Concurso retorna mais uma vez ao Brasil, Colômbia e México para fortalecer compromisso das escolas que estão deixando uma marca positiva em suas comunidades


São Paulo
No próximo dia 14 de abril o grupo Jongo Filhos da Semente apresenta o evento cultural “Raízes do Saber” das 11h às 20h30, na Comunidade Negra de Indaiatuba (R. Comendador Antônio Nagib Ibrahim, 341). O evento é realizado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC) e conta com o apoio da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Cultura.
O projeto busca dar visibilidade aos mais velhos da cultura popular do estado de São Paulo, como citar D. Anecide do Batuque de Umbigada (Capivari), D’Adélia do Jongo Mistura da Raça (SJC), Tijuca (em memória); Jongo Filhos da Semente (Indaiatuba); D. Maria do Jongo Dito Ribeiro (Campinas) e D.Tô do Jongo do Tamandaré (em memória – Guaratinguetá). Os mestres do jongo e de outras manifestações culturais trazem conhecimento ancestral acerca da cultura afro-brasileira. Por meio de rodas de jongo e de conversa são propostas a expansão do acesso ao conhecimento tradicional afro-brasileiro, criando um espaço de salvaguarda das práticas negras do sudeste do Brasil.
O objetivo é que os participantes absorvam o conteúdo por meio da experiência corporal ritmada, da musicalidade e da oralidade. O foco é oferecer um espaço de conversa sobre o tema e as nuances do projeto, além de abordar sobre prevenção contra ISTs e HIV. Ao final, será gravado um webdocumentário sobre a história de vida desses ancestrais, bem como, efetuados alguns registros da festa e da roda de conversa para que fique marcado para as gerações futuras.
Serviço:
“Raizes do Saber”
Data: 14 de abril
Horário: 11h às 20h30
Local: Comunidade Negra de Indaiatuba – R. Comendador Antônio Nagib Ibrahim, 341 – Núcleo Habitacional Brigadeiro Faria Lima – Indaiatuba/SP.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
No dia 17 de abril de 2024, o Paço Imperial inaugura três exposições simultâneas: “Transmutação: alquimia e resistência”, da artista carioca Marcela Cantuária, um dos nomes de maior destaque da cena de artes visuais da atualidade; “Davuls de Salé”, do artista paulistano Cadu, com a colaboração de Adriano Motta, Maneno Juárez e Virgilio Bahde, e “bassa danza”, do artista carioca Nathan Braga.
Marcela Cantuária
Um dos nomes de maior destaque da cena de artes visuais da atualidade, Marcela Cantuária apresentará a exposição “Transmutação: alquimia e resistência”, com obras recentes e inéditas. Com curadoria de Aldones Nino e assistência curatorial de Andressa Rocha, a mostra terá cerca de 20 obras da artista carioca, que há cinco anos não faz uma exposição individual no Rio de Janeiro. No dia da abertura, às 17h, será realizada uma visita guiada com Marcela Cantuária e Andressa Rocha. A mostra é apresentada pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo.
“Cantuária não se limita a pintar; ela conjura diariamente engajando-se em uma prática que se assemelha à magia, capaz de remodelar a realidade, redefinir narrativas e transformar perspectivas. Como uma alquimista contemporânea, cada tela age como um encantamento, um chamado à reflexão e à transformação. Ela propõe uma reinvenção constante da criação artística, estabelecendo conexões entre múltiplas temporalidades”, afirmam os curadores no texto que acompanha a exposição.
Marcela Cantuária – 1º Salão Latino Americano y Caribeño de Artes. Foto: Vicente de Mello/Cortesia artista e galeria A Gentil Carioca.
A mostra terá trabalhos produzidos desde 2016 até os dias atuais, sendo três inéditos, realizados especialmente para esta exposição. As obras trazem questões como o protagonismo político feminino, a luta de classes e a divisão de poderes. Elas também evidenciam a diversidade de técnicas utilizadas pela artista ao longo dos anos, caminhando da tela para o espaço por meio da utilização de mídias como tecido, madeira e cerâmica. “A exposição vai abordar diversos momentos da minha trajetória, desde onde a minha pintura começa, até onde estou neste momento”, conta a artista.
Dentre as obras inéditas, estão duas pinturas de “Mátria Livre”, pesquisa que a artista desenvolve há oito anos, elaborando, por meio de um vocabulário plástico-formal, narrativas sobre como reencantar figuras femininas de luta contra o capital, o colonialismo e o patriarcado. A espinha dorsal da série consiste em reverenciar aquelas que construíram e disputaram espaços na política, lutando com teoria e prática. As novas pinturas trazem a poeta grega Safo, que viveu na ilha de Lesbos, e Marleide Vieira, militante do MST de Pernambuco assassinada no ano passado pelo marido ao pedir o divórcio. “Represento mulheres que inspiram ações, trazendo a minha perspectiva, mostrando principalmente a força feminina. São imagens de mulheres que, na maioria dos casos, existem ou existiram enquanto lutadoras. É como criar um panteão dessas mulheres, lugar de merecimento e de imortalidade também”, afirma a artista.
Além das pinturas, estará em destaque na exposição a obra “A grande benéfica” (2021), um autorretrato da artista pintado sobre biombo medindo 1,80m X 1,80m. “Será uma imagem ícone da exposição. Essa obra fala muito da relação que eu tenho com o tarô, fiz uma releitura da carta dois de copas, que representa o romance, e da carta do mundo, que é a realização, o ciclo, e mesclei com partes íntimas da minha vida”, conta Marcela Cantuária. “Esta obra evidencia sua estratégia de questionar e encenar junto aos espectadores as possibilidades de representação de sua identidade: enquanto ela apresenta um olhar combativo e direto em uma das faces do biombo, na outra observamos Cantuária em uma posição celebratória, em uma espécie de comunhão com o espaço onde se encontra”, ressaltam os curadores.
O nome da exposição, “Transmutação: alquimia e resistência”, é repleto de significados, assim como as obras. “Sua produção, imbuída de simbolismo e intencionalidade, remete à prática da alquimia não apenas pela transformação de materiais — que se estende além dos tradicionais pigmentos, pincéis e telas para incluir madeira e cerâmica — mas também em sua busca constante por saberes e narrativas circunscritas à margem da retórica hegemônica, na exploração do potencial humano e na revelação de outras histórias. Tais trabalhos mergulham profundamente na realidade latino-americana, discutindo e salientando questões sociais e políticas”, afirmam os curadores.
Cadu
Cadu apresentará a exposição “Davuls de Salé”, que contará com a participação de três colaboradores: Adriano Motta, Maneno Juárez e Virgilio Bahde. Com curadoria de Felipe Scovino, a exposição apresentará a diversidade de linguagens exploradas pelo artista individualmente e em parceria, através de fabulações debruçadas sobre a história da pirataria, organizadas pelo escritor Peter Lamborn Wilson em seu livro “Utopias Piratas” (1995).
Entre os séculos XVI e XIX, corsários muçulmanos do Magreb devastaram navios europeus, escravizaram povos e fundaram a República Corsária Moura de Salé. Durante esse período, milhares de europeus se converteram ao Islã e se juntaram ao que Wilson chamará de “guerra santa pirata”. Essa forma anárquica de capitalismo, que os piratas tomam para si, encontra ecos nas esculturas, desenhos, filmes e instalações realizadas por Cadu e sua horda de rebeldes do mar.
O mar serve de inspiração para a série de desenhos Nadar Nada Mar, realizados em grade formato sobre papel. Sereias, Krakens, Leviatãs e outras bestas marinhas amalgamam-se constituindo quimeras por meio de grafite, colagem e óleo, num imaginário simbólico barroco de terror e deslumbramento. Reforçando a ideia de fabulação e a conexão intrínseca que seu trabalho tem com a linguagem, Cadu escreveu poemas para cada uma das obras, baralhando referências das ciências, de cosmogonias e da literatura.
Dentre os trabalhos em colaboração, estão as esculturas sonoras ‘Beijo para o Mar’ e ‘Pio para o Píer’, com Maneno Juárez. Na primeira, 21 apitos divididos em três conjuntos são posicionados a uma distância relativa entre si na galeria servindo de veículo para diálogos pneumáticos. As esculturas produzem notas musicais indo do agudo ao grave, do brado ao sussurro. Já na segunda, utiliza-se a técnica tradicional peruana de modelagem para construção de vasos sonoros movidos por água.
Nathan Braga
A exposição “bassa danza”, do artista carioca Nathan Braga, é a primeira exibição solo em sua cidade natal, que marca seu retorno após três anos morando em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Doutorando em Arte e Cultura Contemporânea (PPGARTES-UERJ), Nathan foi aluno intercambista de Belas Artes na Universidade de Salamanca, na Espanha, tendo sido o segundo brasileiro a receber a Bolsa Iberoamericana do Santander para tal curso.
Com curadoria de Aldo Victorio Filho, serão apresentadas cerca de 25 obras pertencentes a quatro séries diferentes de trabalho, produzidas desde 2019 até hoje, nas quais o artista versa sobre o ponto de inflexão entre as figuras mitológicas de Thanatos e Eros, realçando o jogo erótico envolvido entre as obras e na relação delas com o público visitante.
“Pinturas, esculturas, cerâmicas não são colocadas como linguagens ou modalidades plásticas impermeáveis umas às outras, pois as obras expostas, a despeito da completude técnica e material nas quais se encerram, se afirmam em outra lógica para além da artesania suporte/técnica/material. Se articulam, pois, na indizível força que ativam em conjunto. Uma ópera, um concerto, uma fuga, um silêncio a depender do ir e vir de cada visitante. Uma dança”, conta o curador Aldo Victorio Filho.
A pesquisa para esta exposição se iniciou a partir da leitura que o artista fez do livro ‘Eros: o Doce-Amargo’, de Anne Carson, no qual a autora vai pensar de forma ensaística as relações dicotômicas presentes no desejo, o jogo psicológico entre os amantes e a implicação histórica e social da representação ambígua dessas relações por meio de análises iconográficas e semânticas desde a Grécia Antiga. A aproximação entre arte e literatura tem sido um modus operandi do artista, que já dedicou uma exposição individual ao último livro publicado em vida pelo poeta Mário Quintana, fazendo dessa aproximação uma possibilidade de construção de famílias monstruosas, através de interdisciplinaridades, intermaterialidades e intertextualidades, objetivando borrar as fronteiras entre as coisas, como faz o próprio Eros.
Serviço:
Exposição “Transmutação: alquimia e resistência”, de Marcela Cantuária, “Davuls de Salé”, de Cadu, e “bassa danza”, de Nathan Braga
Abertura: 17 de abril de 2024, das 15h às 18h
Exposição: até 7 de julho de 2024
Paço Imperial
Praça XV de Novembro, 48 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Terça a domingo e feriados, das 12h às 18h
Entrada gratuita.
(Fonte: Midiarte Comunicação)
Neste domingo, 14 de abril de 2024, a Família Schurmann celebra 40 anos do início de suas aventuras pelos mares do mundo. A primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro, entre os anos 1984 e 1994, completa quatro décadas de aventuras com três circum-navegações completas e a quarta – com a Voz dos Oceanos – em andamento. Depois de concluir a primeira etapa dessa expedição, apoiada mundialmente pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), a Família Schurmann se prepara para embarcar novamente em seu veleiro sustentável Kat e concluir, até 2025, a jornada Nova Zelândia – Brasil. Mas em ano de celebração, os Schurmann também voltam a navegar pela costa brasileira, dividindo-se em duas embarcações dedicadas à Voz dos Oceanos: o Kat em águas internacionais e um segundo veleiro que, paralelamente, navegará do Sul ao Norte do país.
4 décadas, 4 voltas ao mundo
A história de desafios e sucesso da Família Schurmann começou em 14 de abril de 1984, quando Vilfredo e Heloisa Schurmann partiram de Florianópolis, em Santa Catarina, com os filhos Wilhelm, David e Pierre – na época, aos 7, 10 e 15 anos, respectivamente. Juntos, eles realizaram o sonho de trocar a terra firme pela vida no mar navegando pela costa brasileira e pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico até completarem sua primeira volta ao mundo. Da partida ao retorno ao Brasil, foram dez anos de aventuras conhecendo povos e culturas diversas, enquanto os meninos cresciam e estudavam a bordo. Concluída a aventura, em 1994, a Família Schurmann entrou para a história e nunca mais foi a mesma. A partir dessa experiência, a terra passou a ser local de passagem e o mar, moradia.
Em 1997, outra grande aventura – dessa vez, com uma nova tripulante: a filha Kat, então com apenas 5 anos. “Magalhães Global Adventure” foi acompanhada por milhões de pessoas no Brasil e em mais 43 países via internet e TV. Durante a expedição, também foi desenvolvido o programa “Educação na Aventura” em parceria com a americana Adventure on Line, que foi indicado pela Unesco como ferramenta educacional. Em 912 dias, a Família Schurmann percorreu 32.657 milhas (ou 60.481 quilômetros), passando por 48 portos, 31 ilhas (incluindo a deserta Henderson Island, no Oceano Pacífico, já invadida por resíduos plásticos de todo o mundo), 19 países e nove territórios. A última etapa da circum-navegação reproduziu a rota de Pedro Alvares Cabral, Lisboa (Portugal) a Porto Seguro (Brasil). A bordo do veleiro Aysso, a Família Schurmann chegou na cidade baiana no dia 22 de abril de 2000 para participar das comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, sendo recebida pelos então presidentes do Brasil e de Portugal, imprensa internacional e cerca de 3 mil pessoas.
Com mais de 30 anos de aventuras, a Família Schurmann construiu um novo, moderno e sustentável veleiro, o Kat, e, em 21 de setembro de 2014, retornou aos mares e oceanos do planeta para um instigante desafio: a “Expedição Oriente”. A terceira volta ao mundo foi concluída em 10 de dezembro de 2016, quando a tripulação ancorou em Santa Catarina após mais de 800 dias inesquecíveis, incluindo a primeira vez dos velejadores brasileiros na gélida Antártica e na cosmopolita China, entre outros destinos marcantes e fascinantes. Mas o roteiro também revelou cenários preocupantes; entre eles, West Fayu, outra ilha deserta e de difícil acesso no Oceano Pacífico invadida por resíduos de todos os cantos do planeta, principalmente plástico. Este momento foi decisivo para inspirar a Família Schurmann e definir a que viria a ser sua próxima missão: Voz dos Oceanos.
Liderada pela Família Schurmann, Voz dos Oceanos atua por mar e terra com a missão de conscientizar a sociedade sobre a invasão e poluição dos resíduos – incluindo plástico e micro plásticos – no oceano, mobilizando pessoas, empresas e governos para a mudança de hábitos. A iniciativa inclui uma expedição que já navegou por quase toda a costa brasileira (de Santa Catarina ao Pará, incluindo uma jornada pelos rios da região amazônica), a região do Caribe, grande parte do litoral leste dos Estados Unidos, México, Canal do Panamá e Polinésia Francesa, até chegar na Nova Zelândia, concluindo a primeira etapa da missão. Em pouco mais de dois anos, Voz dos Oceanos testemunhou a presença de plástico e micro plástico em cerca de 100 destinos de mais de 10 países das Américas Sul, Central e Norte e da Oceania. Paralelamente, também encontrou, em todos os locais por onde passou até o momento, centenas de pessoas e iniciativas comprometidas em reverter a preocupante e grave invasão de resíduos que sufocam os Oceanos, responsáveis por mais de 50% do oxigênio do planeta.
Este ano, a Nova Zelândia será o ponto de partida da segunda fase da expedição, com a navegação do veleiro Kat pelos oceanos Pacífico (finalizando a jornada pela Oceania), Índico (Ásia e África) e Atlântico (África e América do Sul), retornando ao Brasil e, assim, completando a quarta volta ao mundo da Família Schurmann. Paralelamente, um segundo veleiro volta a percorrer a costa brasileira com a Voz dos Oceanos, sempre com um Schurmann a bordo. Essa próxima etapa continuará sendo guiada pela invasão de resíduos plásticos, observando seus efeitos na perda da biodiversidade e danos à saúde humana. Mas navegará atenta também às consequências da crise climática, como o branqueamento de corais e o movimento de refugiados climáticos. Tripulação dos veleiros e equipe de terra seguem desenvolvendo ações baseadas nos pilares Arte, Ciência, Educação e Inovação, ampliando a grande onda da transformação em defesa do Planeta Água.
Vale lembrar que, entre cada expedição de volta ao mundo, a Família Schurmann realizou outras aventuras pelo Brasil e pelo mundo, como, por exemplo: navegação de Florianópolis, Santa Catarina, a Fortaleza, Ceará, celebrando 20 anos de histórias no mar; “Expedição U-513 – Em Busca do Lobo Solitário”, que encontrou o primeiro dos nove submarinos alemãs naufragados na costa brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial; quatro edições da Conexão Schurmann, e expedição às Ilhas Falkland e às Ilhas Geórgia do Sul.
(Fonte: Voice of the Oceans)
No dia 14 de abril, às 11h, a Casa Museu Ema Klabin traz ao público o violonista André Siqueira com o espetáculo ‘Da Outra Margem’, com composições e participação de Toninho Ferragutti, indicado por três vezes ao Grammy Latino. O espetáculo conta com diferentes climas e sonoridades, com solos e duos de violão e acordeom, além de improvisações na medida certa.
No repertório: ‘Nem Sol, Nem Lua’, ‘Sanfonema’, ‘Quarentema 1’, ‘Flamenta’, ‘Egberto’, ‘Quarentema 11’, ‘Meia Saudade’, ‘Quarentema 18’, ‘Quarentema 19’ e ‘Alfredo’ – todas de Toninho Ferragutti.
Violão e Ponto: ‘Violões na Velha São Paulo’
No dia 21 de abril, às 16h30, a música volta à cena na Casa Museu Ema Klabin com o concerto ‘Violões na Velha São Paulo’ com a violonista Flavia Prando. A iniciativa, em parceria com o coletivo de violões Violão e Ponto, resgata os compositores paulistas dos séculos XIX e XX.
A pesquisa de doutorado de Flavia Prando “O mundo do violão em São Paulo: processos de consolidação do circuito do instrumento na cidade (1890-1932)” recebeu a primeira menção honrosa no Prêmio Silvio Romero 2021 (Iphan) e deu origem ao álbum de partituras “Violões na Velha São Paulo”, com quatro volumes (Legato Editora) e ao disco homônimo.
O evento conta ainda com um palco aberto dedicado ao violão instrumental, que se inicia às 15h.
Serviço:
Espetáculo Da outra margem com André Siqueira e Toninho Ferragutti
Domingo, 14 de abril de 2024 – 11h
Programação Violão e Ponto
Domingo, 21 de abril de 2024
Palco aberto – 15h
Concerto Violões na Velha São Paulo com Flavia Prando
16h30
Entrada franca*
Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo (SP)
Acesse as redes sociais:
Instagram: @emaklabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Twitter: https://twitter.com/emaklabin
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin
Site: https://emaklabin.org.br
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.
(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)
Fachada da Justiça Federal, no centro da cidade, onde funciona a 7ª Vara Criminal, que julga casos relacionados à Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Foto: Fernando Brazão/Agência Brasil.
Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em Minas Gerais, com juízes federais brasileiros, apontou que 93% deles têm confiança nas vacinas contra a Covid-19. A maioria também é contra movimentos antivacina e concorda com sanções para aqueles que se recusam a tomar vacina e que ela deve ser obrigatória para adultos, crianças e adolescentes. Os resultados detalhados da pesquisa estão publicados em artigo científico na edição de segunda (8) da revista “Cadernos de Saúde Pública”.
O levantamento faz parte do trabalho de doutorado do juiz federal Wilson Medeiros Pereira, pesquisador da Unimontes. Entre 2021 e 2022, ele enviou por e-mail um questionário de múltipla escolha para 1.300 juízes federais espalhados por todos os estados do Brasil. As perguntas eram sobre a vacina contra a Covid-19 aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2021 e abordavam a obrigatoriedade da vacinação, a hesitação da população em se vacinar e o papel da Anvisa e do Judiciário na decisão acerca dos passaportes sanitários – que estiveram em vigor para entrada no país entre setembro de 2022 e maio de 2023.
Do total de questionários enviados, Pereira obteve respostas de 254 juízes de todos os estados da federação. A grande maioria (88%) concordou com a vacinação obrigatória para adultos. Para 66% dos juízes respondentes, ela também deveria ser mandatória para adolescentes e crianças, com consentimento dos pais. “É interessante esse debate porque o Brasil tem vacinação obrigatória desde 1975, mas teve um fator político que trouxe essa discussão sobre a obrigatoriedade, o que não existia antes”, comenta Pereira. “Essa pesquisa é um retrato daquele momento”, opina.
O pesquisador também coletou opiniões dos juízes acerca dos movimentos antivacina e da postura antivacina de membros do governo de Jair Bolsonaro, que ocupava a gestão na época do estudo. Para 56%, campanhas e movimentos antivacina deveriam ser proibidos por ir contra o interesse público. Segundo Pereira, este resultado é coerente quando se considera a liberdade de pensamento, muito cara ao judiciário. “Apesar de eles cultivarem a liberdade de um pensamento contrário, os juízes concordam que as decisões devem ser em benefício de todos”, avalia.
Entre os respondentes, 86% crê que a retórica do discurso contra a imunização feita por autoridades, além da disseminação de fake news por estes atores, tiveram impacto nos índices de vacinação. Sobre a Anvisa, três em cada quatro juízes concordaram que os procedimentos aprovados pela agência deveriam ser seguidos propriamente. Por fim, 88% dos juízes aprovaram a adoção do passaporte sanitário no Brasil.
O estudo serve para compreender melhor as percepções do Judiciário Federal sobre um tema de interesse público, que é a vacinação. “Muitas decisões administrativas são tomadas ou remodeladas a partir do entendimento firmado pelo Judiciário; então, é interessante conhecer as opiniões dos juízes sobre assuntos importantes para a sociedade e para a população”, finaliza o pesquisador.
(Fonte: Agência Bori)