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Frutas da região norte do Brasil: refrescantes, altamente nutritivas e boas para a saúde

Brasil, por Kleber Patricio

Imagem de Najib Zamri por Pixabay.

Com o calor e a baixa umidade do ar, é necessário consumir bebidas que ajudam a hidratar o corpo. Além da água, que é a bebida mais indicada, temos os sucos de frutas, que trazem uma série de benefícios para a saúde – mas é importante ressaltar que os sucos de caixinha ou outras bebidas industrializadas não são eficazes. O ideal é que se façam escolhas saudáveis, como os sucos de fruta natural ou de polpa. Conhecidas por seu alto valor nutricional, cupuaçu, graviola e taperebá são grandes aliadas da saúde humana e, consumidas in natura ou como suco, garantem longevidade e bem estar com muito sabor.

Para quem tem dificuldade em encontrar essas frutas ou não gosta do trabalho de descasca-las frutas para preparar o suco natural, há restaurantes que oferecem sucos naturais a preços acessíveis – caso do Amazônia Soul, em São Paulo. Localizado na Vila Mariana, o restaurante, especializado em culinária paraense, possui diversas opções de sucos de frutas da região norte do Brasil.

O chefe Pedro Amaral conta que, quando seus clientes pedem uma sugestão de bebida, a primeira que ele indica é o suco de taperebá – um suco diferenciado, pouco conhecido, com um sabor muito característico e rico em cálcio, ferro, potássio e vitamina C, o que o torna um importante aliado do sistema imunológico.

O suco de cupuaçu também é super refrescante. Em São Paulo, essa fruta é consumida popularmente como sorvete, mas a fruta também dá um suco maravilhoso e super nutritivo. O cupuaçu ajuda na função metabólica, melhora o funcionamento do intestino, fornece energia e ainda auxilia na perda de peso e redução de gordura.

Outro suco cheio de benefícios é o de graviola – rico em propriedades diuréticas, ajuda a regular a pressão arterial e também controla a diabetes, pois possui fibras que impedem que o açúcar aumente rapidamente no sangue.

Preparo dos sucos de graviola, cupuaçu e taperebá (polpa) 

Ingredientes:

1 litro de água gelada

400 g de polpa da fruta

Açúcar ou adoçante a gosto

Gelo

Modo de preparo: adicione todos os ingredientes no liquidificador e bata até obter uma bebida homogênea. Peneire o suco e sirva em seguida.

ESPM promove evento sobre inovação e sustentabilidade no agronegócio

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: website da instituição/divulgação.

O Master Em Gestão e Marketing do Agronegócio da ESPM, promove o evento Agrociência: Inovação e Sustentabilidade para o Século XXI, com a participação de Christian Lohbauer, presidente-executivo da CropLife Brasil, associação que atua na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a produção agrícola sustentável. O encontro é gratuito e acontece em 25 de fevereiro, às 20h, por meio da plataforma Zoom. A inscrição pode ser realizada no link https://www.espm.br/0225-agrociencia-inovacao-e-sustentabilidade-para-o-sec-21/.

De acordo com a CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o Produto Interno Bruto do agronegócio deve crescer 3% em 2021 e o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deve aumentar 4,2% no próximo ano. Para Jorge Dietrich, coordenador nacional do Master em Gestão e Marketing do Agronegócio da ESPM, tal crescimento gera uma questão sobre como manter essa produtividade de forma sustentável: “O evento pretende debater caminhos para que o Brasil consiga buscar um equilíbrio entre produção e sustentabilidade, tanto do lado de dentro da porteira como em toda a cadeia de valor do agronegócio”. Dietrich lembra que o Brasil tem se destacado positivamente em produções como a de soja, que em 10 anos passou de 74 milhões a 133 milhões de toneladas, tornando-se o maior produtor do grão. Tal visibilidade também traz uma enorme pressão mundial para as questões ambientais.

Confira os participantes:

Christian Lohbauer | Presidente-executivo da CropLife Brasil e diretor do Conselho de Agricultura da FIESP (COSAG/Fiesp). Mestre e Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo.

Isabella Vasconcellos | Professora do curso de EAD de Comportamento do Consumidor na ESPM. Doutora pela ESC Rennes Business School – França, Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, mestrado em International Management na FGV. Master Degree em Business Administration pela Loyola University of Chicago.

Fábio Diniz Del Cistia | Engenheiro agrônomo graduado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro com mestrado em Agronegócio e MBA em Estratégia no Agronegócio, ambos pela Fundação Getúlio Vargas e MBA em Marketing pela ESPM. Cistia tem ampla experiência no agronegócio, como foco na área de insumos para a agricultura.

Jorge Dietrich | Coordenador do Master em Gestão e Marketing do Agronegócio da ESPM e coordenador de Pós-Graduação na ESPM Porto Alegre. Mestrado em Administração e Negociação pela PUCRS, MBA em Gestão e Marketing pela ESPM-SP, especialista em Gestão pela Amanakey – SP e engenheiro agrônomo pela UFPR.

Serviço:

Agrociência: Inovação e Sustentabilidade para o Século XXI

Quando: 25 de fevereiro

Horário: 20 horas

Inscrição e informações: clique aqui

Evento gratuito.

Sobre a ESPM | A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração e Economia Criativa. Seus 12.600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1.100 funcionários estão distribuídos em oito campi – quatro em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.

Concerto da Brasil Jazz Sinfônica celebra os 120 anos do Instituto Butantan

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Joca Duarte.

Os 120 anos do Instituto Butantan serão celebrados no dia 23 de fevereiro, com um concerto da Brasil Jazz Sinfônica realizado pelo Memorial da América Latina e TV Cultura. A partir das 20h, seguindo todos os protocolos de segurança, o Auditório Simón Bolívar será palco de uma apresentação especial com regência dos maestros Ruriá Duprat e Mauricio Galindo e participação do cantor Renato Braz. Durante aproximadamente uma hora, a orquestra tocará um repertório em homenagem ao instituto. Na primeira parte do concerto, a Jazz executará músicas instrumentais sob a batuta de Galindo. Na segunda parte, Ruriá Duprat conduzirá a orquestra numa seleção musical com foco em superação, cura e esperança. O cantor Renato Braz também se apresentará com o grupo. O concerto será transmitido pelas redes sociais e canais da TV Cultura, Memorial da América Latina e Instituto Butantan no Youtube.

Para o presidente da Fundação Padre Anchieta, José Roberto Maluf, esse é um momento de grande importância. “Todos nós temos de estar unidos em torno da vacinação em massa do nosso País. Esse dia, portanto, será de festa. A Brasil Jazz Sinfônica homenageia o importante Instituto Butantan, responsável por praticamente 100% das vacinas que são feitas e aplicadas no Brasil”, comenta Maluf.

O presidente do Memorial da América Latina, Jorge Damião, acrescenta que “mais do que nunca, os 120 anos do Instituto Butantan são uma celebração à vida. A excelência do centro de pesquisa é reconhecida por todos no Brasil e no exterior. O trabalho exemplar desenvolvido pelo instituto contribui diariamente para a valorização da ciência. Nesse momento de pandemia, sua atuação tem sido fundamental. O concerto da Brasil Jazz Sinfônica celebra a ciência por meio da cultura – dois pilares essenciais da vida em sociedade”.

No início deste mês, a Brasil Jazz Sinfônica gravou um clipe, Estão Voltando as Flores, na sede do Instituto, em homenagem ao Butantan – uma das principais instituições a liderar a produção de vacinas no país –, à vacinação e a esperança de combater a pandemia no mundo. Sobre o lançamento, José Roberto Maluf afirma: “Além da apresentação, a orquestra também está dando a sua contribuição: um vídeo chamando o povo, chamando os brasileiros, chamando todos a se vacinar o mais rápido possível”.

Serviço:

Concerto Brasil Jazz Sinfônica

No Auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina – para convidados

23 de fevereiro às 20h

Transmissão pelas redes sociais e canais do Memorial da América Latina, TV Cultura e Instituto Butantan no Youtube.

CineSESC estreia mostra “Futuros Presentes: Cinemas Europeus”

São Paulo, por Kleber Patricio

“Música e Apocalipse” abre a mostra no dia 24/2. Fotos: divulgação/CineSESC.

De 24 de fevereiro a 17 de março, o CineSESC recebe uma programação especial de títulos que fazem parte da mostra Futuros Presentes: Cinemas Europeus, parceira do SESC São Paulo com a Eunic (European Union National Institutes for Culture), uma rede de institutos culturais europeus no mundo que visa fortalecer a colaboração entre instituições europeias e intensificar a cooperação e o diálogo com as realidades culturais locais nos países nos quais atua. Instituições de sete países participantes do projeto – Alemanha, Reino Unido, Suíça, Espanha, Dinamarca, Itália e França – disponibilizarão um filme cada para ser exibido na mostra online, cuja proposta curatorial é, para além de entreter, refletir sobre assuntos relevantes do debate global contemporâneo. O polo Eunic São Paulo reúne Aliança Francesa, British Council, Consulado Geral de França, Consulado Geral da Suíça, Instituto Cervantes, Instituto Cultural da Dinamarca, Instituto Italiano de Cultura e Goethe-Institut.

No dia 24/2 estreiam na plataforma do SESC Digital os filmes Música e Apocalipse e A Grande Muralha Verde. Em 3/3 é a vez dos títulos Cidadão Nobel e Antártida: Uma Mensagem de Outro Mundo. No dia 10/2, Vênus: Vamos Falar de Sexo e Selfie. E, encerrando a programação da mostra Futuros Presentes: Cinemas Europeus, no dia 17/3 entra em cartaz a obra O que nos Move?. Os filmes serão exibidos em SESCsp.org.br/futurospresentes. Para saber mais sobre todas as obras, a disponibilidade e a quantidade de visualizações de cada uma delas, consulte a programação abaixo.

PROGRAMAÇÃO MOSTRA FUTUROS PRESENTES: CINEMAS EUROPEUS

Estreias 24/2

Música e Apocalipse | Weitermachen Sanssouci | Dir.: Max Linz | Alemanha | 2019 | 80 minutos | Ficção | 14 anos. A cientista climática Phoebe Phaidon é contratada pelo Instituto de Cibernética da Universidade de Berlim para assumir o seminário Introdução a Estudos de Simulação de Brenda Berger, chefe do instituto. Brenda precisa se dedicar ao seu projeto, que é financiado externamente – uma simulação virtual das mudanças climáticas – na esperança de evitar a ameaça de paralisação de seu instituto pelo conselho universitário. Tudo depende de uma avaliação bem-sucedida no final do semestre. Phoebe é obrigada a trabalhar na simulação e um consultor corporativo é contratado como coach motivacional para os funcionários do instituto. Enquanto isso, o professor Alfons Abstract-Wege ganha atenção com um projeto sobre controle nutricional. Os alunos de Phoebe suspeitam de um interesse corporativo por trás da pesquisa de Abstract-Wege e interrompem as operações diárias ocupando a biblioteca da universidade. Phoebe viaja para uma conferência em Gdańsk, Polônia, com seu colega Julius Kelp para decifrar o segredo por trás do apocalipse iminente. O tempo está se esgotando. O Dia do Julgamento está amanhecendo. [Disponível por 30 dias]

A Grande Muralha Verde | The Great Green Wall | Dir.: Jared P. Scott | Reino Unido | 2019 | 92 minutos | Documentário | 12 anos

Com produção-executiva de Fernando Meirelles, o filme acompanha Inna Modja, cantora e ativista do Mali, em uma jornada épica pela Grande Muralha Verde da África – uma ambiciosa iniciativa para fazer crescer um “muro” de oito mil quilômetros de árvores que se estende por toda a largura do continente para restaurar a terra e fornecer um futuro para milhões de pessoas. Atravessando Senegal, Mali, Nigéria, Níger e Etiópia, Modja segue a crescente Grande Muralha Verde pela região do Sahel – um dos lugares mais vulneráveis da Terra, onde as temperaturas estão subindo 1,5 vez mais rápido que a média global –, revelando as graves consequências da degradação severa do solo e da aceleração da mudança climática. A muralha visa combater o aumento da desertificação, da seca, da escassez de recursos, da radicalização, dos conflitos e da migração. [Disponível até 600 visualizações]

Estreias 3/3

Cidadão Nobel | Citoyen Nobel | Dir.: Stéphane Goël | Suíça | 2019 | 76 minutos | Documentário | Livre

O Prêmio Nobel de Química de 2017 transforma a vida de Jacques Dubochet. Passando das sombras para a luz, ele é solicitado de todos os lados. O que ele pode fazer com essa voz, que agora está sendo ouvida por todos? Como definir as lutas a serem travadas? Como se tornar um “Cidadão Nobel” com o objetivo de assumir responsabilidades como pesquisador e membro da comunidade humana? Um discurso de Greta Thunberg vira tudo de cabeça para baixo. [Disponível por 7 dias]

Foto: @AlbertoSaiz.

Antártida: Uma Mensagem de Outro Mundo | Antártida: Un Mensage de Otro Planeta | Dir.: Mario Cuesta Hernando | Espanha | 2019 | 85 minutos | Documentário | 12 anos

Podemos salvar a Antártida sem nos salvar primeiro? A Antártida é o único território do mundo onde todos os países concordaram em promover a paz, a ciência e o meio ambiente. Esse espírito é real ou é hipocrisia? E se é real, por que não podemos extrapolar para o resto do planeta? Este documentário nos torna parceiros de uma aventura emocionante na Antártida onde, com uma mistura de humor, sensibilidade e realismo, conhecemos a região e as características que a tornam um lugar tão particular. Um olhar crítico do nosso mundo para a Antártida. [Disponível por 30 dias]

Estreias 10/3

Vênus: Vamos Falar de Sexo | Venus – Let’s Talk About Sex | Dir.: Lea Glob, Mette Carla Albrechtsen | Dinamarca | 2017 | 83 min | Documentário | 14 anos

Duas diretoras estão em busca de mulheres para participar de um filme erótico baseado em suas próprias experiências sexuais. Cem mulheres aparecem para a pesquisa de elenco, mas a audição toma um rumo inesperado. Aos poucos, as personagens passam a controlar as entrevistas com suas histórias pessoais e a honestidade delas revela potencial para criar uma linguagem para a sexualidade feminina. Todas elas mostram vulnerabilidade e coragem e, por meio de cada relato, tentam compreender seus desejos sexuais em uma sociedade civilizada e esclarecida. [Disponível até 1000 visualizações]

Selfie | Selfie | Dir.: Agostino Ferrente | Itália | 2020 | 89 minutos | Documentário | 12 anos

Nápoles, Rione Traiano. No verão de 2014, um rapaz de 16 anos, Davide, é confundido com um fugitivo e é morto por engano. Alessandro e Pietro também têm 16 anos, são amigos fraternos, muito diferentes e complementares e moram a poucos metros do sítio onde Davide foi morto. Filmado sempre com o celular em modo selfie, o filme retrata a vida destes jovens, a amizade que os une, o bairro e a tragédia de Davide. [Disponível até 1000 visualizações]

Estreia 17/3

O Que Nos Move? | Qu’est-ce Qu’on Attend? | Dir.: Marie-Monique Robin | França | 2016 | 119 minutos | Documentário | 14 anos

Quem diria que a campeã internacional das Cidades em Transição – movimento criado pelo inglês Rob Hopkins que incentiva o desenvolvimento sustentável – é uma pequena comunidade francesa? ‘O Que Nos Move?‘ conta a história de múltiplas iniciativas que permitiram com que Ungersheim, uma pequena cidade na Alsácia, reduzisse sua “pegada ecológica”, ou seja, o consumo da população humana sobre os recursos naturais. [Disponível por 14 dias]

CineSESC | Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o CineSESC iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo. Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSESC também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.

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Exposição ‘Mãe Preta’ começa nesta sexta-feira (19) no Instituto Pavão Cultural

Campinas, por Kleber Patricio

Montagem “Mãe Preta” | Funarte SP. Foto: Patricia Gouvêa.

A exposição Mãe Preta, da dupla de artistas Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, tem início nesta sexta-feira (19), no Instituto Pavão Cultural, em Campinas, às 17h. A mostra, que segue até 18 de abril, é parte da programação do XII Festival Hercule Florence e faz uma reflexão por meio do questionamento do olhar habitual sobre imagens da maternidade negra em arquivos históricos, suas reverberações no Brasil contemporâneo e nas lutas das mulheres negras contra o racismo e a violência.

Segundo as artistas, o ponto de partida da exposição são representações de relações maternas no vasto acervo de imagens da escravidão feitas por artistas viajantes e fotógrafos, além de jornais de época. Por meio de intervenções nessas imagens com objetos óticos, como lupas e vidros, são destacadas a duplicidade e complexidade das relações das amas-de-leite com as crianças brancas aos seus cuidados e com seus próprios filhos. Dois trabalhos, realizados em vídeo em parceria com mães negras do Rio de Janeiro e com lideranças femininas do Quilombo Santa Rosa dos Pretos, no Maranhão, completam o projeto.

Esta nova montagem em Campinas, onde a relação da cidade com a memorialização da escravidão sofreu diversos apagamentos históricos, conta com a inestimável parceria do Grupo Cultural Fazenda Roseira trazendo conhecimentos passados de geração em geração e, durante a exposição, o grupo estará presente por meio de um ciclo de atividades e de um acervo de plantas rituais, cura e alimento cultivadas no próprio local. Essas plantas terão visibilidade por meio de imagens feitas em cianotipia, uma das primeiras técnicas fotográficas desenvolvidas no século XIX. “A cegueira da sociedade branca brasileira em relação à questão racial é por definição criminosa, pois advém de um legado escravagista que ela custa em admitir e reparar. Acreditamos que a arte tem uma importante contribuição na luta antifascista, pois tem o poder de criar novas imagens e novos vocabulários que operam no inconsciente dos espectadores”, afirma Patricia.

Mãe Preta teve sua primeira montagem em 2016 no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, no Rio de Janeiro, por meio do Edital Fomenta Cidade Olímpica; pelo Palácio das Artes em Belo Horizonte, em 2017, como uma das selecionadas no edital da Fundação Clóvis Salgado e, com o Prêmio Circulação Conexão Artes Visuais da Funarte, foi apresentada no Complexo Funarte em São Paulo, em 2018 e no Chão SLZ, em São Luís do Maranhão, entre 2018/2019.

Protocolos sanitários | A exposição seguirá os protocolos sanitários prévios em todos os locais como uso de máscaras obrigatório e visitas controladas segundo as características de cada espaço. Todos os locais possuem área externa para aguardar o horário de visitação. As visitas podem ser feitas por agendamento prévio pelo telefone (19) 99633-4104 ou visitação espontânea sujeita ao controle de no máximo 15 pessoas por horário. Os visitantes devem ainda seguir as orientações do local, fazer uso de máscaras, manter distanciamento social, higienização dos calçados na entrada, medição de temperatura e higienização de mãos com álcool em gel disponível no local. “Essa exposição sempre tem um braço local, que em Campinas, este ano, é a Fazenda Roseira, onde já ocorreram nesta edição oficina de fotografia, além da exposição”, explica Ricardo Lima, organizador do Festival.

Serviço:

Exposição Mãe Preta – Instituto Pavão Cultural

Abertura: 19/2, às 17h

Visitação: De 19/2 a 18/4/2021 (de quarta à sábado), das 14 às 20h

Agendamento: (19) 99633-4104

Inauguração do Mural das Heroínas Negras dia 19/2 às 11h

Local: Casa de Cultura Fazenda Roseira

Sobre o Festival | Criado em 2007, o Festival Hercule Florence tem como matriz a invenção isolada da fotografia no Brasil, feita em Campinas, em 1833, por Hercule Florence, considerado o pai da fotografia. Esse fato desencadeou na cidade atitudes fotográficas no percurso dos séculos. Dessa cultura fotográfica, nasceram os grupos de fotografia e o festival, a partir da criação da Semana Hercule Florence. Mais de 120 mil pessoas e 80 fotógrafos brasileiros e estrangeiros já participaram do evento ao longo dos anos.

Este ano, o XII Festival Hercule Florence é um dos projetos fomentados com recursos da Lei Aldir Blanc – Edital ProAC Expresso Lab Nº 40/2020 por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo.

Sobre a Fazenda Roseira | A Casa de Cultura Fazenda Roseira é uma conquista do movimento negro e do movimento popular, sendo uma referência agregadora da cultura afro-brasileira dentro da cidade de Campinas.