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Cinco restaurantes de luxo no mundo com hortas próprias e menu “do campo para a mesa”

por Kleber Patrício

Em um mundo cada vez mais consciente da importância da procedência dos alimentos, a culinária ‘farm to table’ tem ganhado destaque, unindo ingredientes frescos e sazonais diretamente do campo para a mesa. Nessa jornada gastronômica, os sabores autênticos se encontram com a excelência culinária, resultando em experiências únicas e memoráveis. Confira aqui 5 sugestões no […]

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Paradoxo na Amazônia: chuvas volumosas e água potável em falta

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: André Luis Matos/Wikimedia Commons.

Por Leonardo Capeleto de Andrade e Maria Cecilia Rosinski Lima Gomes — Um paradoxo é um argumento contraditório ao senso comum, que por vezes não parece verdadeiro. Como no paradoxo do mentiroso: “Esta afirmação é falsa”. Porém, fora do contexto filosófico sobre situações hipotéticas, os paradoxos também cercam nossa realidade. No paradoxo das águas amazônicas, falta água potável na região com a maior disponibilidade hídrica do planeta.

O Norte do Brasil tem os piores índices de saneamento do país, com pouco mais da metade dos domicílios ligados à rede de abastecimento de água – e a maioria destes, nas cidades. Mais de quatro milhões de pessoas precisam buscar suas próprias fontes de água todos os dias. A falta de acesso afeta principalmente as mulheres, que comumente são as responsáveis por carregar e tratar as águas nas residências.

A água é utilizada para diversas finalidades – cozinhar, limpar, lavar, beber. E quando as águas não fluem por uma torneira, as louças, roupas e corpos precisam ser levados até os rios e lagos ou as suas águas, carregadas até as residências. O brasileiro consome em média cerca de 150 litros de água por dia. Em um local sem acesso à distribuição de água, isso representaria 10 baldes de 15 kg sendo carregados em distâncias que podem ser superiores a 500 metros. Para evitar isto, fontes alternativas são utilizadas.

Na Amazônia Central, diversas comunidades ribeirinhas vivem em meio às águas, sem acesso a sistemas de abastecimento de água. Em comunidades estudadas, oito em cada dez casas captam e armazenam a água das chuvas para diferentes usos, incluindo beber e cozinhar. As volumosas chuvas desta região somam cerca de 2500 litros por metro quadrado ao longo de um ano – mais intensas e frequentes em torno de abril e menos da metade deste volume por setembro. Porém, enquanto a maioria (73%) destes domicílios possuem reservatórios de água, apenas 35% têm capacidade para mais de 100 litros por pessoa. Ou seja, estas famílias dependem das chuvas frequentes para não sofrer com a falta de água.

Enquanto comunidades maiores têm algum tipo de abastecimento centralizado, as pequenas dependem das soluções individuais. As que vivem mais próximas (até 26 km) de centros urbanos costumam utilizar a água de poços – o que não garante a qualidade para beber. E quando não conseguem coletar a águas de poços, nem das chuvas, a única fonte de água são os rios e lagos amazônicos – que possuem muito sedimento ou matéria orgânica.

O tratamento domiciliar das águas (ou seja, feito dentro de cada casa) é uma atividade rotineira das comunidades amazônicas. Porém, o hipoclorito (cloro) – método mais comum de desinfecção de água no Brasil – é utilizado em pouco mais da metade dos domicílios. Em alguns casos, a água dos rios é consumida após ser apenas “assentada” (decantada) e coada em um pano comum.

A Agenda 2030 da ONU tem como lema “não deixar ninguém para trás”. E um de seus objetivos visa o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todas e todos. Em meio ao desmatamento, doenças tropicais negligenciadas, pirataria e outros problemas amazônicos, pode parecer paradoxal que alcançaremos este objetivo nos próximos oito anos. Mas este sonho deve guiar os nossos esforços até o último dia.

Sobre os autores:

Leonardo Capeleto de Andrade é pós-doutorando no Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (CEPAS), do Instituto de Geociências (IGc) da Universidade de São Paulo (USP) e Pesquisador Associado do Grupo de Pesquisa em Inovação, Desenvolvimento e Adaptação de Tecnologias Sustentáveis (GPIDATS) do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM).

Maria Cecilia Rosinski Lima Gomes é pesquisadora do GPIDATS e coordenadora do Programa de Qualidade de Vida (PQV) do IDSM.

(Fonte: Agência Bori)

Galeria Rose Malveira apresenta exposição ‘ModArte’

Campinas, por Kleber Patricio

Obra de Marcio Rodrigues. Fotos: divulgação.

Campinas está inaugurando mais uma Galeria de Arte, abrindo mais um espaço cultural na cidade onde os artistas poderão expor seus trabalhos e sua arte – trata-se da Galeria Rose Malveira, que passa a dar espaço às artes plásticas, além de suas atividades no mundo da moda. A Exposição “ModArte” marca a inauguração do novo espaço cultural, apresentando Moda e Arte no mesmo espaço.

Para esta exposição inaugural, foram convidados artistas consagrados, com uma trajetória construída ao longo de mais de 50 anos de trabalho e inúmeras exposições, tanto no Brasil como no exterior, como Vanderlei Zalochi e Marcio Rodrigues, que trazem trabalhos inéditos para esta exposição, e Gloria Nogueira, uma promessa, que tem sua primeira oportunidade de expor seus trabalhos em uma galeria. São talentos que se somam, para a grandeza desta inauguração.

A Galeria Rose Malveira tem o orgulho de abrir suas portas à sociedade campineira apresentando renomados artistas e ao mesmo tempo, abrindo possibilidade de aparecimento de novos talentos na arte campineira.

Sobre os artistas:

Glória Nogueira, de seu nome completo Maria da Glória de Jesus Nogueira, nasceu em 1958, em Angra dos Reis, estado do Rio. Não teve educação formal. Sua família morava na fazenda Rialto, em Bananal. Em criança, tomava conta dos irmãos enquanto os pais iam para a roça. Aprendeu alguns poucos rudimentos de escrita e leitura depois de adulta e sabe assinar seu nome com orgulho. Quando a família foi para a cidade, passou a trabalhar como empregada doméstica em várias casas, o que ela faz até hoje. É excelente cozinheira. Durante a pandemia, um amigo, artista plástico e professor na Universidade de Uberlândia, trouxe papéis, pincéis, e aquarelas. Gloria começou a pintar, revelando um formidável sentido da forma, do ritmo e da cor. Depois passou para as telas e para grandes formatos, com excelentes resultados. Tudo que ela põe na tela é pensado, nada é deixado ao acaso. Suas construções visuais fazem com que sua arte não tenha nada de naïf, mas se defina com poderosa força abstrata. Esta é sua primeira exposição.

Márcio Rodrigues, 72 anos, campinense, engenheiro de alimentos pela formação e artista por vocação, possui um amplo currículo e participou de inúmeras exposições no Brasil e exterior.

Hoje se dedica exclusiva à pintura e ao árduo trabalho de perpetuar a arte na cidade. Traz uma série de quadro onde a metamorfose do autor é escancarada, num trabalho mais forte, mais agressivo em cores e movimentos, mas nunca perdendo a elegância de uma beleza incontestável de suas telas.

Vanderlei Zalochi, médico campinense, generoso com os amigos e os artistas. No auge dos seus 79 anos e mais de 50 anos contribuindo com as artes na cidade de Campinas. Os traços e as cores impactantes o denunciam. O vermelho, o azul, o quase preto e o amarelo inventam uma série de elementos simbólicos que vão desde palavras, números e desenhos que atraem o expectador a penetrar nesse universo misterioso e desvendar, cada qual, a sua leitura da obra.

Márcio e Zalochi dispensam apresentação do público campinense, veteranos em exposições na cidade, assíduas anualmente. ModArte traz com imensa alegria grande satisfação de unir o trabalho desses dois ícones com a fabulosa e genial Glória com telas de encher os olhos e a alma de prazer, agregando um enorme valor para Campinas.  Essa comunhão surpreendente é imperdível.

Sobre os curadores:

Jorge Coli é Professor Titular em história da arte e história da cultura no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp e colunista da Folha de São Paulo.

Gilson Barreto é médico oncologista, escritor do best seller “A arte secreta de Michelângelo”, uma lição de anatomia.

Serviço:

ModArte – Exposição de abertura da Galeria Rose Malveira

Artistas participantes: Gloria Nogueira | Marcio Rodrigues | Vanderlei Zalochi

Curadoria: Jorge Coli e Gilson Barreto

Vernissage: 1º de abril de 2023 (sábado) – a partir das 17h

Visitação: até 20/5/2023

Local: Galeria Rose Malveira – Rua Celso Egídio de Souza Santos, 427 – Jardim Chapadão – Campinas (SP)

Telefone: (19) 98821-2736.

(Fonte: Márcio Rodrigues)

Orquestra Sinfônica da Unicamp se apresenta gratuitamente nos campi de Piracicaba e Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Ton Torres.

A Orquestra Sinfônica da Unicamp anuncia seus próximos concertos, que ocorrerão em Piracicaba e Campinas nos dias 29 e 30 de março, respectivamente. Sob a regência da maestrina Cinthia Alireti, a Orquestra apresentará um programa com clássicos do repertório sinfônico, com a participação do trompetista Paulo Ronqui, também professor do Instituto de Artes da Unicamp.

Os concertos são gratuitos e abertos ao público. O primeiro acontecerá no dia 29 de março, às 16h, na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), em Piracicaba. No dia seguinte, 30/3, a Sinfônica se apresentará no Teatro de Arena, na Unicamp, em Campinas, às 19h.

O repertório inclui a Abertura Concertante do compositor brasileiro Camargo Guarnieri, o Concerto para Trompete de Johann Baptist Georg Neruda e a Sinfonia nº 4 “italiana” de Felix Mendelssohn, um dos mais importantes compositores do romantismo alemão.

Segundo a maestrina, “a Sinfonia n.4, de Mendelssohn, conhecida como Italiana, é um exemplo de como alguns ritmos se internacionalizaram e se popularizaram na Europa do séc. XIX, influenciando diversos compositores de música clássica. O último movimento da Sinfonia é um típico e fervoroso saltarello italiano, que faz o público querer dançar nas cadeiras. A Abertura Concertante, de Guarnieri, por sua vez, é também baseada em ritmos populares brasileiros, mas escrita em uma linguagem mais rebuscada; ambas as peças ilustram a riqueza rítmica da música sinfônica”. 

Ao longo dos anos, a OSU vem expandindo seu repertório e número de músicos, consolidando-se como uma das principais formações orquestrais do país.

Serviço:

Concerto da Orquestra Sinfônica da Unicamp 

29 de março, às 16h

Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) – Salão Nobre

Av. Limeira, 901 – Areião, Piracicaba – SP

30 de março, às 19h

Teatro de Arena, Unicamp, Campinas

Rua Elis Regina – Cidade Universitária, Campinas – SP

Concerto gratuito.

(Fonte: Ciddic/Unicamp)

Pessoas com Down comemoram avanços na inclusão, mas ainda enfrentam grandes desafios na educação e mercado de trabalho

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

O defensor público federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Sociais. Foto: Divulgação.

Celebrar a vida das pessoas com Síndrome de Down, assegurando a elas liberdade e oportunidades na educação, no mercado de trabalho, nas diversões – iguais a outras pessoas –, é o objetivo do Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado anualmente em 21 de março.

No atual contexto, verificamos que a inclusão de pessoas com Down tem avançado, mas ainda há muito a ser feito. Leis brasileiras são um grande estímulo à empregabilidade e acesso ao ensino. No entanto, a realidade mostra que muitas vezes essas leis não são cumpridas ou, quando são cumpridas, o são pela metade, já que falta muitas vezes uma boa estrutura de apoio para agregar os portadores da Síndrome e deixá-los à vontade e felizes.

“Temos hoje muitos exemplos positivos de inclusão na educação e no mercado de trabalho que devem ser destacados. Muitas escolas têm adotado medidas para atender às necessidades educacionais especiais de pessoas com Síndrome de Down, como a adaptação do ambiente de ensino e a contratação de professores especializados – embora o número ainda seja insuficiente em muitas escolas, principalmente na rede pública”, destaca o defensor público federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Sociais.

No mercado de trabalho, a Lei de Cotas e os subsídios para as empresas também ajudam no aumento de contratações. Muitas têm adotado políticas de inclusão e contratado pessoas com Down para diversas funções, como atendimento ao cliente, produção e serviços administrativos. “Os empresários têm percebido que os portadores da Síndrome são capazes de desempenhar bem suas funções e podem contribuir para a produtividade do negócio. Mas ainda há muito que melhorar. Parece que nem sempre está tão claro o quanto a diversidade é importante para as organizações, gerando lucro, mas principalmente trazendo ganhos de capital humano. Em muitos locais, ainda não existe treinamento adequado nem uma política de conscientização dos funcionários em apoiá-los”, comenta Naves.

O defensor público lembra que pessoas com Down que não estão empregadas tendem a ter mais depressão e menor autoestima e que a entrada no mercado de trabalho é um passo importante para que os jovens que têm a Síndrome possam fazer a transição entre o mundo da infância e o mundo adulto. No entanto, o excesso de preocupação por parte de familiares e amigos torna essa passagem difícil – e com razão, muitas vezes –, principalmente pela forma com que pessoas com Down são tratadas no dia a dia, o olhar de pena ou de desprezo de outras pessoas, sem falar na baixa expectativa que a sociedade nutre em relação à contribuição deles à comunidade e ao emprego onde estão inseridos.

“Ainda há preconceitos e uma série de mitos que envolvem esses profissionais. É importante ressaltar que a relação com o trabalho não envolve apenas a pessoa com Down e a empresa. A família, a escola e sociedade em geral precisam caminhar juntas na defesa de uma inclusão efetiva, para que a entrada desses indivíduos no mercado de trabalho possa se tornar uma realidade, trazendo satisfação para eles e bons resultados para todos”, lembra o defensor.

O desafio da Educação Inclusiva

Em 1998, apenas cerca de 200 mil crianças brasileiras que necessitavam de educação especial estavam matriculadas nas classes comuns da Educação Básica. Em 2014, elas já eram quase 700 mil, distribuídas em 80% das mais de 145 mil escolas de todo o país. Em 2017, o número de alunos da educação especial já ultrapassava a barreira de um milhão e, em 2018, chegou a 1,18 milhões – um crescimento de quase 11% em apenas um ano. A maior parte – pouco mais de 992 mil –, estuda em escolas públicas do ensino regular. Porém, na prática, o desafio de levar conhecimento a todos encontra barreiras na inclusão de pessoas com Down. Dentre as mais de 270 mil pessoas com a Síndrome, apenas 74 alcançaram êxito e concluíram uma graduação, segundo o Movimento Down.

O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, lista 20 metas a serem alcançadas em 10 anos – 2024, ou seja, no ano que vem. Dentre elas, a meta de inclusão na rede regular de educação: “Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados”, diz meta 4 do Plano. Além do PNE, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) também assegura que pessoas com síndromes tenham garantido o direito à educação.

André Naves ressalta que é fundamental que as escolas se esforcem para cumprir a meta de inclusão e estejam cada vez mais preparadas para acolher e valorizar as habilidades e potencialidades dos alunos com Down. Ele destaca a necessidade de as atividades curriculares serem adaptadas para atender as demandas desses estudantes. “É importantíssima a participação ativa dos pais no processo educacional de seus filhos. A educação é um direito fundamental para que crianças com Down possam desenvolver-se plenamente”, declarou.

Grupo Chaverim auxilia na inclusão

Em São Paulo, o Grupo Chaverim – “Amigos”, em hebraico – é uma associação privada de caráter beneficente com foco no atendimento às pessoas com deficiência intelectual e psicossocial, visando à sociabilização e inclusão social. A instituição já auxiliou dezenas de pessoas com Down nas áreas da educação e do trabalho.

Um bom exemplo é Estela Brick, de 57 anos, que atualmente trabalha na Serasa e é voluntária no Chaverim fazendo o cadastro de cupons da Nota Fiscal Paulista, o que ajuda muito na arrecadação das doações. “Gosto de jogar bola, dominó. Separo minha roupa para o trabalho. Gosto de nadar, pular Carnaval, de ir ao teatro”, diz Estela, feliz por ter conquistado o seu espaço na sociedade.

Outro que também conta com apoio do Chaverim é David Goldzveig, de 30 anos, que estuda na ADID. “Gosto de pintura, desenho e também de esportes. Faço natação e ginástica artística. Tenho muitos amigos na Hebraica e no Chaverim. Eu gosto ter amigos e assim sou feliz”, declarou David, que também participa do Dog Day Club – creche e hotel para cães onde cuida dos cachorros, coloca ração, brinca com eles e é responsável pela limpeza do local. A proprietária do negócio tem também uma filha com Down e, quando a família de David procurou o local para deixar o cachorro dele, Max, a empresária acabou acolhendo também o David, que trabalha às terças e quartas à tarde.

Como incluir pessoas com Síndrome de Down nas empresas

Segundo o Movimento Down, o ambiente de trabalho ajuda as pessoas com Down a ganharem responsabilidades e desenvolverem relacionamentos com grupos diversos, o que tem impacto direto nas habilidades cognitivas, mecânicas e de adaptação a diferentes situações, inclusive na vida pessoal. Para o Movimento, uma pessoa com a Síndrome deve ter as mesmas oportunidades de outras, porém dentro de suas singularidades, tendo suas necessidades respeitadas por meio de níveis de apoio para sua efetiva inserção e autonomia.

Confira algumas dicas para garantir a inclusão no trabalho:

– Garantir acessibilidade física;

– Implantar uma tecnologia assistiva (produtos, recursos, equipamentos, práticas e metodologias que promovem a funcionalidade, visando aumentar a autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social);

– Superar vieses inconscientes (padrões que mantemos ao longo da vida que influenciam no modo como nos percebemos, nos relacionamos e interagimos uns com os outros);

– Combater o capacitismo (é preciso reconhecer e identificar atitudes capacitistas para evitar constrangimentos e combater o preconceito);

– Preparar o RH da empresa para mapear cargos e funções, análise da acessibilidade, sensibilização, recrutamento e seleção, avaliação da saúde ocupacional, treinamento e retenção de profissionais com Down.

“As empresas precisam envolver todas as suas equipes em ações de inclusão. Se necessário, devem contar, inclusive, com o apoio de uma consultoria especializada”, conclui o defensor André Naves, que é também conselheiro do Chaverim.

Estima-se que no Brasil a Síndrome esteja presente em um de cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas com Down.

(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Sarau das Mina marca mês das mulheres no Museu da Língua Portuguesa

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

As celebrações do mês das mulheres no Museu da Língua Portuguesa não param. Depois de promover visitas temáticas à exposição principal destacando a presença feminina em seu conteúdo, a instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo realiza uma edição de seu Sarau tendo como protagonistas artistas mulheres. Gratuito, o evento acontecerá no dia 25 de março (sábado), das 12h às 14h, no Saguão Central da Estação da Luz. Quem comanda a atividade é o Sarau das Mina, um coletivo de mulheres periféricas e mães. Desde 2015, o grupo tem dividido a sua arte, sobretudo na zona sul paulistana, com cantoras e atrizes das mais diversas vertentes da cultura. Em seus encontros, também busca falar sobre sexualidade e educação.

O Sarau das Mina vai receber como convidadas a cantora e atriz M.a.c.a.r.e.n.a. e a performer Kimani. O microfone, claro, também ficará aberto para qualquer pessoa que queira compartilhar a sua arte – seja ela escrita, falada ou cantada.

Chilena, M.a.c.a.r.e.n.a. mora em Parelheiros, no extremo sul da cidade de São Paulo, desde 2021. Foi lá que ela deu o pontapé em seu projeto musical autoral, que mescla as línguas espanhola e portuguesa com referências a elementos da natureza. Seu primeiro álbum autoral, intitulado “Baile FunG”, deverá ser lançado ainda em 2023.

Kimani.

Já Kimani tem se destacado nas batalhas de poesia falada, ou slam, desde 2017 – ela, inclusive, representou o Brasil na Copa do Mundo de Slam, realizada na França. Em 2021, a performer paulistana lançou o álbum “Fé Refeita”, que traz sete canções que abordam temas como religiosidade, vulnerabilidade, conforto e esperança.

Sobre o Museu da Língua Portuguesa 

O Museu da Língua Portuguesa é um equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.

Patrocínios e parcerias 

A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa tem Patrocínio Máster da EDP e Patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O Apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.

M.a.c.a.r.e.n.a.

A Temporada 2023 conta com Patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Petrobras e do Grupo Globo, com Apoio do BNY Mellon e da PwC Brasil, e com as Empresas Parceiras Marsh McLennan, Eaton, Cabot, Machado Meyer e Verde Asset Management. Rádio CBN, Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize, JCDecaux e Helloo são seus parceiros de mídia. A Temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Serviço:

Sarau do Museu da Língua Portuguesa – Especial Mês das Mulheres

Dia 25 de março (sábado), das 12h às 14h

No Saguão Central da Estação da Luz

Grátis

Museu da Língua Portuguesa 

Praça da Luz, s/nº – Luz – Centro de São Paulo (SP)

Terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)

R$20 (inteira) e R$10 (meia) – grátis para crianças até 7 anos – grátis aos sábados

Acesso pelo Portão A

Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:  https://bileto.sympla.com.br/event/68203.

(Fonte: IDBR)