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José Rubens Chachá comemora 50 anos de carreira com nova peça “Palhaços”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Ronaldo Gutierrez.

Um dos mais importantes textos de Timochenko Wehbi, “Palhaços” foi sucesso durante anos, quando estreou na década de 70, e agora volta em nova montagem dirigida por Léo Stefanini e estrelada por José Rubens Chachá e por Caio Paduan. Apresentada no Teatro Opus Frei Caneca, a peça não poderia ser mais adequada para Chachá, que completa 50 anos de carreira.

“O texto revela a minha própria situação enquanto artista, que chega a esse determinado ponto de vida e não tem ainda segurança financeira, estabilidade emocional e econômica. Com 50 anos de carreira, já teria uma estabilidade em qualquer outra profissão – não na artística, em que continuamos lutando até não sei quando. O espetáculo é como a vida: você chora, se emociona, tem sua parte do ódio e da alegria”, avalia Chachá.

A peça narra a história de um palhaço que tem a sua rotina alterada ao se deparar com um espectador em seu camarim. O encontro entre Careta (José Rubens Chachá) e Benvindo (Caio Paduan), um vendedor de sapatos, faz com que ambos questionem a vida e a própria existência de uma maneira espirituosa, opondo o palhaço profissional ao palhaço da vida.

Durante a conversa, os personagens passam a se provocar, como em um jogo entre essas figuras opostas, desestabilizando crenças e valores que se desnudam e refletem acerca de suas escolhas. A todo instante, um dos personagens parece dominar a cena quando, com um simples gesto, o outro rouba a atenção e o poder momentâneo do diálogo. As distâncias e as proximidades existentes entre Careta e Benvindo remetem à metáfora dos homens que os assistem na plateia. “Palhaços” é um convite à reflexão sobre nossas vidas, o que faz com que o público ultrapasse o espaço da lona, do espaço cênico, para ver de perto o verdadeiro palhaço.

“O texto expõe e coloca o dedo na ferida numa questão endêmica num país onde a arte e os artistas não são realmente valorizados. Guerreiros da arte em busca de poder seguir trabalhando com seu sonho, ou ofício, pois ambos são a mesma coisa. Essa questão toca diretamente na minha vida nos últimos quase 20 anos de carreira. Seguir lutando para conseguir permanecer na carreira com dedicação e vocação. Antes do crescimento, o artista busca a permanência, que já é muita coisa. Eu sigo buscando permanecer”, diz Caio Paduan.

Para o diretor Léo Stefanini, “Palhaços” é uma obra-prima da dramaturgia e um sonho que ele queria realizar há muito tempo. “A peça passeia por diversas emoções, diverte, comove, assusta e diverte de novo. E a nossa concepção busca justamente mostrar todas estas facetas. Estamos com dificuldade até para classificar o gênero. É cômico, dramático e trágico ao mesmo tempo! ‘Palhaços’ é um diamante perfeitamente lapidado, com mil faces. Se pudesse, eu classificaria como um thriller tragicômico”, define o diretor.

FICHA TÉCNICA

Texto: Timochenco Wehbi

Direção: Léo Stefanini

Assistente de direção: Déo Patrício

Elenco: José Rubens Chachá e Caio Paduan

Cenário: Léo Stefanini e Thiago Wenzler

Cenotécnico: Tony Filho

Figurinos: Domingos de Lello e Maitê Chasseraux

Assistente de produção: Rudah Chasseraux

Desenho de Luz: Cesar Pivetti

Trilha Sonora: Sérvulo Augusto

Fotos: Ronaldo Gutierrez

Assessoria de imprensa: Dobbs Scarpa Multiplataformas

Guilherme Scarpa – 21 99653-1772

Fábio Dobbs – 21 99442-0753

Realização: Foto3 Produções Artísticas.

Serviço:

“Palhaços”

Até 27 de abril – sex. às 20h sáb. às 18h e dom. às 17h

Ingressos a partir de R$40

Classificação: 12 anos

Duração: 75 minutos

Teatro Opus Frei Caneca

R. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo, SP (Shopping Frei Caneca)

Informações: (11) 91655-6026

Capacidade: 600 lugares

Bilheteria: uhuul.com.br.

(Fonte: Dobbs Scarpa)

Piracaia (SP) recebe festival dedicado à República Tcheca: o Tchequia Week

Piracaia, por Kleber Patricio

Marcos Oliveira (1º da esq. p a dir.) organizador do Tchequia Week, com delegação de Piracaia no Consulado da República Tcheca em São Paulo. Foto: Divulgação .

A história da industrialização no interior paulista, especialmente o segmento calçadista, tem uma pequena contribuição do imigrante tcheco Jan Antonin Bata. Nos anos 40, construiu uma importante fábrica em Batatuba, Piracaia, transformando a região em um polo de desenvolvimento, com vilas, aeroporto, escola, cinema, pista de pouso e hospedaria, entre outras facilidades. A história serve como mote para o “Piracaia Tchequia Week” lançado pelo empresário Marcos Oliveira, radicado há dois anos na cidade. Diante do contexto sobre Bata e entendendo que sua memória não era divulgada de forma tão abrangente, viu uma oportunidade de conectar-se com restaurantes, cafés, pizzarias, centros culturais e cervejarias para que adaptassem algum elemento em suas ofertas e dedicassem à Tchequia (nome mais da República Tcheca). Todos aderiram à causa de criar uma experiência ligada ao país europeu.

“Piracaia não foi colonizada por tchecos e os imigrantes que vieram com Bata também não fixaram-se em quantidade. Assim, a ideia original do evento era celebrar em apenas um final de semana alguns elementos do país, mas com a aceitação de diversos estabelecimentos, fui recebendo pedidos para novas programações, o que gerou esses 15 dias de atividades e será uma experiência inovadora e positiva para a pequena Piracaia”, afirma Marcos.

Violinista romeno Florian Cristea do Euro Gypsy Duo. Foto: Reprodução/Facebook/Florian Cristea.

A 1ª Piracaia Tchéquia Week, organizada pela Redescobrindo Ideias em parceria com o Núcleo de Memória Jan Antonin Bata, conta com uma agenda dedicada aos sabores quase tchecos nos restaurantes e cafés Porta ao Lado Café, Fontoura & Kiehl, Georgina Restaurante, Bergamo Ristorante, Bierizal Steak House, Divino Pastel, Que Maravilha, Breda Restaurante, Capril Santa Edwiges, Marcelo Papi Pães, Restaurante do Marcão, Pepper Haus Geleias e Pimentas, Adega Avenida e Rolfsen Bier.

Na agenda cultural, no dia 17/03, o Capril Santa Edwiges receberá um café da manhã colonial para famílias seguido de ordenha e oficina de coalhada com leite de cabra. O Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo emprestará duas exposições permanentes de sua coleção: “Bata” e “Cerveja”, que estarão expostas na Rolfsen Bier.

No dia 23/3, a Casa Viva Piracaia apresentará o show “Euro Gypsy Duo” com Daniel Szafran no piano e Florian Cristea no violino trazendo músicas do Leste Europeu. Antes, a arquiteta Lilian Staningher, do Núcleo de Memória, fará um bate papo sobre a vida e importância do imigrante – tudo com comidinhas tchecas preparadas pela chef Paula Simões. Já Marcelo Papi Pães receberá um pequeno grupo para uma oficina de pão tcheco com fermentação natural no encerramento (24/3), além de café da tarde, às 16h. Dois webinários serão realizados reunindo convidados que não poderão estar presencialmente no município.

Salada de pera com queijo gorgonzola – prato típico tcheco. Foto: Divulgação.

A Piracaia Tchéquia Week conta com o patrocínio da associação Isso é Piracaia e apoio institucional das missões diplomáticas tchecas no Brasil (a Embaixada em Brasília e o Consulado Geral em São Paulo); o Visit Tchequia (órgão oficial de promoção do país), AbrasOFFA, União Cultural Tcheco Brasileira, Comtur Piracaia, Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo e Prefeitura Municipal de Piracaia. Os mídia partners são Turismo SA e Piracaia Hoje.

Serviço:

Piracaia Tchequia Week

Data: até 24 de março de 2024

Onde: diversos endereços de Piracaia

Programação: www.redescobrindo.com.br/tchequia

Informações: (11) 62208491

Sobre o evento | O Piracaia Tchequia Week é um evento criado com o objetivo de destacar elementos da República Tcheca no interior paulista, especialmente a gastronomia, fotografia, viagens, música e história. Piracaia recebeu nos anos 30 o imigrante tcheco Jan Antonin Bata e lá construiu uma vila operária e uma importante fábrica de calçados impulsionando a indústria calçadista no Estado de São Paulo, mudando o ritmo econômico regional. O evento acontece em diferentes restaurantes e bares, além de contar com uma programação cultural. Informações: www.redescobrindo.com.br.

(Fonte: Redescobrindo Ideias e Eventos)

Pontos MIS oferece oficina de enquadramento e composição fotográfica para iniciantes

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) –, em parceria com o Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som), oferece no dia 23 de março, sábado, das 9h às 13h, no Casarão Pau Preto, uma oficina gratuita de enquadramento e composição fotográfica para iniciantes. As inscrições devem ser realizadas pelo telefone (19) 3816-6961 e podem se inscrever pessoas maiores de 13 anos.

A oficina é ministrada pela oficineira Melissa Szymanski e visa ensinar aos iniciantes as técnicas de olhar seletivo na captação de imagens e regras clássicas para que os inscritos possam tirar fotos com qualidade. A captação acontecerá com o aparelho disponibilizado pela proponente ou pelo equipamento que o participante já possua. Ao todo, serão disponibilizadas 20 vagas.

Sobre Melissa Szymanski

Participou de diversos cursos em Milão, Itália, nas áreas de Fotografia de Moda e Still Life. Trabalhou na Revista Italiana Moda Pelle na execução de editorias e publicidade. Atuou como docente de Fotografia na FASM, IED – Istituto Europeo di Design, SESC e Centro Universitário Belas Artes e elaborou durante sete anos aulas de fotografia na Escola São Paulo nas áreas de Moda, Noções Básicas e Intermediário. Coordenou o Workshop de Fotografia “Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral” pela Oficinas Culturais do Estado de São Paulo.

Recentemente é docente na FAAP, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo em diversos aparelhos e no MIS – Museu da Imagem e do Som no projeto Pontos MIS. Foi convidada no primeiro congresso on-line de Fotografia de Moda, abordando o tema “A Fotografia de Moda no Brasil: criação ou cópia?”.

Desenvolve seu trabalho como fotógrafa para agências de modelos em diversas marcas, sites e reportagens. Colaborou em matérias sobre arte-educação em revistas como Veja SP, Caras, Revista Cásper Líbero, Canal TV Brasil.

Serviço:

Oficina de enquadramento e composição fotográfica para iniciantes (gratuita)

Data: 23/3/2024 (sábado)

Horário: 9h às 13h

Local: Casarão Pau Preto, Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro

Inscrições via fone Casarão: (19) 3816-6961

Classificação: a partir de 13 anos.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Reserva Natural Serra das Almas se destaca como opção de turismo ecológico no Ceará

Reserva Natural Serra das Almas, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Um verdadeiro santuário da biodiversidade da Caatinga, a Reserva Natural Serra das Almas está localizada entre os municípios de Crateús (Ceará) e Buriti dos Montes (Piauí) e ocupa um lugar de destaque no turismo ecológico. Ecoturistas nacionais e internacionais estão buscando, cada vez mais, esse contato próximo com a natureza e a rica biodiversidade da Reserva surpreende alguns visitantes que às vezes acham que a Caatinga são apenas árvores mortas, solo rachado, sem água, pouca biodiversidade e muita pobreza.

Seu patrimônio biológico não é encontrado em nenhuma outra região do mundo. Todos os biomas que ocorrem no Brasil estendem suas fronteiras para além do limite do país, com exceção da Caatinga, que é o único bioma 100% brasileiro, predominante no Nordeste. Conta com aproximadamente 5.311 espécies de plantas e tipos únicos de animais, como o famoso tatu-bola, o mocó e o soldadinho-do-araripe.

E uma parte dessa beleza pode ser vivenciada na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA). O local é reconhecido pela Unesco como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga por abrigar uma representativa área de Caatinga preservada e pela interação com as comunidades rurais do seu entorno.

A RNSA é gerida pela Associação Caatinga, que desenvolve um importante trabalho de preservação e valorização do bioma. São 6.285 hectares que, além de resguardar quatro nascentes, possui sete trilhas ecológicas, exposições e réplicas de animais em tamanho real. O espaço também oferece alojamento com refeitório, dormitório, redário, laboratório, auditório, torre de observação, viveiros de produção de mudas nativas e meliponário, além de loja física para os visitantes.

A Serra das Almas dispõe de condutores de trilhas e está aberta para visitação todos os dias da semana. O agendamento da visita deve ser realizado com pelo menos quatro dias de antecedência, por meio do telefone (88) 99955-6570 ou do e-mail caatinga@acaatinga.org.br.

Trilha especial para cadeirantes

Para incluir, promover maior contato com a natureza e garantir maior acessibilidade às pessoas com dificuldades de locomoção, a reserva conta com trilhas adaptadas para cadeirantes, pavimentada e com percurso com cerca de 500 metros.

A trilha acessível, como é popularmente conhecida, foi construída com material reforçado e com a largura necessária para comportar as dimensões de cadeiras de rodas e outros dispositivos usados por pessoas com baixa mobilidade, como muletas, bengalas e andadores.

A sede da reserva também é projetada para facilitar a locomoção dessas pessoas e o espaço ainda disponibiliza uma cadeira adaptada, projetada para transportar pessoas com dificuldades de locomoção nas trilhas de maior grau de dificuldade.

RNSA e o meio ambiente

A reserva é detentora de uma rica biodiversidade. Das 6 espécies de felinos da Caatinga, 4 já foram registradas na Serra das Almas. O local abriga mais de 235 espécies de aves, 52 espécies de répteis, 793 espécies de plantas, 33 espécies de anfíbios e 49 espécies de mamíferos. Dentre esses, algumas estão ameaçadas de extinção, como a abelha Jandaíra (Melipona subnitida), a Onça Parda (Puma concolor) e o Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus).

A Reserva Natural Serra das Almas também contribui significativamente com a biodiversidade da Caatinga, pois evita o escoamento de 4,8 bilhões de litros de água por ano. Também foi descoberto, por meio de pesquisas, que cada hectare de cobertura vegetal acima do solo da reserva estoca cerca de 266 toneladas de CO², ou seja, uma vez que a RNSA tem 6.285 hectares (6.191 hectares de floresta), então estoca 1.647.239,37 toneladas de CO². “Manter a floresta da Serra das Almas em pé representa o total de gás carbônico emitido por mais de 5 milhões de habitantes do Ceará durante um ano”, explica Gilson Miranda, Coordenador de conservação da Associação Caatinga.

(Fonte: AD2M Comunicação)

Centro Cultural São Paulo recebe solo “Deusas”, com a bailarina Luma Preto

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Ana Poltronieri.

“Deusas” é um trabalho solo de dança que estará em breve temporada no CCSP dias 12, 13 e 14 de março às 21h. O trabalho é uma realização do Núcleo Boia de Dança, com criação e interpretação de Luma Preto, direção e concepção de Ilana Elkis. Com curadoria de Mark Van Loo, “Deusas” integra a programação deste mês junto à outras artistas da dança, em comemoração ao Mês da Mulher.

“Deusas” (2023) é um braço da obra “Musa” (2020-2022), que aqui se desmembra em uma versão solo, que busca refletir sobre coreografias impregnadas no corpo a partir de valores culturais que ditam o ideal da mulher. A partir de um olhar sob a mulher na história da arte, da antiguidade à contemporaneidade, ambos trabalhos se propõem a instaurar uma discussão acerca da mulher como objeto-imagem sob a perspectiva do olhar do seu consumidor- espectador, em um contexto patriarcal e ocidental.

Ensaio com Ilana e Luma.

Enquanto “Musa” é realizado por quatro-performers, “Deusas” é um trabalho solo onde a criadora e intérprete Luma Preto incorpora tais assuntos somando a um olhar para algumas Deusas da mitologia grega do livro “Mulheres e Deusas” de Renato Noguera.

A distribuição do público ao redor da bailarina seminua faz alusão a uma experiência de exposição de uma obra de arte, contexto onde o corpo da mulher é contemplado e objetificado sistematicamente sob um olhar hegemônico, geralmente masculino.

Durante o trabalho, que tem duração de 40 minutos, a bailarina vai compondo instantaneamente tensões e torções, onde imagens- sensações vão sugerindo em nosso imaginário figuras híbridas, entre o real e o mítico, que instauram uma experiência de sensações que passam do encantamento ao incômodo. Após o término da apresentação, haverá um bate-papo com o público, a direção e a bailarina para fomentar discussões sobre o trabalho em si, assim como sobre os processos de criação em dança realizados por mulheres.

Sobre o Boia e o solo “Deusas” | Boia é um núcleo artístico de pesquisa em dança que Ilana Elkis desde 2018 vem coordenando junto às parcerias artísticas para concentrar e articular investigações e práticas. O nome Boia, se trata de uma metáfora escolhida, justamente para imaginar uma plataforma que busca se estabilizar dentro de contextos instáveis da realidade, que nos é apresentada ao trabalhar com arte e cultura em São Paulo, no Brasil e no mundo. Boia é um lugar inventado para resistir e dar continuidade ao labor processual.

“Deusas” foi criado de forma independente, com apoio do programa de residentes do Centro de Referência da Dança, mas sem nenhum financiamento público ou privado. Teve a oportunidade de se apresentar em diferentes contextos. Foi apresentado pela primeira vez como mostra de processo em março/2023, na Mostra de Residentes do Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo. Teve sua estreia oficial em maio/2023 em uma breve temporada de quatro dias no Teatro Centro da Terra, sob a curadoria de Diogo Granato. Em agosto/2023 foi convidada para participar da semana de inauguração do novo espaço do curso de Graduação em Dança da Universidade Anhembi Morumbi e, em setembro/2023, a obra foi contemplada a participar da 7ª edição do Mulheres em Cena, idealizado por Vanessa Macedo e produzido pela Cia. Fragmento de Dança, onde se apresentou na Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Sobre a diretora Ilana Elkis

Ilana Elkis é artista da dança e das artes performativas. Nasceu em 1982 na cidade de São Paulo, onde trabalha atualmente como bailarina, coreógrafa, pesquisadora, diretora e professora. É bacharel e licenciada em Dança e Movimento pela Universidade Anhembi Morumbi (2010), e Mestre em Artes Cênicas pela ECA–USP, onde desenvolveu a dissertação “Entre Lugares”, acerca da dança em espaços dentro-fora da caixa cênica.

Em 2018, fundou o núcleo Boia, no qual assina a direção/coreografia de dois trabalhos, “Lampejo” (2019) e “Musa” (2021), que foi contemplado pela Lei Municipal Aldir Blanc. Atualmente, desenvolve um solo dança-instalação “Lugar Provisório” (2021-22) que traça um diálogo performativo com a dança, e retoma a investigação de som-movimento-imagem de Ressonuance (2016). Em 2011/2016, cocoreografou Plongeé – dança site-specific contemplada por dois prêmios e NC: NC-Site –Specific do CCSP (2011) e Funarte circulação Klauss Vianna (2015).

Também é intérprete-criadora, há 14 anos, dos núcleos artísticos paulistanos – Silenciosas e Núcleo Cinematográfico de Dança. Professora atuante de Dança Contemporânea na Sala Crisântempo é parceria pontual no curso de extensão da São Paulo Escola de Dança, como professora de técnica de chão. Atua como educadora do movimento, através das abordagens somáticas e Pilates em estúdios e salas, em São Paulo.

Sobre a bailarina Luma Preto (@lumapreto)

Foto: Beto Amorim.

Luma Ribeiro Preto, 33 anos, natural da cidade de São Paulo/SP, é bailarina, professora e pesquisadora em Dança formada em Bacharel e Licenciatura em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi, desde 2018. Formada em Ballet Clássico pelo método cubano da Escuela Nacional de Ballet de Cuba, a partir da escola de dança Ballet Paula Castro, desde 2012. Estudou ballet por três meses com bolsa de estudos na Escuela Nacional de Ballet de Cuba em Havana/Cuba, em 2011. Atuou como bailarina na companhia Ballet Centro del Conocimiento em Posadas – Missiones/ Argentina, em 2013.

Atua como intérprete-criadora do Boia Núcleo de Dança sob direção de Ilana Elkis desde 2018. Atua como professora de balé no projeto Balé na Vila sob direção de Zélia Monteiro, com quem mantém aulas regulares de balé. Atua como professora na Associação Fernanda Bianchini, onde ministra aulas de balé e dança para adultos e crianças com e sem deficiência.

Desenvolveu em 2022/2023 um solo de dança contemporânea nomeado “Deusas” junto ao Boia Núcleo de Dança sob direção de Ilana Elkiscdeusda que reflete sobre influências ocidentais que formam um corpo feminino e possíveis transformações e ressignificações dessas influências. Além disso, desde junho/2023 participa do Grupo de Estudos dirigido por Diogo Granato.

Ficha Técnica

Nome da obra: Deusas

Grupo: Boia Núcleo de Dança

Criação, produção e interpretação: Luma Preto

Direção: Ilana Elkis

Curadoria: Mark Van Loo

Criação de Luz: Fellipe Oliveira

Operação de luz: Letícia Trovijo e Giorgia Tolaini

Comunicação: Mara Ribeiro

Criação da trilha: Natália Nery e Lana Scott

Operação de som: Ilana Elkis

Produção: Verônica Piccini

Vídeo: Mayra Azzi

Foto: Mica Wernicke

Agradecimentos: Centro de Referência da Dança, Jambu Galpão e Bombelêla Estúdio de Dança

Duração: 60min

Classificação indicativa: 16 anos

Data: 12, 13 e 14 de março/2024, de terça a quinta

Local: Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho

Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade – São Paulo/SP

Agradecimentos: Centro de Referência da Dança, Jambu Galpão e Bombelêla Estúdio de Dança

Duração: 60min

Classificação indicativa: 16 anos

Data: 12, 13 e 14 de março/2024

Local: Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho

Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade – São Paulo/SP

CCSP – Ingressos Gratuitos

BOIA

Site

(Fonte: Mara Ribeiro Comunicação Multimídia)