Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Coral Paulistano entoa versos e sons de compositores latino-americanos

São Paulo, por Kleber Patricio

Maestra Maíra Ferreira. Foto: Rafael Salvador.

Um programa que valoriza a palavra cantada – com obras magníficas de compositores cubanos (Beatriz Corona, Leo Brower), mexicanos (Carlos Chávez, brasileiros (Antonio Ribeiro, Juliana Ripke, Ronaldo Miranda, Tatiana Catanzaro) e venezuelanos (Modesta Bor e Elodie Bouny) – e une o repertório a partir de um tema foi o escolhido para celebrar os 88 anos de existência do Coral Paulistano, corpo artístico do Theatro Municipal de São Paulo criado por Mário de Andrade. Em ‘Retorno a La Tierra’, espetáculo que será apresentado dias 30/4 (terça) e 2/5 (quinta-feira) às 20h, no encantador espaço da Cúpula do Theatro, poemas de Juan de La Cruz, Cecília Meireles, Pablo Neruda, Luis Beltrán Pietro Figueiroa, Miguel Hernandéz e a poeta quechua Emma Paz Noya. “Esse programa será todo feito com compositores latino-americanos. Geralmente o foco da escolha de repertório é a música, os textos e a relação entre eles; porém, desta vez, o principal elemento para escolha do repertório foi de que maneira essas ideias e pensamentos cantados poderiam falar sobre esse mesmo tema profundo da morte, da partida”, diz a maestra Maíra Ferreira.

Entre essas obras, uma composição especialmente feita para essa apresentação: ‘Retorno a La Tierra’, da consagrada violonista Elodie Bouny, que recentemente lançou o disco Helping Hands com o também violonista e seu ex-companheiro Yamandu Costa. “Aqui, a terra de que fala o título é nossa origem: da terra viemos e para a terra retornaremos. É um repertório quase todo à capela, temos apenas duas peças com percussão e não temos piano. É um formato que o Paulistano gosta muito de cantar, o da música à capela e que nos conecta muito com nosso público”, conclui.

No espetáculo, José Maria Cardoso no baixo e um quarteto de percussão composto por Elias Joel, Henrique Schneider, Rian Frank e Thiago Sousa acompanham os cantores do Coral Paulistano.

Retorno a La Tierra

Theatro Municipal – Cúpula

30/4/2024 • 20h, terça-feira

2/5/2024 • 20h, quinta-feira

Maíra Ferreira, regência

José Maria Cardoso, baixo

Elias Joel, Henrique Schneider, Rian Frank e Thiago Sousa, percussão

Programa

BEATRIZ CORONA

Penas (3’)

CARLOS CHÁVEZ

Nonantzin (4’)

RONALDO MIRANDA

Noite (5’)

ANTONIO RIBEIRO

Noche Oscura (5’)

TATIANA CATANZARO

Sonnenstrahl von Barnimstrasse (6’)

MODESTA BOR

La Brisa (3’)

JULIANA RIPKE

El sol, la rosa y el niño (5’)

ELODIE BOUNY

Retorno a la Tierra (10’)

LEO BROUWER

Cántico de Celebración (5’)

Duração aproximada: 60 min

Classificação: livre

Ingresso: R$16,50 (meia) R$33 (inteira).

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal)

Ilha da Madeira celebra tradicional Festa do Vinho

Ilha da Madeira, por Kleber Patricio

Fotos: Turismo da Madeira.

O vinho Madeira, produzido no incrível arquipélago português, é famoso no mundo inteiro. E para celebrar a bebida, que tem uma história de mais de cinco séculos, a Ilha da Madeira promove, de 25 de agosto a 15 de setembro, mais uma edição da tradicional Festa do Vinho. O período, inclusive, coincide com as vindimas, época de colheita das uvas.

A festa conta com uma intensa programação, como degustações de diversos rótulos, exposições de artesanato, shows de música, apresentações de folclore e jantares com harmonização de vinhos e pratos. O centro do Funchal, capital da Madeira, fica todo decorado para o evento.

Exposição Festa do Vinho.

De sabor intenso e inconfundível, o vinho Madeira é um verdadeiro sucesso em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. O reconhecimento da bebida está diretamente ligado à excelência da matéria-prima e aos detalhes do milenar processo de produção, desde os campos até às caves de vinho. As uvas, por sua vez, são cultivadas no clima ameno madeirense, um dos principais motivos que tornam o fruto de alta qualidade.

A Festa do Vinho também reúne turistas de todo o mundo que querem apreciar de perto a bebida. Durante a viagem para a Ilha da Madeira, também é possível visitar incríveis vinícolas e levar para casa os vinhos portugueses.

Sobre a Ilha da Madeira

Considerado o melhor destino insular do mundo, a Madeira é um pequeno paraíso português situado em meio à imensidão do Oceano Atlântico. De origem vulcânica, sua localização privilegiada proporciona clima ameno e mar com temperatura agradável o ano inteiro, além de impressionantes cenários de montanhas, vales e penhascos, todos cobertos pela exuberante vegetação Laurissilva, nomeada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. O arquipélago é formado por um conjunto de ilhas, sendo Madeira e Porto Santo as principais e únicas habitadas. Há excelentes opções em balneários, monumentos históricos e ótimos hotéis e restaurantes, onde se pode provar a deliciosa gastronomia e os premiados vinhos madeirenses. Para mais informações acesse www.madeiraallyear.com. Confira o mídia kit completo do destino: https://encurtador.com.br/dmOQZ.

Conheça algumas das principais vinícolas do destino:

Blandy’s Wine Lodge

Localizada no Funchal, a Blandy’s Wine Lodge é uma das mais famosas vinícolas da região. Conta com mais de 600 barris da bebida, além de uma loja com várias opções de vinhos para levar na mala. No local, é possível fazer uma visita guiada, que tem duração de aproximadamente 40 minutos, para conhecer a fundo toda a história do vinho Madeira. www.blandyswinelodge.com/pt/

Terrabona

Situada na costa norte da Madeira, a Terrabona é um verdadeiro retiro de vinho e bem-estar. Além de excelente vinícola que produz vinhas sustentáveis, a propriedade também funciona como hotel, localizado num ambiente fresco e natural, perto do mar e rodeado pela Floresta Laurissilva, considerada Patrimônio Mundial Natural pela Unesco. www.terrabonawine.com

Justinos’s Madeira

Localizada em Caniço, a cerca de dez quilômetros do Funchal, a Justinos’s Madeira é uma das mais antigas empresas produtoras e exportadoras de vinho Madeira e possui uma das maiores reservas vitivinícolas da Ilha da Madeira, composta por vinhos de alta qualidade e envelhecidos em cascos de carvalho. www.justinosmadeira.com

Quinta do Barbusano

Também na costa norte da Ilha, está outra vinícola que vale a visita. A Quinta do Barbusano possui vinhas de diversas castas e produz vinhos brancos, rosés e tintos. O local investe em uma oferta turística com visitas, aperitivos e até refeições para acompanhar a degustação dos vinhos. Na época das vindimas, além das visitas guiadas, também é possível fazer a pisa das uvas. http://visitmadeira.com/pt/o-que-fazer/associados-animacao-turistica/quinta-do-barbusano/.

Serviço:

Festa do Vinho – Ilha da Madeira

Período: 25 de agosto a 15 de setembro de 2024

Mais informações: https://eventsmadeira.com/evento/festa-do-vinho/

(Fonte: AFT Comunicação Digital)

Associação Caatinga promove ação no Parque do Cocó e em instituições sociais pelo Dia Nacional da Caatinga

Ceará, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Domingo, 28 de abril, foi comemorado o Dia Nacional da Caatinga. Para marcar a data, a Associação Caatinga (AC) promoveu uma ação gratuita no Parque Estadual do Cocó, em Fortaleza. A programação contou com uma exposição itinerante sobre o bioma, réplicas de animais característicos da região em tamanho similar ao encontrado na natureza, brincadeiras, jogos educativos, pintura de desenhos, produção de máscaras infantis e distribuição de brindes e material educativo.

Essa data tão importante reconhece e homenageia o bioma, mas também serve de alerta. Segundo um levantamento apresentado pelo MapBiomas, o desmatamento na Caatinga cresceu 70% em apenas um ano, de 2020 para 2021. “Precisamos cuidar, valorizar e celebrar a Caatinga, que é o único bioma 100% brasileiro. Não podemos aceitar que essa floresta que é a cara do Brasil, rica em biodiversidade e tão importante para as pessoas que vivem no semiárido seja devastada”, destaca Daniel Fernandes, coordenador geral da Associação Caatinga.

O profissional ainda reforça que é necessário desconstruir a imagem de ausência de biodiversidade relacionada à região. “Muitos ainda associam a Caatinga a chão rachado e animais mortos pela sede. Isso não resume o semiárido, muito pelo contrário. É uma das áreas mais biodiversas do mundo, com animais e plantas que só existem aqui. Além disso, é rica culturalmente. É preciso refletir sobre como e por que se repassa essa visão limitada sobre a Caatinga. Valorizar esse tesouro nacional é indispensável para garantir uma sociedade que enaltece e reconhece toda a importância e valor da Caatinga”, complementa Daniel Fernandes.

Na ocasião, uma equipe da Associação Caatinga também realizou o cadastro dos interessados no programa Sua Nota Tem Valor, do Governo Estadual. Ao se cadastrar, o cidadão escolhe uma instituição para ser beneficiada com as notas fiscais emitidas. “Pedimos a ajuda da população para que a gente consiga ampliar ainda mais os esforços de proteção da Caatinga”, conclui Daniel.

Teatro de fantoches

Dando continuidade às comemorações pelo Dia Nacional da Caatinga, no dia 9 de maio, a Associação Caatinga irá promover apresentações de teatro de fantoches na Associação Pestalozzi, às 9h, e no Instituto Além dos Olhos, às 17h. Essas instituições foram escolhidas pelo público em pesquisa aberta nas redes sociais da Associação Caatinga.

“O objetivo do teatro é criar um vínculo afetivo entre as crianças e o meio ambiente, especialmente o bioma Caatinga”, explica Cássia Pascoal, Coordenadora de Relacionamento Comunitário e Educação Ambiental da AC. Essa ação integra o projeto No Clima da Caatinga (NCC), realizado pela Associação Caatinga e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

No teatro de fantoches, quatro personagens representando o tatu-bola, a onça-parda, o agricultor e uma criança são utilizados como ferramentas lúdicas e atrativas para conversar com as crianças sobre a floresta da Caatinga. Nessa história, a personagem principal é a Jurema, que veio passear na ‘cidade grande’. A Jurema conversa com a onça-parda, que está triste porque percebeu que, em Fortaleza, poucas pessoas conhecem a Caatinga e sua biodiversidade. Dito isso, o objetivo da história é apresentar a Caatinga de maneira simples e divertida.

Após a fábula, aparece o ‘Tatutinga’, mascote do projeto No Clima da Caatinga, para abraçar e interagir com as crianças. “Nossa intenção é criar uma memória afetiva no público com essa interação real e palpável com os elementos da Caatinga que, por vezes, estão distantes do contexto das pessoas no meio urbano”, destaca Cássia Pascoal.

Sobre a Associação Caatinga | A Associação Caatinga é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos cuja missão é conservar a Caatinga, difundir suas riquezas e inspirar as pessoas a cuidar da natureza. Desde 1998, atua na proteção da Caatinga e no fomento ao desenvolvimento local sustentável, incrementando a resiliência de comunidades rurais à semiaridez e aos efeitos do aquecimento global.

(Fonte: AD2M Comunicação)

[Artigo] Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Divulgação/Deep AI.

Por Víktor Waewell – Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios. Fossem infectados de forma proposital ou não, estima-se que 90% deles morreram adoecidos. Os brancos também faleciam por doenças, é claro, mas estes eram fruto de uma longa linhagem de indivíduos resistentes a elas.

É bom lembrar que, àquela altura, os indígenas brasileiros não estavam distribuídos no território de forma aleatória, nem viviam, como hoje, frequentemente, em lugares remotos. Como qualquer ocupação humana, a tendência era a concentração perto da praia e ao longo dos rios. Sendo assim, os lugares com mais gente foram os primeiros aos quais os portugueses chegaram e também onde desataram as primeiras epidemias.

Muitos indígenas que escaparam das guerras, das doenças e da escravização fugiram continente adentro em grupos pequenos ou grandes, gerando movimentos migratórios rumo ao interior. No caminho, às vezes se uniam a indígenas que encontravam ou guerreavam pelo controle da área.

Só que o furor português, partindo do litoral, não tardava a alcançá-los outra vez, e os nativos tinham que migrar de novo. Em muitas partes, terminaram cercados por fazendas e cidades e já não havia mais aonde ir. Expulsos das terras mais férteis e com a constante degradação ambiental, a mais recente onda de migração dos indígenas é para as cidades, em busca de meio de sobrevivência.

Assim, em termos bem gerais, a história dos últimos 500 anos, do ponto de vista de boa parte dos povos nativos, costuma ser a da extinção ou a de migrações periódicas. Os indígenas que hoje sobrevivem frequentemente não vivem no território de seus ancestrais e são a conjunção de duas ou mais culturas que em algum momento se encontraram.

Sem a capacidade de revidar militarmente, a resistência passou a ser através dos tribunais, da opinião pública e da proposital manutenção de determinados costumes. Só que, contra um povo enfraquecido e espalhado, os massacres se tornaram cada vez mais sistemáticos.

Temos vários e vários registros de infecção proposital contra povos indígenas para levá-los à extinção. Já em 1574, o governador do Rio de Janeiro mandou trouxas de roupas contaminadas com varíola para os nativos que viviam na atual região da Lagoa Rodrigo de Freitas. Com a aldeia extinta, foi construído ali um grande engenho público para produção de açúcar.

Há o caso de 1818, quando os Timbira foram atraídos para a vila de Caxias, no Maranhão, e lá colocados em convívio com portadores de varíola. A tragédia assolou aldeias num raio de 1800 quilômetros.

Em 1967, os Pataxós, na Baía, viram aviões lançarem brinquedos do céu parecendo presentes para as crianças, só que eram brinquedos infectados com varíola, sarampo e gripe. As terras esvaziadas teriam sido distribuídas para criminosos do garimpo e da mineração, assim como figurões do governo militar.

No começo de 2023, vimos as fotos das crianças Yanomami, raquíticas, lembrando judeus em campos de concentração. O mais recente fator do genocídio foi a contaminação dos rios por mercúrio, usado no garimpo.

Viktor Waewell. Foto: Divulgação/Acervo pessoal.

Mesmo com tantos desenlaces, os povos indígenas seguem resistindo contra uma guerra de conquista que nunca foi interrompida. Sem a capacidade de enfrentar belicamente os invasores, o simples direito de existirem permanece em disputa. Após mais de 500 anos da “descoberta”, essa luta está longe de acabar.

Víktor Waewell é escritor, autor do livro ‘Guerra dos Mil Povos’, uma história de amor e guerra durante a maior revolta indígena do Brasil.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)

Coletivo Exórdio apresenta ‘A Jornada das Cores’ domingo (28) no Teatro Estrada

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O Coletivo Exórdio apresenta domingo, 28/4, às 16 horas, no Teatro Estrada, com entrada gratuita, ‘A Jornada das Cores’, espetáculo infantil contemplado pela Lei Paulo Gustavo.

Na história, Augusto sempre viveu muito feliz no vilarejo das cores, onde tudo era cheio de cores e encantos, mas em um dia muito estranho ele percebeu que tudo tinha ficado preto e branco. Augusto agora precisa embarcar em uma grande aventura para descobrir um jeito de salvar o vilarejo das cores e trazer de volta o colorido.

Você está convidado para estar nesse dia; sua criança interior e também alguma criança que você conheça serão muito bem-vindos.

Dados da apresentação:

Data: 28/4/2024 às 16 horas

Local: Teatro Estrada

Endereço: R. Cinco de Julho, 1552 – Centro, Indaiatuba – SP

Entrada gratuita

Acessível em Libras.

(Fonte: Coletivo Exórdio)