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Belo Horizonte
A Orquestra Jovem do Estado, grupo ligado à Escola de Música do Estado de São Paulo – Emesp Tom Jobim, realiza o próximo concerto da temporada 2025 no dia 1º de junho às 16h na Sala São Paulo. Sob a regência do maestro Cláudio Cruz e com participação da violinista Elisa Fukuda, o programa incluirá a estreia mundial da peça Abertura Perpétua, da compositora francesa Elodie Bouny (1982 -), além de obras icônicas de Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791) e Silvestre Revueltas (1899–1940).
Encomendada especialmente para a Orquestra Jovem do Estado, a peça Abertura Perpétua abrirá o concerto, marcando a força criativa da violonista e compositora Elodie Bouny, que desenvolveu sua carreira artística no Brasil. Na sequência, será apresentado o Concerto para violino nº 5, também conhecido como o ‘Concerto Turco’. Escrita em 1775, a obra destaca o virtuosismo de Mozart e é estruturada em três movimentos, mesclando elegância clássica, lirismo e alta capacidade técnica. Para finalizar, o grupo irá executar a vibrante Las Noches de los Mayas, do mexicano Silvestre Revueltas, que transporta o público para o universo místico da civilização maia.
Os concertos da temporada 2025 da Orquestra Jovem do Estado na Sala São Paulo ocorrem aos domingos e os ingressos custam de R$ 30 (meia-entrada) a R$ 60 (inteira).
Transmissão ao vivo
Para democratizar o acesso ao público, os concertos realizados na Sala São Paulo serão também transmitidos ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube da EMESP Tom Jobim, em: www.youtube.com/tjemesp.
A temporada da Orquestra Jovem do Estado conta com patrocínios do Bank of America, Machado Meyer Advogados, Crédit Agricole, Wallerstein e Cultura Inglesa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.
ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO NA SALA SÃO PAULO
Bouny/Mozart/Revueltas
Orquestra Jovem do Estado
Cláudio Cruz regência
Elisa Fukuda, violino
ELODIE BOUNY (1982-)
Abertura Perpétua (estreia mundial, 2025)
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756–1791)
Concerto para violino n. 5 em Lá Maior, K219 (Turco) – 31’
I – Allegro aperto
II – Adagio
III – Rondo: Tempo di menuetto
SILVESTRE REVUELTAS (1899–1940)
Las noches de los mayas (Limantour Suíte Orquestral em 4 movimentos) – 31’
I – Noche de los Mayas
II – Noche de jaranas
III – Noche de Yucatán
IV – Noche de encantamento; Tema y variaciones
[Editora original: Peermusic Classical. Representante exclusivo Boosey & Hawkes (Nova York)]
Concerto: 1º de junho, domingo, 16h
Local: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, São Paulo/SP)
Ingressos: R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), aqui.
ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO
Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico, quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil. Há mais de 40 anos contribui para o aprimoramento técnico e artístico dos bolsistas que a integram, ajudando-os a se prepararem para a vida profissional. Sob a direção musical do maestro Cláudio Cruz, o grupo já tocou nos principais palcos e festivais do Brasil e do mundo, com a participação de renomados solistas, gravou CDs e recebeu prêmios. Em parceria com o Machado Mayer Advogados, realiza o Prêmio Ernani de Almeida Machado desde 2012. A Orquestra Jovem do Estado é um grupo artístico ligado à Emesp Tom Jobim, instituição da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura.
(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)
A São Paulo Escola de Dança estreia ‘Rostos de Janus’, nos dias 30 e 31 de maio, às 19h, na Estação CCR das Artes, equipamento que faz parte do Complexo Cultural Júlio Prestes. O espetáculo, com coreografia de Vinícius Anselmo, é protagonizado pelos estudantes do Projeto Especial da SPED. A noite se completa com ‘E Assim Foi…’, de Anselmo Zolla, e a entrada é gratuita. Os ingressos estão sendo distribuídos neste link.
A obra mergulha na complexidade da identidade e do pertencimento, inspirando-se na figura mitológica de Janus e em teorias filosóficas e psicológicas sobre a dualidade entre o eu interior e o exterior. A coreografia alia mitologia e psicologia para investigar como a multiplicidade de papéis e personas molda a experiência humana. Janus é uma figura central na mitologia, representando o deus das mudanças, transições, começos e fins, e é frequentemente descrito com duas faces, uma que olha para o futuro e outra para o passado, simbolizando o dualismo inerente à existência. Já na psicanálise, pode ser interpretado como um arquétipo que representa a dualidade da mente humana, a capacidade de olhar tanto para o passado, quanto para o futuro, e de lidar com a tensão entre eles. Utilizando a técnica da dança contemporânea em diálogo com elementos clássicos e modernos, a obra incorpora conceitos de pensadores como Jacques Lacan (1901–1981) e Carl Jung (1875–1961) para traduzir ideias profundas por meio do movimento.
‘Rostos de Janus’ convida o público a refletir sobre a multiplicidade interna de cada indivíduo e as formas como diferentes facetas do eu se manifestam e se conectam no convívio coletivo. Vinícius Anselmo pontua que coreografar ‘Rostos de Janus’ foi uma experiência intensa e prazerosa. “Fiquei impressionado com o envolvimento e a paixão dos jovens estudantes da SPED, que mergulharam na criação. Foi um processo coletivo, em que cada um contribuiu com sua potência e história. A obra fala sobre dualidades — sentimentos opostos, tempos que se cruzam, o passado e o futuro convivendo num mesmo corpo. É sobre reconhecer que somos feitos de contrastes, e que isso nos fortalece como grupo e como indivíduos. Abraçamos o processo com entrega coletiva e construímos a obra com dedicação e presença”, afirma Vinicius.
A trilha sonora foi especialmente composta pelo instrumentista André Mehmari. “O tema central da música é a busca por um equilíbrio entre o piano acústico e a eletrônica. Toda a base da composição é sustentada pelo piano — único instrumento utilizado, tocado por mim —, mas esse som é transformado por meio de pedais, processamentos e intervenções no computador. O desafio foi justamente o de encontrar um ponto de equilíbrio entre essas duas forças, que muitas vezes parecem contrastantes. Também busquei criar momentos de forte contraste: trechos mais contemplativos e outros mais rítmicos, oferecendo ao coreógrafo uma paleta rica de possibilidades para a criação do movimento”, explica Mehmari.
No início do espetáculo, todos os bailarinos usam paletós pretos, indicando uma massificação dos indivíduos, e máscaras na nuca, para simbolizar a dualidade dos opostos. Durante a coreografia, eles vão tirando os paletós, como que se libertando de uma massificação em busca de uma individualidade. O conceito do figurino foi pensado pelo conceituado Fábio Namatame a partir da individualidade de cada bailarino. “Tentamos trazer uma personalidade e ao mesmo tempo uma neutralidade, para desenvolver estes personagens em busca de transformação e pertencimentos. As linhas são simples, com cores claras em tons de craft. Usamos materiais diversos para trazer o universo mais cotidiano e plural para esta coreografia”, indica o figurinista.
O projeto de iluminação de Marcel Rodrigues enfatiza a dualidade do tempo — passado e futuro coexistindo num mesmo corpo, em dois rostos, duas visões, ou seja, a luz como um portal de transição, revelando camadas de tempo, identidade e movimento. “Usamos contrastes entre cores quentes e frias, luz e sombra, diferentes texturas, criando uma atmosfera em que as diferenças coexistem no mesmo espaço. É uma luz que potencializa o ambiente e amplia a dramaturgia, ajudando a contar a história e a fortalecer a mensagem do movimento”, observa o iluminador.
A obra ainda poderá ser vista em diferentes locais, como o Masp, durante a Semana Paulista de Dança, na Fábrica de Cultura de Brasilândia, na Capital, e também no interior do Estado, em cidades como Bauru e Diadema.
E ASSIM FOI…. | A noite se completa com ‘E Assim Foi…’, de Anselmo Zolla, também criada especialmente para o Projeto Especial da SPED. Com dramaturgia assinada por Andrea Cavinato, a coreografia é uma fábula contemporânea que apresenta dois grupos de seres humanos que habitam a grande floresta e, a partir do encontro de jovens, um de cada grupo, rompem-se tabus, interditos e tradições de seus respectivos círculos sociais, aproximando as duas comunidades. As descobertas de suas diferenças e semelhanças ocorrem em etapas, na alternância dos ciclos de suas rotinas, festas e rituais. A aproximação dos grupos os faz esquecer dos medos impostos e, ao se tocarem, acontece a grande transformação.
A trilha sonora de Joaquim Tomé com locução de Tuna Duwek serve como fio condutor da coreografia em formato de prosa poética musicada, oferecendo uma perspectiva que tem o intuito de pontuar os personagens no desenvolvimento da história, criando o reconhecimento sobre os dois grupos que se encontram e se descobrem. A obra traduz em movimento a essência de diferentes vivências e tradições que coexistem e se transformam no encontro com o outro. “Apresentar esses dois trabalhos na Estação CCR das Artes é uma oportunidade valiosa de ampliar os horizontes formativos dos nossos estudantes e, ao mesmo tempo, de aproximar o público da potência criativa destes movimentos. ‘Rostos de Janus’ e ‘E Assim Foi…’ são obras que refletem, cada uma à sua maneira, questões fundamentais sobre identidade, convivência e transformação — temas que dialogam diretamente com o espírito do nosso tempo”, fala Inês Bogéa, diretora artística e educacional da São Paulo Escola de Dança.
‘Rostos de Janus’ é um projeto contemplado na Política Nacional Aldir Blanc, via edital Fomento CultSP ProAC Nº23/2024 — Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.
PROJETO ESPECIAL | Dentre as ações desenvolvidas pela São Paulo Escola de Dança, destaca-se o Projeto Especial, formado por estudantes dos Cursos Regulares, selecionados por meio de edital próprio, que vivenciam a formação do grupo a cada semestre como bolsistas. Essa iniciativa objetiva a inserção dos estudantes no mundo do trabalho por meio de coreografias próprias do repertório da escola para a participação em eventos extraordinários às atividades curriculares. A rotina do grupo consiste em uma série de ensaios e encontros contínuos, acompanhados por um docente — ou profissional da dança convidado, em processos de montagens específicas para apresentações.
Além de ‘Rostos de Janus’ e ‘E Assim Foi…’, o grupo já protagonizou o espetáculo ‘Cartas de Amor’, composto por cinco coreografias, de cinco diferentes artistas — Claudia Palma, Vinícius Anselmo, Kátia Barros, Sérgio Rocha e Leilane Telles —, uma obra que aborda o reconhecimento de si diante da partida de uma pessoa amada. O programa é composto por: ‘Mergulho’, de Sérgio Rocha; ‘Lamento de Orfeu’, de Kátia Barros; ‘O Último Beijo’, de Vinícius Anselmo; ‘Aqua’, de Cláudia Palma; e ‘O Samba de Orfeu’, de Leilane Teles.
Entre os espaços de apresentações, destacam-se aberturas de espetáculos da São Paulo Cia. de Dança em Fábricas de Cultura e apresentações no MASP.
Serviço:
Estreia: Dias 30 e 31 de maio, às 19h, na Estação CCR das Artes, Complexo Júlio Prestes – Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos
Ingressos pelo site da Sala São Paulo.
(Com Elara Leite/Assessoria de Imprensa São Paulo Escola de Dança)
Ema Klabin ao lado da pequena Ema Lopes, filha de uma funcionária, que recebeu esse nome em sua homenagem. Nascida na residência, viveu ali com a família por 11 anos, no quarto que hoje abriga a sala do curador. Atualmente, é farmacêutica. Foto: Divulgação/Arquivo Ema Lopes, reprodução Arquivo Casa Museu Ema Klabin.
Até 24 de agosto, a Casa Museu Ema Klabin apresenta a exposição ‘Tempos de uma casa’. A mostra convida o público a conhecer os bastidores da residência de Ema Klabin (25/1/1907–27/1/1994) antes de sua conversão em museu, revelando aspectos pouco conhecidos de seu cotidiano. Com curadoria de Paulo de Freitas Costa, a exposição propõe um olhar mais íntimo e realista sobre a vivência na casa, rompendo com a imagem idealizada que muitas vezes envolve a vida de grandes colecionadores. Em contraste com narrativas romantizadas, Tempos de uma casa apresenta histórias reais, atravessadas por afetos, rotinas e relações construídas ao longo do tempo.
Aberta ao público desde 2007, a Casa Museu Ema Klabin acaba de completar 18 anos de funcionamento. Para além do diversificado acervo de mais de 1.600 obras, que inclui pinturas, mobiliário, livros raros, peças arqueológicas e de artes decorativas, o público terá acesso, pela primeira vez, a itens preservados na reserva técnica. Esses objetos, muitos de uso cotidiano, revelam aspectos singulares da dinâmica da casa e ajudam a reconstruir histórias que não costumam estar em destaque nas grandes coleções.
Antiga cozinha da casa, que não é aberta ao público, mantém parte de sua estrutura original e hoje serve como espaço para guarda-volumes e alimentação dos funcionários da instituição. Foto: Arquivo Casa Museu Ema Klabin.
Durante os 33 anos em que Ema Klabin viveu na casa da Rua Portugal, diversos funcionários fizeram parte de sua história. A exposição trará depoimentos e fotos de época dos funcionários. Ema Klabin desenvolveu uma relação de respeito e todos contribuíram de forma significativa para a manutenção e o funcionamento da casa e tiveram um papel fundamental na construção de um ambiente acolhedor, repleto de memórias e histórias que enriquecem a trajetória da casa e de sua proprietária.
Entre eles, destacam-se Maria Fabelina Ramos Martins, copeira que acompanhou Ema Klabin de 1960 a 1994, e Ema Lopes Rodrigues, filha de Cleonice e Bento Lopes Rodrigues, que recebeu seu nome em homenagem à colecionadora. Ema Lopes viveu ali com a família por 11 anos, no quarto que hoje abriga a sala do curador. Atualmente, ela é farmacêutica.
Convite endereçado a Ema Klabin para recepção em homenagem à Rainha Elizabeth II e ao Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, no Palácio dos Bandeirantes, em 1968. Arquivo Ema Klabin.
O público poderá conferir um conjunto de aproximadamente 80 documentos, mais de 60 fotografias históricas e 90 objetos pessoais e domésticos do acervo da instituição. A exposição inclui ainda depoimentos de ex-funcionários e visitantes, que ajudam a compor um retrato sensível e multifacetado da casa e de seu funcionamento.
Ema Klabin era uma anfitriã dedicada e realizou, ao longo das décadas, inúmeros jantares e almoços cuidadosamente planejados, que reuniram nomes importantes da cena cultural e intelectual brasileira. Entre os frequentadores de sua casa estiveram figuras como Assis Chateaubriand, Magda Tagliaferro, João Carlos Martins e José Mindlin, entre muitos outros.
Frascos de Perfumes, Séc. XVIII. Cristal transparente lapidado com tampas em ouro e prata. Foto: Sérgio Zacchi/Estúdio Massapê.
Essa tradição de hospitalidade e refinamento é mantida até hoje na casa museu: a cada semestre, a mesa de jantar é posta novamente, com base em registros originais da própria colecionadora, recriando os eventos históricos realizados na residência e permitindo que o público acesse informações sobre a atmosfera dos encontros promovidos por ela.
É justamente esse universo de encontros, detalhes e gestos de acolhimento que a exposição Tempos de uma casa busca reconstituir. Entre os objetos em exibição, estão itens que traduzem os hábitos e gostos da anfitriã: o caderno onde Ema registrava cada jantar com minúcia — da escolha das porcelanas ao arranjo de flores; um caderno de presentes dados e recebidos datado entre as décadas de 1950 e 1970; além de peças como uma licoreira, travessa de caviar, taças, um relógio de viagem, marcadores de lugar, porta caixa de fósforo e uma campainha de mesa; elementos que ajudavam a compor a experiência refinada das recepções na casa.
Mesa holandesa de madeira com marchetaria, séc XIX. Foto: Sérgio Zacchi/Arquivo Casa Museu Ema Klabin.
A mostra também reúne objetos curiosos do cotidiano, que revelam facetas mais íntimas da rotina doméstica: um delicado frasco de perfume em cristal lapidado com detalhes em ouro, um secador de cabelo de cúpula, uma mesa de jogos com tampo de marchetaria, um batedor de tapetes, entre outros. São peças que, além de funcionais, preservam histórias e atmosferas do tempo vivido por Ema Klabin em sua residência.
Entre os documentos mais reveladores estão convites para eventos históricos, como a recepção em homenagem à Rainha Elizabeth II e ao Príncipe Philip, o chá oferecido à Imperatriz do Irã e festas temáticas, como a curiosa ‘Deusas entre os homens’, em 1950. Há ainda cadernos minuciosamente preenchidos por Ema, com listas de vinhos e receitas; agendas pessoais, como a de 1963, com anotações sobre viagens e cursos; e registros bancários e administrativos da própria Fundação Ema Klabin, idealizada pela colecionadora. Entre os destaques jornalísticos, há matérias da época, como a cobertura da famosa ‘Noite dos Perfumes’ e da exposição de antiguidades de 1961, revelando sua atuação como mecenas e figura central da vida cultural paulistana.
“O que esta exposição propõe é um olhar para além da elegância e do silêncio da casa: além de Ema Klabin, que construiu este espaço como extensão de sua personalidade, oito funcionários trabalhavam diariamente, cuidando de tudo com dedicação. Suas histórias ganham destaque na mostra, por meio de fotos, depoimentos e memórias que ajudam a reconstruir o cotidiano da residência. A casa também era ponto de encontro de empresários, artistas e autoridades, e tudo isso só acontecia graças ao trabalho discreto de quem estava nos bastidores. Embora Ema morasse sozinha, nunca viveu isolada: havia toda uma rede ao seu redor”, explica Paulo de Freitas Costa, curador da casa museu e dessa exposição.
Tempos de uma casa é um convite à escuta e à observação, resgatando memórias que habitam os espaços e que ajudam a compreender a trajetória da residência, e da própria colecionadora, empresária e mecenas Ema Klabin, para além da grandiosidade de sua coleção.
Serviço:
Exposição Tempos de uma casa, com curadoria de Paulo Costa
Até 24 de agosto de 2025
Visitação:
Visitas livres: quarta a domingo, das 11h às 17h, com permanência até às 18h
Visitas mediadas: quarta a sexta, às 11h, 14h, 15h e 16h. sábado, domingo e feriado, às 14h
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia) para estudantes, idosos, PCD e jovens de baixa renda
Gratuidade para crianças de até 7 anos, professores e estudantes da rede pública
Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo
Sobre a Casa Museu Ema Klabin
A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.
A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.
A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.
O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.
Acesse o site e redes sociais:
Site: https://emaklabin.org.br
Instagram: @emaklabin
YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin
Google Arts & Culture: https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.
(Com Cristina Aguilera/Midia Brazil Comunicação)
No Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio, a Urbia destaca a relevância dos parques urbanos, como o Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal e o Parque Estadual da Cantareira, na preservação desse bioma essencial e na contribuição do Brasil para as metas ambientais do G20. Geridos pela concessionária desde 2021, essas áreas desempenham um papel fundamental no equilíbrio climático, na conservação da biodiversidade e na promoção de atividades socioambientais.
A floresta nativa e a biodiversidade local
O Parque Estadual da Cantareira, uma das maiores áreas verdes urbanas do mundo, abriga uma floresta nativa da Mata Atlântica que é um refúgio para uma rica biodiversidade. Estima-se que os parques sejam lar de pelo menos 220 espécies de fauna, incluindo aves, répteis, mamíferos e anfíbios, podendo chegar a 400 espécies devido à complexidade do bioma. Entre os animais emblemáticos encontrados estão o macaco-prego, o bugio-ruivo e o tucano-de-bico-verde, que desempenham papéis fundamentais no ecossistema, como polinizadores, dispersores de sementes e reguladores populacionais.
Para Leandro Aro Delbue, biólogo da Urbia, esses espaços são verdadeiros guardiões da fauna e flora brasileira. “Espécies raras como a onça-parda e a jaguatirica reforçam a importância desses parques como áreas de conservação e proteção para animais ameaçados de extinção”.
Benefícios climáticos e ambientais
Segundo pesquisa publicada na The Innovation, pequenas áreas verdes são eficazes na remoção de poluentes atmosféricos. Espaços como o Horto Florestal e a Cantareira podem reduzir a temperatura local de 2° C a 5°C e aumentar a umidade relativa do ar em até 10%. “Esses efeitos são essenciais para mitigar os impactos das ilhas de calor urbanas, especialmente em grandes cidades como São Paulo, promovendo um ambiente mais saudável e equilibrado”, explica Delbue.
Além disso, a vegetação nativa desempenha um papel crucial na captura de carbono, contribuindo diretamente para reduzir os gases de efeito estufa e fortalecer os compromissos ambientais do Brasil junto ao G20.
Gestão compartilhada e iniciativas de educação ambiental
A gestão e a conservação dos parques são responsabilidades compartilhadas. A Urbia administra cerca de 3,6% da área total dos parques, limitada aos locais de uso público, enquanto as áreas de proteção integral contam com a atuação da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil). Essa colaboração entre diferentes entidades reforça o caráter democrático e sustentável da gestão desses espaços.
A concessionária também desenvolve diversas iniciativas socioambientais voltadas à conscientização da comunidade, como trilhas guiadas, oficinas e programas de educação ambiental, que têm como objetivo engajar os visitantes na preservação do bioma.
Impactos da Fauna nos Parques
A fauna dos parques desempenha papéis fundamentais no equilíbrio ecológico. Espécies como o caxinguelê e o cachorro-do-mato ajudam na dispersão de sementes e no controle de populações de outros animais, enquanto aves como os beija-flores e abelhas nativas sem ferrão auxiliam na polinização e na manutenção da biodiversidade.
Por outro lado, a interação inadequada dos visitantes com os animais, como alimentação ou tentativa de aproximação, pode causar impactos negativos na saúde e comportamento da fauna, tornando-os dependentes de recursos humanos e prejudicando sua capacidade de sobrevivência na natureza. A conscientização dos visitantes é essencial para garantir a preservação da vida selvagem e a manutenção de ambientes naturais saudáveis. “Os parques são verdadeiros laboratórios vivos, onde as pessoas podem aprender sobre a biodiversidade e compreender como suas ações impactam o meio ambiente. Nosso trabalho é inspirar e capacitar a sociedade para ser parte ativa na preservação da Mata Atlântica”, destaca Leandro Aro Delbue.
Ao proteger e revitalizar áreas como o Parque Horto Florestal e o Parque Cantareira, a concessionária apoia diretamente o Brasil no cumprimento de suas metas ambientais internacionais. “Nossa missão é garantir que esses espaços permaneçam seguros e democráticos, promovendo o equilíbrio entre a natureza e as pessoas”, afirma Samuel Lloyd, diretor comercial da Urbia.
Sobre a Urbia
Criada em 2019, pela Construcap, a Urbia Gestão de Parques nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os visitantes. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor, com mais diversidade, inclusão e cidadania, reconectando as pessoas à natureza. Ao todo, há cinco concessões especializadas na gestão de parques públicos, urbanos e naturais, hoje concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país. A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado). Apoiada no desenvolvimento sustentável, ela tem o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza no meio urbano. Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Parques Estaduais do Horto Florestal (Alberto Löfgren) e da Cantareira, ambos localizados na zona norte de São Paulo/SP; dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, considerando suas principais áreas de visitação – as áreas do Cânion Fortaleza, Cânion Itaimbezinho e Rio do Boi, situados em Cambará do Sul/RS e Praia Grande/SC; e das Cataratas do Iguaçu, Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu/PR, em parceria com o Grupo Cataratas, com os mesmos propósitos e modelos de gestão. Recentemente, também em parceria com o Grupo Cataratas, a Construcap sagrou-se vencedora da licitação do Parque Nacional de Jericoacoara, cujo contrato já foi assinado. Para mais informações, acesse: Site | Instagram | Facebook | Linkedin
(Com Emilly Moreira/Máquina Cohn & Wolfe)
A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) se une à Orquestra do Departamento de Música do Instituto de Artes para apresentar a célebre Sinfonia nº 3 em Fá maior, Op. 90, de Johannes Brahms. Sob a regência de Carlos Fiorini, os concertos acontecem nos dias 29 e 30 de maio, com entrada gratuita.
O primeiro concerto será realizado no dia 29/5 (quinta-feira), às 20h, no Clube Bonfim Recreativo e Social, em Campinas. Já no dia 30/5 (sexta-feira), às 12h30, a apresentação ocorre no saguão do IMECC – Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp.
Além da poderosa orquestração de Brahms, o concerto contará com a participação dos solistas Adonhiran Reis (violino) e Lars Hoefs (violoncelo), músicos reconhecidos por sua atuação artística e pedagógica.
A união entre a OSU e a Orquestra do Departamento de Música reflete o compromisso do CIDDIC e do Instituto de Artes da Unicamp com a formação acadêmica e a excelência musical. A programação reforça o papel da universidade como agente cultural ativo no interior paulista, democratizando o acesso à música erudita.
Serviço:
Concerto Brahms: Sinfonia nº 3
Quando: 29 de maio de 2025, às 20h
Local: Clube Bonfim Recreativo e Social
Endereço: Rua Bento da Silva Leite, 330 – Jardim Chapadão, Campinas
Entrada: gratuita
Quando: 30 de maio de 2025, às 12h30
Local: Saguão principal do IMECC (Instituto de Matemática, Estatística e Computação
Científica da Unicamp)
Endereço: Rua Sérgio Buarque de Holanda, 651 – Cidade Universitária, Campinas
Entrada: gratuita.
(Fonte: Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural da Unicamp/CIDDIC)