“Não se combate a violência com um único modelo de enfrentamento. Cada geração exige uma abordagem diferente”, segundo advogado criminalista Davi Gebara


São Paulo
Foto: reprodução/divulgação.
A Topázio Cinemas, sempre com a proposta de oferecer entretenimento de qualidade, estendeu a exibição do filme sul-coreano Parasita, o grande vencedor do Oscar 2020. O longa, que voltou à grade de programação há duas semanas, passará a ser exibido em três sessões diárias na sala Comfort do Shopping Jaraguá, em Indaiatuba, a partir desta quinta-feira, dia 13.
Sob direção do premiado cineasta Bong Joon-Ho, o filme mostra uma família desempregada vivendo em condições precárias. Por uma obra do acaso, o filho adolescente da família começa a dar aulas de inglês a uma garota de família rica. Fascinados com a vida luxuosa destas pessoas, pai, mãe e irmã bolam um plano para se infiltrarem também na família burguesa, um a um.
Vencedor dos prêmios de Melhor Roteiro Original, Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Diretor e Melhor Filme, Parasita foi o primeiro longa-metragem não falado em inglês a vencer a categoria principal do Oscar.
Parasita está em cartaz nesta terça, dia 11 e quarta-feira, dia 12, com sessões às 18h50 e 21h10, no Shopping Jaraguá. A partir de quinta-feira, dia 13, as sessões diárias acontecem em três horários, às 16h, 18h45 e 21h30 na sala Comfort do Topázio Cinemas no Shopping Jaraguá. Os ingressos podem ser adquiridos no aplicativo ou no site www.topaziocinemas.com.br, na bilheteria física ou no totem de autoatendimento do shopping.
Mais filmes
Outros filmes premiados no Oscar seguem em cartaz na Topázio Cinemas. Um deles é Judy: Muito Além do Arco-Íris, protagonizado pela atriz Renée Zellweger, que faturou a estatueta de Melhor Atriz. O longa está em cartaz com sessões diárias no Shopping Jaraguá, assim como Jojo Rabbit, comédia dramática que faz uma sátira do nazismo e ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
O filme 1917, ganhador de três estatuetas – Melhor Fotografia, Melhor Mixagem de Som e Melhores Efeitos Visuais – também continua em exibição no Topázio Cinemas do Polo Shopping.
Concurso Cultural
O 5º Concurso Cultural – Oscar teve seu resultado divulgado nesta segunda-feira, dia 10. Com recorde de inscritos, a disputa somou 2.148 participações. “O número de participantes nesta edição consolida mais esta ação do Topázio Cinemas para fomentar a sétima arte”, avalia Bruna Mascarenhas, responsável pelo departamento de marketing da rede.
A vitória surpreendente de Parasita como Melhor Filme refletiu no resultado: somente dois participantes acertaram todos os palpites da premiação. “Apenas 137 pessoas apostaram em Parasita como o ganhador do prêmio de Melhor Filme, prova de que poucos esperavam que uma produção sul-coreana fosse ser reconhecida pela Academia”, comenta Bruna.
O primeiro lugar do concurso cultural ficou com Alice Baron dos Santos, que ganhou 6 meses de cinema grátis. O segundo lugar ficou com Wesley Gustavo Ferreira, que faturou 3 meses de cinema grátis. O terceiro colocado foi Guilherme de Carvalho Costa, que levou 4 pares de ingressos.
Foto: Eliandro Figueira.
O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Indaiatuba informa que a Carteira de Trabalho e Previdência Social está sendo emitida desde setembro de 2019 de forma digital. O decreto vem pela portaria nº 1.065, de 23 de setembro de 2019, da Secretaria Especial de Previdência de Trabalho do Ministério da Economia. De acordo com a nova regra, a versão eletrônica passa a substituir a Carteira de Trabalho e Previdência Social em papel, documento obrigatório para qualquer pessoa física que venha a prestar algum serviço no mercado de trabalho.
A Carteira de Trabalho Digital será alimentada pelos dados do eSocial, plataforma que consolida todas as obrigações trabalhistas em um único lugar. Para os empregadores que já são obrigados a utilizar o eSocial, basta continuar a enviar os dados de todos os trabalhadores para a plataforma. As informações que compõem a carteira física serão disponibilizadas automaticamente aos colaboradores.
Com a Carteira de Trabalho Digital, os procedimentos de anotação deixam de existir, já que não há um sistema específico a ser alimentado pelo empregador. Como tudo é lançado no eSocial, os processos ficam menos burocráticos, já que a partir de agora não é mais preciso atualizar a CTPS. Vale lembrar que órgãos públicos, como prefeituras, câmaras de vereadores, conselhos profissionais, agências reguladoras e organizações internacionais, além de outras instituições extraterritoriais, não estão ainda obrigados a essa integração digital.
A Carteira de Trabalho Digital terá como identificação única o número de inscrição do trabalhador no CPF e, para a habilitação, é necessária a criação de uma conta de acesso por meio da página eletrônica acesso.gov.br. É possível também habilitar a Carteira de Trabalho digital por meio do aplicativo para dispositivos móveis.
O PAT Indaiatuba afirma que não estará mais emitindo CTPSs em papel – somente em caso de empresas que ainda não trabalham com o eSocial. Para esclarecimentos, entrar em contato com o PAT pelo telefone (19) 3825-6622 ou no endereço Rua Jacob Lyra, 344, no Parque das Nações.
Foto: divulgação/IC.
O Carnaval 2020 do Indaiatuba Clube começa no dia 21 de fevereiro com o grande e tradicional Carnaval da Saudade (Noite das Marchinhas), a partir das 21h, em evento exclusivo para maiores de 16 anos. Nesta noite, os associados e convidados se divertem fantasiados, se reúnem em grupos e participam do concurso que elege as melhores fantasias, tudo ao som das marchinhas que marcaram época no Carnaval do Brasil, tocadas pela Banda Acrópolis, responsável pela animação de todos os dias do evento.
No sábado, dia 22, a noite se transforma, com muito axé, samba, sertanejo universitário e a apresentação especial da Bateria Classe A, que promete muita animação. Neste dia, a festa começa às 22h.
As duas matinées acontecem no domingo (23) e na terça-feira (25), entre 15h e 18h com programação exclusivamente pensada nos pequenos.
Na manhã do domingo, a partir das 10h30, acontece a Zumba na Piscina, um aulão com a participação de associados e convidados e apresentação da Bateria Classe A a partir das 12h.
Os ingressos para as noites e as matinées estão à venda na Secretaria Social do IC. O ingresso para a Zumba na Piscina deve ser trocado por um quilo de alimento não perecível diretamente na Secretaria de Esportes. Reservas e informações pelo telefone (19) 3834-2399.
Foto: Marilia Vasconcellos.
A Orquestra Sinfônica da Unicamp inicia 2020 com a realização de diversos concertos beneficentes que contarão com apresentações dos grupos de câmara formados por músicos da OSU.
Confira a programação completa:
Rampa de Acesso do Hospital das Clínicas/Unicamp – 13h30
13/2 – Quarteto de Madeiras
14/2 – Quarteto de Cordas III
17/2 – Grupo Erudito (madeiras, cordas e percussão)
18/2 – Grupo Popular (flauta, cordas e percussão)
20/2 – Quarteto de Cordas II
Lar dos Velhinhos/Campinas – 15h
13/2 – Quinteto de Metais
14/2 – Grupo Popular (flauta, cordas e percussão)
18/2 – Quarteto de Cordas I
19/2 – Quarteto de Cordas II
20/2 – Quarteto de Madeiras
APAE/Campinas – 15h30
17/2 – Quinteto de Metais – *Excepcionalmente, esta apresentação será às 10h30
18/2 – Quarteto de Cordas III
19/2 – Quarteto de Cordas I
20/2 – Grupo Popular (flauta, cordas e percussão)
Caism/Unicamp – 14h30
14/2 – Quinteto de Metais
17/2 – Quarteto de Cordas II
19/2- Quarteto de Madeiras
Hall da Biblioteca Central/Unicamp – 13h
17/2 – Quarteto de Cordas III.
Saiba quem são os músicos que fazem parte dos grupos de câmara da OSU nestes concertos:
Quarteto de Madeiras – Francisco Amstalden, Eduardo Freitas, João Carlos Goehring e Rogério Peruchi
Quinteto de Metais – Oscarindo Filho, Samuel Brisolla, Silvio Batista, João Leite e Paulo César da Silva
Quarteto de Cordas I – Artur Huf, Ivenise Nitchepurenco, José Eduardo D’Almeida e Daniel Lessa
Quarteto de Cordas II – Everton Amorim, Eduardo Semêncio, Ivana Paris e Lara Ziggiatti Monteiro
Quarteto de Cordas III – Paulo Brito, Alexandre Chagas, Ivana Orsi e Sergio Luiz Pinto
Grupo Popular – João Batista de Lira, Meila Tomé, Julio César Daólio Fernanda Vieira e Sergio Luiz Pinto
Grupo Erudito – Martin Lazarov, Cleyton Tomazella, Alexandre Abreu, Ana Eleonor Ramalho, Maurizio Maggio, Paulo Martins, Frederico Magalhães e João Stecca.
Daniela Mendes: “Precisamos romper as barreiras atitudinais que impedem a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual”. Foto: divulgação.
O Brasil é um país rico em diversidade. Desde a nossa colonização, temos em nossa população pessoas de todas as raças, cores, credos, posições políticas e orientações sexuais. Cada vez mais, a sociedade busca o respeito aos direitos individuais de cada cidadão, bem como a aceitação às diferentes formas de se viver em comunidade. Nesse cenário, precisamos falar sobre deficiência. É notável que, ao longo das últimas décadas, caminhamos no sentido da inclusão social de cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência que vivem hoje no país, segundo dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, ainda há muito pela frente.
Desde que o Instituto Jô Clemente (antiga APAE de São Paulo) foi inaugurado, em 1961, registramos muitos avanços. Naquela época, as pessoas com deficiência eram segregadas, escondidas da sociedade pelas próprias famílias. Ao longo dos anos, estimulamos e vimos muitas crianças, jovens e idosos com deficiência intelectual, nosso foco de atuação, conquistarem espaço na sociedade por meio da inclusão escolar e profissional – mas não é o bastante. A sociedade precisa se engajar nessa causa para obtermos resultados mais concretos e atingirmos pessoas que ainda são segregadas.
Muitos ainda enxergam a deficiência apenas por meio de uma cadeira de rodas ou de pisos táteis. Esses são recursos fundamentais sim, mas não são os únicos necessários para promover a inclusão. Esse é um paradigma que precisa ser rompido. A pessoa com deficiência, seja intelectual ou de qualquer tipo, é tão capaz quanto qualquer outra, podendo desenvolver atividades complexas na escola, no trabalho, na vida social e afetiva. Há, sim, a necessidade de se dar apoio e acessibilidade, mas não só por meio de estruturas arquitetônicas. Está na hora de promovermos uma acessibilidade social e eliminarmos as barreiras atitudinais; ou seja, abrir espaço para que as pessoas com deficiência sejam incluídas em todas as esferas sociais, tendo as mesmas oportunidades das demais.
Nós, do Instituto Jô Clemente, enxergamos a deficiência intelectual e todas as outras como um grande aprendizado. É comum ouvirmos representantes de empresas dizerem que aprenderam muito depois de terem contratado pessoas com algum tipo de deficiência, em especial a intelectual, cuja acessibilidade não depende de rampas ou pisos táteis, mas do apoio e envolvimento das pessoas ao redor. Também não é raro escutarmos pais de crianças e adolescentes dizerem que seus filhos com algum atraso no desenvolvimento neuropsicomotor aprenderam muito mais na escola regular comum do que em uma escola especial, por conta da socialização com os outros estudantes. Trata-se de uma troca de experiências importante para o desenvolvimento de todos os envolvidos. Quando as barreiras atitudinais são eliminadas, começamos a entender que é possível ampliar o leque de respeito à diversidade, incluindo todas as minorias e valorizando o potencial de cada pessoa, independentemente de qualquer condição.
A nossa visão é otimista. Temos o propósito e a clareza de que a inclusão social é o melhor caminho para a construção de uma sociedade mais justa e com direitos e deveres iguais para todos e acreditamos que isso se tornará realidade.
Daniela Mendes é superintendente-geral do Instituto Jô Clemente, uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que há mais de 58 anos previne e promove a saúde das pessoas com deficiência intelectual, além de apoiar a sua inclusão social e a defesa de seus direitos, produzindo e disseminando conhecimento. Atua desde o nascimento ao processo de envelhecimento, propiciando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual.
Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório do Instituto Jô Clemente é o maior do Brasil em número de exames realizados. Por meio do CEPI – Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do Instituto Jô Clemente, a Organização gera e dissemina conhecimento científico sobre deficiência intelectual com pesquisas e cursos de formação.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5080-7000 ou pelo site www.ijc.org.br.