Projeto inédito feito com mulheres cis e trans une arte, sustentabilidade e economia circular para fortalecer a autonomia feminina


Cerquilho
A Cozinha Solidária do São Marcos nasceu em meados de junho com a proposta de funcionar por três meses naquele bairro, mas está lutando para se manter mais tempo na região, onde vivem famílias em situação dramática. São homens e mulheres de todas as idades, mas principalmente na faixa acima de 40 anos, que não conseguem emprego nos últimos anos. Alguns sobrevivem de bicos eventuais, outros são catadores de reciclados, mas a maioria não tem renda fixa.
A organização da Cozinha Solidária até antecipou o horário do almoço para que as crianças que entram às 13 horas não fossem com fome para a escola, onde a refeição só é oferecida às 15h30. O programa é mantido com apoio de voluntários e de contribuições em comida e em estrutura. Segundo a organização, cada talo de verdura é aproveitado; tudo conta para garantir a alimentação e bem estar da comunidade.
Mas, mesmo com as contribuições, faltam recursos para permitir uma alimentação equilibrada. Assim, um primeiro bazar foi realizado em setembro na praça do bairro e contou com a solidariedade de pessoas de todos os cantos da cidade, que doaram itens para serem vendidos. Além de conseguir recursos para a Cozinha, vendendo por cerca de R$2,00 cada peça, o Bazar trouxe momentos de alegria e descontração para a comunidade. “Colocamos cordas e penduramos as roupas em cabides. As pessoas escolhem como se estivessem numa loja”, conta Leda Cassins, voluntária do projeto e organizadora do bazar. Para esta segunda edição está recebendo doações de roupas, calçados, mochilas, bijuterias, utensílios domésticos, brinquedos. “Qualquer peça sem uso pode ser doada, que será transformada em comida”, diz Leda.
A Cozinha Solidária do São Marcos. Fotos: divulgação.
Ela conta que a Cozinha Solidária atende em média 250 pessoas por dia. “Fizemos um levantamento – de 14 de junho, quando começou a funcionar, até 9 de novembro, foram servidas 21.717 refeições”, informa. Leda explica que a projeto era de uma cozinha itinerante, mas foi prolongado no bairro em função da precariedade enfrentada por muitas famílias.
As doações podem ser entregues no Sindiquinze (Rua Dr. Quirino, 594 – Centro, com estacionamento), das 9h às 18h. Quem não puder entregar pode entrar em contato com Leda no celular 98222-4544. As doações podem ser feitas até 30 de novembro. O Bazar da Cozinha Solidária será realizado dia 11 de dezembro, a partir das 9h, na praça do CDHU San Martin. O 1° Bazar arrecadou cerca de R$2 mil para a Cozinha.
O projeto Cozinha Solidária do São Marcos é articulado pela Paróquia São Marcos, MST – Acampamento Marielle Vive e Núcleo da Articulação de Francisco e Clara da Arquidiocese de Campinas. Conta ainda com apoio da Associação Vale do Sol, Frente pela Vida em Defesa do SUS, Fundo Arquidiocesano de Solidariedade, Livres Agroecologia, ISA, CUT, Sindiquinze, Sindicato dos Petroleiros e Adunicamp.
(Fonte: Delma Medeiros Assessoria de Imprensa)
Fotos: divulgação.
Após um longo período de isolamento social — devido à pandemia de Covid-19 —, a Região Metropolitana de Campinas será presenteada com a inauguração da Arena Multishow no dia 27 de novembro, com Gal Costa no novo espetáculo As Várias Pontas de uma Estrela. O local, que é parte conhecida do complexo desportivo do Estádio do Guarani (que é o ginásio), possui excelente localização entre os melhores bairros de Campinas e é cercado de shopping, restaurantes, bares etc.
Segundo Beto Franchi — que é DJ, locutor, publicitário e produtor de espetáculos — a Arena de Esportes do Guarani tem uma vocação para shows desde a década de 80, quando recebeu grandes estrelas da música nacional e internacional, como Roupa Nova, Gilberto Gil, Tim Maia, Titãs, Lulu Santos, Milton Nascimento, Chitãozinho e Xororó, RPM, Capital Inicial, Jota Quest, Djavan, Skank e Legião Urbana, entre muitos outros que foram produzidos por ele antes de ir para Portugal, em 1989. “São lembranças de shows inesquecíveis, noites memoráveis. É um local mágico, por estar intimamente ligado a grandes noites, ótimas lembranças e ter um eterno elo emocional com o público, que é grande consumidor de música, justamente por terem este recall”, afirma.
Após retornar de Portugal, o produtor fez uma proposta de retomada dos shows à Presidência do Guarani Futebol Clube, que concedeu irrestrito apoio. “Assim nasce a Arena Multishow, completamente repaginada, com o melhor em som, luz e atendimento; associado as melhores marcas e profissionais do ramo do entretenimento; e com as melhores parcerias de managers de grandes artistas. O local chega para preencher uma lacuna de grandes acontecimentos no coração de Campinas”, conclui.
Com fácil acesso, o local oferece segurança, com estacionamento fechado para 350 veículos, conforto para 3.500 pessoas sentadas, ótima acústica e visibilidade do palco. As ruas de entorno e acesso estão com nova iluminação pública e possuem excelente corpo de seguranças privados, que operam interna e externamente no espaço de evento. Há também o apoio da Polícia Militar, que tem um posto em frente ao local, e da Guarda Municipal de Campinas. “São 4,5 milhões de habitantes na região, que não tinham uma arena de shows e eventos digna deste nome e que reúna todas as condições que oferecemos. Temos certeza de que estamos preenchendo a necessidade do público A e B, entre 20 e 40 anos, que esperavam ansiosamente por um local assim, correspondente ao seu life style com ótima agenda de shows e eventos”, detalha Franchi.
Além de espetáculos, a Arena Multishow também está preparada para receber palestras, lançamento de produtos, apresentações de moda, eventos esportivos, feiras e acontecimentos corporativos, entre outros. A ideia é promover no local um mix de atratividade para a Região Metropolitana de Campinas, com diversidade de público, que sejam geradores de negócios, empregos diretos e indiretos na cidade.
O produtor explica que a Franchi Eventos tem 40 anos de experiência em shows e eventos, 25 deles na Europa, sempre com o compromisso de oferecer qualidade e diferenciação. “Eu não poderia estar mais feliz por termos escolhido uma artista inigualável como a Gal Costa para darmos partida em rumo a uma nova fase na vida da cidade — na flexibilização de acontecimentos neste período pós-pandemia —, pois será um bálsamo para a alma ouvirmos uma das mais belas vozes do Brasil marcando uma noite de inauguração e celebração”, declara.
Sobre o Show | Celebrando 76 anos de idade e 56 de carreira fonográfica, Gal Costa apresenta As Várias Pontas de uma Estrela no dia 27 de novembro às 21h30, na Arena Multishow de Campinas. O espetáculo estreou em São Paulo, com lotação esgotada no Teatro Bradesco, e passou pelo Vivo Rio, no Rio de Janeiro.
No show, a cantora, que possui uma das vozes mais consagradas da música brasileira, debruça-se sobre as relações entre o riquíssimo repertório que ela própria apresentou ao Brasil, repleto de hits e obras-primas, e a obra monumental de Milton Nascimento. Estarão presentes, portanto, canções do autor mineiro já gravadas por Gal e clássicos do repertório da cantora compostos por nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Dorival Caymmi e Tom Jobim. O roteiro também inclui surpresas, sucessos e lados B da discografia de Gal Costa, iniciada em 1965 com o compacto Maria da Graça. A direção do espetáculo é assinada por Marcus Preto.
Este show é a oportunidade dos fãs e admiradores matarem a saudade da artista, que ficou afastada durante a pandemia e, também, de conhecerem seu recente álbum de estúdio, lançado em fevereiro. Nenhuma Dor organiza os dez singles que Gal lançou com outros grandes nomes nas plataformas digitais desde novembro de 2020.
Apesar da liberação sanitária, a lotação da Arena Multishow será controlada com disponibilidade para somente 800 lugares, com distanciamento social nas mesas e recomendação do uso de máscaras na circulação interna.
Serviço:
Quando: 27 de novembro às 21h30
Abertura da casa: 2h antes do show
Classificação: 18 anos
Onde: Avenida Guarani, 11, Jardim Proença, Campinas (SP)
Vendas no Guichê Web neste link
Valores: de R$50,00 a R$120,00
Com o patrocínio de: Icatú Seguros
Produção: Lapa Produções Artísticas, com o apoio da Lei de incentivo à Cultura
Realização: Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Estilo Press)
Foto: Robin Weermeijer/Unsplash.
A glicose, considerada o principal substrato para fornecimento de energia e sustentação da atividade cerebral e função neuronal, tem seu protagonismo questionado nas últimas décadas. No entanto, um passo importante para que este mecanismo fosse demonstrado in vivo (em ratos adultos) foi dado por pesquisadores de universidades francesas, em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os resultados estão em artigo publicado na segunda (15) na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)”. O estudo demonstra o papel fundamental desempenhado pelos astrócitos na sustentação de funções cognitivas. A descoberta coloca o lactato produzido pelos astrócitos como novo alvo terapêutico contra doenças neurodegenerativas.
O bioquímico e farmacologista Eduardo Zimmer, grantee do Instituto Serapilheira e coautor do estudo, explica que, embora inúmeras evidências tenham sido fornecidas nas últimas décadas apoiando a existência desse mecanismo de acoplamento energético, este é um tópico que segue controverso. Com a proposta de fornecer essa prova em falta, os pesquisadores diminuíram a quantidade de transportadores de lactato em astrócitos ou neurônios em uma região do cérebro de ratos adultos envolvida no reconhecimento de objetos por meio de suas vibrissas (“bigode”, que serve como órgão sensorial para os roedores).
A redução da expressão desses transportadores diminuiu os sinais de ativação detectados por meio de exame de ressonância magnética funcional nesta região do cérebro e teve impacto no comportamento dos animais. “Observamos que a capacidade dos animais de reconhecer e distinguir objetos usando suas vibrissas foi fortemente prejudicada, enquanto suas outras funções comportamentais permaneceram intactas”, explica Zimmer, que é professor adjunto do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICBS/UFRGS).
Os dogmas no campo da neuroenergética | Desde a década de 1950, com trabalho publicado por Henry McIlwain, bioquímico especializado no sistema nervoso central, seguido de estudos do neurocientista Louis Sokoloff, a glicose tem sido reconhecida como o principal substrato energético capaz de sustentar a atividade dos neurônios e, por extensão, manter funções cognitivas, como aprendizado e memória.
Este dogma no campo da neuroenergética permaneceu indiscutível até meados dos anos 1990, quando Pierre Magistretti e Luc Pellerin mostraram evidências científicas de um mecanismo alternativo surpreendente. “Eles mostraram que os astrócitos, células cerebrais com múltiplas funções, têm a capacidade não apenas de detectar a atividade neuronal, mas também de fornecer lactato como substrato energético para manutenção dos neurônios”, conta Anne-Karine Bouzier-Sore, coautora do estudo, da Universidade de Bordeaux, França.
Outro grande avanço, comenta a bioquímica, foi a demonstração de que o lactato, até então considerado um resíduo metabólico, ou mesmo um composto potencialmente tóxico para o cérebro, poderia ser um substrato energético valioso e útil para os neurônios. A partir dessas observações surgiu o modelo da Lançadeira de Lactato do Astrócito para o Neurônio (ANLS, na sigla em inglês), que propõe que o lactato produzido pelos astrócitos seja transferido para os neurônios para sustentar sua atividade.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Marilia Vasconcellos.
Em comemoração ao dia do músico, celebrado na data de 22 de novembro, a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) preparou uma semana especial com diversas publicações que fazem parte do concurso “Tocando com a OSU”, projeto que visava proporcionar a servidores, pesquisadores e docentes da Unicamp a chance de tocar junto à Orquestra da Universidade por meio de um vídeo exclusivo. O concurso contou com apoio do Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural (Ciddic) e patrocínio do GGBS (Grupo Gestor de Benefícios Sociais).
A proposta do edital era a de incentivar a descoberta por novos talentos musicais, além de proporcionar um espaço para diálogos e inclusão do público junto ao universo de uma orquestra sinfônica profissional. Os candidatos inscritos submetiam um vídeo em que cantavam ou tocam uma música a critério livre. Agora, os três vídeos selecionados pelo júri serão publicados no dia 22 de novembro, bem como os depoimentos dos autores, abrindo uma semana com publicações especiais.
A maestrina Cinthia Pinheiro Alireti, co-diretora artística da OSU. Foto: divulgação.
Na sequência, os três selecionados, professores Luís Fernando Mercier Franco, da Faculdade de Engenharia Química, Marco Aurélio Soares de Castro, da Faculdade de Tecnologia e Murilo Vieira Geraldo, do Instituto de Biologia da Unicamp, participarão de uma live com a maestrina da OSU, Cinthia Alireti, na quarta-feira, dia 24 de novembro. A proposta é conhecer estes talentosos profissionais, dedicados a carreiras distintas da música, e saber como foi a experiência de se ver em um vídeo acompanhado por uma orquestra sinfônica.
Fechando a semana especial de publicações em homenagem ao dia do músico, a OSU publicará, no dia 26/11, os três trabalhos selecionados, porém agora com todo o suporte para torná-los acessíveis a um maior número de pessoas: audiodescrição, janela de libras e legendas. Desse modo, a OSU, em parceria com o Ciddic e o GGBS, trabalham para tornar o acesso à cultura ainda mais universal, fortalecendo ainda mais sua relação com a comunidade.
Serviço:
Semana especial “Tocando com a OSU” em homenagem ao dia do músico
22/11 – vídeos dos selecionados em edital e seus respectivos depoimentos
24/11 – live dos selecionados em edital com a maestrina Cinthia Alireti
26/11 – vídeos dos selecionados com suporte acessível
Dúvidas: escrever para o e-mail osu@unicamp.br com o assunto “Edital Tocando com a OSU”.
(Fonte: Assessoria de Comunicação / Orquestra Sinfônica da Unicamp)
Brasileira Aretha Duarte fez história chegando ao ponto mais alto do planeta. Foto: divulgação.
Primeira mulher negra latino-americana a chegar ao cume do Everest, Aretha Duarte enfrentou dificuldades ainda maiores do que os 8.848 metros acima do nível do mar para realizar esse feito. Hoje, contando com uma rede de apoiadores, Aretha segue na busca por levar transformações socioambientais e oportunidades às periferias. Finalista do Prêmio Inspiradoras na categoria Esporte e Cultura, ela se destaca entre os outros atletas pela forma como pagou as caríssimas despesas da viagem.
Filha de pais nordestinos, Aretha nasceu e foi criada no bairro Jardim Capivari, em Campinas (SP). Sempre teve aptidão para o esporte e foi a única de sua família a conseguir cursar o ensino superior. A atleta e montanhista é puro movimento e traduz a alta performance baseando-se em três pilares: autoconhecimento, capacidade de sonhar e atitude para realizar. E foram esses adjetivos que a fizeram correr em busca desse objetivo. A escalada do Monte Everest é uma das mais caras, cerca de 400 mil reais. Partindo do zero, Aretha traçou um plano e realizou ações para gerar renda. Para isso, reativou um trabalho simples, que realizou na infância e adolescência: a reciclagem. Com o apoio da família, amigos e o auxílio das redes sociais, mais de 500 quilos de material reciclável eram juntados por dia. Em março de 2021, a arrecadação chegou a 130 toneladas – era aproximadamente 35% do investimento necessário para subir a montanha. Bazar, rifas, vaquinha on-line e uma rede de apoio foram se criando, até que o objetivo de Aretha chegou ao conhecimento de marcas como a Moove, empresa que valoriza pessoas que se movimentam em todos os sentidos.
No dia 1º de abril, ela embarcou para o Nepal. Foram dias de dificuldades, com princípio de edema pulmonar e queimadura de retina. Alguns obstáculos quase a tiraram da montanha. Mas Aretha conseguiu e, no dia 23 de maio de 2021, se tornou a primeira mulher negra latino-americana a chegar ao cume do Everest. A atleta inspira em cada um o direito de sonhar, grande e de buscar sua força. Daí vêm o reconhecimento e a indicação ao Prêmio Inspiradoras, iniciativa que tem como objetivo amplificar as vozes das mulheres ao identificar, reconhecer e dar maior visibilidade a pessoas que se destacam na luta para transformar a vida das brasileiras. Criado pelo Instituto Avon e pela Universa, plataforma de conteúdo feminino do UOL, o Prêmio Inspiradoras apresenta histórias de gente que encontrou meios para agir mesmo em situações difíceis, além de inspirar pessoas a acreditarem que é possível mudar o mundo em um lugar melhor para as mulheres.
As ganhadoras serão anunciadas em evento no dia 23 de novembro. Para votar na Aretha Duarte, basta acessar o link https://bit.ly/3EdNN29.
(Fonte: Mosaike)