Programa aprovado pelo Fumcad transforma a vida de crianças e adolescentes com deficiência visual; doações podem ser feitas diretamente na declaração de Imposto de Renda


São Paulo
Aberto ao público desde janeiro de 2025, o Memorial Brumadinho já é um dos mais significativos espaços de memória do Brasil. Localizado onde a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu em 2019, vitimando 272 joias, o memorial convida visitantes de todo o país a conhecer, refletir e não esquecer a maior tragédia humanitária já ocorrida em solo brasileiro em um local de trabalho. E não esquecer para não repetir.
O Memorial é fruto de uma mobilização histórica liderada pelos familiares das vítimas, que lutaram pelo direito à memória e por um espaço digno de homenagem às chamadas ‘joias’ — como passaram a se referir aos entes perdidos. Com uma arquitetura que une simbolismo e sensibilidade, o local fomenta a reflexão para o aprendizado.
Inaugurado seis anos após a tragédia, o Memorial Brumadinho surgiu a partir da escuta ativa das famílias, com gestão independente garantida pela Fundação Memorial de Brumadinho — uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada especialmente para manter e administrar o espaço com participação direta dos familiares no conselho curador.
Mais que um espaço de lembrança, o Memorial é um lugar de reflexão. Com dois espaços expositivos, um bosque com 272 ipês amarelos — um para cada vida perdida —, uma escultura monumental e um espaço meditativo, além de uma drusa de cristais e uma sala dedicada à guarda digna dos segmentos corpóreos das vítimas, o local proporciona uma experiência forte a todos que se dispõem a visitá-lo.
A visita é gratuita e o memorial já atraiu visitantes de diversas partes do Brasil, que encontram ali não apenas um tributo às vítimas, mas um território onde a memória serve como instrumento de mudança.
Simbolismo
Semelhante a iniciativas internacionais como o Memorial 11 de Setembro (EUA), o Memorial de Auschwitz (Polônia) e a ESMA (Argentina), o Memorial Brumadinho também foi construído in situ — ou seja, no local da tragédia. O objetivo é manter viva a lembrança do que não pode se repetir e fomentar a reflexão sobre esse episódio marcante para o país.
Além das exposições, o Memorial desenvolve projetos educativos e de pesquisa voltados a temas como meio ambiente, direito à memória, geografia, história e reparação simbólica. Com isso, reafirma o compromisso de se tornar referência em iniciativas que dialogam com memórias traumáticas no Brasil e no mundo. “Este não é apenas um espaço de lembrança”, afirma Fabíola Moulin, presidente da Fundação Memorial de Brumadinho. “O Memorial Brumadinho reflete o compromisso ético com a reparação simbólica e com a preservação das memórias daqueles que foram vitimados pelo rompimento da barragem. É um lugar que nos obriga a lembrar, a refletir e a lutar para que tragédias como essa jamais voltem a acontecer”, conclui.
(Fonte: Árvore Comunicação)
O Núcleo de Cultura Cozinha Paulista oferece uma oportunidade de capacitação para jovens e adultos a partir de 16 anos que desejam ingressar no setor de alimentação e serviços gastronômicos. O curso gratuito, que será realizado no Centro de Desenvolvimento Social de Mococa, capacitará os alunos com conhecimentos técnicos e práticos para a produção de pratos tradicionais, pães e confeitos, visando a preparação para o mercado de trabalho ou empreendedorismo.
O curso será oferecido em dois ciclos, com 50 vagas por turma, totalizando 100 vagas. As inscrições estarão abertas até 4 de maio pelo link e as entrevistas para a seleção dos alunos ocorrerão em 8 de maio. A lista de selecionados será divulgada em 12 de maio e as aulas terão início no dia 14 de maio com carga horária total de 196 horas.
A formação incluirá disciplinas como Normas de Segurança e Boas Práticas, Introdução à Gastronomia Paulista, Técnicas Culinárias Básicas, Principais Pratos da Gastronomia Paulista, Acompanhamentos e Guarnições, Sobremesas Típicas, Apresentação de Pratos, além de atividades extracurriculares como visitas externas em eventos gastronômicos. Os alunos contarão com uma cozinha completa e equipada, além de materiais de apoio gratuitos, como utensílios de cozinha e aventais.
A iniciativa é patrocinada pela Mococa, indústria brasileira de laticínios com 106 anos de história, e conta com o apoio do Centro de Desenvolvimento Social de Mococa e da Secretaria de Cultura de Mococa e é realizada pelo Instituto São Paulo de Arte e Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O patrocínio da fabricante à iniciativa reforça a preocupação da empresa com o desenvolvimento social da cidade de sua fundação e onde está instalada há mais de 100 anos. “Investir na formação profissional da nossa comunidade é uma forma de retribuir esse vínculo e reafirmar o nosso compromisso social com a região. Acreditamos no poder transformador da gastronomia e, por isso, incentivar a capacitação de jovens e adultos no setor alimentício é ajudar a abrir caminhos para o empreendedorismo, para a geração de renda e, assim, dar mais oportunidades para essas pessoas e suas famílias”, conclui Michelle Oliveira, gerente de marketing da Mococa.
Serviço:
Núcleo de Cultura Cozinha Paulista
Período de Inscrição: Até 4 de maio | Link para as inscrições
Entrevista: 8 de maio
Lista de Seleção: 12 de maio
Inauguração do projeto: 14 de maio
Duração e Carga Horária: 196 horas
Vagas: 100 vagas, divididas em 2 ciclos de 50 alunos
Local: Artesanato – Centro de Desenvolvimento Social de Mococa – Avenida Senador José Ermírio de Moraes, 120 – Jardim Lavinia
Turmas e Horários:
Turma 1 | Terça, quarta e quinta | 9h – 12h (Alunos da ONG)
Turma 2 | Terça, quarta e quinta | 18h30 – 21h30 (Público Geral).
(Com Angelina Colicchio/Agência Taga)
O livro infantil ‘A Colecionadora’, da escritora Giovanna Mazetto, nos apresenta a história de Malê, que, desde o nascimento, guarda com carinho objetos de afeição, como folhas de árvores, dinossauros e músicas. Isso tudo até ela chegar na mais significativa de todas as coleções: as memórias que construímos ao longo da vida. De forma lúdica e acompanhada das lindas ilustrações de Bruna Assis Brasil, ‘A Colecionadora’ relembra que viver bons momentos e gerar recordações de viagens, passeios e momentos em família são o melhor presente.
“Observando meus filhos e seus amigos crescerem e substituírem suas coleções, de carrinhos tipo hotwheels para bonés ou de bichos de pelúcia para cartas pokemon, pensei nas minhas próprias coleções e tive vontade de contar a história de uma menina desde seu nascimento até a velhice. Na vida, o que importa guardar, de fato, são os afetos, que podem ou não estar representados por objetos. Uma coleção que Malê e eu temos em comum é a de livros”. Giovanna Mazetto, escritora.
Estudos indicam que a participação ativa da família na leitura é decisiva para a formação de jovens leitores. Pais que leem para seus filhos contribuem para o aumento do vocabulário, memória e estimulam o desenvolvimento cognitivo das crianças. No Brasil, a leitura na infância enfrenta desafios significativos.
Uma pesquisa revelou que 79% dos brasileiros não tiveram pais que liam para eles durante a infância, o que pode impactar negativamente o desenvolvimento do hábito de leitura na vida adulta. “Acredito que bastam poucos minutos de leitura por dia para mudar este cenário, já que ler se torna facilmente um elo entre pais e filhos, criando momentos únicos”, comenta Giovanna.
Além dos benefícios cognitivos, a leitura compartilhada fortalece os laços afetivos e cria memórias duradouras. Transformar a leitura em um momento prazeroso e de interação familiar é fundamental para que a criança associe os livros a experiências positivas, incentivando o gosto pela leitura ao longo da vida.
‘A Colecionadora’ não apenas encanta com sua narrativa envolvente, mas também serve como um lembrete da importância de cultivar momentos de leitura e afeto seja em família ou com amigos, essenciais para o desenvolvimento integral das crianças. “Espero que cada criança se divirta com a Malê e se inspire a montar as mais lindas coleções, valorizando os momentos em família, é claro”. Giovanna Mazetto, escritora.
Sobre a autora | Giovanna Mazetto é escritora e advogada. Autora de Rio de Janeiro com as Crianças (Matrix, 2013), A Colecionadora (Sowilo, 2021), Todo Mundo Sabe (Sowilo, 2022) e Pela TelaJanela (Sowilo, 2024). Pós-graduanda do curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz, núcleo Ficção.
Serviço:
Livro A Colecionadora
Autora: Giovanna Mazetto (@giovannamazetto_)
Editora: Sowilo
Páginas: 32
Disponível para venda na Amazon.
(Com Marcelo Boero/Aspas&Vírgulas)
Após temporada de sucesso em Portugal, o espetáculo ‘Cenas da Menopausa’, comédia musical interpretada por Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello – que também dirige o espetáculo – e com texto e versões musicais de Anna Toledo, chega em solo nacional para curtas temporadas em Curitiba (Teatro Guaíra) nos dias 06, 07 e 08 de junho de 2025, sexta e sábado, 21h; e domingo, 18h; e em São Paulo (Teatro Claro MAIS SP), a partir de 12 de junho.
Cenas da Menopausa é uma peça sobre a mulher 50+, que retrata situações vividas no ‘segundo ato’ da vida, através de cenas curtas e números com paródias musicais com personagens divertidas, honestas e, por vezes, dramáticas. As cenas refletem as inquietações, angústias, sonhos e desejos impactados pela maturidade e pela incontornável menopausa.
Mudanças corporais, questionamentos de vida e carreira, saúde, beleza, expectativas sociais e relacionamentos afetivos são abordados de forma franca – propondo, ao mesmo tempo, riso e reflexão sobre uma das fases mais impactantes e ainda pouco discutidas na vida das mulheres.
“A menopausa não é um fim, é um recomeço – e agora, um espetáculo! Subo no palco para dar voz a essa revolução com humor, verdade e emoção. Já falamos de tantos tabus, por que não esse? No palco, sou muitas, na plateia, somos milhões – e juntas, seguimos mais livres”, define Claudia Raia.
“Escrever esta peça foi um desafogo!”, conta Anna Toledo, que assina o texto e as versões musicais do espetáculo. “Na época em que a Claudia Raia me convidou para escrever, eu estava em pleno climatério, atordoada com o que estava descobrindo sobre essa fase para a qual nada havia me preparado. Foi chocante perceber o meu despreparo para algo que acontece, aconteceu e acontecerá com absolutamente todas nós.”
“Quando a gente resolveu fazer esse espetáculo, logo decidimos que teria que ser uma comédia, pra falar com graça e leveza de um assunto que pode ser tão pesado. O processo criativo foi muito em cima das experiências da Claudia com a menopausa, da minha experiência como marido e também da autora Anna Toledo, que está passando por esse momento”, conta Jarbas Homem de Mello.
Ele completa: “Optamos por esquetes com várias situações de mulheres diferentes, em contextos diversos, para abordar sintomas, perspectivas e pontos de vista. No final, ainda tem um bate-papo com a plateia, que virou quase um momento de desabafo das mulheres, que percebem que não estão sozinhas.”
A estrutura do espetáculo acompanha o que a autora chama de ‘fases do luto ovariano’ — choque, negação, revolta, depressão, barganha e aceitação. Cada cena traz uma mulher diferente vivendo um momento-chave da menopausa, e há uma personagem que costura toda a dramaturgia: Teresa, que atravessa todas essas fases. Segundo Anna, o riso é uma chave essencial para quebrar o silêncio em torno do tema: “A menopausa é um grande perrengue, mas também rende histórias engraçadíssimas. E se todas nós ríssemos, juntas, com as nossas próprias histórias?”
O espetáculo traz intervenções musicais cômicas com paródias de músicas pop, usadas como vinhetas ou comentários das cenas. “Escolhi músicas bem conhecidas, que ficaram marcadas na voz de grandes divas. É mais uma camada feminina na linguagem do espetáculo”, completa a autora.
A história acompanha Teresa (Claudia Raia), uma mulher de 49 anos, casada há 18, mãe de dois filhos e sobrecarregada no trabalho como corretora de imóveis. Entre as responsabilidades do dia a dia, ela se depara com algo inesperado: os primeiros sintomas da menopausa.
Ondas de calor, insônia, alterações de humor e uma enxurrada de dúvidas vão transformar sua rotina em uma jornada surreal e cheia de reviravoltas cômicas. A peça ainda se propõe a discutir situações práticas que vão desde como abordar o novo momento com o parceiro, Mario, para não se isolar emocionalmente, ou como lidar com as capacidades criativas e de vitalidade que se apresentam nesta fase.
Outras personagens interpretadas por Claudia são Laurinha, mulher com mais de 50 anos, divorciada, sarada, jovial e em absoluta negação diante dos sintomas da menopausa; Gilda, mulher com mais de 60 anos, divorciada, hippie e desencanada, cujo marido a trocou por uma jovem de 20 e poucos; e Isabel, uma cinquentona super executiva, workaholic, sem tempo para cuidados pessoais e cliente de Vini Visage, (interpretado por Jarbas). Claudia interpreta ainda um mix de divas 50+ que aparecem na abertura do espetáculo.
Já os personagens vividos por Jarbas são Mario, marido de Teresa; Alberto, ex-marido de Gilda, 60 anos; um médico; um vidente que trabalha com realinhamento energético, joga tarô e búzios; uma vendedora; uma freira; a tia Judite, uma senhorinha rabugenta de 75 anos; a cantora Madonna e, como mencionado, Vini Visage – cabeleireiro e influencer no YouTube.
Com um repertório empolgante, o espetáculo revisita hits dos anos 80 e 90, transformando-os em paródias hilárias. Desde a abertura explosiva com um mashup de ‘Fever/Hot Stuff/Flashdance’ até momentos icônicos como ‘Total Eclipse of the Heart’, ‘Like a Virgin’ e ‘I Will Survive’, cada música traz uma nova camada de humor e ironia para a trama.
O cenário do espetáculo Cenas da Menopausa é formado por módulos de madeira que os próprios artistas movimentam em cena. Inspirada nas curvas e nuances femininas, a cenografia reflete as múltiplas camadas vividas pelas mulheres ao longo da vida. Para dar conta dessa narrativa dinâmica, as estruturas móveis se transformam rapidamente à vista do público revelando ambientes como uma academia de ginástica, um camarim, uma loja de roupas e o quarto de um casal, entre outros. O projeto cenográfico alia praticidade e fluidez sem abrir mão do charme e da sofisticação, características já reconhecidas nas produções estreladas por Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello.
A iluminação tem papel essencial na ambientação e contribui para guiar o público pelos temas abordados em cada momento. Já os figurinos adicionam dinamismo à encenação: são 12 trocas de roupa feitas por Jarbas Homem de Mello e 11 por Claudia Raia, além de peças cenográficas expostas em araras, somando mais de 60 peças no total.
Em Portugal, a Cenas da Menopausa ficou 6 semanas em cartaz no Teatro Tivoli BBVA (em Lisboa), como parte das comemorações do centenário do espaço. Em seguida, percorreu por mais 6 semanas diversas cidades, passando pelo Coliseu Ageas (Porto), Teatro Aveirense (Aveiro), Cine-Teatro Garrett (Póvoa de Varzim), Teatro José Lúcio da Silva (Leiria), Centro de Artes e Espectáculo (Figueira da Foz) e Teatro das Figuras (Faro), totalizando 67 apresentações e reunindo um público de mais de 70 mil espectadores. O sucesso fez com que a peça, que já fazia sessões de terça a domingo, tivesse sessões extras para dar conta da demanda.
Ficha técnica
Elenco: Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello
Texto e Versões Musicais: Anna Toledo
Direção: Jarbas Homem de Mello
Diretora Residente: Sabrina Mirabelli
Diretor Musical, Arranjos e Trilha Sonora: Guilherme Terra
Voz Off: Miguel Falabella
Trilha Sonora – backing vocals: Helga Nemetik, Marilice Cosenz e Paula Capovilla
Design de Som: Tocko Michelazzo
Design de Luz: Wagner Freire
Cenário: Natália Lana
Assistente de Cenografia: Victor Aragão
Cenotécnico: André Salles
Figurinos: Bruno Oliveira
Assistente de Figurino: Eliana Liu
Visagismo: Dicko Lorenzo
Assistente de Visagismo: Rud Motta
Contrarregra: Jonatas Henrique
Operador de Som: Silney Marcondes
Operador de Luz: Mateus Macedo
Produção: Amanda Leones (Versa Cultural) e Magali Elena Produções
Produção Geral: Fernando Pagan
Realização: Raia Produções.
Serviço:
Cenas da Menopausa
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Curitiba
Temporada: 6, 7 e 8 de junho de 2025, sexta e sábado, 21h e domingo, 18h
Local: Teatro Guaíra (R. XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba – PR)
Capacidade: 2,8 mil lugares
Ingressos: de R$25,00 a R$250,00
Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada
6/6 – https://www.diskingressos.com.br/event/9417
7/6 – https://www.diskingressos.com.br/event/9418
8/6 – https://www.diskingressos.com.br/event/9419
São Paulo
Temporada: 15 de junho a 17 de agosto de 2025
Local: Teatro Claro MAIS SP – Shopping Vila Olímpia – R. Olimpíadas, 360 – Vila Olímpia, São Paulo – SP
Capacidade: 801 lugares
Sessões: quinta a sábado, às 20h; domingos às 18h
Ingressos: de R$25 a R$250 – Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada
Canais de vendas oficiais:
Uhuu! – com taxa de serviço
Bilheteria física – sem taxa de serviço
Teatro Claro MAIS SP (Shopping Vila Olímpia)
De 2ª a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados das 12h às 20h
Telefone: (11) 3448-5061.
(Com Diogo Locci/Agência Taga)
Na próxima semana, entre quinta-feira (24/abr) e sábado (26/abr), a Sala São Paulo convida a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, grupo artístico ligado à Escola de Música do Estado de São Paulo – Emesp Tom Jobim, para um programa especial: o Gala Lírica, recheado de momentos marcantes de óperas que fazem parte da história da música. A regência será do Diretor Musical e Regente Titular da Ojesp, Cláudio Cruz.
Nas vozes das cantoras solistas Marília Vargas (soprano), Rosana Lamosa (soprano) e Ana Lucia Benedetti (mezzo soprano), ouviremos composições clássicas de Vivaldi, Händel, Bizet, Verdi, Puccini, Mascagni, Delibes e do brasileiro Carlos Gomes. Os ingressos têm preço único de R$ 42,00 (valor inteiro) e podem ser adquiridos neste link.
De acordo com o maestro Cláudio Cruz, “este programa foi pensado como uma ‘gala diva’, isto é, escolhemos três cantoras que apresentarão uma cronologia das árias mais impactantes, vamos dizer assim, das divas da ópera. Ele começa com árias barrocas, com a soprano Marília Vargas. Também inserimos algumas Aberturas famosas de óperas, algumas delas barrocas, de Vivaldi, Händel e na sequência Ana Lucia Benedetti e Rosana Lamosa irão cantar as árias românticas mais conhecidas, de nomes como Verdi, Carlos Gomes e Puccini. Será um repertório bastante inusitado e que vai encantar os ouvintes”.
Orquestra Jovem do Estado de São Paulo
Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico, quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo é sinônimo de excelência musical no Brasil. Há mais de 40 anos contribui para o aprimoramento técnico e artístico dos bolsistas que a integram, ajudando-os a se prepararem para a vida profissional. Sob a direção musical do maestro Cláudio Cruz, o grupo já tocou nos principais palcos e festivais do Brasil e do mundo, com a participação de renomados solistas, gravou discos e recebeu prêmios. Em parceria com o Machado Mayer Advogados, realiza o Prêmio Ernani de Almeida Machado desde 2012. A Orquestra Jovem do Estado é um grupo artístico ligado à EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura.
Cláudio Cruz regente
É Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Já regeu a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hiroshima Symphony, Svogtland Philharmonie (Alemanha), Jerusalem Symphony, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Sinfônica de Avignon, Northern Sinfonia, Filarmônica de Montevideo, Osesp, Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Paraná, Sinfônica Brasileira e Sinfônica de Porto Alegre, entre outras. Foi Regente Titular da Orquestra Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, da Orquestra do Festival de Inverno de Campos de Jordão, do Festival da Carinthia e Festival Internacional de Cartagena, e Diretor da Oficina de Música de Curitiba (Núcleo Erudita). Cláudio Cruz foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo! e Grammy Awards, entre outros.
Marília Vargas soprano
Marília Vargas começou a estudar música aos cinco anos. Inicialmente com o violino, mas logo descobriu seu gosto pelo canto. Debutou nos palcos aos 12 anos de idade, como Pastor na ópera Tosca, sob direção do maestro Alceo Bocchino no Teatro Guaíra, em Curitiba (PR). Formada em Canto Barroco na Schola Cantorum Basiliensis e em Lied e Oratório no Conservatório de Zurique, na Suíça, estudou com Neyde Thomas, Montserrat Figueras, Christoph Prégardien e Silvana Bartoli. Uma das mais ativas e respeitadas sopranos de sua geração, Marília Vargas divide seu tempo entre concertos, aulas, masterclasses e festivais de música. Marília é também professora de Canto Barroco da EMESP Tom Jobim e professora da Oficina de Música Barroca da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Rosana Lamosa soprano
A carioca Rosana Lamosa é uma das mais importantes sopranos brasileiras, sendo reconhecida pela crítica e meio cultural que lhe agraciou com os Prêmios APCA (1996), Carlos Gomes (1998 e 2002) e a Ordem do Ipiranga (2010) no grau de Comendadeira. Em sua carreira destacam-se os papéis de Manon, Melisande, Mimi, Violetta, Juliette e Marie (Fille du Regiment), Lucia de Lammermoor, Norina, Gilda, Rosalinde, Anne Truelove, Nannetta, Hanna Glavari, Micaela, Lucy, Condessa, tendo participado da primeira produção brasileira do Anel do Nibelungo, de Wagner. Cantou O Guarany em Lisboa, Armide no Festival de Buxton na Inglaterra, Rigoletto nos Estados Unidos, tendo atuado também como concertista em apresentações no Carnegie Hall e no Concert Hall de Seoul. Protagonizou as estréias brasileiras de Magdalena, de Villa-Lobos, Alma, de Claudio Santoro, e A Tempestade, de Ronaldo Miranda. Apresentou-se para o Papa João Paulo II durante sua visita ao Brasil e na Nona Sinfonia de Beethoven, sob regência de Kurt Masur. É professora de canto da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Ana Lucia Benedetti mezzo soprano
Brasileira, natural de São Paulo, é bacharel em Canto pela Faculdade Mozarteum. Orientou-se com Hildalea Gaidzakian, Marcos Thadeu, Regina Elena Mesquita, Francisco Campos Neto, Rosana Lamosa, Gabriel Rhein-Schirato, Eliane Coelho, Rafael Andrade e Isabel Maresca. Venceu o 1º lugar no IX Concurso de Canto Maria Callas, o prêmio Melhor Voz Feminina no IV Concurso de Canto Carlos Gomes, 3º lugar no IX Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão e 2º lugar no Prêmio I Solisti. Vem se destacando no cenário lírico como Amneris (Aida), Ulrica (Un Ballo in Maschera), Santuzza (Cavalleria Rusticana), Isabella (L’italiana in Algeri), Ježibaba (Rusalka), Olga (Eugene Onegin), Marguerite (A danação de Fausto), Fidalma (Il Matrimonio Segreto), entre outros e, no repertório sinfônico, no Requiem de Verdi; Sinfonias nº 2, nº 3 e nº 8, Rückert-Lieder e Das Lied von der Erde de Mahler; Sinfonia nº 9 e Fantasia Coral de Beethoven; Magnificat Aleluia de Villa-Lobos; Oratório de Natal de Saint-Säens; Stabat Mater de Pergolesi, Missa a seis vozes de Claudio Santoro e outros, apresentando-se nos palcos do Theatro Municipal de São Paulo e do Rio de Janeiro, Sala São Paulo, Sala Minas Gerais, Auditorio Nacional Adela Reta/Sodre, Teatro Municipal de Santiago, Palácio das Artes e Theatro da Paz, entre outros.
PROGRAMA
GALA LÍRICA
ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO
CLÁUDIO CRUZ regente
MARÍLIA VARGAS soprano
ROSANA LAMOSA soprano
ANA LUCIA BENEDETTI mezzo soprano
Antonio VIVALDI
Griselda: Excertos
Bajazet: Sposa son disprezzata
Georg Friedrich HÄNDEL
Alcina: Excertos
Rinaldo: Lascia ch’io pianga
Georges BIZET | Carmen: Excertos
Giuseppe VERDI
La forza del destino: Abertura
Falstaff: Sull fil d’un soffio etesio
Il trovatore: Condotta ell’era in ceppi
Giacomo PUCCINI
Manon Lescaut: Intermezzo
La Bohème: Si, mi chiamano Mimi
Pietro MASCAGNI | Cavalleria Rusticana: Voi lo sapete
Léo DELIBES | Lakmè: Sous le dôme épais
Antonio Carlos GOMES | Fosca: Abertura.
Serviço:
24 de abril, quinta-feira, 20h00
25 de abril, sexta-feira, 20h00
26 de abril, sábado, 15h30
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP
Capacidade: 1.388 lugares
Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: R$ 42,00 (valor inteiro)
Bilheteria (INTI): salasaopaulo.byinti.com
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$ 39,00 (noturno, sábado e domingo após às 12h30) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
Mais informações no site oficial da Sala São Paulo
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)