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FGV lança livro “Cristo 90+, de Braços Abertos para o Amanhã”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem de Armando Paiva Foto por Pixabay.

A Fundação Getulio Vargas está lançando o livro “Cristo 90+, de Braços Abertos para o Amanhã”, que consolida o projeto “90+ Cristo Redentor”, em celebração às nove décadas de inauguração do principal ponto turístico carioca, completadas em 2021.

A publicação, realizada em parceria com o Santuário Cristo Redentor e a Arquidiocese do Rio de Janeiro, é o resultado de um estudo desenvolvido pela FGV Projetos que define um modelo de sustentabilidade do maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro, elencando as potencialidades do Estado de forma a permitir a atração de investimentos nacionais e estrangeiros para a cidade.

Cristo Redentor em números | Os resultados consolidados do projeto desenvolvido pela FGV mostram, entre outros dados, que o Cristo Redentor é a atração mais conhecida entre turistas antes de viajar ao Rio de Janeiro, sendo citado por 28,3% dos entrevistados e que 79% dos visitantes ao Cristo já tinham decidido incluir a atração no seu roteiro antes da viagem. Além disso, 72,8 % dos visitantes que já estiveram no Cristo atribuem ao monumento o primeiro lugar no ranking de atrações turísticas.

Agenda 2030 | O livro traz ainda um plano de ação global para os próximos anos (2015-2030), que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas com base na integração de direitos humanos, políticas sociais e inovação. (Fonte: Insightnet)

Museu de Arte Sacra de São Paulo realiza mostra “É Sacro, É Moderno”

São Paulo, por Kleber Patricio

“A Ressurreição de Lázaro”, de Anita Malfatti, faz parte da mostra. Fotos: divulgação.

O Museu de Arte Sacra de São Paulo abre a exposição “É Sacro, É Moderno – Arte Sacra dos Modernistas”, sob curadoria de Beatriz Cruz e Di Bonetti que, com cuidadosa seleção e pesquisa, forma um conjunto de trabalhos de artistas do segmento, presentes ou não na Semana de Arte Moderna. O fio condutor do recorte apresentado é a dominância do tema ‘sacro’, ou relativo ao ‘sagrado’, presente em todos os trabalhos.

Entre os artistas que compõem a mostra estão Aldo Bonadei, Alfredo Ceschiatti, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Antônio Gomide, Cândido Portinari, Clóvis Graciano, Di Cavalvanti, Djanira, George Przyrembel, Heitor Villa Lobos, Gino Bruno, Mario de Andrade, Paulo Rossi Osir, Samsom Flexor, Sylvio Alves, Thomaz Ianelli e Victor Brecheret. Embora nem todos tenham participado da Semana de 22, conviveram entre si, foram amigos, trocaram experiências e influenciaram uns aos outros.

Na exposição, que ficará em cartaz até 10 de junho, o público poderá conferir obras da produção modernista de Arte Sacra, seja na pintura, escultura, música ou literatura. A arquitetura também foi incluída, pois, após 100 anos, tem-se acesso às plantas e esboços da “Taperinha”, concebida em estilo neocolonial e apresentada por Przyrembel na Semana de 22, ao lado os esboços do projeto de uma das obras mais conhecidas em São Paulo, a Basílica Nossa Senhora do Carmo.

Serviço:

Exposição “Modernismo: Arte Sacra e Religiosidade”

Período: de 9 de abril a 10 de junho de 2022

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo/SP (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Estacionamento gratuito/alternativa de acesso: Rua Jorge Miranda, 43 (sujeito à lotação)

Tel.: (11) 3326-5393 – informações adicionais

Horários: de terça-feira a domingo, das 09 às 17h (entrada permitida até as 16h30)

Ingresso: R$6,00 (Inteira) | R$3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação.

Ingressos podem ser adquiridos no site do museu – Link para ingressos.

(Fonte: Assessoria de imprensa  | Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)

Da favela a museus internacionais: MACC apresenta exposição de Roseno

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Abriu ao público na quarta-feira, 13 de abril, a exposição “A.R.L. Vida e Obra”, que retrata a jornada pessoal e artística do fotógrafo e artista plástico Antônio Roseno de Lima, falecido em 1998. A mostra está no Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) e pode ser vista até o dia 30 de maio, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h. A entrada é franca. O evento tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

Escolas interessadas em visitar a mostra podem agendar por meio do WhatsApp (19) 98188-1205 com a Quanta Cultura, que está realizando a exposição inédita premiada pelo ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo. Na terça-feira, 12 de abril, duas escolas já haviam reservado: a Escola Estadual Carlos Gomes, com 600 alunos, e o Senac, com mais 800 alunos. A exposição está aberta também para escolas particulares e públicas e para interessados em geral.

Na terça-feira, 12 de abril, convidados, jornalistas, produtores e artistas participaram de um coquetel de abertura, que contou com a presença da secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli, do diretor de Cultura, Gabriel Rapassi e do professor doutor Geraldo Porto, curador da exposição.

A montagem no MACC apresenta mais de 60 obras do artista. O acervo está atualmente aos cuidados da Casa da Arte Brasileira, instituto que possui uma rica coleção de obras caras à cultura popular brasileira. O local abriga cerca de 500 obras de mais de 20 artistas nacionais, entre eles, além de Roseno, os nomes de Francisco Rebolo, Hélio Oiticica, Antônio Bandeira, Sergio Camargo, Tuneu, Marco do Valle, Manézinho Araújo, Heitor dos Prazeres, Mário de Oliveira e Aldo Cardarelli.

Antônio Roseno de Lima

Roseno nasceu em 22 de junho de 1926, em uma família de cinco irmãos, na cidade de Alexandria (RN), de onde saiu aos 30 anos, sem jamais fazer o caminho de volta. Veio para São Paulo deixando mulher e cinco filhos e aqui conheceu sua companheira Soledade; juntos, vendiam doces na Estação da Luz. Em 1961, aos trinta e cinco anos de idade, fez um curso de fotografia e começou a fotografar crianças, prédios, aniversários, casamentos, e suas fotos logo ganharam as nuances de seus traços.

Em 1976, mudou-se para a favela Três Marias, em Campinas, onde viveu até a sua morte, em junho de 1998. O professor Geraldo Porto, de Campinas, teve Roseno como objeto de estudo de sua dissertação de mestrado e acompanhou a sua caminhada desde 1988, quando se conheceram. Porto nos conta, em seu relato acadêmico, que Roseno “viveu durante anos naquele barraco miserável, sem luz elétrica, entre amontoados de papéis velhos, latas, desenhos, pinturas e bichos, onde também improvisava uma venda de balas e cigarros”.

Pintura singular

Porto e Roseno se conheceram depois de uma exposição coletiva de Natal com artistas primitivistas no Centro de Convivência Cultural de Campinas: “Fiquei tão fortemente impressionado com a singularidade de sua pintura que imediatamente desejei adquiri-las e conhecer o seu criador. Tive a nítida impressão de estar diante de um artista raro. Um dos quadros em exposição representava um carro de boi pintado sobre Duratex com esmalte sintético. As figuras desproporcionais e rígidas eram pintadas sobre um fundo vermelho com as frases pintadas ao redor: o carro de boi, condução de cem anos atrás”, conta Porto.

O professor foi a primeira pessoa a comprar um quadro de A.R.L., que, após vinte e oito anos de persistência na criação de desenhos e pinturas, jamais havia conseguido vender uma obra sua. Geraldo Porto passou, então, a divulgar o trabalho do artista, que desconhecia as formas acadêmicas de desenho e pintura e tentava, sozinho, descobrir as técnicas e as matérias de sua arte; era um outsider que pintava apenas o que gostava, à sua maneira e quase todos os dias, trabalhando em séries nas quais repetia a mesma figura inúmeras vezes, fazendo uso de materiais precários.

Em todos os seus quadros, ele anexava, com um pedaço de fita crepe, um pequeno bilhete, antes manuscrito pelas crianças e depois datilografado e xerocado, com uma mensagem que narra seu processo de criação e execução da pintura, seus materiais, trazendo, ao final, uma recomendação carinhosa ao comprador: “Para começar fazer o desenho precisa lápis, caneta, algodão, querosene, thinner, gasolina, pincel, régua, tesoura, giz, papel, soda cáustica, fogo, prego, trabalho, madeira, tinta, serrote, mesa, casa, cadeira.para fazer esse desenho fica muito caro. quem pegar esse desenho guarda com carinho. pode lavar. só não pode arranhar. fica para filhos e netos. tendo zelo atura meio século”.

Após um período de contato intenso com o universo do artista e, ao experienciar uma produção caracterizada por uma liberdade extrema, tanto em termos poéticos quanto estéticos, usando de formas e cores instigantes, impactantes, muitas vezes misturando imagem e texto, Porto pôde estabelecer, conforme colocado em sua dissertação de mestrado, que “a obra do ‘doente dos nervos’ (forma com a qual a companheira Soledade o definia) possui características próprias da ‘Art Brut’: são obras que escapam das classificações habituais da história oficial da arte, que estão fora dos movimentos artísticos, alienadas das academias de arte e das tendências e modas artísticas”.

Graças ao apadrinhamento de Geraldo Porto, A.R.L. ganhou a primeira exposição individual na Casa Triângulo, São Paulo, em 1991, seguida por “A Pintura em Campinas: O Contemporâneo”, no Centro de Informática e Cultura II, Campinas, 1992; e “Antonio Roseno de Lima”, na Cavin Morris Gallery, Nova York (Estados Unidos), 1995. No mesmo ano, a grife de roupas Fórum comprou-lhe 12 imagens para compor sua agenda anual.

Uma grande coleção das suas melhores fotografias está no Centro de Memória da Universidade Estadual de Campinas e suas pinturas entraram no acervo de importantes museus, como a famosa “Collection de l’Art Brut”, que está em Lausanne, Suíça. Outras obras estão no Museu Haus Cajeth, em Heidelberg, na Alemanha, além de figurarem em publicações especializadas e serem comercializadas em galerias de arte, principalmente no exterior.

Quando morreu, em 1998, seus trabalhos já estavam em algumas dessas coleções, mas grande parte de sua obra acabou sendo jogada no lixo. Apesar de tamanha dimensão, o fato é que o artista bruto, nordestino, morador da favela, semi analfabeto, outsider por toda a vida e sua história foram se tornando praticamente desconhecidos em nosso país.

“A.R.L. Vida e Obra” faz parte de um movimento para reparar esta situação e conta também com a realização de ações educativas com a mediação de grupos provenientes de escolas. O objetivo é estimular a percepção e a compreensão das obras, além de inspirar a criação artística através de oficinas e do uso de materiais didáticos produzidos especialmente para tal.

Serviço:

“A.R.L. Vida e Obra”

Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC)

Rua Benjamin Constant, 1633 – Centro

Visitação: até 30/5/2022

Terça a sexta das 9h às 17h

Entrada gratuita.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)

Safári Astronômico levará participantes a capturarem astros com os olhos

Campinas, por Kleber Patricio

Configuração de como o céu estará no dia do evento, obtida por meio do programa Stellarium.

Como parte das festividades do centenário de nascimento do astrônomo Jean Nicolini, o Observatório Municipal de Campinas, que leva o seu nome e é equipamento da Secretaria de Cultura e Turismo, promove um “Safári Astronômico”. A atividade será no dia 14 de abril, véspera de feriado, das 17h30 até 21h30, com ingressos a R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia entrada).

A palavra safári significa, originalmente, jornada, viagem. Nesse caso, estas palavras são usadas para qualquer tipo de viagem, explicam os organizadores do evento. A primeira etapa dessa jornada será a observação da Lua, tanto a olho nu como ao telescópio. Serão abordadas as curiosidades, lendas, ‘causos’ e informações técnicas sobre o satélite natural da Terra.

Na segunda parte do Safári, na parte externa do Observatório, será feita uma “Leitura do Céu” para reconhecimento das principais estrelas e constelações, para posterior observação ao telescópio.

Já a terceira etapa será no telescópio Zeiss de 500 mm, onde será possível observar a Nebulosa de Orion, Caixinha de Joias e Alfa do Centauro.

Serviço:

Safári Astronômico

Local: Observatório Municipal de Campinas “Jean Nicolini” – Estrada do Capricórnio, Monte Urânia, s/n, Serra das Cabras, Joaquim Egídio.

Dia: 14/4

Horário: das 17h30 até 21h30

Ingressos : inteira, R$10,00; meia entrada, R$5,00. Não serão aceitos cartões e nem PIX.

Por ser local serrano, é aconselhável levar agasalho e lanche.

Os organizadores recomendam consultar as condições climáticas antes de fazer se dirigir ao Observatório.

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)

Bachiana Filarmônica SESI-SP se apresentará no Parque Ecológico de Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Ayrton Vignolia.

Sob a regência do mundialmente conhecido maestro João Carlos Martins, a Bachiana Filarmônica SESI-SP se apresenta no dia 30 de abril, às 20h, no Parque Ecológico, na alça de acesso em frente à Prefeitura de Indaiatuba. A orquestra trará um repertório clássico, que promete emocionar o público. A apresentação é gratuita.

Formada por jovens e experientes instrumentistas de diversas idades com a direção do maestro João Carlos Martins, a Bachiana contribui para a formação de talentos e dissemina a cultura da música erudita por todo o Estado.

Os alunos do Núcleo de Música do SESI Indaiatuba também irão compor a orquestra nesta noite especial para a cidade. Um presente do SESI-SP, em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, para toda a região. “É sempre um prazer receber a Bachiana Filarmônica SESI-SP e o maestro João Carlos Martins em Indaiatuba, dada a excelência do trabalho desenvolvido e reconhecido no Brasil e no mundo”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Nossos agradecimentos ao SESI (Serviço Social da Indústria) por trazer esta grande atração e por todo trabalho desenvolvido em nossa cidade”.

Bachiana

Mantida pelo SESI-SP e sob a direção do maestro João Carlos Martins, a Bachiana representa ação relevante no apoio à música erudita e ao desenvolvimento de seus integrantes. Assim, abre múltiplas oportunidades profissionais e leva a cultura da música erudita a milhares de brasileiros.

Concerto terá regência do maestro João Carlos Martins. Foto: Julian Moraes.

As apresentações abrangem desde o interior do Estado, periferias das grandes cidades, até renomados teatros, difundindo e valorizando a música clássica de alta qualidade técnica e artística.

Considerado um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach (1685-1750), o maestro João Carlos Martins atingiu um patamar raramente alcançado por outros músicos brasileiros no século XX. Um dos pontos altos de sua carreira foi a gravação da obra completa para teclado desse gênio da música. Logo após, devido a problemas físicos, teve que abandonar a carreira de pianista, canalizando sua paixão para a regência.

Serviço:

Bachiana Filarmônica SESI-SP

Regência: maestro João Carlos Martins

Data: 30 de abril (sábado)

Horário: 20 horas

Local: Parque Ecológico, na alça de acesso em frente à Prefeitura

Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 2800, Jardim Esplanada, Indaiatuba (SP)

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita

Todos os protocolos sanitários serão respeitados.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)