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Centro Cultural Sesi Sorocaba recebe exposição fotográfica inédita ‘Cartunistas’, de Paulo Vitale

Sorocaba, por Kleber Patricio

O Foyer do Sesi Sorocaba exibirá a mostra fotográfica ‘Cartunistas’ de 26 de abril a 29 de setembro de 2024, de quarta a sexta-feira, das 14h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 19h.

A exposição é um projeto inédito composto por retratos de 120 desenhistas da área do humor gráfico retratados pelo fotógrafo Paulo Vitale em que cada foto pode ser considerada um cartum, refletindo características e estilo dos retratados. Só assim para traduzir em retratos o humor que esses desenhistas produzem no cérebro das pessoas com temas políticos, sociais e sobre a própria existência humana. Dentre os retratados, estão Mauricio de Sousa, Ziraldo, Paulo Caruso, Jaguar, Angeli e Laerte, entre outros.

Ao olhar o ensaio como um todo, a curadoria de Eder Chiodetto adotou o caminho de equacionar o espaço expositivo proposto para que ele pudesse receber a totalidade dos retratos realizados pelo fotógrafo. Como a grande maioria dos(as) cartunistas olhavam diretamente para a lente do fotógrafo, agora, na exposição, o fotógrafo desaparece e cada retratado estará olhando nos olhos de cada espectador, criando uma conexão mais enfática entre público e cartunistas.

Paulo Vitale é fotógrafo, diretor de cena e autor. Cursou História, na Universidade de São Paulo (USP) e fotografia no International Center of Photography, de Nova York. Percorreu mais de 50 países fazendo trabalhos editoriais, publicitários e autorais. Tem mais de 100 capas publicadas nas principais revistas brasileiras. Foi fotógrafo e editor de fotografia do Jornal O Estado de S. Paulo. Editor de fotografia das revistas Veja e Época e correspondente da Agência Estado em Nova York. Paulo já retratou grandes personalidades, como Nelson Mandela, Oscar Niemeyer, Caetano Veloso, Mark Zuckerberg e Pelé.

Eder Chiodetto é curador de fotografia independente, autor, publisher da editora de fotolivros Fotô Editorial e diretor do centro de estudos Ateliê Fotô. Foi curador de fotografia do MAM-SP entre 2005 e 2021 e mentor do programa Arte na Fotografia, no canal Arte1. Como curador, já realizou mais de 120 exposições no Brasil, Europa, EUA e Japão.

A exposição ‘Cartunistas’ faz parte do projeto Espaço Galeria SESI-SP, no qual o foyer do teatro se transforma em plataforma expositiva, recebendo exposições de diferentes técnicas e formatos. Criada em 2013, a iniciativa oferece exposições de artes visuais especialmente desenvolvidas para os centros de atividades do SESI-SP, propiciando a circulação de obras originais com embasamento curatorial e expografias específicas.

Serviço:

Temporada: 26 de abril a 29 de setembro de 2024 – de quarta a sexta-feira, das 14h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 19h

Local: Foyer Centro Cultural Sesi Sorocaba – Rua Gustavo Teixeira, 369, Vila Independência

Para agendamento de escolas e grupos, deve-se enviar e-mail para cacsorocaba@sesisp.org.br

Horário visitação direta: de quarta a sexta-feira, das 14h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 19h.

(Fonte: Way Comunicações)

Secretaria de Cultura de Indaiatuba realiza 3ª edição do ‘Abriu para o Jazz’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Jens Thekkeveettil/Unsplash.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) – realiza a 3ª edição do programa Abriu para o Jazz nos dias 19, 20 de abril às 19h30 e 21 de abril, às 20h, no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei). O evento tem a finalidade de oferecer uma plataforma para artistas locais e regionais com o objetivo de trazer renomados músicos do cenário nacional e internacional. A entrada é gratuita e a retirada de ingressos deve ser feita 50 minutos antes da peça no espaço da apresentação. A ação visa valorizar as vertentes do Jazz e da Música Popular Brasileira (MPB).

No dia 19 de abril, a apresentação será realizada pelo Lupa Santiago e Rodrigo Ursaia Quinteto às 19h30. No dia 20 de abril, Tato Mahfuz estará no palco às 19h30 e, no dia 21 de abril, acontece o evento Big Band CMVL convida Hudson Nogueira, com o início do show às 20h. Para mais informações, acesse a página Cultura On-line.

O o Ciaei é um espaço dedicado à promoção da cultura, arte e educação na cidade de Indaiatuba/SP. Desde sua fundação, tem sido um ponto de encontro para artistas, educadores e entusiastas da cultura oferecendo uma ampla gama de eventos e atividades para a comunidade local.

Serviço:

ABRIU PARA O JAZZ

Data: 19 e 20 de abril – Horário: 19h30

Data: 21 de abril – Horário: 20h

Local: Ciaei – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba

Contato: (19) 3875-6144

Mais informações: Cultura On-line.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Transformando mares e comunidades por meio da educação ambiental

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Projeto Transformar/Arquivo pesquisadores.

O oceano representa um sistema vital de suporte à vida em nosso planeta. No entanto, enfrenta sérios desafios decorrentes das ações humanas, como a poluição e a degradação. Isso resulta em danos que comprometem a sustentabilidade dos ecossistemas costeiros e marinhos, bem como a saúde, bem-estar e direitos humanos, especialmente das comunidades costeiras. Nesse contexto, a educação ambiental promove mudanças culturais e sociais reformulando o comportamento dos indivíduos frente à sua relação com a natureza. Ela inclui a reeducação em relação aos padrões de consumo e o incentivo à sustentabilidade, entre outras medidas que buscam valorizar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, incentivar a conservação e a proteção de áreas naturais e sensibilizar comunidades para as questões sociais relacionadas ao meio ambiente. Pode-se, por exemplo, sensibilizar comunidades vulneráveis desproporcionalmente afetadas pelos problemas ambientais.

A educação ambiental aumenta a disposição dos jovens para preservar a saúde dos oceanos. Por meio de experiências educacionais transformadoras, ela torna-se catalisadora de uma consciência ambiental duradoura indispensável para a preservação do ecossistema marinho e do nosso planeta.

No Brasil, desde 1999, a Lei nº 9.795 – conhecida como Lei da educação ambiental – estabelece diretrizes importantes. Em seu 2º artigo, ela reconhece a educação ambiental como um elemento essencial e contínuo no sistema educacional do país. Esta abordagem deve ser integrada em todos os níveis e sistemas de ensino, tanto públicos quanto privados. No entanto, sabemos que existe uma disparidade de níveis educacionais entre a educação pública e privada.

Em meio a esse panorama desafiador, o Projeto TransforMAR, implementado desde 2018 pela Associação Tatauga Dive, oferece um curso de educação ambiental de excelência, direcionado especificamente a jovens de escolas públicas situadas em zonas costeiras e em situação de vulnerabilidade. A iniciativa sensibiliza esses jovens para a preservação do ambiente marinho por meio de abordagens educacionais inovadoras. Este curso proporciona uma experiência imersiva única: a realização de uma experiência de mergulho com cilindro.

Resultados concretos de mais de 300 jovens capacitados reforçam o compromisso do projeto com a formação de indivíduos conscientes e engajados. Essas ações não apenas educam, mas também incentivam os jovens a serem agentes ativos na busca por uma sociedade justa, fundamentada em padrões de consumo sustentáveis.

A educação ambiental desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes, capaz de harmonizar a preservação do meio ambiente com a busca por qualidade de vida. Portanto, é crucial incorporá-la desde os estágios iniciais da educação, moldando indivíduos críticos e engajados, inclusive de comunidades tradicionais costeiras que dependem do oceano para sua subsistência. Para isso, é necessário promover iniciativas de educação ambiental e pressionar os governos para garantir o cumprimento efetivo da lei em todas as instâncias.

Sobre os autores:

Alexandre Augusto da Silva – engenheiro pela Unicamp e mestrando em Ciência e Tecnologia do Mar na Unifesp. Diretor e fundador do Projeto TransforMAR

Giovanna Scagnolatto – engenheira pela Unesp e mestranda em Ciência e Tecnologia do Mar na Unifesp. Coordenadora do Projeto TransforMAR

Emerice Simplício Mavinga – graduanda em Ciências Biológicas. Educadora ambiental do Projeto TransforMAR

Larissa Roio Ribeiro – graduanda de Ciências Biológicas. Educadora ambiental do Projeto TransforMAR.]

(Fonte: Agência Bori)

São Paulo é berço do maior cafezal urbano do mundo

São Paulo, por Kleber Patricio

Instituto Biológico, ligado à SAA, na capital paulista, abriga uma grande lavoura de café, que se tornou referência no estudo do comportamento do grão. Foto: Divulgação.

O café faz parte da rotina das pessoas em todos os lugares do mundo. Muita gente só consegue começar bem depois dele. De acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC), o café é a segunda bebida mais consumida no Brasil, ficando atrás somente da água. Segundo a pesquisa, os brasileiros tomam em média de 3 a 4 xícaras de café por dia. Sendo o café expresso o preferido, seguido do café com leite e o cappuccino. E foi por conta dessa paixão, não só brasileira, como também mundial, que em 2015 a OIC criou o Dia Mundial do Café com o objetivo de celebrar a bebida, seus produtores e a sua importância econômica para o mundo.

No Estado de São Paulo esse ano a produção de café foi avaliada em 5,4 milhões de sacas beneficiadas, representando um crescimento de 7,4% em relação a 2023, de acordo com o Acompanhamento da Safra de Café – 1° Levantamento, elaborado pelo Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) com base em dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em nível nacional, a produção deve chegar a 58,1% milhões de sacas – um aumento de 5,5% em comparação à safra anterior.

Mas se engana quem pensa que surgiu agora a relação do café com o estado de São Paulo. No final do século XIX e início do século XX, a bebida surgiu como o principal motor econômico do país, impulsionando um período que ficou conhecido como “Era do Café” ou “Ciclo do Café”. Neste período, São Paulo desempenhou um papel de destaque na produção e comércio do produto, sendo considerado na época um dos principais polos econômicos do país. O sucesso da bebida teve impacto significativo no desenvolvimento urbano da cidade.

Ainda hoje a história do estado de São Paulo com o café é preservada. O Instituto Biológico (IB-APTA), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, localizado na Vila Mariana, na capital paulista, abriga o maior cafezal urbano do mundo. “O cafezal do Instituto Biológico foi criado para resolver o problema da broca do grão. Um inseto que causa dano direto na produção”, conta Harumi Hojo, pesquisadora científica do instituto.

As primeiras mudas de café foram plantadas no IB-APTA na década de 1950 e atualmente contam com 8 variedades do café arábica. O local se tornou um espaço de diálogo sobre sustentabilidade, agricultura regenerativa orgânica e estudo do comportamento do café.

“Desde 2021, esse cafezal virou um projeto cadastrado no NIT de Inovação Tecnológica”, relembra Harumi. “As pessoas quando vem conhecer aqui adquirem muitos conhecimentos”.

Além de ser um ambiente de aprendizado e pesquisa, o cafezal também possibilita o contato com a natureza sem precisar sair da cidade. Com a rotina corrida da metrópole, muitas pessoas não conseguem tempo para viajar e estar em contato com o meio ambiente; então, esse espaço facilita essa interação. “Uma vez por ano a gente convida a população para fazer a vivência, para colher o café”, conta a pesquisadora. “É uma cultura muito interessante para vir conhecer, que está dentro da cidade de São Paulo e as pessoas não precisam se deslocar muito”, conclui.

Para realizar a visita, basta preencher um formulário disponível no Instagram do Cafezal Urbano.

(Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo)

Indaiatuba prorroga inscrições para o Projeto Guri até 25 de abril

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Projeto é destinado a crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos.

O Projeto Guri, realizado pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa, bem como a Santa Marcelina Cultura, tem as inscrições prorrogadas para o dia 25 de abril.  Os interessados devem comparecer no Centro Wanderley Peres, localizado na Praça dom Pedro, às terças e quintas-feiras, das 8h às 11h e das 13h30 às 17h. Não é necessário ter um instrumento para participar das atividades. O projeto é destinado a crianças e adolescentes de 6 a 18 anos.

As vagas abertas são para os cursos gratuitos de canto coral, violoncelo, violino, sax, flauta, clarinete, trompete, trombone, iniciação musical, eufônio, violão e percussão. O projeto existe desde 1995 e tem o objetivo de oferecer cursos de iniciação e teoria musical, coral e instrumentos de cordas, madeiras, sopro e percussão nos períodos de contraturno escolar. O projeto foi implantado em Indaiatuba em 1997. Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo telefone (19) 3825-2056.

Serviço:

Vagas remanescentes do Projeto Guri

Inscrições: até dia 25 de abril (terças e quintas-feiras)

Horário: 8h às 11h e das 13h30 às 17h

Local para inscrição: Centro Wanderley Peres, localizado na Praça dom Pedro

Telefone: (19) 3825-2056.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)