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II Festival Oficina da Ópera chega ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Arte: Carla Marins.

Depois do sucesso da primeira edição do Festival Oficina da Ópera, em 2023, um espaço aberto para novos talentos do mercado brasileiro, está de volta ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro com Coro, Orquestra Sinfônica da casa e Ensemble OSTM, a segunda edição do Festival que traz, de 12 a 21 de setembro, três óperas. Com o Patrocínio Oficial Petrobras, ‘Candinho’, de João Guilherme Ripper, sobre a infância do pintor Candido Portinari, abre a programação no dia 12 com o Projeto Escola Arte Educação Petrobras e estreia no dia 13, às 19h, com direção musical e regência de Roberto Duarte. ‘La Serva Padrona’, de Giovanni Battista Pergolesi, entra em cena nos dias 14, às 19h e 15, às 17h, com direção musical e regência de Jésus Figueiredo. E para fechar, nos dias 18 (ensaio geral), 19, 20 e 21, às 19h, ainda em comemoração aos cem anos de falecimento de Giacomo Puccini, a primeira ópera dele: ‘Le Villi’. A direção musical e regência serão de Felipe Prazeres, maestro titular da OSTM. A ópera contará com bailarinos contratados, além da participação especial da primeira bailarina do TMRJ, Claudia Mota e narração do ator Nicola Siri.

Os três espetáculos que compõem o II Festival Oficina da Ópera – pensado e elaborado com o objetivo de formar equipes criativas do setor no Rio de Janeiro, também dando ênfase ao trabalho de jovens diretores – terão na concepção e direção cênica Daniel Salgado (Candinho), Ana Vanessa Silva Santos que estreia no Theatro (La Serva Padrona), além de Bruno Fernandes e Mateus Dutra (Le Villi), dois bailarinos do Theatro Municipal que estão ampliando o campo de atuação. O Festival propõe ainda a formação de equipes de cenógrafos, figurinistas, iluminadores, maquiadores e contrarregras; enfim, todos os profissionais fundamentais para a realização das apresentações.

“É muito importante para o Theatro Municipal dar oportunidade aos novos nomes do cenário cultural carioca. Abrir as portas para que diversos profissionais mostrem todo seu potencial é o maior destaque do nosso II Festival Oficina da Ópera. Com o patrocínio da Petrobras, podemos garantir ao público três lindos espetáculos. Estamos esperando você”, convida Clara Paulino, presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

“Neste mês de setembro teremos a alegria de formar mais um grande número de jovens da área criativa no Festival Oficina da Ópera, além de promovermos a estreia mundial de Candinho, de João Guilherme Ripper e levar ao palco do TMRJ Le Villi, ópera-ballet de Giacomo Puccini. É realmente emocionante acompanhar todo o trabalho de criação e sentir a entrega destes jovens no desenvolvimento de seus projetos dentro do Theatro Municipal”, destaca Eric Herrero, diretor artístico da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

A ópera ‘Candinho’ é uma encomenda do projeto Sinos, que faz parte do Programa Arte de Toda Gente, uma iniciativa fruto da parceria entre a Funarte e a UFRJ, com curadoria da sua Escola de Música. Imagens gentilmente cedidas por João Candido Portinari.

Ficha Técnica:

II FESTIVAL OFICINA DA ÓPERA – 12 a 21 de setembro

Ópera 1 – Candinho

Dia 12/9, às 14h (Projeto Escola Arte Educação Petrobras). Dia 13/9, às 19h

Música e libreto de João Guilherme Ripper

Candinho – Erika Henriques, mezzo-soprano

Branca – Ariel Castilho, soprano

Maria José – Carolina Morel, soprano

Gôndola/Domênica – Andressa Inácio, contralto

Palhaço Beringela/Lavrador – Guilherme Moreira, tenor

Padre Josué/Batista – Fernando Lorenzo, barítono

Candido Portinari – Ludoviko Vianna, ator

Ensemble OSTM

Coro Infantil da UFRJ

Direção Musical e Regência – Roberto Duarte

Concepção e direção cênica – Daniel Salgado

Cenografia – Francisco Ferreira

Figurinos – Rebecca Cardoso

Iluminação – Isabella Castro e Jonas Ávila.

Ópera 2 – La Serva Padrona

Dia 14/9, às 19h. Dia 15/9, às 17h

Música de Giovanni Battista Pergolesi

Libreto de Gennaro Antonio Federico

Serpina – Michele Menezes, soprano

Uberto – Saulo Javan, baixo

Vespone – Ludoviko Vianna, ator

Ensemble OSTM

Direção musical e regência – Jésus Figueiredo

Concepção e direção cênica – Ana Vanessa Silva Santos

Cenografia – Taisa Magalhães e Beatriz Fontoura

Figurinos – Carolina Lima e Karine Amorim

Iluminação – Jonas Soares e Pablo Souza.

Ópera 3 – Le Villi

Dias 18 (Ensaio Geral) 19, 20 e 21 às 19h

Música de Giacomo Puccini

Libreto de Ferdinando Fontana

Anna – Marly Montoni (19 e 21) e Marianna Lima (dias 18 e 20), sopranos

Roberto – Lazlo Bonilla (19 e 21) e Ivan Jorgensen (dias 18 e 20), tenores

Guglielmo – Santiago Villalba (19 e 21) e Flávio Mello (dias 18 e 20), barítonos

Convidada especial – Claudia Mota, primeira bailarina do TMRJ, como Rainha das Villis

Artista convidado – Nicola Siri, ator, como narrador

Bailarinos do TMRJ convidados – Cristiane Quintan (Sirena), Tereza Ubirajara (Tia) e Mateus Dutra (Narrador)

Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Bailarinos Contratados

Direção musical e regência – Felipe Prazeres

Concepção, direção cênica e coreografia – Bruno Fernandes e Mateus Dutra

Cenografia – Fael Di Roca

Figurinos – Renan Garcia

Iluminação – Isabella Castro e Jonas Soares.

Serviço:

II Festival Oficina da Ópera

De 12 a 21 de setembro

Datas e horários:

Ópera 1 – Candinho – Dia 12/9, às 14h (Projeto Escola). Dia 13/9, às 19h

Classificação: Livre

Ópera 2 – La Serva Padrona – Dia 14/9, às 19h. Dia 15/9, às 17h

Classificação: Livre

Ópera 3 – Le Villi – Dias 18 (Ensaio Geral) 19, 20 e 21 às 19h

Classificação: 14 anos

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/n° – Centro

Ingressos:

Frisas e Camarotes – R$60,00 (ingresso individual)

Plateia e Balcão Nobre – R$40,00

Balcão Superior e Lateral – R$30,00

Galeria Central e Lateral – R$15,00

Ingressos pelo site www.theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro

Haverá uma palestra gratuita no Salão Assyrio uma hora antes do início do espetáculo

Patrocinador Oficial: Petrobras

Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Amil Paradiso, Fever, Consolato Generale d’Italia, Instituto Italiano de Cultura, Projeto Portinari, EAV – Parque Lage, ESPM, Projeto Ópera, Sinos, Programa Arte de Toda Gente

Realização Institucional: UFRJ, Escola de Música da UFRJ, Fundação Universitária José Bonifácio, Funarte, Associação dos Amigos do Teatro Municipal, Fundação Teatro Municipal, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e Governo do Estado do Rio de Janeiro

Lei de Incentivo à Cultura

Realização: Ministério da Cultura – Governo Federal, União e Reconstrução.

(Fonte: Com Cláudia Tisato/Assessoria de Imprensa TMRJ)

Com Gucci, Livia Nunes participa do evento beneficente Anoitecer Inhotim

Brumadinho, por Kleber Patricio

Fotos: @florence_zyad.

Com full look Gucci, a it girl Livia Nunes marcou presença no jantar beneficente Anoitecer Inhotim, que aconteceu neste sábado (31), na Galeria Cosmococa, em Brumadinho (MG).

Mineira nascida em Divinópolis, Livia fez questão em apoiar a iniciativa. “Fico muito feliz em estar aqui com minha família e ajudar uma causa tão importante para nosso estado; o Instituto Inhotim representa um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e se destaca pelo seu valor cultural desse encontro da arte com a natureza”, comenta Livia Nunes.

O evento teve como objetivo institucionalizar as ações do museu mineiro para garantir sua durabilidade, sustentabilidade financeira, democratização de acesso e ampliação da programação artística e educativa.

A terceira edição do Anoitecer Inhotim contou, pelo segundo ano consecutivo, com o patrocínio da Gucci, marca parceira de Livia. Além de uma exposição de artes visuais com obras do artista italiano Giuseppe Penone e da brasileira Laura Lima, a noite foi animada ao som dos Titãs, celebrando seus 40 anos de carreira e apresentações dos pianistas Amaro Freitas e Zé Manoel, mais DJ set de Nepal e Ademar Britto. No menu, coquetel assinado por Agnes Farkasvölgyi, d’A Casa de Agnes (Belo Horizonte) e jantar criado pela chef Mazzô.

Mais: no domingo, 1° de setembro, o museu ainda organizou uma programação festiva ao público geral com show dos Titãs, DJ Ademar Britto, Amaro Freitas e Zé Manoel.

(Fonte: Com Cíntia Naomi/Index – Estratégias de Comunicação)

Em carta, cientistas alertam que falhas na proteção do Cerrado podem levar a perdas irreversíveis para o agronegócio

Cerrado, por Kleber Patricio

Prolongamento da estação seca por conta da destruição do Cerrado deve afetar diretamente safras de soja, alertam cientistas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Desde que assumiu, em 2023, o governo Lula conseguiu diminuir as taxas de desmatamento na Amazônia. Pouca atenção, no entanto, tem sido dada ao Cerrado, que vem perdendo áreas significativas de floresta no último ano. O alerta vem de cientistas, em carta publicada na revista científica “BioScience” na quarta (28). Segundo eles, a falta de valorização deste bioma por políticas ambientais está levando a impactos irreversíveis no clima e no abastecimento de água no país, que atingirá um dos principais setores econômicos brasileiros: o agronegócio.

O texto, assinado por pesquisadores do Centro de Conhecimento em Biodiversidade na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade Internacional da Flórida (EUA), ressalta que a agenda ambiental de Lula tem apresentado poucos resultados no Cerrado. Enquanto Amazônia brasileira teve uma queda de 23% no desmatamento em comparação com o ano anterior, o Cerrado teve um aumento de 3% no desmatamento anual no mesmo período. Com isso, a Amazônia — que tem o dobro do tamanho do Cerrado — perdeu 9 mil quilômetros quadrados de floresta em 2023. Já o Cerrado perdeu 11 mil quilômetros de vegetação. “O menor esforço de proteção é, em parte, devido à aparência menos imponente da vegetação do Cerrado, com estatura muito inferior à da floresta amazônica”, ressalta Philip Fearnside, pesquisador do Inpa, especialista em mudanças climáticas e coautor da carta.

Além do apelo estético, o menosprezo pela preservação do Cerrado também está ligado a interesses econômicos, segundo os especialistas. Na carta, eles mencionam que existe uma pressão, vinda principalmente do agronegócio, para relaxar as restrições ambientais no bioma, permitindo a substituição da vegetação por pastagens e plantios de soja. Para Fearnside, ceder a essa pressão é um tiro no pé. “A perda do Cerrado é irreversível na prática e terá repercussões na estabilidade de parte da Amazônia, nos países vizinhos e no agronegócio, que depende das águas desse bioma”.

Segundo Fearnside, a destruição do Cerrado gera ganhos de curto prazo para grandes produtores, como os que investem na soja. Mas, a perda da vegetação é contrária até mesmo ao interesse do setor agrícola. “O aquecimento global é uma ameaça para todo o Brasil, incluindo o agronegócio. Por exemplo, a região do Matopiba, considerada a grande fronteira agrícola nacional, deixará de existir como área para agricultura se esse fenômeno escapar do controle”, alerta o cientista.

Também já é possível observar as consequências da devastação do bioma, de acordo com o pesquisador. Ele dá como exemplo o prolongamento da estação seca no norte do Mato Grosso que já chegou a quase um mês a mais que o habitual. “A seca não só ameaça o trunfo do Brasil de obter duas safras de soja na mesma área todos os anos, mas também favorece a savanização do sul da Amazônia. A savana que substituiria a floresta amazônica não seria biodiversa como o Cerrado”.

Para os pesquisadores, o governo brasileiro é a principal entidade que precisa tomar decisões para preservar o Cerrado. Na carta, eles recomendam a criação urgente de um fundo, assim como esforços para aumentar a visibilidade internacional do bioma. “A atenção internacional pode influenciar as decisões do governo brasileiro. Além disso, ela pode incentivar possíveis restrições ambientais de países que importam commodities como a soja, o que impacta diretamente nos interesses sobre o bioma”, finaliza Fearnside.

(Fonte: Agência Bori)

Autismo em mulheres: conheça as dificuldades do diagnóstico

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

Pouco tem se falado do autismo em mulheres e suas complexidades. Então, vamos hoje tentar desmitificar esse fato? Quem vai nos ajudar é a Dra. Gesika Amorim, neuropsiquiatra, expert no assunto. O autismo é um transtorno onde se tem características próprias e níveis de suporte. Nos níveis 2 e 3 de suporte as diferenças, as características do espectro, são mais marcantes tanto em homens como em mulheres. Existe a dificuldade na comunicação, o prejuízo na socialização, além da preferência por rituais e rotinas rígidas. A grande dificuldade do diagnóstico e a maior diferença, entre homens e mulheres, se dá no nível 1, que é o autismo com menor necessidade de suporte, antigamente chamado de Síndrome de Asperger.

“A diferença de diagnóstico entre homens e mulheres é que, nas mulheres, a dificuldade do diagnóstico é mais aparente. Geralmente as meninas são mais falantes, pode se encontrar pacientes mulheres que não têm dificuldade na construção da linguagem, mas pode se observar uma dificuldade na compreensão do que é dito; ou seja, na compreensão do discurso. Essas pacientes não conseguem compreender piadas de duplo sentido, metáforas. Elas não conseguem compreender e se inserir bem nos jogos sociais. Isso é muito visto principalmente na adolescência; inclusive essas meninas, quando sofrem bullying na escola, nem sabem que estão sofrendo bullying porque não conseguem entender a piada, não conseguem entender o motivo ou porque elas não são bem aceitas”, diz a Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, pediatra pós graduada em Neurologia e Psiquiatria com especialização em tratamento integral do autismo, saúde mental e neurodesenvolvimento, entre outros.

O autismo de nível 1 é o que apresenta maior dificuldade de realizar o diagnóstico, principalmente em mulheres. As mulheres por si só, têm uma necessidade de agradar e de se sentirem acolhidas e isso é inerente no sexo feminino. “Eu costumo dizer que uma das características principais, o que chama mais atenção nessas mulheres dentro do espectro autista, é a capacidade de vestir várias máscaras para se sentir acolhida nos diferentes grupos sociais, nas diferentes tribos. Conversando com minhas adolescentes, descobri que se você tiver na escola tribos que falem, por exemplo, sobre música sertaneja, elas vão se esforçar ao máximo para serem aceitas naquele grupo. E se essa adolescente sai desse grupo e entra em um outro em que os indivíduos gostam de rock, ela vai mudar de personagem para ser aceita no novo grupo. Ela passa por diferentes grupos tentando ser aceita nessas diferentes características”, explica a médica.

E essa necessidade de ser aceita passa por uma maior probabilidade de envolvimentos abusivos. Essas mulheres têm dificuldade de serem assertivas nos relacionamentos e de dizer não. Elas costumam se envolver em relacionamentos ruins, que acabam trazendo prejuízo. E essa necessidade de aceitação acaba levando essas mulheres a um esgotamento emocional e psíquico.

“É comum que essas mulheres passem pela vida inteira com muitos diagnósticos de transtornos psiquiátricos, quando na realidade o que se tem é uma mulher dentro do espectro autista, mas que não foi diagnosticada e não consegue se inserir socialmente, não consegue se entender e nem se aceitar como ela é, porque no fundo ela não sabe quem ela é. E ela é considerada depressiva, histérica, bipolar, Borderline, quando na realidade ela é autista, mas está tentando vestir essas diferentes fantasias para tentar se encontrar. Mas na verdade, ela não tem uma doença, mas uma condição que a faz tentar agir dentro de uma normalidade que não é a dela”, ressalta a especialista.

A demora do diagnóstico é porque, como já foi falado, na maioria das vezes essas mulheres, na infância, passam pelo TDAH, pelo TOD, pelo transtorno de ansiedade, pelo transtorno bipolar e depressão, entre outros transtornos. E, assim, passam por diferentes diagnósticos, tomam inúmeros medicamentos e não conseguem se tratar. Para um diagnóstico assertivo, a pessoa precisa passar por um profissional especializado e com experiência em autismo.

Dra. Gesika faz um alerta: “Hoje se fala muito em autismo; porém, existem muitos pseudoespecialistas. É preciso buscar um profissional qualificado, passar por uma avaliação neuropsicológica com um neuropsicólogo com referência; de preferência, com um psiquiatra. Autismo em adultos é um transtorno comportamental. Neurologistas pouco experientes em TEA podem não conseguir dar conta desse diagnóstico. Então procure um psiquiatra experiente, com referência; ele vai indicar uma neuropsicóloga e ela vai reiniciar uma testagem longa para esse diagnóstico ser bem fundamentado.”

Dra. Gesika Amorim.

“Sobre o tratamento, após a avaliação neuropsicológica, se identificam os diagnósticos e as comorbidades para daí entender o que é passível de tratamento. O que é tratado no TEA são as comorbidades; não existe medicamento para o TEA. Então são tratadas a ansiedade e a depressão, entre outros transtornos. Essas mulheres realmente têm comorbidades comportamentais e psiquiátricas que precisam ser tratadas. O mais importante é você acreditar nessa paciente. Eu trabalho e convivo com autismo há vinte anos e o que eu tenho visto hoje são mulheres e pacientes que muitos profissionais não acreditam nesse diagnóstico. O mais importante é fazer um diagnóstico com profissional sério e competente. É necessário procurar profissionais, psiquiatras e neurologistas, sérios e competentes para poder fazer e dar sequência nessa abordagem”, finaliza a médica.

Dra. Gesika Amorim é Mestre em Educação Médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental e Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

Site: https://dragesikaamorim.com.br | Instagram: @dragesikaautismo.

(Fonte: Com Mateus Ma’ch’adö/ADIM – Assessoria de Imprensa Médica)

São Paulo sediará a segunda edição do maior Festival da Lua Chinês dias 14 e 15 de setembro

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

Nos dias 14 e 15 de setembro, a capital paulista sediará a segunda edição do maior Festival da Lua Chinês no País. É uma celebração de grande importância na cultura chinesa e, no Brasil, a comunidade promoverá a festividade na Rua 25 de Março, uma área emblemática e movimentada da grande metrópole, a fim de compartilhar sua rica tradição com a sociedade brasileira. O evento é gratuito e promete uma imersão na cultura chinesa com atividades que vão das 10h às 21h no sábado e das 10h às 18h no domingo.

Após o sucesso de visitantes na edição inaugural em 2023, que atraiu um público diversificado e marcou a Rua 25 de Março como um novo epicentro cultural na cidade, o festival retorna com novidades e um significado especial: a comemoração dos 50 anos de Relações Diplomáticas entre Brasil e China.

Uma das atrações inéditas confirmada no festival será a apresentação de um grupo artístico de Jinhua, trazendo performances que prometem ser um espetáculo à parte. Outra grande novidade será a realização da maior dança do dragão da América Latina e a dança dos leões com 50 caracterizações simbolizando a amizade duradoura entre Brasil e China.

Além das performances, o Festival da Lua Chinês oferecerá uma gama de atividades culturais que inclui artes marciais, danças folclóricas e a oportunidade de saborear a culinária típica chinesa, com destaque para os tradicionais Bolos da Lua.

A decoração temática também será uma atração envolvente para os visitantes. Ela transformará a Rua 25 de Março em um pedaço da China, com lanternas chinesas e adereços tradicionais proporcionando um ambiente imersivo e festivo.

Bolo da Lua.

O Festival da Lua Chinês não é somente uma celebração cultural – é um momento de encontro, troca e valorização das diversas culturas presentes no Brasil. E a escolha da Rua 25 de Março, conhecida por sua diversidade e multiculturalismo, destaca a importância de promover a compreensão mútua e a inclusão. “Nosso desejo com o Festival da Lua Chinês na Rua 25 de Março é que ele seja mais do uma simples celebração. Promova um momento de encontro, aprendizado e respeito mútuo entre as diferentes culturas presentes em nosso país. E que seja uma oportunidade para fortalecer os laços entre a comunidade chinesa e a sociedade brasileira, estimulando a diversidade, a convivência e a valorização das tradições culturais de ambas as partes”, ressalta Vitor Zhu, vice-presidente da Associação de Caridade China-Brasil.

Sobre o Festival da Lua e a lenda chinesa

A origem do Festival da Lua remonta à antiga Dinastia Tang (618–907), quando os chineses começaram a reconhecer a relação entre o movimento da lua, as estações do ano e a produção agrícola. Como expressão de gratidão pela colheita abundante, eles passaram a fazer oferendas à lua nos dias de outono, quando ela se apresenta mais brilhante e redonda na China.

Assim como muitas festividades orientais, o Festival da Lua tem suas raízes em lendas transmitidas ao longo das gerações. Uma das histórias mais conhecidas está ligada à figura da Senhora Chang’e, a deusa da lua. Segundo a lenda, em um passado distante, a Terra sofria com a presença de dez sóis que escaldavam tudo e privavam as pessoas de água e vida. Um herói chamado Hou Yi subiu ao topo da Montanha Kunlun e, com seu arco e flechas, abateu nove dos dez sóis, salvando assim a humanidade.

Após essa proeza, Hou Yi encontrou a Rainha Mãe, que lhe presenteou com o elixir da imortalidade. Ele confiou o elixir à sua esposa, Chang’e, para que o guardasse. Porém, um vizinho invejoso descobriu a existência do elixir e tentou roubá-lo de Chang’e na ausência de Hou Yi. Desesperada, ela tomou o elixir e imediatamente se transformou em uma deusa, voando em direção ao céu. Porém, seu amor por Hou Yi a fez pousar na lua, o lugar mais próximo da Terra, onde reside junto de Yùtù (Coelho de Jade). Nesta noite de lua cheia e brilhante é possível ver a sombra de Chang’e junto ao Coelho de Jade.

Quando Hou Yi retornou e descobriu o desaparecimento de sua esposa, ficou devastado. Ao olhar para o céu e chamar pelo nome dela, viu que a lua estava particularmente brilhante e cheia, avistando Chang’e e o Yùtù do Coelho de Jade. Em homenagem à sua amada esposa, Hou Yi começou a oferecer os bolos favoritos de Chang’e como uma forma de oração para receber as bênçãos celestiais. Desde então, tornou-se uma tradição chinesa adorar o céu e celebrar o Festival da Lua com os bolos lunares.

Durante as festividades, os chineses acreditam que a lua cheia simboliza reuniões familiares, ocasiões para compartilhar momentos em família e com pessoas queridas. É comum presentear os entes com os bolos da lua. Em algumas comunidades, o Festival da Lua é celebrado com desfiles pelas ruas, onde lanternas são acesas e danças do leão e do dragão são realizadas trazendo sorte e prosperidade para o ano vindouro.

2º Festival da Lua Chinês em São Paulo

Gratuito – para toda família

Data: 14 e 15 de setembro de 2024 | sábado, das 10h às 21h; domingo, das 10h às 18h

Local: Rua 25 de março, esquina com a Ladeira Porto Geral – Metrô São Bento, Centro Histórico de São Paulo – SP

Instagram: @festivaldaluachines

Site: www.festivaldaluachines.com.br.

Sobre os realizadores | O Festival da Lua Chinês é realizado pela comunidade Chinesa, coordenada pela Associação Geral de Jinhua do Brasil, e pela Associação de Caridade China Brasil, que são entidades sem fins lucrativos com o objetivo de promover o intercâmbio cultural, econômico e educacional entre a China e o Brasil. A associação trabalha para fortalecer os laços entre os dois países por meio de eventos, atividades e parcerias que incentivam o entendimento mútuo e a cooperação. Seu foco abrange desde a filantropia, promoção de negócios e investimentos, até a realização de atividades culturais, contribuindo para a ampliação das relações sino-brasileiras.

(Fonte: Com Leila Peres/Infato Comunicação)