‘criança travessa’ em busca de seu pai. Por conta de uma série de coincidências, os dois embarcam em uma jornada para encontrar o pai da criança, repleta de momentos de risos e lágrimas.

De volta ao sul

Drama| 2023| 106 min

Dirigido por: Xiao Haiping

Elenco: Liu Baisha, Cao Cuifen, Shen Shiyu

Sinopse: O filme narra a história de Lin Shanshan, que, após muitos anos vivendo no Norte, retorna à sua cidade natal no sul. Ela restaura a antiga casa onde costumava viver com sua avó e a transforma em uma pousada. No ambiente acolhedor da pousada, quatro grupos de hóspedes de diferentes lugares vivenciam quatro histórias encantadoras e calorosas.

Trinta e poucos anos

Drama| 2023| 97 min

Dirigido por: Liu Fang

Sinopse: O filme conta a história de Zhou Xingguo, um jovem de Hunan que trabalhou arduamente para iniciar um negócio, superou muitas dificuldades e finalmente desenvolveu de forma independente um redutor planetário, embarcando no caminho da verdadeira produção na China.

Doudou e seu pai

Infantil| 2023| 103 min

Dirigido por: Gao Xioungjié

Elenco: Zhu Haobei, Zhu Chenxi

Sinopse: Em abril, a loja de roupas infantis Shen Dou Dou foi forçada a fechar, e A Yu, que originalmente planejava descansar em sua cidade natal, viu sua filha Dou Dou querendo frequentar a escola pré-escolar. No entanto, a escola ainda não havia retomado as aulas. Decidido a seguir o ditado “ler milhares de livros e percorrer milhares de milhas”, ele opta por fazer uma viagem de bicicleta até Lhasa com sua filha de quatro anos. Ao longo da jornada, eles registram paisagens encantadoras e experimentam uma comovente relação pai-filha. Suas ações atraem a atenção pública, gerando debates e questionamentos, mas também ganham cada vez mais apreço e ajuda. Durante essa viagem de bicicleta desafiadora, A Yu enfrenta várias lutas entre fé e realidade. Ele exemplifica princípios importantes para sua filha, enquanto ela, por sua vez, inspira coragem para que ele continue a jornada difícil. Essa viagem difícil e romântica torna-se não apenas a jornada de crescimento da criança, mas também a jornada de redenção pessoal do pai.

Produções do Brasil:

Heleno, o príncipe maldito

Drama| Esporte| 2012| 116 min| 14 anos

Dirigido por: José Henrique Fonseca

Elenco: Rodrigo Santoro, Alinne Moraes, Othon Bastos

Sinopse: Nos anos 40, o jogador de futebol Heleno de Freitas era visto como o príncipe do Rio de Janeiro. Além de galã, era um ótimo atleta. Mas seu comportamento arredio, indisciplina e a doença que adquiriu transformaram sua vida em uma trágica história.

Um dia qualquer

Ação| Drama| 2022| 90 min| 16 anos

Dirigido por: Pedro von Krüger

Elenco: Pablo Barros, Augusto Madeira, Mariana Nunes

Sinopse: Em ‘Um Dia Qualquer’, diferentes moradores do subúrbio carioca lutam para sobreviver a uma rotina de violência e corrupção, marcada pelos desmandos da milícia. Depois da morte de Seu Chapa, o então policial Quirino (Augusto Madeira) passa a controlar o tráfico da região.

Minha fama de mau

Drama| Musical| 2019| 116 min| 12 anos

Dirigido por: Lui Farias

Elenco: Chay Suede, Gabriel Leone, Malu Rodrigues

Sinopse: Na Tijuca da década de 1960, o jovem Erasmo Carlos alimenta uma paixão: o rock and roll. Fã de Elvis Presley, Bill Haley e Chuck Berry, ele aprende a tocar violão enquanto vive de sonhos, bicos e pequenas delinquências. Sua fama de roqueiro atrai Roberto Carlos, e logo se tornam parceiros e amigos.

Vidas partidas

Drama| 2016| 90 min| 16 anos

Dirigido por: Marcos Schechtman

Elenco: Domingos Montagner, Naura Schneider, Georgina Castro

Sinopse: Graça e Raul se apaixonam perdidamente. Eles se casam e têm duas filhas. Tudo vai muito bem até que Graça cresce em sua carreira, mas Raul fica desempregado. Para não desequilibrar o relacionamento, Graça pede um favor a um amigo e ex-marido, que secretamente indica Raul a uma vaga de professor na Universidade, garantindo a ele um emprego.

A cidade onde envelheço

Drama| 2016| 99 min| 12 min| 12 anos

Dirigido por: Marília Rocha

Elenco: Elizabete Francisca Santos, Francisca Manuel, Paulo Nazareth

Sinopse: Uma jovem portuguesa que vive no Brasil recebe em sua casa uma amiga com quem já não tinha contato. Surge uma profunda ligação entre elas: enquanto uma lida com a saudade irremediável de casa, a outra vive uma aventura em um novo país.

Casa grande

Romance| Drama| 2014| 117 min| 14 anos

Dirigido por: Fellipe Barbosa

Elenco: Thales Cavalcanti, Marcello Novaes, Suzana Pires

Sinopse: Sônia e Hugo são da alta burguesia carioca e levam uma vida bastante confortável. Aos poucos vão à falência, mas ninguém sabe de seus problemas financeiros, nem mesmo o filho Jean, que faz de tudo para se desvencilhar dos pais superprotetores. Para se manter, o casal corta despesas e ele, que só se preocupava com garotas e vestibular, enfrenta pela primeira vez a realidade.

Inhotim

Documentário| 2022 – inédito

Dirigido por: Tiago Arakilian

Sinopse: Inhotim, uma combinação utópica de arte contemporânea e paisagismo, transforma radicalmente a pequena cidade de Brumadinho – através das histórias de vida de pessoas que trabalham no complexo, como a chef Dailde, o encarregado de jardinagem Carlos, a analista da escola de música Néia e o gerente Cristiano, que se deparam com a possibilidade de uma visão de mundo diferente.

Programação dia a dia:

Dia 4/12 – segunda-feira

14h30m – Como Pai e Filho

16h30m – Vidas Partidas

Dia 5/12 – terça-feira

15h – Inhotim

16h30m – De Volta ao Sul

18h40m – Um Dia Qualquer

20h30m – Trinta e Poucos Anos

Dia 6/12 – quarta-feira

14h30m – Na Direção da Luz

16h30m – Casa grande

18h40m – Nuvens Brancas e Cães Azuis (Caminho Para Casa)

20h40m – Minha Fama de Mau

Dia 7/12 – quinta-feira

14h30m – Doudou e Seu Pai

16h30m – A Cidade Onde Envelheço

18h30m – O Flamingo

20h30m – Heleno.

Serviço:

II Mostra de Cinema China Brasil

Dias: 4, 5, 6 e 7 de dezembro

Local: Estação Net Rio

Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo – Rio de Janeiro, RJ

Horários: a partir de 14h30

Entrada franca.

(Fonte: Agência Febre)

Apesar do mercado crescente, oferta de orgânicos produzidos no país falha em suprir demanda

Brasil, por Kleber Patricio

Consumo de orgânicos tem procura, mas produção no país não supre a demanda; levantamento mostra que parte dos itens são importados de outros países. FOTO: DẶNG-THANH-TÚ/PEXELS.

Vasto em terras cultiváveis, o Brasil tem um dos principais mercados agrícolas do mundo, inclusive, de produtos orgânicos. A oferta, no entanto, ainda é inferior à demanda, de acordo com dados analisados por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A pesquisa, publicada no último dia 24 na revista científica “Desenvolvimento e Meio Ambiente” aponta, ainda, que há falhas no levantamento de dados referente ao cultivo de orgânicos no país.

O trabalho traçou um panorama sobre a produção e a demanda de orgânicos no Brasil a partir de dados do Censo Agropecuário de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e dados de consumo de pesquisas da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

As vendas de produtos orgânicos quadruplicaram entre 2003 e 2017 e tiveram um crescimento de 30% em 2020, movimentando cerca de R$5,8 bilhões, revela a pesquisa. O mercado brasileiro se abastece, também, de importações — o que demonstra que a produção de orgânicos não supre a demanda: há 953 certificações de orgânicos para produtos importados provenientes de 23 países, segundo dados do Mapa. Os alimentos vão desde produtos provenientes de espécies características de outros países, como amaranto, quinua, damasco e azeite de oliva, até alimentos também produzidos em território nacional, como amendoim, arroz, soja, tomate, milho e feijão.

O número de cadastros de produtores de orgânicos realizados via Mapa aumentou 75% entre 2017 e 2022. Estes números, no entanto, não devem ser comparados com os dados do IBGE, já que as metodologias são diferentes. “As informações do Mapa consideram o produtor orgânico, mas não o estabelecimento, enquanto o IBGE trabalha com estabelecimentos”, explica a pesquisadora Andréia Lourenço, da UFRGS, coautora do estudo.

As propriedades com agricultura orgânica correspondem a 1,28% do total no país e cerca de 30% estão concentradas na região Sudeste. Estimativas apontam que esse tipo de cultivo ocupa 0,6% das áreas agrícolas do país, com predomínio da produção vegetal em 36.689 estabelecimentos. Os outros 17.612 estabelecimentos dedicam-se à produção animal, enquanto uma parcela menor, de 10.389 estabelecimentos, tem produção animal e produção vegetal orgânicas. “Existe uma tendência de expansão da oferta, já que as áreas cultivadas podem ser maiores, mas há um descompasso em relação ao consumo”, explica Lourenço. Uma das hipóteses é de que uma parte dos orgânicos produzidos no país seja enviada para Europa e Estados Unidos, enquanto uma boa quantidade é destinada para a agroindústria.

A agrônoma destaca que as bases de dados utilizadas pelo estudo são limitadas. “Precisamos de ferramentas mais aprimoradas para ter um panorama mais preciso da cadeia produtiva de orgânicos do país”, avalia. O avanço na captação de informações pode favorecer a criação e a aplicação de políticas públicas para os produtores, além de mapear melhor onde está a demanda por esse tipo de produto e ampliar a sua oferta para o mercado consumidor interno.

(Fonte: Agência Bori)