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Websérie “Criando com Freely” oferece atividades gratuitas para as crianças

Brasil, por Kleber Patricio

Com mais de 1 milhão de visualizações em seu canal no Youtube, Freely, influenciador digital infantil, apresenta websérie com atividades gratuitas para baixar e aprender brincando. Foto: divulgação.

Depois de conquistar o coração de milhares de crianças em todo o Brasil, a turma do Freely – Aprender é Mágico tem uma novidade que promete agradar não só os pequenos, mas seus pais e educadores também. O influenciador digital, que já alcançou mais de 1 milhão de visualizações em seu canal no Youtube, acaba de lançar o projeto Criando com Freely, uma websérie quinzenal com mais de 10 vídeos que será veiculada no canal do personagem (Freely – Aprender é Mágico) e que auxilia o desenvolvimento de crianças em idade pré-escolar por meio da promoção de conteúdos educativos e divertidos.

Além de abordar temas como cores primárias, alfabeto e dobraduras, cada vídeo será acompanhado de uma atividade exclusiva que poderá ser baixada e impressa pelos pais gratuitamente como forma de reforço dos temas aprendidos. Dessa maneira, as crianças podem soltar a imaginação para muito além do mundo virtual.

Novo passo

O lançamento da websérie marca um novo passo do influenciador, idealizado e lançado há pouco mais de um ano a partir de um projeto pessoal da economista Cristina Cardoso. “Como pais, eu e meu marido sentíamos muita falta de um conteúdo educativo para nossos filhos, mas que, além disso, fosse interessante e despertasse a curiosidade deles. Assim, surgiu a inspiração para Criando com Freely, que é, antes de tudo, uma ferramenta didática que tem como proposta a união de afeto e aprendizado por meio da promoção de atividades que centralizam pais e crianças como protagonistas da descoberta do mundo”, explica Cristina.

Rica em músicas, cores e personagens divertidos, como a elefanta Lele e a coelha Mila, a websérie Criando com Freely também atua como ferramenta de educação para pais na promoção de um futuro mais inclusivo e com mais empatia. “Freely é um personagem de cabelo azul e que usa óculos. Desse modo, entendemos que podemos ensinar às crianças, ao mesmo tempo, noções simples, como cores primárias, mas, também, complexas e profundas, como o respeito às diferenças”, conclui Cristina.

Confira a programação da websérie Criando com Freely:

18/7: Pintando as cores primárias

1/8: Criando bandeirinhas decorativas com os números

15/8: Colorindo e aprendendo: o número 1

5/9: Colorindo e aprendendo: o número 2

19/9: Colorindo e aprendendo: o número 3

3/10: Colorindo e aprendendo: o número 4

17/10: Colorindo e aprendendo: o número 5

7/11: Colorindo e aprendendo: o número 6

21/11: Colorindo e aprendendo: o número 7

5/12: Colorindo e aprendendo: o número 8

19/12: Colorindo e aprendendo: o número 9

Sobre Freely – aprender é magico

Freely é o maior influenciador digital infantil brasileiro. Com mais de 1 milhão de visualizações no Youtube, o personagem tem como propósito construir um mundo melhor, mais divertido e tolerante. Acompanhado dos seus amigos – o leão Juba, a elefanta Lele, o urso Janjão e a coelha Mila – Freely traz, semanalmente, conteúdos educativos e lúdicos para crianças em idade pré-escolar. Com uma linguagem leve e simples, nosso herói e sua turma abordam temas diversos que impactam na formação psicossocial de crianças, como cores, números, diversidade e cuidado com o planeta.

Freely – como tudo começou

Paixão pela música e agregar conteúdo educativo de qualidade para o universo infantil brasileiro – é a partir dessas duas inspirações que nasce Freely, em 2015, personagem fruto de uma produção independente de Cristina Cardoso, que sempre atuou no mercado financeiro, mas que, ao dar a luz ao seu primeiro filho, Miguel, compreendeu o quanto oferecer entretenimento didático às crianças poderia ser o caminho para a construção de um futuro mais inclusivo, justo e empático com as diferenças, além de uma promissora oportunidade em um mercado ainda pouco explorado. Hoje, junto com Cristina e seu marido Christiano, que também é idealizador da iniciativa, o projeto é liderado por Andres Gusman, Daniel Gaggini e Marianna Cammararo e já é considerado o maior influenciador digital infantil brasileiro, com mais de 1 milhão de views em seu canal no Youtube.

Beneficiando mais de 250 famílias, campanha mostra o lado humano da pandemia

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Ivan Nakamae.

A campanha Alimentando a Esperança, organizada pelo Instituto Visão Futuro Cidade SP por meio do site Apoia.se, já beneficiou mais de 200 famílias em situação de vulnerabilidade por causa da pandemia pelo novo Coronavírus. A iniciativa mostra o lado mais humano da pandemia, que une pessoas das mais diversas procedências para ajudar quem mais precisa.

O site do Apoia.se já recebeu mais de R$25 mil por mês, o que se traduziu em mais de 10 toneladas de alimentos distribuídos em formato de cestas básicas de não perecíveis e perecíveis a comunidades em situação de vulnerabilidade na região da Grande São Paulo.

No caso dos alimentos não perecíveis, a campanha ainda auxilia no escoamento do excedente da agricultura familiar do Cinturão Verde de São Paulo, ou seja, mais famílias beneficiadas. Quem recebe os alimentos também é orientado com um material de apoio sobre gerenciamento das emoções em momentos de crise, algo também de extrema importância no momento delicado que estamos vivendo.

A campanha segue até o dia 31 de julho e, em meados de agosto, será realizado um evento para prestação de contas e agradecimento aos colaboradores. Com o apoio de mais pessoas, será possível ampliar a ação a outras comunidades em situação de vulnerabilidade e iniciar projetos locais de médio prazo para desenvolvimento local das comunidades, incluindo hortas comunitárias. Link para a campanha do Apoia.se AQUI.

Mais informações:

Visão Futuro Cidade SP | https://www.instagram.com/visaofuturo.cidadesp/ | visaofuturo.cidadesp@gmail.com.

Jockey Club de São Paulo inicia obras de restauro de seu patrimônio histórico

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito das fotos: divulgação/JCSP.

Atualmente, o Jockey Club de São Paulo passa por um processo de completo restauro de suas instalações, tombadas pelo patrimônio histórico. Desde o início do mês de julho, profissionais especializados em restauro de obras tombadas pelo patrimônio histórico se dedicam a analisar e retirar peças do pórtico de entrada principal do clube. Como em um intrincado quebra-cabeças, as lâminas de vidro e esquadrias vão sendo desmontadas e restauradas sem alterar suas características originais, para muito em breve serem recolocadas em seu local de origem.

O mesmo processo deverá acontecer com as paredes: raspadas, lixadas e pintadas em suas cores originais, de acordo com técnicas especializadas no restauro de construções históricas.

O projeto de restauração do Jockey Club, que incluirá desde os pórticos de entrada até os salões de apostas, marquise e arquibancadas, é coordenado pela organização social Elysium Sociedade Cultural, vencedora do processo de concorrência com incentivos obtidos pela Lei Rouanet.

Restauradores em processo de desmontagem.

Segundo Benjamin Steinbruch, que além do Jockey Club lidera também um dos mais importantes grupos industriais do Brasil, “esse restauro prepara o Jockey Club para reviver seus dias de glória, mas desta vez como uma opção de lazer inclusivo, que manterá seu glamour, mas será acessível a todos os paulistanos e turistas que visitem a cidade”, garante Steinbruch. “Temos muitas áreas para passeio que não custam nada e são cenários lindíssimos.”

As obras de restauro serão realizadas em seis fases distintas, começando pelo pórtico de entrada principal. “O mais curioso é que para muitas pessoas a própria obra de restauração já pode ser considerada uma atração”, afirma Wolney Unes, coordenador do processo na Elysium Sociedade Cultural e engenheiro responsável pela obra. “Engenheiros, arquitetos, designers, historiadores e estudantes, além de toda população, é claro, poderão ver como esse restauro se desenvolve em todas as suas etapas.”

A expectativa é de que essa primeira fase das obras seja finalizada até outubro de 2020, com um custo estimado de R$2 milhões.

Sobre o Jockey Club de São Paulo

Fundado em 14 de março de 1875 sob o nome de Club de Corridas Paulistano, ainda no bairro da Mooca, o Jockey Club de São Paulo se mudou para o Hipódromo Cidade Jardim em 1941, onde hoje ocupa uma área de 600 mil m² às margens do Rio Pinheiros, na cidade de São Paulo. O clube é aberto ao público e oferece atrações como corridas de cavalo, eventos, restaurantes, bares e áreas de caminhada.

O projeto arquitetônico do Jockey Club de São Paulo foi feito pelo brasileiro Elisário Bahiana, sendo mais tarde alterado pelo arquiteto francês Henri Sajous.

Secretaria de Cultura anuncia inscrições para Festival de Rock Virtual de Indaiatuba 2020

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Vencedores da edição 2019 do Festival de Rock; banda Mushgroom, de Jundiaí, conquistou o primeiro lugar. Foto: Eliandro Figueira.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba anunciou a edição 2020 do Festival de Rock Virtual, que será realizado nas seguintes etapas: Inscrição, Eliminatória, Final e Premiação. O objetivo é assegurar a proteção dos direitos culturais da população durante a situação de emergência em saúde, em virtude das ações de combate à pandemia de Covid-19, assim como incentivar a composição e produção musical, revelando novos talentos. Podem participar do Festival de Rock Virtual de Indaiatuba 2020 solos, duplas e bandas do respectivo gênero e suas vertentes. Cada participante, músico, compositor ou roadie poderá concorrer apenas com uma composição e/ou ficha de inscrição. Para inscrever-se, cada categoria deverá seguir algumas observações. Na Solo, o artista deve comprovadamente morar em Indaiatuba. Em Dupla, a exigência serve para um dos integrantes. Para Banda, pelo menos 50% dos integrantes devem ser comprovadamente residentes em Indaiatuba. Além disso, no caso das músicas inscritas, pelo menos um dos compositores da faixa concorrente deverá morar na cidade. “Em 2020, vamos privilegiar os músicos e bandas do município, para oferecer a oportunidade de apresentarem seus trabalhos a um grande público”, afirma a secretária de Cultura, Tânia Castanho.

As inscrições serão feitas exclusivamente de forma online, em www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura/concursos/festival-de-rock/, entre os dias 1º a 13 de agosto. No endereço, também é possível conferir o Edital de Chamamento Público para Participação no 18º Festival de Rock Virtual de Indaiatuba 2020, com todas as regras para a participação no evento.

A segunda etapa das inscrições acontece de 1º de setembro a 4 de outubro, quando as bandas previamente inscritas realizam, por e-mail, o envio dos documentos e vídeo. “Este ano faremos um Festival de Rock diferente, em função da necessidade de isolamento social. Após se inscreverem, os interessados terão um novo período para envio dos documentos solicitados, de forma digital, além de produzir e/ou encaminhar um vídeo da música concorrente”, explica a secretária.

Comissão

Em seguida, os materiais encaminhados serão analisados por uma comissão julgadora e os dez melhores seguem para a etapa final. O resultado será anunciado no dia 16 de novembro, no site da Prefeitura de Indaiatuba, por meio do portal Cultura Online (www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/). Neste mesmo dia, às 19h, os finalistas e a comissão organizadora se reúnem em videoconferência para sorteio da ordem de gravação. “Os finalistas terão a oportunidade de gravar duas músicas: a concorrente e outra para aquecimento e passagem de som”, explica Tânia. A gravação das performances dos finalistas será realizada entre 9h e 17h de 22 de novembro, em espaço restrito e sem acesso ao público, seguindo rigorosamente os protocolos de segurança para proteção e restrição de aglomeração em virtude da pandemia.

A performance de cada banda será disponibilizada no portal Cultura Online e o público poderá votar na sua preferida entre os dias 27 de novembro e 5 de dezembro. Nesta fase, a comissão julgadora – formada por três profissionais ligados à música – retorna para analisar os concorrentes em três quesitos: intepretação, composição e desempenho musical.

As três bandas mais votadas através do Voto Popular receberão três, dois e um ponto, respectivamente, que serão acrescidos à média de sua pontuação geral. Os prêmios serão de R$6 mil para o primeiro colocado, R$4.500 para o segundo e R$3.500 para o terceiro. Melhor Composição e Melhor Intérprete levam ainda R$2 mil cada, sendo que estes dois quesitos serão analisados exclusivamente pela comissão julgadora. “O Festival de Rock Virtual de Indaiatuba 2020 ganha um novo formato, mas seu objetivo continua o mesmo: abrir espaço para os talentos de nossa cidade”, ressalta Tânia. “Esperamos que todos participem e que possamos manter a tradição de oferecer um dos maiores festivais do gênero na região”.

Mais informações pelos telefones (19) 3825-2057 ou 3894-1867.

Indústria têxtil de Sorocaba desenvolve tecido capaz de eliminar o novo coronavírus em até dois minutos

Sorocaba, por Kleber Patricio

Produto pode ser usado desde a produção de máscaras e equipamentos de EPI até para a fabricação de toalhas de restaurantes. Crédito da foto: divulgação/Delfim.

A indústria têxtil Delfim, localizada em Sorocaba/SP, tornou-se a primeira empresa brasileira a produzir um tecido capaz de matar o coronavírus SARS-COV-2 em menos de dois minutos por meio do contato. A inovação nasceu da inquietação de Mauro Deutsch, presidente da companhia, que, acompanhando as primeiras notícias da disseminação do vírus na China e depois pelo mundo, sentiu que precisava fazer algo. “Fiquei me perguntando como nós poderíamos contribuir para passar por essa pandemia”, conta.

Um dos primeiros passos foi a busca por médicos infectologistas do Brasil para trocar informações e encontrar um caminho para tentar desenvolver algo diferente que pudesse ajudar as pessoas. O resultado dessas conversas foi a ideia de criar um tecido com propriedades bactericidas e fungicidas, além de impermeável, com efeito repelente da água. A partir daí, deu-se início às buscas por um parceiro nacional que produzisse um composto com essas características que pudesse ser adicionado ao tecido. Estava nas mãos da startup Nanox, que até então utilizava o produto para outras propriedades.

As duas empresas uniram suas expertises e iniciaram a fase de testes no final de fevereiro deste ano para encontrar o tecido adequado com a aplicação da nanotecnologia à base de prata. “Criamos uma fórmula com micropartículas capazes de inativar o novo coronavírus e coube à Delfim desenvolver, com base no uso dessa tecnologia, um ‘super tecido’ a partir de um processo industrial altamente qualificado, que viabilizou uma solução efetiva para uso da população”, explica Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox.

Mauro Deutsch, presidente da Delfim.

Tendo por objetivo viabilizar o novo produto, a Delfim previu um investimento na ordem de R$2 milhões, o que envolve, além dos testes em laboratório e a consultoria externa para desenhar o tecido e encontrar as possíveis aplicações, uma significativa adaptação de maquinário. “Fizemos vários testes para entender o tipo de fio, a malha adequada, sua gramatura para chegar ao resultado adequado”, ressalta Mauro. Para ajudar nessa missão, contou ainda com o suporte de especialistas do setor têxtil na Alemanha, país de origem das máquinas da indústria brasileira.

O tecido, que ganhou o nome de Delfim Protect, é composto de 100% poliéster e tem como diferencial a tecnologia empregada na construção dos fios e na aplicação da nanotecnologia. Mas até chegar nele, a Delfim enfrentou dois grandes desafios: provar sua eficiência bactericida e sua capacidade de filtração bacteriana. Nesta última, alcançou mais de 93%, índice bem superior ao solicitado pelas normas ABNT.

Com o produto definido, as primeiras produções já foram feitas e comercializadas para alguns clientes da Delfim – o varejo têxtil – há cerca de três semanas. Nessa primeira etapa, a indústria operou com uma capacidade de produção de 60 mil metros do Delfim Protect como parte do projeto piloto, mas está preparada para aumentar a escala quando conforme a demanda de mercado. “Temos a possibilidade de produzir 1 milhão de metros por mês”, afirma Mauro.

O novo tecido da Delfim pode ser utilizado em várias frentes, desde equipamentos de EPIs, como máscaras, jalecos e toucas, entre outros, até mesmo para a confecção de aventais, toalhas para restaurantes, babadores e trocadores para bebês, entre outras, o que deve abrir um mercado extenso para o produto.

Para o presidente da Delfim, esse é um momento particular na história da indústria, que tem mais de 60 anos de atividade no país, 140 colaboradores diretos e está em sua terceira geração familiar. “Essa é a primeira inovação dessa nova geração que comanda a Delfim no mercado brasileiro. Estamos tendo a oportunidade de aprender muito com essa crise, pivotando em várias frentes. Além de criar um produto pioneiro, que foi do fio ao consumidor final, fomos umas das únicas do nosso setor que não demitiu um colaborador sequer nessa fase difícil e mantivemos todos os empregos. Para nós, isso é motivo de muito orgulho”.

Com um custo de produção mais alto do que os demais tecidos produzidos pela empresa – o carro-chefe da empresa é o tule – o Delfim Protect está sendo comercializado com preço compatível ao de tecidos convencionalmente usados para esse propósito, como máscaras, de acordo com Mauro. “Nosso ganho é no aspecto social, não financeiro. Queremos ajudar nossos clientes na venda do produto e a sociedade a barrar de vez essa pandemia”, ressalta.

Por esse viés social, um dos planos da Delfim é estender o produto para projetos que ajudem costureiras que neste momento estão sem emprego. “Pretendemos doar uma quantidade de tecidos para as associações e ajudar essas profissionais com dicas de design de máscaras para que elas produzam itens de qualidade”, enfatiza.

Se depender da empresa, o Delfim Protect veio para ficar no mercado brasileiro. “O uso de máscara vai se tornar um hábito, mesmo no pós-pandemia – ela será um acessório de moda. Além disso, a aplicação do tecido será estendida para outras funções, que, num primeiro momento, devem se concentrar no setor de saúde, mas depois será ampliada para o consumo em geral”, conclui.