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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Treinamento online: cursos devolvem sensação de pertencimento e preparam equipes para a nova realidade

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Diretora executiva da Casa do Saber Rio, Adriana Zebulun, conta que negociação, gestão de conflitos e comunicação criativa são, no momento, as áreas de maior interesse. Foto: divulgação.

Empresas de todos os portes e setores têm buscado, durante o isolamento social, cursos online que mantenham suas equipes estimuladas e equilibradas emocionalmente para os desafios presentes e futuros. A diretora executiva da Casa do Saber Rio, Adriana Zebulun, conta que negociação, gestão de conflitos e comunicação criativa são, no momento, as áreas de maior interesse. Mas que também há procura por questões ligadas à filosofia, à psicologia e mindfulness. Para Adriana, gestores têm entendido que o treinamento remoto também serve para reunir as equipes em torno de um objetivo comum, “devolvendo a seus parceiros a sensação de pertencimento a um mesmo time. Mais do que nunca, as empresas precisam investir no seu capital humano, pois este será o agente responsável pela adequação à nova realidade”, afirma.

O que empresas podem fazer para estimular, profissional e emocionalmente, seus funcionários em tempos de pandemia?

Este é um momento em que temos muito mais perguntas do que respostas. Buscar conhecimento é fundamental, tanto para ocupar nossa mente com conteúdo relevante, quanto para nos ajudar a manter o equilíbrio emocional. Quando falo em conhecimento, me refiro à cultura, à arte, à história, à filosofia e aos saberes técnicos. As empresas, neste período, podem estimular seus colaboradores a buscarem esse tipo de aprofundamento ou oferecer, elas mesmas, conteúdos que, além de cumprirem seu papel, vão também reunir a equipe em torno de um objetivo comum, devolvendo a seus parceiros a sensação de pertencimento a um mesmo time.

Em momento de crise econômica e do emprego, por que investir em treinamento?

Mais do que nunca, será essencial investir em diferenciais para fazer com que a equipe de uma empresa se torne mais criativa, disruptiva e produtiva. A empresa precisará investir no seu capital humano, pois este será o agente responsável pela adequação a essa nova realidade.

Como montar um conteúdo personalizado para públicos tão distintos?

Esse é um dos diferenciais da Casa do Saber Rio. Nossa essência sempre foi a de fazer uma curadoria de qualidade. Somos extremamente atentos e incansáveis quando se trata de entender as necessidades do cliente. Não temos produtos de prateleira, prontos, por mais que tenhamos conteúdos procurados com mais frequência. Nossa equipe se debruça sobre aquilo que as empresas e parceiros desejam oferecer a seus colaboradores e confecciona uma combinação perfeita de temas e palestrantes. Temos um hub de conhecimento com mais de 1.500 professores que já passaram pela Casa e, a cada dia, procuramos agregar novos.

Há cursos que fazem o cruzamento de diversas áreas do saber, como comunicação e neurociência. Por que esse formato?

Porque quando você trabalha de modo interdisciplinar, você amplia o campo de visão do seu colaborador. Faz com que ele veja uma questão por diferentes perspectivas e, principalmente, faz com que ele adquira ferramentas diversas para enfrentar um problema ou um desafio dentro da empresa. Somos seres complexos e essa mistura de conteúdos e de olhares amplia a visão de mundo e enriquece muito a absorção do conhecimento. Temos alguns exemplos de sucesso bastante ilustrativos dessa característica da Casa do Saber Rio. Há alguns anos, fomos desafiados pelo RH de uma multinacional a criar um programa que impactasse em médio prazo no aumento da participação das mulheres nas lideranças da empresa. Criamos um ciclo que reuniu uma antropóloga, uma psicóloga, um filósofo, um profissional de design thinking e uma atriz. Outro exemplo foi o de uma emissora de TV que desejava oferecer algo disruptivo para seus colaboradores da área de efeitos visuais. O que propomos foi uma série de encontros que incluía Gestalt, Física, Arte e Arquitetura.

Atualmente, quais são as principais áreas de interesse dos gestores?

Depende – as dores das empresas são muitas. Tem empresas buscando negociação e gestão de conflitos; outras, comunicação criativa ou Comunicação Não Violenta (CNV) e muitas estão focando em questões ligadas à diversidade. Mas veja o que uma pandemia foi capaz de fazer: as empresas têm buscado temas ligados à filosofia, à psicologia e mindfulness. Esses temas mencionados vêm sendo adaptados para o modelo virtual. Hoje, já temos workshops online, com separação de equipes em pequenos grupos de trabalho em salas no aplicativo zoom.

A pandemia da Covid-19 teve algum impacto na definição dos conteúdos?

Sim e não. O impacto foi grande na forma que vamos nos relacionar daqui em diante. As empresas também vão se transformar; afinal, essa nova realidade implica em mudança de prioridades. Talvez as principais ferramentas para lidarmos com esse momento sejam a filosofia e o mindfulness, além das reflexões acerca do equilíbrio emocional. Será fundamental o desenvolvimento de habilidades e características como a comunicação criativa, a gestão de conflitos, a adaptabilidade, a negociação e a resiliência. Mudam o enfoque, a perspectiva, o olhar para o futuro, mas as transformações são constantes, fazem parte das nossas vidas, do ser humano.

O que os gestores podem esperar de novo no ambiente corporativo após esses treinamentos para suas equipes?

Uma pesquisa recente do National Endowment for Science,Technology and the Arts, de Londres, diz que resiliência, criatividade e capacidade de resolução de problemas serão as grandes habilidades necessárias para o profissional do futuro. Acredito que o tipo de treinamento que a Casa do Saber Rio oferece é do tipo provocador, que tira o participante de uma zona confortável e o instiga a ponto de seguir refletindo por muito tempo sobre o que aprendeu. São conteúdos para a vida. É assim que acreditamos que se dê qualquer transformação. Esses colaboradores terão vontade de usar o que aprenderam em suas vidas profissionais e pessoais. E o resultado certamente virá em forma de produtividade.

AquaRio mostra seus bastidores em lives semanais

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Alexandre Macieira.

Depois da lives de artistas e especialistas em diversos temas fazerem sucesso com o público, o AquaRio também desenvolveu sua programação para divertir, ensinar e entreter crianças e adultos nesse momento de isolamento social. São duas lives semanais (veja a programação abaixo) e uma certeza: não tem como não se encantar com a vida marinha e o trabalho de bastidores das equipes. Depois da abertura das câmeras, a programação do Em casa com o AquaRio não pode ficar de fora do seu calendário.

No dia 26 de maio, será a vez de falar sobre a alimentação dos tubarões bebês. O público vai conhecer características e curiosidades desse animal desde os seus primeiros dias de vida e entender que às vezes as equipes técnicas do AquaRio precisam dar uma “mãozinha” para a natureza na hora do parto dos tubarões. Apresentado pela bióloga marinha Carol Laff, a live acontece às 16h, no canal do AquaRio no Youtube.

Já na quinta-feira, dia 28, o gerente técnico e também biólogo marinho Rafael Franco entra em cena para falar sobre os peixes-palhaços (foto), imortalizados no cinema pelo personagem Nemo, e sua relação com as anêmonas. Nesse dia também acontecerá a primeira transmissão pela câmera que foi instalada nesse tanque e o lançamento do desafio Procurando Inscritos, para estimular o público a ficar atento às novidades do canal.

Junho já começa com a programação definida até a segunda quinzena do mês e que pode sofrer alterações que serão comunicadas com antecedência nos canais do AquaRio. Veja a programação completa e fique ligado.

Programação das lives do Aquario – maio e junho

26/5 16h – Alimentação dos tubarões bebês

28/5 8h-11h – Interações entre os peixes-palhaço e as anêmonas. Lançamento do desafio Procurando Inscritos e da câmera nesse tanque

3/6 14h – Peixes do Indo Pacífico

5/6 16h – Alimentação no grande tanque oceânico

9/6 16h – Cultivo de água-viva

11/6 14h – Sistema de Suporte à vida

16/6 16h – Museu do Surf

18/6 14h – Condicionamento animal

23/6 14h – Fragmentação de corais

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Pesquisa da Abrasel revela dificuldades dos bares e restaurantes com a pandemia

Brasil, por Kleber Patricio

O presidente da Abrasel RMC, Matheus Mason. Foto: divulgação.

Quatro em cada cinco donos de bares e restaurantes tentaram obter empréstimos para sustentar seus negócios durante a pandemia, mas, destes, 81% tiveram o crédito negado por instituições financeiras. A informação vem de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) com empresários do setor em todo o país. Os bancos privados são os que mais negam acesso a empréstimos: 57,55% dos entrevistados receberam uma negativa em instituições deste perfil, contra 42,45% que foram barrados em bancos públicos. Com este quadro, quase 20% dos entrevistados dizem ter que demitir todo o quadro de pessoal se a situação se mantiver nos próximos 30 dias.

Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, os bares e restaurantes estão precisando com urgência de dinheiro barato e em adequadas condições com carência e prazo de pagamentos ajustados para os desafios atuais. “Enxergamos muitas tentativas do Governo Federal de oferecer crédito barato e que chegasse na ponta, mas que, até agora, foram infrutíferas”, afirma.

Segundo Solmucci, a situação parece estar mudando. “Estamos esperançosos com os movimentos que vêm acontecendo desde a semana passada, que começam a mostrar uma luz no fim do túnel. O Ministério do Turismo liberou uma linha de crédito de R$5 bilhões via Fungetur que começa a ser utilizada com sucesso pelos empresários. Essa semana foi sancionado o Pronampe, que pode trazer alívio a uma parcela das empresas. E há informações de que o BNDES está reformulando a primeira linha anunciada, com muito alarde, mas que efetivamente não estava acessível aos empresários. Então, embora tenha havido uma frustração inicial, justificável, a expectativa é que o que deu errado está virando aprendizado para que o Governo disponibilize crédito de forma mais efetiva”.

A queda de faturamento é brutal. O delivery foi a única saída para 55% dos estabelecimentos continuarem operando. Mesmo assim, a queda na receita é de mais de 75% para 64% das empresas do setor. Além de forçar uma corrida por empréstimos, a queda obrigou os empresários a cortar custos em diversas frentes. Quase 80% das empresas já fizeram uma renegociação de aluguel.

Delivery foi a única saída para 55% dos estabelecimentos continuarem operando. Imagem de Hans Braxmeier por Pixabay.

E a possibilidade aberta pela Medida Provisória 936 (conhecida como MP dos salários) permitiu às empresas suspender os contratos de trabalho de metade dos funcionários, em média. Renegociar com fornecedores também passou a ser mandatório. Neste ponto, a resposta é positiva. Pelo menos 50% dos fornecedores já concordaram em postergar o pagamento de dívidas ou parcelar pagamentos.

Panorama na RMC

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), os dados levantados são preocupantes. Dos 340 associados, 64 tentaram acessar linhas de crédito junto às instituições financeiras – tanto do governo como particular –, sendo que nenhum pedido foi aceito. “O que as empresas conseguiram foram as linhas antigas, com juros bem mais elevados, com taxas na faixa de 2% a 5% ao mês”, revela o presidente da Abrasel RMC, Matheus Mason, lembrando que Campinas e diversas cidades da região completam neste sábado 60 dias de isolamento social.

Com relação ao movimento de vendas, na região constatou-se uma queda em torno de 85%. Os 15% que os bares estão conseguindo manter vêm da venda através de delivery, uso de aplicativos e drive thru. “Muitos comerciantes estão se reinventando para manter os negócios ativos durante a quarentena, sendo que mais da metade deles jamais haviam trabalhado com estes tipos de negócio. Tanto que o delivery apresentou em dois meses um crescimento que era esperado para os próximos dois anos”.

Para o presidente da Abrasel RMC, o momento é crítico e cada vez mais a necessidade de isolamento faz com que o setor e aproxime de um colapso, embora a entidade e empresários entendam a necessidade do isolamento, desde que ele tenha transparência quanto à reabertura. “O consumidor também está preocupado, mas deseja voltar a frequentar os bares e restaurantes assim que terminar a quarentena”, aponta.

Ele cita como exemplo uma pesquisa realizada pela empresa Food Consulting para um estudo inédito sobre o Impacto da Covid-19 no Consumidor do Foodservice: 69% dos entrevistados disseram que prentendem voltar a frequentar bares e restaurantes, sendo 1/3 assim que terminar a Quarentena, 1/3 após um mês e 1/3 dois meses depois.

O pós-pandemia

Le Triskell, em Indaiatuba (SP): delivery e take away permitiram manter vínculos com clientes, funcionários e fornecedores. Foto: divulgação.

Em alguns lugares já começou a ser permitida a reabertura dos estabelecimentos para o serviço no salão. Mas a retomada não é fácil. Ela significa retomar custos fixos que estavam suspensos e até investir: 62% das empresas dizem estar encontrando dificuldades para repor os estoques. Por isso, dois em cada três empresários afirma planejar a retomada com menos funcionários e com uma capacidade de atendimento reduzida em relação à situação pré-crise.

O restaurateur Gilles Mourier, do Le Triskell Bistrô, em Indaiatuba, diz que se viu em um dilema com a decretação da quarentena. “Como praticamente todo gestor do setor de alimentos e bebidas, me vi diante de duas únicas opções: manter a casa fechada ou em funcionamento parcial”, afirma Mourier. “O prejuízo mensal seria equivalente; então, decidi aproveitar o momento de desafio para estruturar o serviço de take way e delivery. O faturamento passou a ser de 25% do habitual, mas acredito que a atitude nos permitiu manter o vínculo com nossos clientes, funcionários e fornecedores”, diz. De acordo com o restaurateur, ambos os serviços serão mantidos após a quarentena, inclusive como uma forma de evitar demissões. “O oferecimento de serviços voltados ao consumo externo já era uma intenção nossa, mas estruturar todo um serviço com a casa em andamento acabava ficando em segundo plano em função da correria. No meio do processo, aproveitei a energia reunida para incorporar o imóvel ao lado, que por coincidência ficou disponível no período e, com isso, desocupei outro imóvel que detinha as mesmas funções operacionais”.

O empresário afirma que manterá várias das medidas preventivas num primeiro momento da liberação pelas autoridades. “A menos que isso venha a confrontar eventuais medidas estabelecidas pelas autoridades para o funcionamento pós-quarentena, é nossa intenção reabrir com 50% da capacidade e manter as ações de distanciamento e higienização, como funcionários de máscaras, disponibilização de álcool gel etc.”.

Na visão desta coluna, o governo do estado de São Paulo deve anunciar em breve o início gradual e controlado das atividades comerciais presenciais de maneira setorizada e conforme a realidade de cada município, com base em dados como índice de ocupação hospitalar, mortalidade etc. Caso o segmento de bares e restaurantes não seja um dos segmentos liberados, o mês de junho promete ser crucial para a sobrevivência de grande parte de seus integrantes. Segundo estudo da Abrasel divulgado no final de abril, a estimativa é de que 40% dos bares e restaurantes em SP devem fechar após crise. Levantamento da Associação Nacional de Restaurantes também em abril apontou que mais de um milhão de pessoas foram demitidas no setor desde o início da pandemia.

Rita Von Hunty se apresenta em live na plataforma #CulturaEmCasa nesta terça-feira (26)

São Paulo, por Kleber Patricio

Rita Von Hunty – nome artístico do ator, comediante, professor e drag queen Guilherme Terreri Lima Pereira – faz live nesta terça-feira, 26 de maio, às 17h, no Intensivão #CulturaEmCasa. A live será transmitida pela plataforma de streaming e vídeo #CulturaEmCasa, lançada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. O projeto é gerido pela Organização Social Amigos da Arte.

Rita apresenta uma discussão que se inicia na Psicologia Social e em pensadores da Psicanálise e migra para a Linguística e alguns aspectos discursivos no intuito de propor uma reflexão sobre o significado da sigla LGBTQIA+. O adensamento de letras na sigla é retrato de um longo processo de embate e luta históricos. Além de aspectos gerais, a discussão visa diferenciar os entendimentos de gênero e sexualidade, refletindo sobre a aplicação deste sistema no nosso meio/vida social.

O Intensivão #CulturaEmCasa – uma série de aulas e oficinas de cultura e economia criativa voltadas a diversos públicos – é transmitido diariamente às 17h. Conta com a participação de profissionais renomados do setor cultural e criativo, que compartilham conhecimento e expertise em aulas sobre os diversos ofícios nos campos da cultura e da criatividade. As lives são acessadas pelo site http://www.culturaemcasa.com.br.

Site:

www.culturaemcasa.com.br

Redes Sociais:

http://www.facebook.com/culturaemcasasp/

http://www.instragram.com/culturaemcasasp/

http://twitter.com/culturaemcasasp.

Série de debates online aborda do capitalismo à importância da atividade física na qualidade de vida esta semana

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Sempre às 16h, a série Ideias, promovida pelo SESC São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), busca incentivar o debate e a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos. Com transmissões ao vivo pelo canal do Youtube do SESC São Paulo, que ficam disponíveis para acesso posterior, as conferências virtuais contam com a presença de articuladores sociais e participação do público, e com tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Entre os dias 25 e 28 de maio, o público poderá conferir debates sobre aspectos relevantes do envelhecimento, como finitude, sexualidade, autonomia e moradia na segunda-feira, dia 25; o novo livro do economista Ladislau Dowbor O capitalismo se desloca: novas arquiteturas sociais, na terça-feira; no dia seguinte, uma reflexão sobre a importância do esporte e atividade física para qualidade de vida, educação e lazer, pensados também no contexto atual de isolamento social e, por fim, na quinta-feira, uma discussão acerca da memória como ferramenta de resistência cultural e política frente à fragilização das instituições democráticas.

PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC

25 de maio, segunda, às 16h

Finitude, sexualidade, autonomia e moradia – aspectos relevantes do envelhecimento

Reflexões sobre aspectos relevantes do envelhecimento como finitude, sexualidade, autonomia e moradia a partir da perspectiva dos idosos protagonistas da série Envelhecer e dos diretores Claudia Erthal e Paulo Markun.

Participantes:

Cláudia Erthal – jornalista com experiência em direção, roteiro, edição de documentários, reportagens, vídeos e filmes. Trabalha com criação e desenvolvimento de produtos audiovisuais para produtoras, agências, emissoras de TV e Internet.

Elca Rubinstein – jornalista com experiência em direção, roteiro, edição de documentários, reportagens, vídeos e filmes. Trabalha com criação e desenvolvimento de produtos audiovisuais para produtoras, agências, emissoras de TV e Internet.

Paulo Markun – jornalista há 49 anos, escritor e documentarista. Dirigiu mais de uma centena de documentários e séries de ficção, escreveu 15 livros, lançou e dirigiu diversos veículos de comunicação.

Mediação:

Beltrina Côrte – jornalista e docente da PUC-SP e CEO do Portal do Envelhecimento e Longeviver.

26 de maio, terça, às 16h

O capitalismo se desloca: novas arquiteturas sociais

Neste debate, o economista Ladislau Dowbor propõe analisar um conjunto de mudanças do capitalismo que sugere que estamos em transição para outro modo de produção, deixando para trás a chamada era industrial e inaugurando algo novo. Professor titular de pós-graduação da PUC-SP, Ladislau Dowbor apresentará seu novo livro O capitalismo se desloca: novas arquiteturas sociais, em fase de impressão pelas Edições SESC, com a participação de Antônio Martins, jornalista e editor do site Outras Palavras.

Participante:

Ladislau Dowbor – economista e professor da PUC-SP. Autor de mais de 40 livros.

Mediação:

Antônio Martins – jornalista e editor do site Outras Palavras. Participou da criação do Fórum Social Mundial.

27 de maio, quarta, às 16h

Projetos sociais de esporte para todos: desafios de hoje e perspectivas para o futuro

No Dia do Desafio, acontecerá na série Ideias o debate Projetos sociais de esporte para todos: desafios de hoje e perspectivas para o futuro, com Serginho, Magic Paula e Vladir Lemos. Além de evidenciar a importância do esporte e atividade física para qualidade de vida, educação e lazer, o debate proporcionará a discussão de cenários de projetos sociais esportivos, articulação de redes e os impactos do isolamento social neste contexto.

Participantes:

Serginho – dirige o Instituto Serginho 10.

Magic Paula – atua à frente do Instituto Passe de Mágica.

Mediação:

Vladir Lemos – jornalista da TV Cultura.

28 de maio, quinta, às 16h

Memória e Resistência

Este encontro visa discutir a memória como ferramenta de resistência cultural e política frente à fragilização das instituições democráticas. Da composição de mitologias políticas às tentativas de desconstrução de narrativas de movimentos e lutas populares, Vladimir Sacchetta e Lira Neto pretendem discutir a importância do discurso histórico para uma melhor compreensão do cenário atual.

Participantes:

Vladimir Sacchetta – formado em Direito (USP) e Jornalismo pela Cásper Líbero, atua no campo da memória brasileira desde o final dos anos 1970, quando chefiou na Abril Cultural a pesquisa de Nosso Século. Colaborou com o escritor Fernando Morais no livro Olga e foi responsável pelas imagens da coleção de Elio Gaspari sobre a ditadura militar.

Lira Neto – jornalista e escritor. Ganhou o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e quatro vezes o Prêmio Jabuti de Literatura. Doutorando em História na Universidade do Porto, em Portugal. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Graduado em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará. Ex-colunista dos jornais Folha de S. Paulo e Brasil Econômico.

Saiba+: SESCsp.org.br

Assista: youtube.com/sescsp.