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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Plataforma SESC Digital incorpora lançamentos do Selo SESC

São Paulo, por Kleber Patricio

Show Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 Anos (2019). Fotos: Elisa Gaivota.

A nova plataforma digital do SESC São Paulo, lançada no mês passado, oferece acesso a amplo conteúdo do universo da cultura e das artes, em especial, a diferentes expressões físico-esportivas, aos programas socioeducativos mantidos pela instituição e ainda a um módulo de educação a distância – tudo de graça. No campo das expressões culturais, as opções para novas descobertas abrangem diferentes linguagens, das artes visuais à literatura, passando pelo circo, a dança e o teatro. E em música, a partir de agora, o ambiente passa a oferecer também os álbuns digitais lançados pelo Selo SESC. São registros sonoros de shows emblemáticos ocorridos nas unidades do SESC São Paulo com boa qualidade de captação, mixagem e masterização que já eram distribuídos pelas plataformas de streaming e que agora chegam primeiro em SESCsp.org.br/SESCdigital. E a partir desta sexta-feira, 15 de maio, o SESC Digital já disponibiliza com exclusividade o álbum Sessões Selo SESC #8: Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 Anos. Nas demais plataformas digitais de streaming, o disco chega no dia 22 de maio.

Em comemoração ao centenário de Jackson do Pandeiro (1919-1982), o violinista francês Nicolas Krassik, a cantora espanhola Irene Atienza e os brasileiros Junio Barreto, Silvério Pessoa, Mariana Aydar e Targino Gondim transformaram o repertório de cocos, rojões, sambas e frevos do Rei do Ritmo em uma Toada Improvisada com releituras registradas ao vivo pelo Selo SESC. A gravação, realizada em 31 de agosto de 2019 no palco do SESC Santana, ganhou forma neste álbum que chega agora.

Na Plataforma SESC Digital há registros que vão de peças de teatro a shows realizados nos palcos do SESC São Paulo, reprodução de obras de arte e programas do SESCTV, entre tantos outros conteúdos. Um destaque especial é a mostra por streaming com espetáculos de Antunes Filho e depoimentos de profissionais do teatro e de outras personalidades sobre o seu legado.

Sessões Selo SESC #8: Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 Anos

Toada Improvisada – Jackson do Pandeiro 100 Anos traz releituras do Rei do Ritmo com Mariana Aydar, Targino Gondim, Silvério Pessoa, Junio Barreto, Irene Atienza e Nicolas Krassik.

Ao lado do violão 7 cordas de Gian Correa, da sanfona de Cosme Vieira e da percussão de Kabé Pinheiro, o violino de Nicolas Krassik dá início à homenagem ao grande ritmista brasileiro. As clássicas O Canto de Ema, Sebastiana e Meu Enxoval ecoam embaladas em arranjos instrumentais, seguidas pela voz personalística de Junio Barreto nos forrós Morena Bela e Tum, Tum, Tum e no samba Lágrima. Logo depois, o sotaque flamenco da cantora espanhola Irene Atienza mostra como o Nordeste brasileiro se encaixa em todas as sonoridades, inclusive nas canções Bodocongó, Forró de Surubim, Chiclete com Banana e Na Base da Chinela.

Com uma relação quase hereditária com Jackson do Pandeiro, Silvério Pessoa revisita os frevos e a música da Zona da Mata nordestina em Um a Um, Papel Crepom, Cabeça Feita e Micróbio do Frevo. Na sequência, o toque de forró, samba e MPB de Mariana Aydar toma conta do disco com Casaca de Couro, Capoeira Mata Um e A Ordem é Samba. O laboratório de encontros musicais segue com Targino Gondim, acompanhado de guitarra, baixo e bateria, em meio às melodias de Amor de Mentirinha, Tem Pouca Diferença e O Canto de Ema. Por fim, todos se juntam em uníssono para celebrar a Cantiga do Sapo e Sebastiana.

Considerado um dos grandes ícones da música nordestina, Jackson do Pandeiro atravessou fronteiras culturais durante os 62 anos de vida. Promoveu diálogos na MPB e influenciou artistas de diversos gêneros como Gilberto Gil, Alceu Valença, Genival Lacerda, Hermeto Pascoal, Chico Science, João Bosco e Guinga, entre muitos outros. A própria canção Jack Soul Brasileiro, de Lenine, mostra a força poética das misturas dos forrós sambados de Jackson. Assim como a célebre composição Sebastiana, que ganhou versões nas vozes de Gal Costa, Lucy Alves, Rastapé, Silvério Pessoa e Xuxa Meneghel. Enquanto a faixa Um a Um foi do coco ao pop-rock, em uma roupagem moderna dos Paralamas do Sucesso.

Com Nicolas Krassik, Junio Barreto, Irene Atienza, Silvério Pessoa, Mariana Aydar e Targino Gondim, as obras de Jackson do Pandeiro ganham canto, coro e som em uma Toada Improvisada, com um registro contemporâneo ao olhar do diretor artístico Alessandro Soares, no Sessões Selo SESC. “Revisitamos o vasto repertório de Jackson do Pandeiro, incluindo temas menos lembrados, com arranjos criados especialmente para o projeto. Esse disco é formado por camadas que unem texturas da música ibérica, elementos do jazz, sapateado com pisada de coco, a MPB atual e a tradição rítmica do Nordeste”, afirma Alessandro.

+ Jackson do Pandeiro

Paraibano de Alagoa Grande, José Gomes Filho nasceu em 31 de agosto de 1919. Desde muito jovem tinha um talento especial de tocar pandeiro e cantar ao lado da mãe, Flora Mourão, cantadora de cocos, nas festas em que ela se apresentava. Após a morte do pai, Zé Gomes, que era oleiro, migrou para Campina Grande, onde trabalhou em uma padaria, embora soubesse que não queria fazer pão, mas música. Logo, não demorou a trocar as madrugadas ao pé do forno pelas batucadas do samba.

Inspirado nos filmes de faroeste, adota o nome artístico de Zé Jack. Contudo, após passagem pela Rádio Tabajara, em João Pessoa (PB), e pela Rádio do Jornal do Commercio, em Recife, passa a ser conhecido como Jackson do Pandeiro. Já na década de 50, recebeu o convite da gravadora Copacabana do qual saiu o disco Jackson do Pandeiro e os sucessos Forró em Limoeiro e Sebastiana.

Entre xaxado, coco, baião, outros ritmos nordestinos e até o samba, veio o título de nobreza: Rei do Ritmo. Brilhou como intérprete, percussionista, compositor e como influenciador de gerações. Manteve-se em atividade até o fim, após uma apresentação, em julho de 1982, em Brasília. Por decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral, Jackson precisou partir. Mas o legado e o Pandeiro seguem até intactos.

+ SESC Digital

A presença digital do SESC São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o SESC apresenta o SESC Digital, sua plataforma de conteúdo onde o visitante pode navegar por áudios, vídeos, imagens e publicações que compõem o acervo audiovisual da instituição, construído ao longo de seus (quase) 74 anos de história, celebrados no próximo mês de setembro.

REPERTÓRIO DO SESSÕES SELO SESC

Nicolas Krassik

1 – Abertura /O Canto da Ema/Sebastiana

2 – Meu Enxoval

Junio Barreto

3 – Morena Bela (part. Nicolas Krassik)

4 – Lágrima

5 – Tum, tum, tum

Irene Atienza

6 – Bodocongó

7 – Forró de Surubim

8 – Chiclete com Banana

9 – Na Base da Chinela (part. Silvério Pessoa)

Silvério Pessoa

10 – Um a Um

11 – Papel Crepom

12 – Cabeça Feita (part. Nicolas Krassik)

13 – Micróbio do Frevo (part. Nicolas Krassik)

Mariana Aydar

14 – Casaca de Couro

15 – Capoeira Mata Um

16 – A Ordem é Samba

Targino Gondim

17 – Amor de Mentirinha

18 – Tem Pouca Diferença

19 – O Canto da Ema (part. Mariana Aydar)

Todos os artistas

20 – Cantiga do Sapo

21 – Sebastiana

Ficha Técnica

Toada Improvisada é:

Mariana Aydar, Targino Gondim, Silvério Pessoa, Junio Barreto, Irene Atienza e Nicolas Krassik

Direção artística: Alessandro Soares

Produção executiva: Igor Fearn e Elcylene Leocádio

Técnico PA: Daniel Tápia

Técnico de monitor: Jeremias Straijer

Concepção e criação de luz: Silvestre Garcia Jr.

Iluminação: Vania Jaconi

Videocenário: Paulo Garcia

Roadie: Luís Silva

Violino: Nicolas Krassik

Sanfona: Cosme Vieira e Targino Gondim

Pandeiro, Percussão e Sapateado: Kabé Pinheiro

Violão 7 Cordas: Gian Correa

Bateria: Vinícius Gomes

Guitarra: Luiz Maya

Baixo Elétrico: Tadeu Gouveia

Voz: Mariana Aydar, Junio Barreto, Irene Atienza, Silvério Pessoa, Targino Gondim, Kabé Pinheiro e Cosme Vieira.

Captação – Audiomobile: André Sangiacomo, Fernando Ferrari e Lucas Silva

Mixado e Masterizado por Renato Coppoli no AudioFreaks!

Fotos: Elisa Gaivota

Projeto Gráfico: Alexandre Calderero

Assessoria de Imprensa: Guilherme Zambonini

Imagens/Show: SESC TV

Edição/Vídeos: Renan Abreu

Produção Executiva: Raul Lorenzeti

+ Selo SESC

Criado há 16 anos, o Selo SESC tem o objetivo de registrar o que de melhor é produzido na área cultural. Recentemente, foram lançados no mercado digital os álbuns: Sessões Selo SESC #6: Rakta + Deafkids e Sessões Selo SESC #7: João Donato + Projeto Coisa Fina. O CD-livro São Paulo: paisagens sonoras (1830-1880), da pesquisadora e cantora Anna Maria Kieffer; o DVD Exército dos Metais, da série O Som da Orquestra, O Romantismo de Henrique Oswald (José Eduardo Martins e Paul Klinck) e os CDs Dança do Tempo (Teco Cardoso, Swami Jr. e BB Kramer), Espelho (Cristovão Bastos e Maury Buchala), Eduardo Gudin e Léla Simões, Recuerdos (Tetê Espíndola, Alzira E e Ney Matogrosso), Música Para Cordas (André Mehmari), Estradar (Verlucia Nogueira e Tiago Fusco), Tia Amélia Para Sempre (Hercules Gomes), Gbó (Sapopemba), Acorda Amor (Letrux, Liniker, Luedji Luna, Maria Gadú e Xênia França), Copacabana – um mergulho nos amores fracassados (Zuza Homem de Mello) e Tio Gê – O Samba Paulista de Geraldo Filme (vários artistas).

+ Sessões Selo SESC

Atento à vasta programação musical circulante nas unidades do SESC, o Sessões Selo SESC surge com o intuito de disponibilizar registros sonoros de shows com boa qualidade e em formato digital através das plataformas de streaming (Deezer, Spotify e Apple Music, entre outras). Em formato bootleg, mas com excelente captação, mixagem e masterização, os álbuns reaproximam o público da experiência in loco e podem ser acessados a qualquer momento pela internet.

Pampers apresenta live com Palavra Cantada no sábado (16)

Brasil, por Kleber Patricio

Em busca de ajudar pais e mães a distraírem os pequenos que estão mais em casa e ajudando a criar momentos que contam, a Pampers, marca de cuidados com o bebê, irá promover no próximo dia 16/5, sábado, às 16h, uma live com Palavra Cantada. A parceria com a dupla será transmitida ao vivo por meio das plataformas Youtube (canal Palavra Cantada Oficial) e Instagram (perfil @PampersBrasil) e contará com um repertório recheado de músicas e danças que a família inteira poderá prestigiar.

A live com Palavra Cantada faz parte das ações da marca para tornar esse momento de isolamento social e pandemia um pouco mais acolhedores. Além dela, a Pampers já transmitiu cerca de 21 lives em seu perfil no Instagram, com contação de histórias para bebês, shows e bate-papos, de modo a animar a família e promover uma atividade para os bebês e crianças.

Data: 16 de maio de 2020, sábado

Horário: 16h

Local: Youtube Palavra Cantada Oficial e Instagram @PampersBrasil.

Plataforma conecta vagas de trabalho voluntário a pessoas que precisam de apoio durante quarentena

Brasil, por Kleber Patricio

Imagem editada de Photo Mix por Pixabay.

Sabia que é possível aproveitar a quarentena para prestar trabalho voluntário sem sair de casa? A campanha #FiqueNoSofá, promovida pelo Atados, iniciativa que conecta pessoas à oportunidades de voluntariado em causas sociais, tem a intenção de incentivar o voluntariado à distância, ou seja, as pessoas podem ajudar sem sair de casa, direto de seus sofás. Para isso, o Atados reúne centenas de vagas online para que os voluntários possam se engajar em projetos relacionadas ao combate à pobreza, consumo consciente, cultura e arte, direitos humanos, educação, crianças, idosos, meio ambiente, cidadania, proteção, animais, saúde, pessoas com deficiência, política, jovens, mulheres, refugiados, LGBTQ+ e sustentabilidade.

“Nossa maior ferramenta de impacto para o momento é a solidariedade. O voluntariado é uma ótima oportunidade de compartilhar a missão de sua organização com outras pessoas, ampliando ainda mais sua rede. Por isso, aproveite um tempinho livre e se engaje em uma vaga de voluntariado à distância. Nesse momento tão delicado para todo o mundo, essa atitude ajuda a fortalecer o trabalho de muitos projetos sociais”, convida Daniel Morais, fundador do Atados.

O Atados tem o propósito de mobilizar pessoas, articular soluções e recursos para impulsionar transformações e fortalecer a atuação de organizações em diversas causas sociais. Atualmente, a iniciativa disponibiliza centenas de oportunidades de vagas para voluntariado , sendo que muitas delas podem ser feitas completamente à distância. Confira a seguir algumas delas, escolha a que mais se encaixar ao seu perfil de solidariedade, inscreva-se e aguarde o contato da organização responsável. Depois, mãos à obra para iniciar o trabalho voluntário.

Escreva cartas à mão para idosos

Que tal reservar apenas duas horinhas da sua semana para escrever cartas motivacionais para um idoso? Durante a pandemia, muitos idosos se viram sozinhos e sem ninguém para conversar. Por isso, que tal resgatar o bom papel e caneta e escrever, à mão, uma cartinha para essas pessoas que não sabem – ou sequer têm acesso – à comunicação digital? Acredite, sua ação pode fazer o dia de muitos deles mais esperançosos.

Seja um vizinho solidário

Essa dica já é conhecida, mas sempre vale reforçar, pois é uma atitude que pode ser praticada por qualquer pessoa que esteja fora do grupo de risco: seja um vizinho solidário. É provável que no seu condomínio ou vizinhança haja uma pessoa que não pode se expor durante a quarentena. Por isso, vale se oferecer para ajudar em tarefas simples fazer compras no supermercado, feira ou farmácias, passear com os cachorros ou até mesmo dedicar 20 minutos para uma conversa por telefone. Essas pequenas ações podem minimizar os efeitos do tédio e solidão trazidos pelo confinamento.

Ajude quem não tem casa

A orientação das autoridades é para ficarmos em casa e intensificarmos a higiene, principalmente das mãos, com água e sabão. Mas como ficam as pessoas em situação de rua, que não têm moradia para proteção ou acesso aos itens básicos de higiene para esse momento? Para ajudar, a dica aqui é criar um ponto de apoio para oferecer, gratuitamente, itens de higiene, alimentos e cartilhas para informar a essas pessoas sobre a Covid-19. Você pode buscar pontos de doação próximos à sua casa ou criar o seu ponto, que pode servir tanto para recolher doações quanto para a retirada. Um gesto simples e que vai mudar a vida de muita gente agora.

Ofereça companhia virtual

Sabemos que o Brasil abriga diversos imigrantes, entre eles, refugiados de diversas nacionalidades. Embora haja o sentimento de acolhimento, nesse período de distanciamento social muitos podem ser sentir sozinhos e perdidos, principalmente por estarem longe de suas famílias. Ou seja, essa é mais uma oportunidade de voluntariado: é seja uma companhia virtual por meio de videochamadas. Dessa forma, é possível conhecer diferentes histórias, oferecer apoio emocional e, de quebra, ajudá-los a melhorar a fluência no português.

Apoio psicológico é fundamental

Um dos reflexos mais comuns do confinamento são os impactos psicológicos, inclusive em crianças e idosos. Apoiar esses grupos é fundamental para que todos passem por esse período da melhor forma possível. No entanto, nem todos têm condições financeiras de buscar atendimento pago. Então, profissionais da saúde mental também podem contribuir dedicando alguns momentos para terapias online, que são ajudas valiosas nesse momento tão delicado.

Sobre o Atados

O Atados é uma iniciativa social que conecta pessoas e organizações, facilitando o engajamento em diversas oportunidades de voluntariado e tem o propósito de mobilizar pessoas, articular soluções e recursos para impulsionar transformações e fortalecer a atuação de organizações em diversas causas sociais. Sua principal frente é a plataforma online, que conta com mais de 2.000 ONGs cadastradas e 130 mil voluntários. Para disponibilizar suas ferramentas gratuitamente a toda essa rede, oferece serviços de voluntariado empresarial, gestão e consultoria em responsabilidade social. Saiba mais acessando o Instagram e Facebook.

Brasil Restaurant Week lança ação ‘Delivery Solidário’

Campinas, por Kleber Patricio

Paella Peruana da Casa Peruana. Foto: divulgação.

Para ajudar diversas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social em meio à pandemia do novo coronavírus, a Brasil Restaurant Week, que vai até 7 de junho, irá promover a ação Delivery Solidário. Com a iniciativa, os clientes que adquirirem o menu RW, que contempla entrada, prato principal e sobremesa, também contribuirão com a doação de uma refeição para pessoas necessitadas. Para isso, basta escolher o restaurante, o menu desejado e automaticamente você já está contribuindo com grandes causas, como incentivo ao comércio local, geração de empregos e contribuição solidária prática. O próprio restaurante ficará responsável por preparar as marmitas para distribuição aos mais vulneráveis. A medida também é uma forma de manter os restaurantes ativos durante um período em que o isolamento social afetou drasticamente a circulação de pessoas nas ruas e o consumo nos comércios.

São mais de oito cidades participantes, entre elas: Campinas, São Paulo, Recife, Salvador, João Pessoa, Rio de Janeiro, Baixada Santista, Curitiba e Belo Horizonte. Em Campinas, o menu terá valor fixo de R$53,90, que já contempla a entrada, prato principal, sobremesa e a refeição solidária que todos os restaurantes participantes distribuirão. Essa edição também conta com a categoria SP Burger no valor fixo de R$28,90, que traz duas opções de lanche com acompanhamento, também com refeição solidária.

Os pedidos podem ser feitos diretamente com os restaurantes através dos contatos disponibilizados no site restaurantweek.com.br. Dessa forma, além de doar a refeição aos mais vulneráveis, os clientes também contribuem com os funcionários que fazem o delivery do restaurante. O menu RW também estará disponível em outros apps de entregas de comidas (como iFood, Rappi e Uber Eats, de acordo com a funcionalidade de cada restaurante). Os clientes também poderão optar pela retirada de seus pedidos nos estabelecimentos.

Há 12 anos no Brasil, a Restaurant Week está presente em mais de 16 cidades e viu na ação Restaurant Week Delivery Solidário uma forma de fomentar negócios na cadeia de restaurantes. “O setor de Bares e Restaurantes foi um dos mais impactados nesta quarentena e, para ajudar a manter milhares de empregos e estabelecimentos abertos nesse momento econômico tão difícil, nós decidimos criar a ação, que levará o festival até a casa dos consumidores. Outro ponto muito importante é a questão social e todos os restaurantes participantes também ajudarão pessoas em situação de vulnerabilidade social”, afirma Fernando Reis, CEO da Restaurant Week.

Conheça os restaurantes participantes de Campinas:

Banana Café

Endereço: R. Gen. Osório, 2090 – Cambuí, Campinas

Entrada: Carpaccio de carne bovina, fatias de carne bovina com molho malatesta, parmesão e alcaparras / Carpaccio de abobrinha, fatias de abobrinha com molho de mostarda e mel

Prato principal: Risoto de abóbora com cubos de queijo coalho e melaço de cana / Risoto de salmão com morangos e redução de balsâmico

Sobremesa: Bolo surpresa de chocolate com calda de limão secreto

Casa Peruana

Endereço: R. Eng. Cândido Gomide, 381 – Jardim Guanabara, Campinas

Entrada: Wantan Frito, crocantes pastéis típicos da comida Chinesa Peruana (5 unidades), acompanha molho Tamarindo

Prato principal: Ceviche Peruano, prato bandeira peruano a base de peixe fresco temperado com pimentas, coentro, cebola roxa, leite de Tigre e limão, acompanha batata doce cozida no suco de laranja / Paella Peruana, prato típico da culinária peruana, de sabor intenso a frutos do mar feito à base de camarão, lula e mexilhões, arroz, creme de leite, queijo parmesão e um toque de pimenta

Sobremesa: Alfajor peruano feito a base de finos e macios biscoitos artesanais de maizena, recheados com manjar branco e coberto com açúcar impalpável

Catedral do Chopp

Endereço: Rua Coronel Francisco Andrade Coutinho, 299 – Cambuí, Campinas

Entrada: Salada Catedral / 3 un. Pastéis de carne e queijo com vinagrete

Prato principal: Bife Croc Croc com Spaghetti ao molho de tomates, creme de leite, páprica e folhas de rúcula / Abadejo com molho de alcaparras e champignon e Risoto de abobrinha

Sobremesa: Brigadeiro de Panela / Pudim de leite moça

Hicks Dog

Menu: Pão de hambúrguer tradicional, com egg wash, polvilhado com gergelim branco, hambúrguer angus 100g, queijo prato, bacon artesanal de panceta e ketchup (acompanha fritas) / Pão de hambúrguer na massa de brioche rica em gemas e gorduras, com egg wash + caramelo, com corte em X, hambúrguer de costela 170g, queijo prato, bacon artesanal de panceta e maionese defumada (acompanha fritas)

Pizza D’Oro

Endereço: Av. José de Souza Campos, 43 – Cambuí, Campinas

Entrada: Crostini Azeite e Ervas / Boneless Buffalo Wings, pedaços de frango levemente picante com molho blue cheese

Prato principal: Pizza Brotinho, todos os sabores do cardápio menos camarão (apenas um sabor por pizza)

Sobremesa: Mini Churros de doce de leite / Brownie de chocolate

Seo Rosa

Em breve

Cantina Messina

Em breve

Maria Antonietta

Em breve.

Serviço:

Restaurant Week Delivery Solidário

Até 7 de junho

Menu Restaurant Week: R$53,90 no almoço e jantar

Categoria SP Burger: R$28,90 no almoço e jantar

Redes Sociais: @restaurantweekbrasil

Site: www.restaurantweek.com.br.

Bienal de São Paulo lança site para a 34ª edição com conteúdo exclusivo e anuncia três novos artistas

São Paulo, por Kleber Patricio

“Campo de ação, campo de visão”, obra de Daniel de Paula. Foto: divulgação.

A 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto, que realizará sua mostra coletiva de 3 de outubro a 13 de dezembro de 2020 (datas atuais que podem sofrer alterações devido à pandemia de Covid-19), lança em 12 de maio o site bilíngue da edição. Por meio do endereço http://34.bienal.org.br/ é possível ter acesso a todos os detalhes sobre as mostras coletiva e individuais, à publicação educativa e a textos inéditos sobre os artistas participantes.

Navegando pelo site, o internauta pode acessar os detalhes das exposições (tanto da mostra coletiva quanto das individuais), conhecer mais profundamente os artistas já anunciados, visualizar o calendário completo do ano, baixar materiais educativos e publicações relacionadas, acessar vídeos e áudios produzidos pela Fundação para esta edição e entrar em contato com outros conteúdos referenciais, como imagens de obras dos artistas convidados, trocas curatoriais e assuntos complementares. O site permanecerá uma plataforma viva até o final do programa de mostras itinerantes, que acontece tradicionalmente no ano seguinte à cada edição da Bienal. Dessa forma, novos conteúdos serão publicados ao longo do próximo ano e meio, incluindo textos inéditos sobre os artistas que ainda não foram anunciados (cerca de ⅔ dos participantes), publicações, produtos audiovisuais e registros de ações.

O site faz parte de um amplo e longevo projeto da Fundação Bienal de investimento em iniciativas digitais de produção e difusão de conteúdos. A primeira Bienal a ter um site próprio foi a 23ª, em 1996, quando a internet ainda estava se popularizando no Brasil e a prática foi mantida ininterruptamente desde então. Além disso, desde a 29ª edição, além de um site próprio, as mostras passaram a contar ainda com visitas virtuais. A Fundação, que alcança expressivos números de seguidores e engajamento nas redes sociais, conta também com o Portal Bienal, uma plataforma que reúne todos os sites das exposições e conteúdos exclusivos sobre as diversas iniciativas culturais da Fundação, além do acervo digitalizado do Arquivo Histórico Wanda Svevo. “Trabalhar para que cada vez mais pessoas tenham acesso à arte contemporânea é uma das principais missões da Fundação Bienal e, num país com a escala do Brasil, os meios digitais são importantes para alcançar esse objetivo. Para nós, os sites das Bienais são ferramentas que podem complementar a experiência do visitante ao espaço expositivo: eles não a substituem, mas oferecem conteúdos adicionais e outras formas de se relacionar com as mostras. A arte é uma parte intrínseca do que significa ser humano. Agora, quando nós, enquanto sociedade, enfrentamos um desafio gigantesco, a produção cultural e simbólica é mais necessária do que nunca. E, ao menos enquanto não pudermos frequentar fisicamente as exposições, as iniciativas digitais ganham relevância como possíveis fontes de experiência estética”, afirma José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

Novos artistas

Carmela Gross – “BARRIL” (1969) – barril de ferro e plástico cristal ø 0.60m x 1.30m. Foto: Marcello Nitsche.

Além dos 28 nomes já divulgados, é anunciada agora a participação, na mostra coletiva, de três novos artistas que contribuíram com a publicação educativa da 34ª Bienal: Carmela Gross, Daniel de Paula e Gustavo Caboco. Além deles, Neo Muyanga, Noa Eshkol e Eleonora Fabião também contam com participações no livro, que já está disponível para download no site da exposição. A lista completa de participantes desta edição, que terá cerca de 90 artistas, deve ser divulgada entre maio e junho.

Carmela Gross (1946, São Paulo, SP) tem uma relação antiga com a Bienal e já participou de sete edições da mostra (1967, 1969, 1981, 1983, 1989, 1998 e 2002). A artista realiza trabalhos em grande escala que se inserem no espaço urbano e assinalam um olhar crítico sobre a arquitetura e a história. O conjunto de operações de cada trabalho enfatiza a relação dialética entre a obra e o espaço e entre a obra e o público. Gross já expôs extensivamente em instituições de todo mundo e participou de três edições do evento Arte Cidade (1994, 1997, 2002), na capital paulista; da 2ª Bienal Nacional de Artes Plásticas (1968), em Salvador; da 2ª Bienal de Arte Contemporânea de Moscou (2007), na Rússia e da 5ª Bienal do Mercosul (2015), em Porto Alegre.

Daniel de Paula (1987, Boston, EUA), artista e pesquisador brasileiro nascido nos EUA, desenvolve uma prática não se limita aos domínios da arte, deixando-se intersectar por noções dos campos da geografia, da arquitetura e da história. As obras e proposições do artista refletem acerca da produção do espaço enquanto reprodução de dinâmicas de poder, revelando assim investigações críticas sobre as estruturas sociais, políticas e econômicas que moldam lugares e relações. Já participou de exposições em instituições como MASP, Pinacoteca e Estação Pinacoteca, MAC USP e Centro Cultural São Paulo, entre outros.

Gustavo Caboco – “pedra, céu, movimento” (2020) – Série: retorno à terra – Acrílica sobre tela, 80 x 80cm. Foto: Douglas Fróis | Cortesia do artista.

Também participa da coletiva Gustavo Caboco (1989, Curitiba, PR). Nascido na capital paranaense e crescido num ambiente urbano, Caboco é Wapichana, assim como sua mãe que, aos 10 anos de idade, foi desterrada de seu povo. Em 2001, ambos retornaram pela primeira vez à sua aldeia Canuanim (Roraima), onde foi apresentado à sua avó e parentes. Desde então, viu se multiplicarem os vetores de religação de seu imaginário com a vida e a luta de seu povo na mesma medida em que crescia sua consciência da violência dos processos que artificialmente afastaram a história de sua família de sua identidade. Sua obra é parte de seu esforço em tramar redes que o conectem com suas raízes e, ao mesmo tempo, produzam chamamentos que repercutem as vozes dos povos indígenas e dos entes a quem eles sabem dedicar escuta, como as plantas, as pedras e os rios. Por isso, a dicção do artista propositalmente sobrepõe o pessoal ao político, o desejo à memória e o factual ao especulativo.

Bienal digital

Realizada no ano de 1996, a 23ª Bienal de São Paulo foi a primeira edição a ter um site próprio. Foi criada em parceria entre a Fundação Bienal de São Paulo e o UOL, provedor e portal de internet pioneiro no Brasil, que permaneceu como parceiro na 24ª Bienal. A partir da 25ª Bienal, a Fundação começou a desenvolver sites próprios para cada edição da mostra, como um reconhecimento do importante papel que a internet poderia assumir na difusão da arte contemporânea. Todos os sites da Bienal são independentes e possuem identidade visual, estrutura e tipos de conteúdo próprios. Para algumas edições, também foram desenvolvidos aplicativos e outras ações online que permitiram ao público a possibilidade de acessar informações complementares sobre a exposição durante a visita, incluindo visitas virtuais a todas as edições desde a 29ª.

Para além das mostras e exposições, desde 2002 a Fundação Bienal possui seu próprio canal de comunicação: o Portal Bienal (www.bienal.org.br), uma plataforma online que reúne todos os sites das exposições e conteúdos exclusivos sobre as diversas iniciativas culturais da Fundação. O site inclui também o Arquivo Histórico Wanda Svevo, ou Arquivo Bienal, com mais de um milhão de documentos em torno das realizações das Bienais de São Paulo e seus desdobramentos na história da arte. Além disso, para garantir a longevidade de seus aplicativos digitais, desde 2010 todos os sites da fundação são desenvolvidos com base em uma estrutura projetada e implementada pela instituição.

34ª Bienal de São Paulo

Marcada pelo encontro e potencialização mútua entre projeto curatorial e atuação institucional, a 34ª Bienal de São Paulo enfatiza a multiplicidade de leituras possíveis de uma obra e de uma exposição a partir do conceito de “relação”, abordado por pensadores como Édouard Glissant e Eduardo Viveiros de Castro. Para tanto, ela adotou uma estrutura de funcionamento inovadora, que envolveu a realização de mostras e ações apresentadas no Pavilhão da Bienal desde fevereiro de 2020 e a articulação com uma rede de instituições paulistas. Assim, foi realizada, entre fevereiro e março de 2020, a exposição da artista peruana Ximena Garrido-Lecca, cuja abertura foi concomitante à realização de uma performance inédita do sul-africano Neo Muyanga. A dinâmica de exposições individuais foi interrompida com a chegada da pandemia de Covid-19 e as futuras exposições estão sendo repensadas pela curadoria da Bienal.

Com curadoria geral de Jacopo Crivelli Visconti, a equipe curatorial da 34ª Bienal é composta por Paulo Miyada (curador adjunto), Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez (curadores convidados). Para as publicações, Elvira Dyangani Ose atua como editora convidada e sua participação é uma colaboração com The Showroom, London.

Faz Escuro Mas Eu Canto

Encarado mais como uma afirmação que como um tema, o título da 34ª Bienal de São Paulo, Faz escuro mas eu canto, é um verso do poeta Thiago de Mello (1926, Barreirinha, AM) publicado em livro homônimo do autor em 1965. Em sua obra, o poeta amazonense fala de maneira clara dos problemas e das esperanças de milhões de homens e mulheres ao redor do mundo: “A esperança é universal, as desigualdades sociais são universais também (…). Estamos num momento em que o apocalipse está ganhando da utopia. Faz tempo que fiz a opção: entre o apocalipse e a utopia, eu fico com a utopia”, afirma o escritor. Jacopo Crivelli Visconti completa: “por meio de seu título, a 34ª Bienal reconhece o estado de angústia do mundo contemporâneo enquanto realça a possibilidade de existência da arte como um gesto de resiliência, esperança e comunicação”.

34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto

Exposição coletiva

3 de outubro a 13 de dezembro de 2020

Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera

Entrada gratuita

Equipe curatorial

Curador geral: Jacopo Crivelli Visconti

Curador adjunto: Paulo Miyada

Curadores convidados: Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez

Editora convidada: Elvira Dyangani Ose

A participação de Elvira Dyangani Ose é uma colaboração com The Showroom, London.