Concurso retorna mais uma vez ao Brasil, Colômbia e México para fortalecer compromisso das escolas que estão deixando uma marca positiva em suas comunidades


São Paulo
De 2017 a 2022, a mortalidade materna de mulheres negras foi duas vezes mais alta que a mortalidade de brancas e pardas. Foto: Freepik.
A vulnerabilidade que mulheres pretas experenciam ao longo da vida se reflete, também, na saúde materna. Um estudo mostra que esse grupo tem quase duas vezes mais risco de morrer durante o parto ou no período do puerpério que mulheres pardas e brancas. A constatação está em artigo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), publicado no dia 20 de junho na ‘Revista de Saúde Pública’.
A pesquisa procurou investigar a taxa de mortalidade materna segundo a cor da pele de 2017 a 2022, comparando as taxas de mulheres negras, pardas e brancas. Além do recorte racial, a análise considerou a região onde a morte ocorreu, a faixa etária e se a morte ocorreu no período antes ou durante a pandemia. Os dados foram coletados da base DataSUS, do Ministério da Saúde, e as categorias de raça seguiram a classificação do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de mortalidade materna mede as mortes ocorridas em decorrência da gravidez, durante o parto ou no pós-parto. De 2017 a 2022, esse índice foi de 67 mortes por 100 mil nascidos vivos. Entre as mulheres pretas, o índice chegou a 125,8 mortes por 100 mil nascidos vivos – muito superior ao de mulheres brancas e pardas, que contabilizaram 64 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. Essa tendência também se manteve durante a pandemia.
“O achado mais surpreendente foi que as mulheres pretas têm maior risco de morte quando comparadas, também, às mulheres pardas”, destaca o pesquisador José Paulo Siqueira Guida, coautor do estudo, da Unicamp. “Isso mostra que, mesmo dentro de grupos vulneráveis, há mulheres expostas a mais vulnerabilidades”, analisa Fernanda Surita, da Unicamp, que também assina o estudo.
Em todas regiões geográficas do Brasil, a taxa de mortalidade foi maior entre mulheres pretas, atingindo 186 mortes por 100 mil por nascidos vivos no Norte. A maior diferença de mortes maternas entre mulheres negras e brancas foi no Sudeste – 115,5 mortes a cada 100 mil nascidos vivos, entre negras, contra 60,8 mortes a cada 100 mil nascidos vivos para brancas. Apenas na região Norte não houve diferença nas taxas de mortalidade de pretas e pardas.
Segundo os cientistas, o trabalho ajuda a entender a posição de vulnerabilidade de mulheres pretas, mais expostas a risco de morte durante e após o parto. Seu grupo de pesquisa, agora, tem explorado bases de dados nacionais de morte materna para entender as características de saúde de mulheres que morreram em decorrência desta situação. A ideia é levantar evidências científicas orientar intervenções e políticas públicas efetivas em prevenir essas mortes.
(Fonte: Agência Bori)
Parque Ibirapuera: Agenda de julho, que também contará com eventos gratuitos, engloba circuitos temáticos, oficinas, Passarinhada, sessões no Planetário e apresentações musicais. Foto: Urbia Parques.
Refúgio dos paulistanos, o Parque Ibirapuera, administrado pela Urbia, é referência quando se trata de lazer e turismo em São Paulo. Em julho, mês de férias escolares, o espaço promete aos visitantes muita diversão com uma agenda repleta de atividades gratuitas que promovem contato profundo com a natureza, conhecimento cultural, ambiental e científico, prática de modalidades esportivas nas quadras, além de momentos únicos em família. Veja abaixo tudo o que está planejado para o período:
Estação Biodiversidade – Faça Você Mesmo: Sucatoteca
Datas: 5, 6, 12, 13, 14, 20, 21, 26, 27 e 28 de julho | Horário: das 14h às 17h
Local: parquinho em frente às quadras esportivas e próximo ao Portão 6
A atividade tem como objetivo evidenciar como as ações antrópicas impactam a vida da população, sendo fundamental a adoção de práticas sustentáveis. De forma divertida, será destacada a importância dos 7 R’s da Sustentabilidade e haverá jogos interativos sobre o funcionamento da coleta seletiva. Os participantes também poderão confeccionar seus próprios brinquedos a partir de materiais reutilizáveis. Público-alvo: livre para todos os públicos. Acesso: gratuito e sem necessidade de inscrição.
Passarinhada
Data: 20 de julho | Horário: 7h30
Local: Portão 10
Conduzida pelo professor Pedro Cristales, parceiro da Urbia, a atividade consiste em realizar a observação de pássaros no Parque Ibirapuera. O local abriga cerca de 200 espécies diferentes de aves e os participantes poderão conhecer e aprender a identificá-las, além de conhecerem mais sobre os pássaros que encontrarão no espaço. É importante levar binóculos para deixar a experiência ainda melhor. Público-alvo: livre para todos os públicos. Acesso: gratuito e sem necessidade de inscrição.
Por ser um espaço plural e que abraça os mais diversos públicos, o Parque Ibirapuera ainda dispõe de outros atrativos que agradam frequentadores de todas as idades. Durante um dia de passeio, o visitante pode assistir uma sessão de Astronomia no Planetário Ibirapuera e conhecer um pouco mais sobre a identidade cultural africana no Museu Afro Brasil, ambos os espaços oferecem entrada gratuita às sextas-feiras.
Outra dica é contemplar as apresentações do Música no Parque, promovidas pelos estudantes da Escola de Música do Parque Ibirapuera e que ocorrem todos os sábados no palco da Arena da Marquise. Além disso, é possível se aprofundar na arte contemporânea, no Museu de Arte Moderna, que não cobra visitação aos domingos, ou até vivenciar os encantos da história japonesa, no Pavilhão Japonês, que garante gratuidade às quintas-feiras.
E tem muito mais vindo por aí. Durante todo o mês de julho, o Ibirapuera contará com uma série de eventos inéditos e edições especiais de atividades que já são muito amadas pelos seus visitantes. Confira:
Quintal de Férias no Parque Ibirapuera
Data: 15 a 19 de julho | Horários: das 9h às 12h ou das 14h às 17h
Local: ponto de encontro será a Escola de Música, no Auditório Ibirapuera
As turmas inscritas no programa participarão de oficinas e experiências que promovem o contato com a natureza, a partir de brincadeiras educativas sobre meio ambiente, astronomia e música. Em cada dia da semana, as crianças serão conduzidas pelas equipes de Educação Ambiental e Sustentabilidade, do Planetário Ibirapuera e da Escola de Música do Parque Ibirapuera. Público-alvo: crianças de 6 a 9 anos. Acesso: ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass.
Circuito Temático Ambiental: a Biodiversidade no Coração de São Paulo
Datas: 14, 21 e 28 de julho | Horário: das 10h às 11h30
Local: Centro de Visitantes, próximo ao Planetário Ibirapuera
Em celebração ao Dia Internacional da Conservação da Natureza, a Urbia oferecerá três circuitos guiados ambientais pelo Parque Ibirapuera, já que dispõe de 314 espécies de animais e cerca de 500 espécies de árvores e arbustos, entre plantas nativas e exóticas. O roteiro contempla caminhada entre as alamedas, jardins e bosques do espaço, com paradas estratégicas ao longo do trajeto, no qual serão apresentadas espécies botânicas, pontos turísticos, histórias e curiosidade do Ibirapuera. Público-alvo: livre para todos os públicos. Crianças de até 5 anos não pagam e menores de 18 anos devem estar acompanhados por responsáveis. Acesso: vagas limitadas a 25 pessoas por circuito e os ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass.
Sessão especial no Planetário – Apollo 11: Um Salto para a Humanidade
Datas e horários: 27 de julho, às 17h, e 28 de julho, às 15h
Local: Planetário Ibirapuera
Em julho, comemora-se 55 anos da chegada do ser humano à Lua. Durante a sessão, que será apresentada ao vivo pela astrofísica, Mirian Castejon, os espectadores descobrirão como foi a jornada da missão Apolo 11, em 1969, que incluiu desafios, dificuldades e vitórias. Público-alvo: livre para todos os públicos. Acesso: ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass.
Sessão especial no Planetário – O Show da Luna, com a presença ao vivo da personagem Luna
Data: 5 de julho | Horário: às 13 e às 15h
Local: Planetário Ibirapuera
Luna é uma garota curiosa e apaixonada por ciências, sempre fazendo experimentos e buscando respostas. Durante a sessão, ela embarca em uma viagem interativa e musical pelo espaço, investigando questões científicas, como o brilho das estrelas, a possibilidade de caminhar nos anéis de Saturno, a existência de vida em Marte e o motivo de Plutão não ser mais considerado um planeta. Público-alvo: livre para todos os públicos, porém recomendada para crianças de 4 a 11 anos. Acesso: ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass.
Sessões fixas no Planetário Ibirapuera
Dias e horários: quintas-feiras e domingos, às 11h, 13h, 15h e 17h. Sextas-feiras e sábados, às 13h, 15h, 17h e 19h. Excepcionalmente, nos dias 8 e 9 de julho, o espaço também estará em funcionamento, devido ao feriado estadual que homenageia a Revolução Constitucionalista, com sessões às 11h, 13h, 15h e 17h. Local: Planetário Ibirapuera. Sobre: três sessões fixas são oferecidas ao público do Planetário Ibirapuera aos finais de semana, sendo elas: O Show da Luna, Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez e Planetas do Universo. Público-alvo: livre para todos os públicos. Acesso: ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass.
(Fonte: Urbia Parques)
O Instituto Inhotim estará aberto de terça-feira a domingo no mês de julho com atividades como o Ateliê Circulante, as visitas educativas Bem-estar no Inhotim, Panorâmica e Temática, além de Encontros com Inhotim, que traz a Cia Bando de teatro para uma apresentação em Brumadinho. Todas as ações são gratuitas para o público visitante do museu e jardim botânico, com inscrições nos locais das atividades ou na recepção do Inhotim. Mantendo o seu compromisso de democratizar o acesso, todas as quartas-feiras são gratuitas no Inhotim, além do último domingo do mês (em julho, dia 28). Confira o guia Inhotim gratuito para garantir sua entrada grátis no Instituto. Os ingressos com gratuidade devem ser retirados antecipadamente pela plataforma Sympla.
“A programação de férias no Inhotim, junto às ações de educação, foi pensada para dentro e para fora do museu, oferecendo uma experiência diversa, para todas as idades e gratuita para o público visitante – seja de Brumadinho ou de outros lugares. As famílias vão encontrar, todos os dias, oficinas que trabalham em linguagens artísticas variadas com a possibilidade de pensar o museu como um lugar de brincadeira, além de vivenciar esse encontro com a arte e com a natureza, sempre presente no nosso espaço”, comenta João Paulo Andrade, gerente de Educação do Inhotim.
Encontros no Inhotim
A cada mês, a equipe de Educação do Inhotim convida comunidades de Brumadinho e região para atividades que buscam promover o diálogo e a conexão com o Instituto. No dia 20 de julho, sábado, às 10h, a Cia Bando apresenta a peça ‘Abena’, no Parquinho de Brumadinho (Parkin do Markin). Saiba mais sobre o espetáculo:
Abena, com Cia Bando (MG)
Dia 20 de julho às 10h
Que Abena é uma das princesas mais belas de todo o mundo, não há quem discorde. Visitantes de todos os lugares viajavam até a África para conhecer a princesa. Entre os visitantes, apareceram pretendentes que esperavam ter sua mão em casamento; diante disso, o jeito foi fazer uma disputa. Mas o coração de Abena… Ah, o coração… já estava preenchido de amor por alguém. E nessa disputa, quem será o vencedor?
Duração: 2 horas | Local: Parquinho de Brumadinho (Parkin do Markin). Avenida Vigilato Braga, Centro, Brumadinho | Sujeito a lotação| Classificação Indicativa: Livre.
Ateliê Circulante
Imagine encontrar um ateliê a céu aberto durante sua visita ao Inhotim. O Ateliê Circulante é um conjunto de ações da equipe de Educação do Inhotim e artistas convidadas e convidados que propõe trocas de conhecimentos, vivências com arte contemporânea e a natureza por meio de diferentes linguagens artísticas. As atividades propõem que todos os espaços do Inhotim possam ser lugares de experiência, convivência e criação. A cada semana, o ateliê migra para um local diferente, investigando como cada espaço nos ajuda a descobrir formas criar e experimentar a arte e natureza. Confira a programação de julho:
Olhar Cúbico – Paisagem Óptica, com Fernanda Morais e Amanda Homem
Dias 11, 12, 13, 21, 25 e 26 de julho, às 14h
É possível ocupar dois lugares ao mesmo tempo? Quem observa o observador? Convidamos o público, a partir da criação de pontos de observância, a vivenciar a exposição ‘Ensaios sobre paisagem’ por uma experiência que evoca, em toda a sua contradição, a possibilidade de, ao mesmo tempo, ser e estar.
25 vagas | Duração: 2 horas | Local: Galeria Lago [G6]
Inscrição no local a partir das 14h | Classificação Indicativa: Livre.
A poética da repetição, com Filipe Camato e Carolina Oliveira
Dias 4, 5, 9, 10, 27, 28 e 31 de julho, às 14h
Como guardar as memórias através das palavras? ‘O Barco’, de Grada Kilomba, fala das histórias que lembramos, das que esquecemos e sobre como a memória abre espaços de reflexão e cura. A palavra é um instrumento contra o esquecimento. Nesse experimento, vamos descobrir como as palavras podem nos guiar na criação de uma carta ou poesia que traduz, em palavras, memórias e vivências que não queremos esquecer.
25 vagas | Duração: 2 horas | Local: Galeria Galpão [G11]
Inscrição no local a partir das 14h | Classificação Indicativa: Livre.
A bandeira que levanto, com Raiany Costa e Julio Gotelip
Dias 2, 3, 6, 7, 16, 17 e 20 de julho, às 14h
Qual bandeira te representa e onde você a hastearia? O que ela comunicaria? A mensagem de uma bandeira pode ultrapassar fronteiras? Inspirados pelo trabalho de Paulo Nazareth, produziremos bandeiras em formato de lambe-lambe, que são pôsteres e cartazes colados com grude artesanal. Com eles, vamos levar questões individuais e coletivas de cada visitante para além do Inhotim.
25 vagas | Duração: 2 horas | Local: Galeria Praça [G3]
Inscrição no local a partir das 14h | Classificação Indicativa: Livre.
Territórios e Memórias, com Diulia e Rafael Sousa
Dias 14, 18, 19, 23, 24 e 30 de julho, às 14h
A partir da exposição ‘Esconjuro’, de Paulo Nazareth, no Instituto Inhotim, surge a pergunta: “O que envolve a terra que habitamos?”. A oficina investiga esse tema usando a terra como ponto de partida para reflexões sobre sua materialidade, território e memória. Participantes vão criar um catálogo coletivo de ‘memórias da terra’. Vamos desenhar no papel vegetal nossa relação afetiva e conexão pessoal com o tema. Essas contribuições formarão um catálogo de imagens sobrepostas, revelando diversas camadas de memórias entrelaçadas.
25 vagas | Duração: 2 horas | Local: Galeria Praça [G3]
Inscrição no local a partir das 14h | Classificação Indicativa: Livre.
Visita Panorâmica | Oferecendo ao público uma visão abrangente dos espaços e acervos artístico e botânico do Inhotim, a Visita Panorâmica é ideal para quem deseja conhecer a história do Instituto e as reflexões sobre as suas coleções. De terça a domingo, das 10h30 às 12h, são oferecidas 25 vagas, com inscrição na Recepção. A visita tem duração de 1 hora e 30 minutos.
Visita Temática | A cada mês, a área de Educação do Inhotim oferece diversas temáticas que partem do acervo artístico e botânico do Instituto para provocar reflexões e diálogos sobre assuntos relevantes e importantes na atualidade. A programação é gratuita e aberta para pessoas de todas as idades. Confira a programação deste mês:
Iroko, o Orixá Tempo, com Heloísa Helena e Cleiton Gos (MG)
Dias 13, 17, 21, 23 e 31 de julho, às 11h
Embora não possa ser tocado, o tempo rege toda a nossa vivência. Sentimos sua presença com o passar dos dias, meses e das estações do ano. Nesta visita a educadora Heloísa Helena convida Cleiton Gos para uma conversa sobre o tempo e suas diversas manifestações. Diante da sensação de que o tempo está correndo cada vez mais rápido, esta visita nos lembra da importância do olhar atento, da resiliência e da contemplação no dia a dia para construções futuras.
25 vagas I Duração: 1 hora e 30 minutos | Local: Recepção
Inscrição no local a partir das 10h30 | Classificação Indicativa: Livre.
Atravessando, com Fernanda Morais
Dias 3, 7, 11, 19 e 24 de julho, às 11h
Transformamos as grades em formas de expressão que nos levam a imaginar a vida para além dos limites. Ora como barreira física, ora como metáfora da vida, estão presentes em trabalhos de artistas do acervo de Inhotim como Doris Salcedo, Cildo Meireles e Rommulo Vieira Conceição. Nesta oficina, cada pessoa é convidada a criar intervenções únicas buscando novos significados e possibilidades de liberdade e superação.
25 vagas I Duração: 1 hora e 30 minutos | Local: Rommulo Vieira Conceição, ‘O espaço físico pode ser um lugar abstrato, complexo e em construção’ (2021) [A25]
Inscrição no local a partir das 10h30 | Classificação Indicativa: Livre.
Revendo a paisagem, com Raiany Costa
Dias 5, 10, 18, 20, 26 e 28 de julho, às 11h
Uma mesma paisagem pode ser vista de modos diferentes, a depender de quem a vê. Diferentes perspectivas e leituras de mundo podem garantir uma diversidade de leituras acerca do que observamos. Partindo da pergunta “O que você vê?” coletaremos as respostas para um glossário coletivo sobre uma mesma paisagem. Usando a perspectiva de Olafur Eliasson, vamos ler o espaço a partir de diferentes materiais colocados entre o olho e a paisagem.
25 vagas I Duração: 1 hora e 30 minutos | Local: Olafur Eliasson, ‘Viewing Machine’ (2001) [A13] | Inscrição no local a partir das 10h30 | Classificação Indicativa: Livre.
Criaturas Híbridas, com Paula Libertad
Dias 4, 6, 12, 14 e 27 de julho, às 11h
Você já imaginou criar um ser híbrido combinando diferentes elementos da natureza e objetos do cotidiano? Inspirados nas obras do artista Zé Carlos Garcia, convidamos o público a criar seus próprios (mini) seres híbridos. Para isso, vamos usar materiais como madeira, penas, folhas, lã, pedras e outros elementos para criar esculturas híbridas.
25 vagas I Duração: 1 hora e 30 minutos | Local: Galeria Lago [G6]
Inscrição no local a partir das 10h30 | Classificação Indicativa: Livre.
Visita Bem-estar no Inhotim
No mês de julho, a visita Bem-estar no Inhotim convida o público a se aventurar na atividade Bolhas Gigantes, com o projeto ‘Flutuabolha’, de Juliana Padula. A ideia é experimentar e produzir bolhas de sabão gigantes, uma brincadeira que desperta o corpo e a alma lúdica provocando a imaginação do público participante. Confira a programação:
Bolhas Gigantes, com o projeto Flutuabolha, de Juliana Padula
28 de julho, às 14h
25 vagas | Duração: 2 horas | Local: Hélio Oiticica, ‘Invenção da cor, penetrável Magic Square #5, De Luxe’ (1977) [A12] | Inscrição no local a partir das 14h | Classificação Indicativa: Livre.
Direito à forma | Julho é também o último mês para conferir a exposição coletiva ‘Direito à forma’ na Galeria Fonte, em exibição até o dia 4 de agosto. ‘Direito à forma’ tem cocuradoria de Deri Andrade, curador assistente do Inhotim, de Igor Simões, curador convidado, e de Jana Janeiro, curadora pedagógica convidada, e investiga a relação entre forma e narrativa para pensar a arte de autoria negra no Brasil por meio de obras que buscam expandir as possibilidades da presença negra no fazer artístico. As obras de 30 artistas apresentam diversas temporalidades que buscam expandir as possibilidades da presença negra no fazer artístico, ultrapassando questões figurativas e compreendendo a arte brasileira por meio desses trabalhos.
Jardim Sonoro – Festival de Música Inhotim | De 12 a 14 de julho, sexta-feira, sábado e domingo, Inhotim estreia ‘Jardim Sonoro’, o primeiro festival de música assinado pela instituição, celebrando a fusão entre arte, natureza e música. A programação traz performances de músicos brasileiros e internacionais: Paulinho da Viola (Brasil), Juçara Marçal (Brasil), Ballakée Sissoko & Vincent Segal (Mali/França), Joshua Abrams & Natural Information Society (Estados Unidos), Kham Meslien (França), Zoh Amba (Estados Unidos), Kalaf Epalanga (Angola) e Aguidavi do Jêje (Brasil). São oito artistas, de quatro continentes, que se apresentam em três palcos criados especialmente para o festival por entre as plantas, obras, jardins e galerias. O público também pode participar de bate-papo com Kalaf Epalanga e mediações nas obras sonoras do Inhotim. Ingressos individuais e passaporte estão disponíveis na plataforma Sympla e os valores são referentes à entrada do Inhotim.
INFORMAÇÕES GERAIS
INSTITUTO INHOTIM
HORÁRIOS DE VISITAÇÃO
De quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30 | aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30 | nos meses de janeiro e julho, o Inhotim abre também às terças-feiras.
ENTRADA
Inteira: R$50,00 | Meia-entrada*: R$25,00
*Veja as regras de meia-entrada no site: www.inhotim.org.br/visite/ingressos/
ENTRADA GRATUITA
Quarta Gratuita Inhotim: todas as quartas-feiras são gratuitas; Domingo Gratuito Inhotim B3: último domingo do mês é gratuito; moradores e moradoras de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim; Amigos do Inhotim; Crianças de até 5 anos.
LOCALIZAÇÃO
O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR-381 – sentido BH/SP. Também é possível chegar ao Inhotim pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na entrada para o Retiro do Chalé.
Inhotim Loja Design | A loja do Inhotim, localizada na entrada do parque, oferece itens de decoração, utilitários, livros, brinquedos, peças de cerâmica, vasos, plantas e produtos da culinária típica regional. É possível adquirir os produtos também na loja online.
GASTRONOMIA
O Inhotim oferece aos visitantes diferentes opções para alimentação. No tradicional Restaurante Tamboril, o público encontra um ambiente integrado aos jardins e ao acervo de arte contemporânea, com um cardápio a preço fixo, extensa carta de vinhos, além de uma mesa de sobremesas com doces diversos. Já o Restaurante Oiticica, localizado próximo à obra ‘Invenção da cor, penetrável Magic Square #5’, De Luxe (1977), de Hélio Oiticica, traz refeições self-service a quilo, com menu que inclui saladas e opções de caçarolas quentes. O Café das Flores, situado próximo à recepção do Inhotim, oferece em seu cardápio o clássico pão de queijo mineiro, além de opções de lanches, bolos e café. Mais opções de cafés, lanches rápidos, hambúrgueres e sobremesas são servidas nas imediações da Galeria True Rouge pelo OOP Café, na Galeria Miguel Rio Branco pelo Bayo, e na Galeria Galpão com a hamburgueria Hack. Completam as opções de alimentação no Inhotim a Casa de Sucos e a Pizzaria do Teatro.
O Inhotim tem a Vale como Mantenedora Master; a Cemig como parceira estratégica; Shell, Itaú e B3 como Patrocinadores Master e conta com o Patrocínio Ouro do Santander, da Volvo e da CBMM. Os patrocínios são viabilizados por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
(Fonte: Instituto Inhotim)
O estilista Alexandre Herchcovitch celebra 30 anos de carreira em 2024. A trajetória dele é contada na exposição ‘Alexandre Herchcovitch: 30 anos além da moda’, no Museu Judaico de São Paulo, e no documentário ‘Herchcovitch; Exposto’, do canal HBO. Para completar esse ano de celebração, Herchcovitch, um dos maiores nomes brasileiros da moda, estará no centro do Roda Viva nesta segunda-feira (8/7).
A bancada de entrevistadores será formada por Erika Palomino – jornalista e curadora; Luanda Vieira – jornalista e apresentadora do podcast O Corre Delas; Paula Mageste – diretora-geral da Edições Globo Condé Nast (Vogue); Pedro Diniz – jornalista e Rener Oliveira – jornalista de moda e editor-chefe do Nordestess. Há ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi.
Com apresentação de Vera Magalhães, o Roda Viva vai ao ar a partir das 22h, na Cultura, site da emissora, X (antigo Twitter), YouTube, Tik Tok e Facebook.
(Fonte: TV Cultura)
A importância das políticas de fomento para o setor cultural vai muito além da simples promoção artística – elas são essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país. Uma pesquisa do Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural mostrou que a economia criativa no Brasil registrou um crescimento sensível em 2023. O setor experimentou uma expansão de 4% na oferta de empregos, comparado aos 2% observados na economia geral, com 7,8 milhões de novos postos de trabalho no ano. Os segmentos que mais contribuíram para este crescimento foram moda, atividades artesanais, indústria editorial, produção audiovisual, música, desenvolvimento de software, jogos digitais e serviços de tecnologia.
De acordo com o painel de dados, de abril a dezembro de 2023, foram geradas 577 mil novas vagas, um salto significativo em relação aos 287 mil registrados no ano anterior. Os 7,8 milhões de novos trabalhadores marcam o maior número de cargos gerados desde 2012.
A taxa de formalidade no segmento também aumentou em 3%, representando 4,9 milhões de ocupados e 63% do total no setor. Os profissionais do segmento obtiveram uma remuneração média de, aproximadamente, R$4,5 mil, acima da média nacional, de R$ 3mil.
Ao incentivar a produção cultural, o governo não só enriquece o patrimônio imaterial da nação, mas também impulsiona a economia criativa, gerando empregos como explica Henilton Menezes, secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic) do Ministério da Cultura. “O resultado é muito promissor e comprova que investir em cultura movimenta a economia, promovendo o desenvolvimento do país e gerando emprego e renda”, disse.
O Observatório da Fundação Itaú usa como base da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do IBGE e tem como objetivo produzir e disseminar conhecimento e pesquisas nos campos da educação, da cultura e de contextos socioeconômicos. A iniciativa, criada em 2023, busca apontar tendências e fomentar o debate e a sensibilização da sociedade civil e do poder público.
Lei Paulo Gustavo
Paralelamente, a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a Lei Paulo Gustavo (LPG) revela o impacto significativo desta política no setor cultural. Para cada R$1 investido pela Lei, o retorno é de R$6,51, demonstrando a capacidade do setor cultural e de economia criativa de impulsionar a atividade econômica local. A LPG viabiliza o maior investimento direto no setor cultural da história do Brasil, com R$3,9 bilhões destinados a ações e projetos em todo o território nacional.
Roberta Martins, secretária dos Comitês de Cultura do MinC, compartilhou sua visão sobre os resultados. “Estou extremamente orgulhosa dos resultados positivos revelados pelo estudo da FGV. A análise detalhada demonstra o impacto econômico gerado pela LPG e o sucesso dessa política em promover equidade e desenvolvimento regional, tudo por meio da cultura. Temos dados que não deixam dúvidas de como projetos culturais aquecem a economia, geram empregos e aumentam a arrecadação de tributos. Portanto, dinheiro para cultura não é gasto – é investimento. Os números impressionantes atestam também a relevância social das iniciativas culturais apoiadas, o que destaca a importância de termos políticas públicas cada vez mais robustas. O MinC está comprometido em potencializar o poder transformador da cultura, assegurando que cada centavo investido fortaleça o crescimento econômico e enriqueça a vida cultural de nossa comunidade.”
A pesquisa da FGV destaca ainda que a maior parte dos serviços prestados ao setor de cultura e economia criativa são realizados por micro e pequenas empresas (MPEs), o que fortalece a inclusão dos diversos setores da sociedade na realização dos projetos. A região metropolitana do Rio de Janeiro recebeu 73,2% dos projetos selecionados, com uma expectativa de atrair 2,1 milhões de pessoas durante sua execução.
A Lei Paulo Gustavo, portanto, não só fomenta a cultura e a economia criativa, mas também se destaca como um símbolo de resistência da classe artística e uma homenagem ao artista Paulo Gustavo, vitimado pela Covid-19. Este quadro positivo ressalta a importância de continuar investindo em políticas culturais que gerem impactos econômicos e sociais duradouros.
(Fonte: Ministério da Cultura – Governo do Brasil)