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“Triângulo rosa – Um homossexual no campo de concentração nazista” tem 2ª edição revista e ampliada

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Imagem: divulgação.

Buchenwald, Alemanha, 24 de abril de 1945. Rudolf Brazda olhou para o arame farpado do campo de concentração pela última vez. Podia partir. Acabou. Poucas semanas depois, ainda estava com a matrícula 7952. Tinha sido a quinta pessoa a usá-la. Antes dele, houve dois poloneses, transferidos, e dois homens provenientes do Reich alemão, mortos. Dos cinco, ele foi o único deportado por ser homossexual, o único marcado com um triângulo rosa. Na aurora dos seus 97 anos, Rudolf Brazda nos deixa aqui um testemunho sem igual e raríssimo, sustentado por um rigoroso trabalho de pesquisa histórica. Da ascensão do nazismo na Alemanha à invasão da Tchecoslováquia, da despreocupação no início dos anos 1930 ao horror do campo de concentração de Buchenwald, a obra revela em detalhe, pela primeira vez, as investigações policiais que visaram inúmeros homossexuais no Estado nazista. Também aborda, com tato e sem tabu, a questão da sexualidade num campo de concentração. Esta é a história registrada na biografia de Rudolf Brazda, “Triângulo Rosa – Um homossexual no campo de concentração nazista” (Mescla Editorial, 196 p., R$70,60 – 2ª edição revista e ampliada), escrita por Jean-Luc Schwab.

Imóveis, escondidos sob o telhado, deitados de bruços sobre o forro, Rudolf e Fernand não tiveram tempo de descer. E agora era tarde demais. Acima de tudo, não podiam fazer ruído para não denunciar sua presença. Havia alguns meses que eles estavam em Buchenwald – e conheciam as regras. Sabiam que, se fossem descobertos, sua vida não valeria muito. Fernand, porque era comunista. E Rudolf, porque não passava de um triângulo-rosa, um desviado, um homossexual. Alguns metros abaixo deles, nos antigos estábulos reformados para outros fins, os soldados da SS haviam chegado. Os primeiros já estavam pondo jalecos brancos. Em poucos instantes, estariam prontos para submeter seus primeiros “pacientes” a exames médicos forjados. Do lado de fora, os outros soldados da SS se apressavam para fazer descer os detentos de um caminhão. Pelos uniformes, eram soldados soviéticos. Rudolf e Fernand haviam ouvido a respeito dessas execuções. Eles sabiam. Contudo, não conseguiam tirar os olhos daquela cena.

Rudolf Brazda, por sua personalidade singela, acrescenta sensibilidade sem igual à biografia de testemunha da História. Seu estado de espírito diante das adversidades é o que torna sua trajetória ainda mais digna de registro. Tanto que quase passou anônimo, não fosse o interesse de Jean-Luc por detalhar a deportação homossexual dentro da atrocidade maior do regime nazista. Vítima da intolerância que permanece assombrando outros pontos do globo, Rudolf recebeu ainda em vida diversas homenagens por representar a resiliência. O posfácio do livro resgata as honrarias recebidas – condecorações públicas em diversos países onde falou para universitários, associações, comunidades LGBT, promovendo o debate contra o preconceito e as agruras desmedidas da humanidade. Um compêndio com fotos coloridas e reprodução de documentos ilustra a obra e aproxima o leitor da intimidade da vivência de Brazda.

Os autores

Rudolf Brazda, nascido na Alemanha, em 1913, de pais tchecos, foi condenado duas vezes pelo regime nazista por ser homossexual e, depois, deportado para Buchenwald. Ele ficou preso no campo durante 32 meses, até sua libertação, em abril de 1945, e fixou residência na França. Rudolf faleceu em 2011 aos 98 anos, de causas naturais.

Jean-Luc Schwab, quando entrou em 2008 para uma associação dedicada ao reconhecimento das deportações de homossexuais, nem imaginava que o último sobrevivente delas morasse bem perto dele, na região de Mulhouse. Assumindo o papel de confidente de Rudolf Brazda, ele tomou seu depoimento e o complementou com profunda pesquisa histórica.

Título: Triângulo rosa – Um homossexual no campo de concentração nazista – 2ª edição revista e ampliada

Autores: Jean-Luc Schwab e Rudolf Brazda

Editora: Mescla Editorial

Preço: R$70,60 (e-book R$43,20)

Páginas: 196 (14 x 21 cm)

ISBN: 978-85-88641-26-6

Atendimento ao consumidor: (11) 3865-9890

Site: www.gruposummus.com.br.

(Fonte: Studio Graphico)

Enoturismo em Lisboa

Lisboa, por Kleber Patricio

Adega da Palmela. Fotos: divulgação.

Se o simples fato de viajar a lazer já é um tanto quanto animador, imagine então embarcar num roteiro imersivo sobre o universo enófilo nas mais concorridas e renomadas vitivinícolas portuguesas da atualidade? Lisboa é a bola da vez quando o assunto é o enoturismo, oferecendo as melhores experiências e infinitas surpresas.

Nos últimos anos, a viticultura evoluiu de forma considerável na região, favorecendo a obtenção de uvas de melhor qualidade com produções economicamente viáveis e ambientalmente sustentáveis e dando origem a vinhos únicos e com qualidade singular.

Ao combinar castas tradicionais locais, como Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional em seus tintos, e Arinto, Encruzado e Alvarinho em seus brancos, com Chardonnay e Cabernet Sauvignon, os resultados têm conquistados até os mais exigentes apreciadores, desbancando destinos antes tradicionais nesse segmento.

Quinta de Santana.

Com diversas denominações de origem e características completamente distintas, a região lisboeta é compreendida pelo famoso Moscatel de Setúbal com adeptos em todo o mundo como um licoroso encorpado e fortificado; seguido pelos brancos de Bucelas, que já foram apreciados pela Corte Real Inglesa; bem como por Colares e Carcavelos, ambos historicamente interessante.

Península de Setúbal | Famosa por fabricar o vinho mais doce de Lisboa, o Moscatel de Setúbal é um dos mais apreciados, tanto pelos portugueses quanto pelos estrangeiros. Envelhecido em barricas de carvalho, possui aroma de flores de laranjeira. Caracteriza-se como uma sobremesa encorpada, aveludada e muito intensa, que se faz obrigatória em qualquer degustação. No local, também é produzido o Moscatel tinto, considerado um vinho mais fino, a um aroma mais complexo a frutos secos.

Palmela | Com colheitas premiadas internacionalmente e adegas inovadoras, a região é uma das maiores, mais antigas e das que mais produzem em Portugal. No primeiro foral da vila, em 1185, suas vinhas e seus vinhos já eram referenciados. A tradicional casta tinta Castelão e os brancos Fernão Pires e Moscatel têm conquistado inúmeros prêmios internacionais em função, principalmente, do investimento e da renovação de suas grandes adegas. Sede da rota regional dos vinhos, onde é possível marcar visitas e provas, essa zona é rica em produtores e produtos, apresentando vinhos tintos suaves e picantes e brancos floridos, além do Moscatel, tão suave e doce quanto as colinas onduladas onde suas uvas são cultivadas.

Adega Mãe.

Colares | Produzido essencialmente a partir das castas Ramisco e Malvasia em chãos de areia, esse vinho enfrenta os fortes ventos do Atlântico, carregados de sal, para dar à mesa brancos e tintos únicos e diferenciados. Com uma área de produção reduzida pelas frequentes intempéries, são verdadeiros achados para quem procura raridades e se dispõe a esperar por algo especial. Os brancos são quase salgados e, os tintos, cheios de taninos, quanto mais velhos, melhores ficam. Vale a visita à Adega Regional de Colares para conhecer mais sobre esse fenômeno.

Carcavelos | Igualmente raro e precioso, esse fortificado é ideal para beber como um digestivo suave após uma refeição especial. Elaborado com uvas Trincadeira, Galego-Dourado, Espadeiro e Negra Mole, a arte de produzi-lo é conhecida desde os tempos em que o próprio Marquês de Pombal o fazia. Seu aroma aumenta conforme seu envelhecimento. Devido ao tempo de estágio obrigatório em vasilhame e em garrafa para adquirir suas características, sua produção está paralisada há alguns anos. Mesmo assim, é possível conhecê-lo na Confraria em Oeiras, onde ainda é comercializado.

Bucelas | Um dos vinhos portugueses mais antigos e conhecidos internacionalmente, este branco leve e frutado, conseguido por meio da casta Arinto, tem um aroma único, próximo dos Riesling alemães. Perfeito para beber fresco numa tarde quente. Grandes nomes da literatura nacional e internacional, como Eça de Queirós, William Shakespeare, Charles Dickens e Lord Byron, referiam-se a ele com entusiasmo. Acredita-se que suas vinhas existam desde a ocupação romana, há 2200 anos, e, com toda essa experiência em cultura de vinhos, oferece um sabor único que, contestado ou não, deve ser provado bem fresco, de preferência depois de uma visita ao Museu do Vinho e da Vinha de Bucelas.

Adega da Palmela.

Ginjinha | Bebida típica de Lisboa, este licor doce feito de cerejas ácidas pode ser bebido de acordo com o gosto do freguês: de manhã, à tarde ou à noite, gelado, fresco ou natural, com ou sem fruta. A medida é pequena, mas suficiente para aquecer a alma. Vale a pena percorrer as várias “tasquinhas” que se tornaram ponto de parada obrigatório nos bairros tradicionais da cidade para provar — e se surpreender — com licores de todos os tipos de produção e proveniência.

Sobre a Associação Turismo de Lisboa (ATL) | Fundada em 1998, a ATL é uma organização sem fins lucrativos constituída através de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor do turismo. Atualmente conta com cerca de 900 associados, tendo como principal objetivo melhorar e incrementar a promoção de Lisboa como destino turístico e, consequentemente, aprimorar a qualidade e competitividade.

Informações:

www.visitlisboa.com

https://www.instagram.com/visit_lisboa/

https://www.facebook.com/visitlisboa.

(Fonte: Mestieri Public Relations)

Instituto Argonauta participa de treinamento nos Estados Unidos sobre desemalhe de baleias

Provincetown, por Kleber Patricio

Instituto Argonauta libera Baleia-jubarte presa em cabo de pesca em Ilhabela/SP em junho deste ano. Fotos: Instituto Argonauta.

Com o objetivo de aperfeiçoar continuamente as técnicas para desemalhe de baleias, no último mês, a convite do Centro de Mamíferos Aquáticos do ICMBio, o Instituto Argonauta participou de um treinamento no Laboratório Hiebert (Hiebert Lab) do Centro de Estudos Costeiros (Center for Coastal Studies – CCS), situado em Provincetown, no estado de Massachusetts (EUA).

O treinamento foi dividido entre teoria e prática e aconteceu a bordo da embarcação Ibis, da renomada equipe do CCS. No mar, foi possível simular as técnicas e protocolos de segurança desenvolvidos para o desemalhe de baleias com a equipe MAER – reconhecida como líder mundial no resgate de baleias.

A formação foi viabilizada por meio da Rede Global de Resposta ao Emaranhamento de Baleias (Whale Entanglement Response Network – GWERN) – uma parceria entre o CCS e a Comissão Internacional das Baleias – CIB (The International Whaling Commission – IWC).

Diretora executiva do Instituto Argonauta, bióloga Carla Beatriz Barbosa participou junto a equipe MAER do desemalhe de um filhote de baleia-jubarte.

O programa, criado para capacitar os países para a atividade de desemalhe, é realizado por meio da indicação de representantes governamentais de instituições participantes que integram a Rede Global de Resposta ao Emaranhamento de Baleias. No Brasil, a indicação e avaliação da proposta é feita pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), sendo aprovada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).

O Instituto Argonauta foi representado pela bióloga e diretora executiva Carla Beatriz Barbosa. “Participar deste treinamento foi muito importante para ampliar nosso conhecimento e entendimento da atividade de desemalhe e poder replicar isso para a nossa equipe. Pudemos conhecer melhor os protocolos de segurança das pessoas e de segurança das baleias emalhadas. Foi muito emocionante poder participar, junto da equipe MAER do desemalhe, mesmo que parcial, de um filhote de baleia-Jubarte e de uma tartaruga de couro”, comentou.

Além do Instituto Argonauta, também participaram da formação no CCS representantes do CMA/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do VIVA Instituto Verde Azul. O treinamento foi conduzido por membros do Centro de Estudos Costeiros, incluindo David Mattila, coordenador do GWERN, que tem uma longa história de trabalho internacional com baleias.

A visita também foi uma oportunidade para o contingente brasileiro compartilhar informações sobre os esforços de conservação no Brasil e aprender mais sobre as pesquisas que estão sendo realizadas no Centro de Estudos Costeiros.

Apresentação do Instituto Argonauta para a equipe do Center for Costal Studies, em Provincetown, Massachusetts.

O CCS é uma organização de pesquisa e conservação que tem por missão entender e proteger o ambiente marinho da região costeira de Cape Cod, bem como os ecossistemas marinhos em geral. O Centro realiza pesquisas científicas, educação ambiental e esforços de conservação para promover a preservação dos oceanos e da vida marinha e, desde 1984, libertou mais de 200 baleias e outros animais marinhos de emaranhados potencialmente fatais; por esse motivo, desenvolveu técnicas e protocolos especializados que estão sendo compartilhados com conservacionistas de todo o mundo.

O emalhe é uma das ameaças mais significativa ao bem-estar dos cetáceos e um obstáculo à recuperação de algumas populações de baleias ameaçadas. O desemalhe de uma baleia é uma atividade extremamente arriscada que precisa ser feita seguindo protocolos específicos que, no Brasil, estão sendo regulamentados pelo CMA-ICMBio. A atividade somente deve ser realizada por uma equipe técnica capacitada e treinada para evitar ao máximo o risco a vida da equipe de salvamento. A capacitação e o uso de equipamentos corretos e adequados para este tipo de operação é muito importante para o sucesso da atividade.

Histórico de desemalhe

O Instituto Argonauta atua em todo litoral norte do Estado de São Paulo e tem em seu histórico ocorrências e ações de sucesso na região envolvendo o desemalhe de animais marinhos, tendo participado de capacitações junto ao ICMBio nos últimos anos, contando com uma equipe treinada e capacitada para as ações.

Desde 2018 até o momento, o Instituto atendeu ocorrências envolvendo desemalhes de Baleia-de-bryde (Balaenoptera brydei), Jubartes (Megaptera novaeangliae) e Franca (Eubalaena australis).

Somente no ano de 2021, foram três Jubartes desemalhadas pela equipe do Argonauta. Uma das ocorrências aconteceu na região do Parcel de Itapecerica em Ilhabela/SP e contou com o apoio da equipe do VIVA Instituto Verde Azul. Na ocasião, no primeiro dia do mês de agosto, o Instituto foi acionado por pescadores e uma equipe, devidamente treinada para esse tipo de atividade, se dirigiu até o local com equipamentos de desemalhe em um bote específico para esta finalidade. Na região conhecida como Borrifos, a baleia estava completamente envolta por uma rede de espera. A equipe conseguiu realizar o desemalhe, removendo 95% da rede do corpo do animal.

Participantes e equipe do CCS na formação de desemalhe, que ocorreu no início do mês de outubro.

De acordo com o oceanógrafo Hugo Gallo Neto, presidente do Instituto Argonauta, pode ser muito perigosa a operação de desemalhar uma baleia, tanto para as pessoas que a executam como para o próprio animal, e por isso é importante que seja acionada uma equipe especializada. O oceanógrafo ainda comenta sobre o sentimento para a instituição de liberar um animal marinho que esteja sendo impedido de alguma (por interação antrópica) de continuar a sua jornada. “Um dos momentos mais importantes e mais realizadores de todo trabalho de resgate e reabilitação de fauna, que já executamos ao longo destes 25 anos em toda a região, é justamente quando conseguimos liberar um animal tão especial quanto uma baleia e descobrir que ele vai poder continuar a sua trajetória de vida por mais tempo na natureza. Nestes momentos, eu chego a pensar que, pelo menos um pouco, nós estamos tentando e conseguindo reverter o grande impacto que a atividade humana causa na fauna marinha”, disse. “Considero esse treinamento um reconhecimento também do trabalho que iniciamos desde o ano de 1996 com o Aquário de Ubatuba na defesa dos animais marinhos. A Carla Barbosa e a nossa instituição foram escolhidas para representarem o Brasil nesse tipo de treinamento, que é uma questão altamente técnica e especializada e, sobretudo, que precisa ser executada com toda segurança tanto para o animal quanto para as pessoas envolvidas”, acrescentou.

Sobre o Instituto Argonauta

O @institutoargonauta foi fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba @aquariodeubatuba.oficial e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a conservação do Meio Ambiente, em especial a conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, entre outras atividades. O Instituto Argonauta também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).

Seja um Argonauta

Venha conhecer o Museu da Vida Marinha (@museudavidamarinha) na Avenida Governador Abreu Sodré, 1067 – Perequê-Açu, Ubatuba/SP, aberto diariamente.

Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800-642-3341 (horário comercial) ou diretamente para o Instituto Argonauta: (12) 3833-4863 – 3833-5789/ (12) 3834-1382 (Aquário de Ubatuba) / (12) 3833-5753/ (12) 99705-6506 e (12) 99785-3615 – WhatsApp.

Também é possível baixar gratuitamente o aplicativo Argonauta, disponível para os sistemas operacionais iOS (APP Store) e Android (Play Store). No aplicativo, o internauta pode informar ocorrências de animais marinhos debilitados ou mortos em sua região, bem como informar ainda problemas ambientais nas praias, para que a equipe do Argonauta encaminhe a denúncia para os órgãos competentes.

Conheça mais sobre o trabalho em www.institutoargonauta.org, www.facebook.com/InstitutoArgonauta e @institutoargonauta.

(Fonte: Instituto Argonauta)

Japan House São Paulo tem programação voltada às exposições em cartaz em dezembro

São Paulo, por Kleber Patricio

A Japan House São Paulo apresenta, para o mês de dezembro, uma programação voltada para as duas exposições em cartaz nesse final de ano: “Convivendo com robôs” e “Nihoncha: Introdução ao Chá Japonês”. Todas as atividades têm entrada livre e gratuita.

Com o objetivo de desmistificar a convivência com os robôs e apresentar seus diferentes tipos presentes na mostra “Convivendo com Robôs”, a equipe do educativo da JHSP convida o público a participar das visitas mediadas à exposição nos dias 14, 19 e 21 de dezembro às 15h. Durante a atividade, serão discutidas reflexões sobre a coexistência humana com os robôs, além de uma possível implementação deles na sociedade brasileira nos próximos anos – algo que já é uma realidade no Japão. Os robôs amigáveis, como são conhecidos, já estão integrados ao cotidiano dos japoneses, sendo muito utilizados em estabelecimentos comerciais, escolas e na vida doméstica, além de levar conforto e carinho para pacientes em hospitais e casas de repouso, por exemplo.

Já no segundo andar da instituição, a dica é participar das visitas mediadas pela mostra “Nihoncha: Introdução ao chá japonês” e conhecer mais sobre o universo do chá verde, elemento de grande importância na cultura nipônica. Nos dias 14, 19, 21, às 11h30, e 26 de dezembro, às 11h30 e às 15h, os visitantes poderão ver detalhes sobre o processo de produção dessa bebida e seu consumo através do tempo, além de curiosidades sobre o chadō (cerimônia do chá) e visitar uma casa de chá criada por impressora 3D com peças de madeira de descarte projetada pelo arquiteto japonês Kei Atsumi e pelo arquiteto francês Nicholas Préaud e montada dentro da JHSP. O bate-papo com os educadores ainda busca despertar nos visitantes uma reflexão sobre o consumo do chá em seu próprio cotidiano e sua inserção cada vez mais presente na vida dos brasileiros.

Durante o mês de dezembro, a JHSP estará operando em horários especiais devido às festas de final de ano, fechando apenas às segundas-feiras, como de costume, e nos domingos 24 e 31 de dezembro, em razão dos feriados de Natal e Ano-Novo, respectivamente.

Serviço:

Japan House São Paulo

Endereço: Avenida Paulista, 52 – São Paulo, SP

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h

A JHSP estará fechada nos dias 24, 25, 31 de dezembro e 1º de janeiro

Telefone: (011) 3149-5187

Gratuito – reserva (opcional) pelo site

Visitas mediadas à mostra Convivendo com Robôs (Presencial)

Quando: 14, 19, 21 de dezembro, às 15h

Classificação indicativa: livre

Visitas mediadas à mostra Nihoncha: Introdução ao chá japonês (Presencial)

Quando: 12, 14, 19, 21 de dezembro, às 11h30; 26 de dezembro, às 11h30 e 15h

Classificação indicativa: livre.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP) | A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de trinta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações, e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard – certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

(Fonte: Suporte Comunicação)

‘Scope’, interpretado por Ricardo Ambrózio, faz única apresentação no Centro Cultural Espaço Tápias, no dia 16 de dezembro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Ali Clarke.

Depois de passar pela Alemanha (Berlim) e Costa Rica (San José), o coreógrafo e diretor Ricardo Ambrózio apresenta “Scope” no Centro Cultural Espaço Tápias, no Rio de Janeiro. O espetáculo aborda o tema do julgamento à primeira vista. No palco, Ambrózio mostra o universo de “Pagliacci”, ópera de Ruggero Leoncavallo que serviu de base para a construção desse trabalho. Segundo o coreógrafo, na montagem, ficção e realidade se encontram dentro de um projeto singular e inesperado de ideias e relacionamentos. Como de praxe, em “Scope”, o artista convida um intérprete diferente para estar junto a ele durante os 40 minutos de coreografia. Única apresentação, no sábado, dia 16 de dezembro, às 20h. Os ingressos estão disponíveis pela plataforma Sympla.

Sinopse | Parte de algo incompleto por natureza, “Scope” é a jornada de uma parte em busca de se tornar o todo. Tomando como apoio a ópera ‘Pagliacci’ do compositor Ruggero Leoncavallo, o espetáculo promove um encontro real entre o público e o intérprete onde as fantasias se confundem com realidade. Assim como a performance, que só se torna completa quando o público a vivencia.

Nota: ‘Pagliacci’ é uma ópera em dois atos, com música e libreto compostos por Ruggero Leoncavallo e representada pela primeira vez no Teatro dal Verme de Milão, em 21 de maio de 1892, com a orquestra sob a regência de Arturo Toscanini. Trata-se da única obra de seu autor que ainda é apresentada com frequência nas grandes casas de ópera do mundo.

FICHA TÉCNICA

Coreografia e direção: Ricardo Ambrózio

Intérpretes: Ricardo Ambrózio e convidado(a)

Música: Rodrigo Ramalho

Vídeo: Ali Clarke e Ricardo Ambrózio.

Serviço:

Dança – “Scope” com Ricardo Ambrózio e convidado

Local: Centro Cultural Espaço Tápias

Endereço: Av. Armando Lombardi 175 – 2º andar – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

Data: 16 de dezembro – (sábado)

Horário: 20h

Duração: 40 minutos

Ingressos à venda pela Sympla ou na bilheteria do Espaço Tápias: R$30,00 (Inteira) | R$15,00 (Meia-entrada) – https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)