No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
As férias de verão são sem dúvida a melhor época para viajar ou tirar bons dias de lazer com toda família e amigos. E você pode ter um dia incrível em uma cidade que fica localizada apenas a 60km de São Paulo, tendo atividades para todas as idades. Pensando em desenvolver um diferencial para essa temporada das férias de verão, estabelecimentos como a Vinícola Góes e a Cantina Tia Lina, em São Roque, buscaram apostar no turismo de experiência, que tem sido uma tendência em outros países. Essas dinâmicas atraem o público e agradam os turistas que buscam inovação em seus passeios e que valorizam a vivência única.
VINÍCOLAS
Vinícola Góes
São muitas vinícolas e adegas espalhadas por São Roque, sendo os principais pontos turísticos da cidade, que chamam atenção pela boa infraestrutura, restaurantes e degustação de produtos. O grande exemplo é a Vinícola Góes, localizada no km 9 da estrada do vinho, uma referência da cidade e um excelente passeio para os amantes da bebida de Baco. Para iniciar novos apreciadores ao mundo dos vinhos e cativar ainda mais os antigos, a vinícola oferece diversas opções de atividades. Confira:
Wine and Bike – Um giro de bike pelos vinhedos da Vinícola Góes. Um passeio de Bike exclusivo pelos vinhedos acompanhados de um Guia durante todo o percurso. No final, os visitantes são recebidos com frutas, sucos, sanduíches e uma degustação de vinhos da Vinícola. Duração média de 2h30min.
Tour pelos Vinhedos – com guia especializado e bate-papo sobre uvas, curiosidades e vinhos. O visitante segue em um charmoso “trenzinho” até a fazenda, onde são cultivadas algumas variedades. O participante permanece durante todo o percurso, embarcado no veículo. Duração de 1 hora.
Degustação Orientada – Todos os dias com horários e portfólio pré-estabelecidos. Para essa atividade, não há agendamento prévio. O visitante adquire seu voucher no dia, seguimos uma regra de ordem de chegada, disponibilidade de 20 vagas por horário.
Degustação Premium – Inclusos quatro Rótulos Premium da Vinícola Góes, sempre harmonizando com aperitivos, pães e queijos. O turista recebe uma taça personalizada e um chapéu. O passeio tem início na sede e segue para os vinhedos em um charmoso “trenzinho”, onde acontece a degustação harmonizada. Tempo de duração de aproximadamente duas horas.
Góes Wine Bar – O ambiente oferece um menu com variadas opções de rótulos, com destaque para a linha de vinhos finos premium, servidos em taças e acompanhados de um cardápio de aperitivos perfeitos para uma deliciosa harmonização. O Góes Wine Bar tem um ambiente aconchegante, rodeado de área verde, próximo ao lago ornamental da Vinícola, podendo acomodar seus clientes tanto no balcão da área interna como também no deck panorâmico. Um espaço para que os visitantes possam desfrutar uma experiência inesquecível de tranquilidade, acompanhada de um bom vinho.
Piquenique Vinícola Góes – O passeio se inicia na loja, com o credenciamento e retirada dos cestos especiais, um de nossos monitores guiará os turistas com os carros próprios até os parreirais onde serão realizados os piqueniques. Os visitantes receberam uma cesta de couro; dois chapéus; uma tábua de frios e croissants; um saca rolhas personalizados ou uma tampa de espumante; duas taças de acrílico; um espumante ou vinho a ser escolhido (Espumante Saint Tropez, Tempos de Góes Malbec ou Casa Venturini Sauvignon Blanc) e uma toalha para piquenique. Caso haja a presença de crianças ou adolescentes, é possível o acréscimo do Kit Infantil, que contém um copo especial com suco de tangerina, uva tinta ou uva branca assim como o acréscimo de um croissant.
Parque Ecoturístico Góes – Envoltos por um lago ornamental que transmite tranquilidade e equilíbrio com a natureza, os visitantes encontram diversos restaurantes, como o Vale do Vinho, Bar do Batata e a Casa Araucária, que possuem diversos pratos que agradam todos os paladares – sem contar a loja de souvenirs, a de produtos típicos do interior (queijos, doces, salames etc) e o Giullians (licores), entre outros estabelecimentos. A loja principal da vinícola está em uma antiga adega que abriga as preciosidades da família conferindo charme e requinte.
GASTRONOMIA
Cantina Tia Lina
A gastronomia também é um dos principais chamarizes da cidade. Os diversos estabelecimentos oferecem pratos que harmonizam perfeitamente com os vinhos da região. De culinária italiana, o restaurante Cantina Tia Lina é referência na região. Localizado no km 10 da Estrada do Vinho, é tradicional na história da cidade. Seu cardápio conta com diversas opções de antepastos, saladas, massas e outros combinados que servem até duas pessoas. Seus carros chefes são o delicioso rondelli de quatro queijos; o frango desossado e recheado com calabresa fresca, milho, azeitona, bacon, biju de milho e mandioca; o suculento filé mignon à parmegiana, que acompanha arroz e fritas e o nhoque ao sugo, com o clássico molho de tomate com um tempero que você só encontrará no restaurante Tia Lina. O ambiente é familiar e aconchegante, além a da gastronomia, o estabelecimento conta com alguns diferenciais para deixar a sua visita mais memorável, como:
Empório – Espaço reservado da Cantina, onde é possível encontrar diversos produtos como patês, geleias, cardápio diferenciado de massas e assados congelados.
Grand Cru – Desde 2019, o espaço conta com uma loja da Grand Cru, a maior importadora e distribuidora de vinhos da América Latina, trazendo uma grande variedade de rótulos importados para o seu restaurante.
Atividades kids – A Cantina conta com um espaço Kids que seu filho(a) vai amar, eles podem se divertir com as múltiplas atrações na área de lazer e aventura, com pedalinho, pula pula, playground e uma vasta área verde com um incrível lago que oferece uma grande sensação de liberdade. Já o Circuito Radical é perfeito para seu filho que está à procura de uma aventura cheia de emoções, como a torre de escalada, arvorismo e a tirolesa.
Gôndola – A atividade é um dos símbolos universais de Veneza e um programa considerado extremamente romântico e divertido por diversos viajantes de todo mundo. A chegada da Gôndola no espaço tem o objetivo de fazer os visitantes se conectarem com o país europeu e aproveitar uma experiência que, para muitos, só poderia ser feita em sonhos. Com a gôndola, os visitantes poderão passear pelo bucólico lago do complexo, apreciando a incrível paisagem da área externa da cantina, envolto de uma vasta área verde contando com plantações e alguns animais ao seu redor. O passeio pode ser feito com um passageiro, em casal ou até com a capacidade máxima, quatro passageiros.
(Fonte: A Fonte Comunicação)
Personagem de Roberto Bolaños (também conhecido como Chespirito), Chaves atravessou gerações e chega em janeiro de 2024 ao MIS Experience. Fotos: divulgação.
Em homenagem aos 40 anos de estreia de um dos seriados de TV mais queridos do Brasil e de toda a América Latina, a capital paulista recebe, em janeiro de 2024, “Chaves: A Exposição”. A maior mostra sobre Chaves já realizada no mundo acontecerá no MIS Experience e irá celebrar as quatro décadas de exibição do icônico programa de TV no Brasil com a reconstrução de mais de 20 cenários emblemáticos que fizeram parte da vida de milhões de espectadores.
Além de transportar os visitantes para dentro das séries “Chaves” e do herói “Chapolin Colorado”, a exposição – inédita no mundo – vai reunir um acervo exclusivo de figurinos, itens e roteiros originais trazidos do México exclusivamente para a mostra em São Paulo. A vida e obra de seu criador, o escritor Roberto Gómez Bolaños, conhecido como Chespirito, também será contemplada. Já os cenários serão detalhadamente recriados para oferecer uma experiência única. Será possível “entrar em cena” na tradicional Vila do Chaves, Casa do Seu Madruga, no segundo Pátio da Vila e conhecer, até mesmo, alguns locais do seriado que estavam somente no imaginário do próprio personagem, como a “Sala da Bruxa do 71”, entre outros cenários famosos da série.
Os ingressos para “Chaves: A Exposição” já estão à venda no site www.expochaves.com.br. Às terças-feiras, a entrada é gratuita – o ingresso deve ser retirado, exclusivamente, na bilheteria física do MIS Experience no dia da visita (sujeito à lotação).
“Chaves: A Exposição” é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, MIS Experience, Chespirito, Boldly e Deeplab Project, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A mostra conta com patrocínio das empresas Facchini, TCP, Adami e Safeeds, apoio de mídia UOL, Fórum Chaves e Omelete e apoio cultural do consulado do México e Hospital Pequeno Principe.
O MIS Experience tem patrocínio institucional da B3 e John Deere e apoio institucional da Vivo. O apoio de mídia é da TV Cultura, JCDecaux e Folha de S.Paulo. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima e Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças.
Sobre o MIS Experience | Construído em um galpão de 2 mil metros quadrados e 10 metros de pé direito, o MIS Experience é o mais novo espaço do Museu da Imagem e do Som (MIS) – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo – que traz para a cidade de São Paulo um novo conceito de exposições culturais. O MIS Experience foi inaugurado em 2 de novembro de 2019 com o objetivo de proporcionar a realização de exposições imersivas que se utilizem de novas tecnologias, levando o público a interagir de maneira diferente com artistas e suas obras de arte. A abertura do espaço aconteceu com a exposição “Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio”, experiência que possibilitou ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci. A exposição foi um sucesso de público: recebeu cerca de 500 mil visitantes, teve mais de 85 mil visitações gratuitas e, a cada 15 minutos, uma escola foi atendida pela equipe do Educativo. Nos anos seguintes, o MIS Experience recebeu as megaexposições imersivas “Portinari para todos” (2022) e “Michelangelo: o mestre da Capela Sistina” (2023).
Serviço:
Chaves: A Exposição
Data: a partir de 5/1/2024
Local: MIS Experience – Rua Cenno Sbrighi, 250, Água Branca – São Paulo/SP
Ingressos: Gratuito às terças | quartas às sextas: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia); sábados, domingos e feriados: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia). Vendas no site www.expochaves.com.br e na bilheteria do MIS Experience
Horários: terças a sextas, domingos e feriados: das 10h às 20h (permanência até 21h); sábados: das 10h às 21h (permanência até 22h)
Classificação indicativa: livre.
(Fonte: Museu da Imagem e do Som – MIS)
Descoberta em 2022, a Jacquemontia ferricola difere das demais espécies do gênero pelas flores brancas sem ‘pelos’. Foto: Deibson Belo/Arquivo pesquisadores.
Jacquemontia é um gênero de plantas que tem aproximadamente 120 espécies de trepadeiras ou arbustos com flores em formato de cone. Em um estudo inédito publicado na segunda (4) na revista “Acta Amazonica”, pesquisadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descrevem uma nova espécie de Jacquemontia encontrada na Floresta Nacional de Carajás, no Pará.
Os pesquisadores realizaram diversas expedições de campo, incluindo visitas a herbários brasileiros e internacionais que possuem coleções de plantas. Em uma dessas expedições, realizada em julho de 2022 na Floresta Nacional de Carajás, a equipe de pesquisa se deparou com um exemplar de Jacquemontia com características diferentes das descritas para as outras espécies do gênero.
Após análises refinadas com microscopia eletrônica de varredura, que produz imagens em alta resolução da amostra, os pesquisadores chegaram à conclusão de que estavam diante de uma espécie ainda desconhecida pela ciência e a batizaram como Jacquemontia ferricola. O termo “ferricola” foi escolhido em homenagem ao solo rico em minério de ferro, comum no local onde a planta foi encontrada.
Segundo os pesquisadores, na Floresta Nacional de Carajás, até o presente momento só existia uma espécie de Jacquemontia reconhecida, a Jacquemontia tamnifolia, que tem a flor azul e presença de indumento, como se fossem pelos que podem ser vistos a olho nu, densamente distribuídos na base da flor. Já a nova espécie, Jacquemontia ferricola, mede 10 milímetros e tem a flor branca como uma de suas características, além de não possuir indumentos.
“As plantas do gênero Jacquemontia ocorrem em quase toda América do Sul, sendo amplamente distribuídas no Brasil, principalmente na Caatinga”, explica Deibson Belo, o principal autor do estudo e estudante de doutorado em Biodiversidade na UFRPE. A nova espécie foi localizada em uma região de mineração, o que pode ameaçar sua conservação. “O nível de ameaça à Jacquemontia ferricola é preocupante, pois apenas um indivíduo foi localizado e em uma área onde a extração de minério de ferro afeta a natureza. As medidas de conservação serão, portanto, necessárias para garantir a preservação desta espécie e de espécies ainda desconhecidas pela ciência”, conclui Belo.
A descrição da nova espécie amplia o número de espécies nativas conhecidas pela ciência em uma região com grande biodiversidade, no Norte do Brasil. Segundo o pesquisador, “o estudo pode inspirar a criação de políticas públicas de conservação tanto de plantas como de animais em regiões impactadas por atividades como a mineração”.
(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo)
Em tempos de mudanças climáticas perceptíveis no dia a dia, estudo publicado na revista científica Nature Communications a partir da avaliação de 293 cidades europeias indica que é possível diminuir a temperatura na área urbana. O antídoto contra as “ilhas de calor” – efeito que torna as cidades mais quentes – é o plantio de árvores. A pesquisa demonstra que em áreas arborizadas a temperatura do solo é até 12 graus mais baixa que em locais sem árvores.
“Ilhas de calor” é um termo usado para se referir a áreas urbanas com grande concentração de construções, asfalto e poluição, onde ocorre um aumento na temperatura devido à falta de vegetação. As plantas contribuem para o combate das ondas de calor, primeiro porque fornecem sombras deixando os locais mais frescos do que os expostos ao sol. As árvores realizam um processo chamado “evapotranspiração”, que é a liberação de vapor de água na atmosfera, o que ajuda a refrescar o ambiente naturalmente.
“Além disso, toda a vegetação colabora também com a absorção de gases como o gás carbônico e promovem a fixação dele nos caules e solo, além de reter fuligem e partículas em suas folhas limpando dessa forma os poluentes atmosféricos e amenizando o calor. Por isso a importância da recomposição florestal”, explica Eduardo Paniguel, engenheiro ambiental e gestor do projeto Olhos da Serra pelo Consórcio PCJ.
O projeto Olhos da Serra, iniciativa do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ) com patrocínio da Coca-Cola Brasil e Coca-Cola FEMSA Brasil e parceria da Fundação Serra do Japi, em sua segunda etapa, norteia as ações na Serra do Japi a partir de seis eixos temáticos. Um deles, “restauração florestal”, tem importância fundamental para a conservação deste território, que é um dos últimos trechos de floresta contínua do Estado de São Paulo.
A conservação de matas nativas se reverte em benefícios para a população e, também, para a fauna. Quando somada à restauração vegetal, contribui também para a melhoria da qualidade da água. “Com as mudanças climáticas, percebemos cada vez mais essas ‘ilhas de calor’ principalmente nas cidades com poucas árvores. As pessoas precisam entender que existe uma ligação direta entre o desmatamento e os eventos extremos como estiagem, altas temperaturas, tempestades e inundações”, ressalta.
Em áreas como a Serra do Japi, o plantio de espécies nativas é ainda mais benéfico para evitar as “ilhas de calor” nas cidades do entorno. “As árvores e a vegetação arbustiva que compõem essas áreas são fundamentais para garantir que exista um sub-bosque estabelecido, que vai impactar diretamente na temperatura, promovendo um ambiente mais fresco. Isso tudo ajuda também na infiltração de água no solo, protegendo nascentes e evitando a erosão. Além disso, a restauração florestal é essencial para conservar o habitat da fauna e isso é importante independente do bioma”, enumera a superintendente da Fundação Serra do Japi, Vânia Plaza Nunes.
Cartilha digital
Como forma de sensibilizar a população sobre a importância do plantio de árvores e recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APP), incluindo matas ciliares, o projeto Olhos da Serra está elaborando uma cartilha educativa que será disponibilizada de forma digital.
“As florestas nativas remanescentes são baús de riqueza e devemos sempre conservá-las em seu estado natural”, orienta a cartilha. O material educativo também explica a função ambiental das APPs. Os proprietários rurais na área do Japi têm a obrigação de manter e recompor a vegetação nativa destas áreas. Entre os deveres dos proprietários estão a elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Projeto de Recuperação Ambiental (PRA).
Outra abordagem importante no material educativo é sobre a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). A RPPN protege a área escolhida da propriedade particular, que pode ser visitada ou utilizada com objetivos turísticos, recreativos e educacionais. A RPPN é uma forma de proteger a diversidade biológica e receber benefícios como a redução de impostos ou pagamentos por serviços ambientais.
O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que também integra as informações da cartilha, é regido por legislação. Em agosto deste ano, atualizações do Código Florestal e da Política Nacional de PSA estabeleceram que as áreas de proteção permanente em bacias hidrográficas críticas para o abastecimento também podem receber recursos com a devida conservação. Além de incentivos públicos dos municípios, há também incentivos privados, provenientes da comercialização dos créditos de carbono e projetos. “No material, também tivemos o cuidado de relacionar informações sobre leis atualizadas, que podem ser consultadas pelos proprietários de áreas na Serra do Japi”, destaca Vânia Plaza Nunes.
Interessados em receber plantios voluntários em áreas da propriedade podem entrar em contato com o Olhos da Serra: olhosdaserra@agua.org.br. Informações sobre o projeto estão disponíveis em www.agua.org.br/olhosdaserra.
Projeto Olhos da Serra | Conduzido pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ) com patrocínio de Coca-Cola Brasil e Coca-Cola FEMSA Brasil, o Olhos da Serra tem o propósito de conservar os recursos hídricos na região. Como prioridade total no projeto, a preservação dos recursos naturais compreende, entre outras atividades, o combate a incêndios, com formação de brigadistas e aplicação de curso de capacitação profissional pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a educação ambiental, o monitoramento de invasões humanas e a promoção de ações de reflorestamento e saneamento rural, com a implantação de uma propriedade modelo com tratamento de efluentes, gestão de resíduos e de água cinza. O Olhos da Serra também conta com a parceria das seguintes instituições: Prefeitura Municipal de Jundiaí (Diretorias de Meio Ambiente, de Agronegócios e de Parcerias Estratégicas, Guarda Municipal – Divisão Florestal e Defesa Civil); Fundação Serra do Japi; DAE Jundiaí; Fundação Florestal; Embrapa; Instituto Cerrados; Associação dos Amigos dos Bairros de Santa Clara, Vargem Grande, Caguassu e Paiol Velho (SAB Santa Clara); Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema); Conselho Gestor da Serra do Japi (CGSJ); Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun) e Aliados pela Água.
(Fonte: MXP Comunicação)
A Cinemateca Brasileira adquiriu recentemente 460 rolos de filme virgem para processamento no Laboratório de Imagem e Som, por meio de recursos do ProNAC (212939 – Nitratos da Cinemateca Brasileira – Preservação e Acesso) que integra o Projeto Viva Cinemateca. O Projeto Viva Cinemateca conta com o patrocínio estratégico do Instituto Cultural Vale, com o patrocínio master da Shell e Itaú Unibanco como copatrocinador.
“Há mais de 10 anos que a instituição não adquiria materiais de película para duplicação fotoquímica. E a chegada desses materiais é ainda mais especial por se tratar de uma iniciativa muito importante para a preservação da memória audiovisual brasileira”, ressalta a diretora geral da Cinemateca Brasileira, Dora Mourão.
Os rolos de filmes serão usados para a duplicação de materiais em nitrato de celulose para a confecção de matrizes de guarda e acesso, salvaguardando as obras do acervo em eventual perda de seus suportes originais – materiais delicados, com risco de autocombustão e que provocaram quatro incêndios na história da Cinemateca.
“A duplicação fotoquímica é muito importante para o trabalho museológico desenvolvido pela Cinemateca Brasileira, pois o suporte fílmico é o mais adequado para a conservação a longo prazo das obras. Além disso, nosso Laboratório é um dos poucos no mundo e o único no país com essa capacidade de processamento. Este trabalho de salvaguarda é reforçado ainda pelas ações de digitalização e catalogação, que promoverão um acesso qualificado em escala”, complementa a diretora técnica Gabriela Sousa de Queiroz.
A recuperação da coleção de filmes em nitrato da Cinemateca Brasileira tem sido uma das principais frentes de trabalho da instituição desde sua reabertura, com a contratação de pesquisadores e técnicos de preservação e documentação de todo o país. “O Instituto Cultural Vale está ao lado da Cinemateca por entender a importância da casa da produção audiovisual brasileira, uma das maiores instituições do gênero no mundo, que preserva, também, um retrato da nossa própria identidade. Por isso, atuamos, juntos, em iniciativas pela sustentabilidade e modernização do espaço e pela salvaguarda de seu acervo; em especial, a coleção de filmes em nitrato de celulose, de valor inestimável”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, que é patrocinador estratégico da Cinemateca Brasileira.
A coleção reúne obras remanescentes do cinema da metade do século 20 – cinejornais, documentários, filmes de ficção, domésticos e publicidade, confiadas à Cinemateca Brasileira por arquivos e cinematecas do país. São registros de valor artístico e histórico e que estão, agora, sendo recuperados e redescobertos com um investimento de mais R$15 milhões, captados por meio do ProNAC 212939. “Com o compromisso constante de transformar vidas, entendemos ser fundamental o fomento à cultura como ponte para o desenvolvimento e a cidadania. O papel que a Cinemateca tem para a construção, fortalecimento e memória do audiovisual brasileiro é inestimável e poder contribuir para um projeto como esse é o nosso legado de parceria junto à sociedade brasileira”, comenta Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.
Projeto Viva Cinemateca
O Viva Cinemateca foi lançado em junho como continuidade ao processo de retomada iniciado no ano passado. O projeto pretende ampliar e modernizar a sede da Cinemateca Brasileira. Estão previstas a ampliação dos espaços de laboratórios da instituição e a recuperação de seu acervo fílmico, garantindo que mais filmes e documentos possam ser preservados. Outra importante frente do projeto contempla o restauro das edificações históricas, melhorando as instalações disponíveis para o público. Desde 1997, a Cinemateca Brasileira está instalada em seu prédio atual: uma valiosa edificação em tijolos aparentes remanescente da arquitetura industrial de São Paulo do século 19.
Além dos investimentos na preservação, o projeto também contempla ações de difusão, como a mostra itinerante A Cinemateca É Brasileira e a exposição homônima, que estão passando por diferentes cidades do Brasil; o Festival Cultura e Sustentabilidade, que foi realizado nos dias 10 e 11 de julho; e a Mostra Povos Originários da América Latina, de 11 a 16 de julho.
Patrocinadores | O Projeto Viva Cinemateca conta com o patrocínio estratégico do Instituto Cultural Vale, com o patrocínio master da Shell e Itaú Unibanco como copatrocinador.
Aprovado na Lei Rouanet, o projeto permite a empresas e pessoas físicas destinarem parte do imposto de renda para a iniciativa (Art. 18 da Lei Federal de Incentivo à Cultura).
Sobre o Instituto Cultural Vale | O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Nos anos 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale.
Cinemateca Brasileira
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social. O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
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(Fonte: Trombone Comunicação)