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Pinacoteca de São Paulo realiza primeira edição de festa junina

São Paulo, por Kleber Patricio

Viva São Benedito, São João (1977-1987). Foto: Gervane de Paula.

A Pinacoteca de São Paulo realiza primeira edição de sua festa junina no novo edifício, a Pinacoteca Contemporânea. Dando fôlego à programação cultural do museu, a Pina Junina acontece no sábado, 29/6, das 13h às 20h. O evento é gratuito e conta com atrações musicais, comidas e brincadeiras típicas.

A festa terá apresentação do tradicional Grupo Cupuaçu, fundado por Tião Carvalho, e o Pé de Manacá, projeto de forró de rabecas tocado por mulheres. Entre uma apresentação e outra, a festa continua com o set musical de vinil comandado pelos DJs Rodrigo Ferrolho, Ricardo Ferreira e Reine Oliveira.

A praça de alimentação de comidas e bebidas típicas ficará por conta do projeto Pão do Povo da Rua, iniciativa do Instituto de Pesquisa da Cozinha Brasileira que atua no território da Luz na distribuição de marmitas para os moradores do entorno.

Sobre o Grupo Cupuaçu | Criado em 1986, o Cupuaçu – Centro de Estudos de Danças Populares Brasileiras realiza desde 1990 a Festa do Bumba meu boi no Morro do Querosene, localizado no Butantã zona oeste. O grupo é composto por membros de famílias de diferentes origens oriundas do Maranhão, além de outros migrantes de outras regiões brasileiras e imigrantes de outras partes do mundo. Com cerca de 40 integrantes entre dançarinos e músicos (adultos, jovens e crianças) e com um repertório formado por uma vasta gama de danças e músicas tradicionais, o Grupo Cupuaçu é responsável por manter viva as tradições maranhenses do Bumba-Meu-Boi e do Tambor de Crioula na cidade de São Paulo.

Sobre o Pé de Manacá | Pé de Manacá é um grupo de forró de rabeca formado em 2017 por quatro mulheres, Alice Vaz, Beatriz Da Matta, Maria Carolina e Sofia Baroukh. Tendo como sonoridade central a rabeca, precursora da sanfona na história do forró, seu trabalho criativo se desenvolve em composições próprias e em interpretações autorais. Nos arranjos vocais, o Pé de Manacá busca inspiração nas vozes de grandes intérpretes, nos coros femininos característicos das gravações e nas compositoras presentes na história do forró pé-de-serra. Tem ainda como referência os forrós de rabeca, que se projetaram principalmente na cena nordestina a partir do final dos anos 1990, e a pesquisa voltada ao universo das manifestações tradicionais, buscando inspiração nos trabalhos de mestres e mestras da cultura popular brasileira.

Sobre O Pão do Povo da Rua | O Pão do Povo da Rua é um projeto realizado pelo Instituto de Pesquisa da Cozinha Brasileira (IPCB) que diariamente produz 3.000 pães e bolos conceituais, nutritivos e saborosos, destinado à distribuição para as pessoas em situação de rua no centro de São Paulo. Esses pães e bolos são produzidos por pessoas que estavam em situação de rua e que, acolhidas pelo projeto, ingressaram no programa de capacitação em panificação.

Sobre a Pinacoteca de São Paulo | A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pina também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.

Serviço:

Pina Junina

Período: 29/6/2024 | das 13h às 20h

Curadoria: Clarissa Ximenes

Evento gratuito

Local: Edifício Pinacoteca Contemporânea – Praça do museu

De quarta a segunda, das 10h às 18h (entrada até 17h)

Gratuitos aos sábados – R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada), ingresso único com acesso aos três edifícios – válido somente para o dia marcado no ingresso

Quintas-feiras com horário estendido B3 na Pina Luz, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h).

(Fonte: Pinacoteca de São Paulo)

Exposição multimídia e imersiva revela a história da Itália através de um dos seus mais ricos patrimônios culturais

São Paulo, por Kleber Patricio

No ano que celebra os 150 anos da imigração italiana no Brasil, o MIS Experience e o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo apresentam a exposição ‘MOSAICO. Código itálico de uma arte atemporal’. A mostra, multimídia, imersiva e itinerante, conta a história da Itália através dos preciosos testemunhos de seu patrimônio cultural e ficará em cartaz de 22 de junho a 18 de agosto no mezanino do MIS Experience.

‘MOSAICO. Código itálico de uma arte atemporal’ é uma viagem de 2 mil anos do norte ao sul da Itália, que une em um único grande relato Roma, Pompei, Aquileia, Ravenna, Palermo, Monreale, Piazza Armerina e a cidade submersa de Baia. Em um percurso experiencial e emocionante, a mostra revela a história, as representações, os materiais e os gestos que distinguem algumas das obras mais icônicas do universo do mosaico italiano.

Produzida pela Direção Geral para a Diplomacia Cultural do Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional da Itália (Maeci) e idealizada e realizada pela Magister Art, a exposição narra e exibe, fora do território italiano, alguns dos mais importantes tesouros do patrimônio nacional através de conteúdos audiovisuais inéditos, filmagens subaquáticas e outras feitas com drones, materiais de arquivo, animações gráficas e uma trilha sonora especialmente composta para a mostra.

O percurso expositivo é articulado em sete estações, em uma viagem que começa pela Coleção Farnesina do Maeci, com alguns dos mais importantes artistas italianos do século 20 e 21 que se confrontaram com o mosaico, deixando traços indeléveis de técnica e criatividade.

A primeira protagonista da exposição é Roma, cujo passado ganha vida através dos mosaicos guardados nos Museus Capitolinos e nas duas basílicas alto-medievais: Santos Cosme e Damião e Santa Praxedes. A história segue por uma das mais luxuosas moradias de Pompei, a Casa do Fauno, entre os milhares de fragmentos que compõem o testemunho da Batalha de Isso. O mosaico de pavimento da Basílica de Aquileia muda de perspectiva entre as paredes da estação seguinte, em um entrelaçamento de narrativas icônicas e alegóricas do período imediatamente após o Édito de Constantino, que garantiu aos cristãos a liberdade de seguir a religião de sua escolha.

A terceira estação é dedicada a Ravenna, à dimensão espiritual, representada por uma luz refletida no ouro dos fragmentos, do Mausoléu de Galla Placidia, da Basílica de São Vital e de Sant’Apollinare in Classe. Ao mosaico da Sicília, são dedicadas duas estações: a época de Rogério II revive em um itinerário solene de seus lugares sagrados, do Duomo de Monreale à Capela Palatina e à Martorana. Os costumes, tradições e hábitos dos romanos são exibidos ao longo dos corredores e salas de um achado arqueológico de valor inestimável: a Villa Romana del Casale de Piazza Armerina. Para a última estação, será necessário submergir figurativamente no Golfo de Nápoles: os mosaicos do Parque Arqueológico Subaquático de Baia podem ser vistos por quem mergulha para descobrir um porto, as ruas, os locais de veraneio da aristocracia romana e da família imperial até o século 3 d.C.

Entre sustentabilidade e inovação, a exposição viaja de país em país graças ao Magister ArtBox, uma solução de design de exposição desenvolvida para a gestão dos processos de montagem, instalação e desmontagem das exposições itinerantes, adaptáveis a espaços expositivos de diferentes naturezas e sem elementos de descarte.

Serviço:

’MOSAICO. Código itálico de uma arte atemporal’

Período: de 22 de junho a 18 de agosto

Endereço: MIS Experience (Rua Cenno Sbrighi, n° 250 – Água Branca – São Paulo-SP)

Ingressos: R$10 (inteira) e R$5 (meia) de quarta a sexta; R$20 (inteira) e R$10 (meia) aos sábados, domingos e feriados; gratuito às terças e toda terceira quarta-feira do mês (graças a uma parceria com a B3). Retirada de ingressos gratuitos somente na bilheteria física, no dia da visita. Disponibilidade de ingressos sujeita à lotação do espaço.

Horários: terça a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 19h. Permanência até 1h após o último horário.

Duração: 40 minutos, aproximadamente.

‘MOSAICO. código itálico de uma arte atemporal’ é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, MIS Experience, Instituto Italiano de Cultura de São Paulo e Magister Art, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS Experience tem patrocínio institucional da Livelo, B3, John Deere, NTT Data, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional da Vivo, Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Telium. O apoio operacional é da Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, illycaffè e Sorvetes Los Los.

Sobre o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo

O Instituto Italiano de Cultura de São Paulo é um órgão oficial do Governo Italiano. Foi fundado em 1950 e se dedica a promover a cultura e a língua italiana, além de enriquecer o panorama cultural em sua área de ação com iniciativas voltadas à cooperação ítalo-brasileira neste setor. Localizado em um histórico casarão no bairro de Higienópolis, o Instituto promove concertos, exposições, sessões de cinema, palestras e encontros, e possui uma biblioteca com mais de 23 mil títulos, a maioria em língua italiana, disponíveis para o público. O Instituto é também fonte de informações sobre o país, cursos de língua italiana ministrados na Itália e bolsas de estudo outorgadas pelo Governo Italiano. Facebook | Instagram | YouTube.

Sobre o MIS Experience

Construído em um galpão de 2 mil metros quadrados e 10 metros de pé direito, o MIS Experience é o mais novo espaço do Museu da Imagem e do Som (MIS) – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo – que traz para a cidade de São Paulo um novo conceito de exposições culturais. O MIS Experience foi inaugurado em 2 de novembro de 2019, com o objetivo de proporcionar a realização de exposições imersivas que se utilizem de novas tecnologias, levando o público a interagir de maneira diferente com artistas e suas obras de arte. A abertura do espaço aconteceu com a exposição ‘Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio’, experiência que possibilitou ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci. A exposição foi um sucesso de público: recebeu cerca de 500 mil visitantes, teve mais de 85 mil visitações gratuitas e, a cada 15 minutos, uma escola foi atendida pela equipe do Educativo. Nos anos seguintes, o MIS Experience recebeu as megaexposições imersivas ‘Portinari para todos’ (2022) e ‘Michelangelo: o mestre da Capela Sistina’ (2023).

(Fonte: Museu da Imagem e do Som)

Fósseis de peixes brasileiros de 290 milhões de anos têm preservação rara de órgãos, revela estudo

Mafra, por Kleber Patricio

Peixe fóssil analisado por pesquisa representa evidência mais antiga de um cérebro evertido, com estrutura virada para baixo. Foto: Arquivo pesquisadores.

Uma pesquisa inédita da paleontologia realizada por um cientista brasileiro atuando na Universidade de Michigan descobriu espécies de peixes no sul do Brasil com alto grau de preservação do cérebro. A descoberta, descrita em artigo científico publicado na terça (11), na revista científica ‘Current Biology’, fornece informações sobre a evolução do cérebro de peixes que viveram há mais de 290 milhões de anos. Além de porções da massa encefálica dos fósseis, o estudo encontrou outros tecidos moles — como fragmentos do coração e dos olhos, meninges e filamentos das brânquias — uma raridade na paleontologia, devido à escassez do registro fossilífero.

O pesquisador Rodrigo Tinoco Figueroa escaneou oito espécimes de crânios de fósseis de peixes com nadadeiras raiadas trazidas para Michigan de Santa Catarina, por empréstimo do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado, em Mafra (SC), e encontrou algum grau de fossilização de tecido mole em todas. Na maioria, o cérebro estava preservado em detalhe, mostrando morfologia semelhante à de Coccocephalus, encontrado em pesquisas anteriores.

“Fósseis como esses são a única maneira de obtermos evidências diretas de elementos de tecidos moles do passado. Essas informações geralmente quebram nossas expectativas em relação às espécies viventes”, comenta Figueroa, que é aluno de doutorado da Universidade de Michigan e faz o trabalho como parte de sua dissertação, sob a orientação do paleontólogo Matt Friedman do Departamento de Ciências da Terra e do Meio Ambiente.

Para o pesquisador, entre os espécimes, o batizado de CP 065 é o mais surpreendente. Ele representa a evidência mais antiga de um cérebro evertido, cuja estrutura é virada para baixo, e é o fóssil mais bem preservado visto por Figueroa. “Imagine um fóssil de mais de 290 milhões de anos que preserva o cérebro e seus nervos cranianos, as delicadas meninges que sustentam o cérebro dentro da caixa craniana, filamentos das brânquias, fragmentos de vasos sanguíneos, partes do coração e possivelmente músculos esqueléticos. Com certeza é um achado sem igual”.

A análise dos crânios dos fósseis por meio de tomografia computadorizada permitiu a Figueroa identificar duas espécies de peixes distintas, com morfologia cerebral diferente. “Considerando sua morfologia óssea, uma delas parecia estreitamente relacionada à fósseis mais jovens, mais próxima ao grupo que inclui todas as 35 mil espécies vivas de peixes com nadadeiras raiadas”.

Para o pesquisador, esses espécimes também preservam evidências detalhadas de tecidos meníngeos, ou seja, tecido membranoso que sustenta o cérebro dentro da cabeça, além de olhos — incluindo lentes — esclera, músculos e tecido retiniano. “Embora no momento não sejam suficientes para fornecer uma imagem clara da evolução dessas estruturas, os fósseis são uma indicação de que essa preservação extensiva de tecidos moles é possível”, afirma Figueroa, que acredita que muitas outras descobertas sobre o tema podem surgir nos próximos anos.

(Fonte: Agência Bori)

A chamada PEC das Praias ameaça ecossistemas que protegem zonas costeiras do aumento do nível do mar

Brasil, por Kleber Patricio

PEC propõe vender um espaço que está sob risco de desaparecer em função da erosão e da elevação do nível do mar. Foto: Diego Carneiro/Unsplash.

Artigo de opinião por Alexander Turra — A recente discussão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 03/2022 – a chamada PEC das Praias – no Senado Federal viralizou com a manifestação de políticos, ambientalistas, cientistas e, principalmente, personalidades do mundo das artes e do futebol. Os variados argumentos mais parecem confundir do que explicar o real problema associado à PEC e sua mais controversa intenção, a transferência onerosa de terrenos de marinha já ocupados por cessionários autorizados pela União. Em outras palavras, a privatização de uma área pública com importantes funções sociais e ambientais, como veremos adiante.

De acordo com a Constituição Federal, terrenos de marinha têm uma profundidade de 33 metros, medidos horizontalmente, a partir da linha média de maré máxima. Na prática, tipicamente, os terrenos ‘de’ marinha (e não ‘da’ Marinha) incluem uma porção de praia e uma porção do ambiente sobrejacente, como a planície costeira. A porção de praia equivale à parte de areia mais seca acima da linha da maré alta.

Portanto, as porções de praia dos terrenos de marinha não são e não poderão ser ocupadas e não poderão ter sua titularidade transferida para privados. Por conseguinte, as praias não são objeto direto da PEC.

Por outro lado, na planície costeira há um forte processo de ocupação, pois as áreas defrontantes ao mar são altamente cobiçadas pelo mercado imobiliário. Essa porção dos terrenos de marinha, já concedida a particulares e já ocupada por eles, é que está no foco da PEC.

Mas ao invés da PEC buscar uma solução voltada para o aspecto tributário, como a redução ou eliminação dos impostos cobrados aos ocupantes desses terrenos, ela cria uma situação paradoxal, vendendo um espaço que está sob risco de desaparecer em função dos processos erosivos e da elevação do nível do mar.

Os terrenos de marinha, atualmente, acabam cumprindo essa função, de acomodar os movimentos de elevação do nível do mar e de proteger as ocupações humanas e os ambientes costeiros visando garantir a vitalidade da zona costeira. Agora, com as ocupações humanas, esse movimento tem sido impedido e o resultado é a intensificação dos processos erosivos que levam à supressão desses ambientes. Curiosamente, a discussão da PEC está voltada para as praias, mas seus efeitos serão tragicamente transpostos para os manguezais. Mas qual o problema de perder as praias e os manguezais?

De uma forma geral, os ecossistemas praiais e de manguezal, importantes componentes da biodiversidade marinha, provêm relevantes benefícios para as pessoas. Dentre eles, temos a proteção da linha de costa de eventos extremos, sustentação da biodiversidade e da produção pesqueira e sequestro e estocagem de carbono, contribuindo para a regulação climática. Além disso, no caso específico das praias, há o suporte a uma variada gama de atividades de lazer e recreação, promovendo benefícios imateriais para a sociedade.

Diante desse cenário, o Congresso Nacional, como ente fiscalizador do Poder Executivo, deveria mudar o foco de sua ação e exigir que as políticas públicas existentes e que estão relacionadas com essa temática sejam implementadas adequadamente.

Mas, em última instância, a PEC é uma oportunidade de falar do oceano e do planeta como um todo, pois o oceano tem um papel transversal na transição para a sustentabilidade. A discussão da PEC nesse momento, no meio da Década do Oceano da ONU (2021-2030) e na iminência de comemorarmos o dia do meio ambiente (5/06) e o dia do oceano (8/6), curiosamente, nos permite reforçar o compromisso com um oceano limpo, saudável, resiliente e próspero para todos, com o qual ela peca em contribuir.

Sobre o autor | Alexander Turra é coordenador da Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados e do Instituto Oceanográfico Universidade de São Paulo.

(Fonte: Agência Bori)

‘Terra da Gente’, programa da EPTV, estreia documentário especial em comemoração ao aniversário de 27 anos

Campinas, por Kleber Patricio

Documentário ‘Eu Passarinho’ aborda história da observação de aves no Brasil. Fotos: Divulgação.

O Terra da Gente, programa da EPTV, afiliada à Globo no interior paulista e sul de Minas Gerais, estreia o documentário especial ‘Eu Passarinho’, em comemoração ao aniversário de 27 anos, celebrado em 21 de junho. Considerado o único programa 100% dedicado à natureza na TV aberta no Brasil, a produção destaca como a prática de observação de aves, comum no país, colabora para a preservação do meio ambiente. Além de exibição única pela EPTV, o documentário também está disponível no Globoplay.

Inspirada na história da observação de aves no Brasil, o documentário aborda como a prática, já muito difundida no exterior, ganhou força no país nos últimos 50 anos. A produção ouviu cientistas e observadores pioneiros da atividade para retratar seu desenvolvimento no território brasileiro e aponta como a observação contribui para a conservação da natureza, ressaltando o respeito que os observadores têm perante à natureza e sua preocupação com questões sustentáveis.

‘Eu Passarinho’ celebra a riqueza da fauna brasileira.

Lizzy Martins, coordenadora de redação do Terra da Gente, comenta que a observação de aves tem sido muito trabalhada ao longo dos anos pelo programa, que celebra a diversidade da fauna e da flora do Brasil. Por essa razão, ‘Eu Passarinho’ chega para comemorar tudo o que o programa representa e compartilhar, em um episódio documental, a riqueza e a biodiversidade das aves do país. “Não temos dúvidas de que o Terra da Gente contribuiu, nesses 27 anos, para na ampliação da consciência ambiental dos telespectadores da área de cobertura da EPTV. Ao compartilhar conhecimento, despertamos a vontade de conservar o meio ambiente. Com esse documentário, destacamos como todos nós devemos ser um pouco ‘observadores’ para cuidar de uma terra que não é apenas ‘da gente’, mas de todos os seres vivos”, comenta Lizzy Martins.

Oportunidade comercial

Renê Moia, diretor de Comercial do Grupo EP, ressalta que o documentário ‘Eu Passarinho’ é um convite para as pessoas e marcas a também pensarem em projetos de conteúdo que estejam relacionados a importantes temáticas, como o meio ambiente, um dos pilares de ESG (Ambiente, Social e Governança). Para isso, oferece, durante o mês de junho, oportunidades de inserção da marca em conteúdos especiais comemorativos, veiculados no intervalo dos jornais da EPTV e dos programas Globo Rural, Terra da Gente e EP Agro, além de patrocínio e mídia avulsa em conteúdos das redes sociais, como Facebook, Instagram e Tik Tok, do conglomerado de mídia. “Mais do que nunca, espera-se que as marcas demonstrem estar conscientes de seu papel na preservação do meio ambiente, abraçando valores sustentáveis e sociais. E o Terra da Gente é referência no assunto e o único programa de TV aberta no país dedicado 100% a questões da natureza”, comenta Renê Moia.

Ciro Porto, apresentador do Terra da Gente.

O Terra da Gente é veiculado nas tardes de sábado (14h) da EPTV, emissora do Grupo EP e afiliada Globo no interior de São Paulo e no sul de Minas Gerais, e está inserido na vertical de ESG do grupo de comunicação.

Terra da Gente – Eu Passarinho

EPTV: sábados, às 14h – também disponível no Globoplay

Redes sociais: @terradagente

Site: eupassarinho.eptv.com.br

Sobre o Grupo EP

O Grupo EP é formado por um conglomerado de empresas de comunicação fundado pela família Coutinho Nogueira em Campinas (SP) há 44 anos, com atuação nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto, Central e Sul de Minas Gerais.

As empresas de mídia do Grupo EP incluem a EPTV, afiliada da Rede Globo, sites Globo (g1 e ge), acidade on, Tudo EP, rádios CBN, EP FM e Jovem Pan, OA Eventos, EP Painéis (Mídia OOH) e participação societária na Rede Bahia.

O conglomerado de mídia alcança mais de 12 milhões de telespectadores e representa 7,07% do consumo de todo o país (Fonte: Cobertura EPTV 2020/IPC Maps 2020). Redes sociais: @eptvoficial.

(Fonte: Agência ERA®)