Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
(Divulgação)
A Prefeitura de Indaiatuba, por meio do Funssol (Fundo Social de Solidariedade) e em parceria com a EPTV, lança a Campanha do Agasalho 2022. Neste ano, o projeto receberá doações em dois pontos de coleta: Ponto Cidadão e Paço Municipal. Serão arrecadados roupas de frio, de crianças e masculinas, agasalhos e cobertores.
O Drive-Thru de arrecadação acontecerá no dia 28 de maio, em frente à Prefeitura, das 8h às 17h. No último ano, durante toda a campanha, foram recebidas mais de 15 mil peças de roupas e a perspectiva é que essa marca seja superada. “Nossa expectativa é grande com relação à Campanha do Agasalho 2022, pois a população de Indaiatuba é muito generosa. Temos a esperança de ultrapassarmos o montante que recebemos no ano passado e, com isso, conseguiremos ajudar mais pessoas que estão em vulnerabilidade”, relata a presidente do Funssol, Maria das Graças Araújo Mássimo.
A campanha tem o foco de incentivar as pessoas a doarem as peças novas ou que não usam mais e que estejam em bom estado.
Serviço:
Campanha do Agasalho
Pontos de coleta: Ponto cidadão e Prefeitura de Indaiatuba
Endereços:
Ponto Cidadão – Rua Vinte e Quatro de Maio, 1670 – Centro
Prefeitura de Indaiatuba – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2800 – Jardim Esplanada
Arrecadação: Roupas de frio para crianças e masculinas, agasalhos e cobertores.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Foto: Daniel Thomas/Unsplash.
Pesquisa da Gênero e Número e do Repórteres Sem Fronteiras (RSF) lançada na terça (26) mostra como desinformação e violência contra profissionais da imprensa têm repercutido na sua rotina. Oito em cada 10 jornalistas entrevistadas afirmaram ter mudado seu comportamento nas redes sociais nos últimos anos para se proteger de ataques, mais de 50% afirmaram que a proliferação de ataques nas redes contra a imprensa impactou sua rotina profissional e 15% relataram ter desenvolvido algum tipo de problema de saúde mental em decorrência dos ataques sofridos. Um quarto dos jornalistas que foram alvos de violência na internet afirma ter precisado fechar suas contas em redes sociais, ainda que temporariamente, para se proteger.
Realizada por meio de questionário online entre os dias 9 de agosto e 6 de setembro de 2021, a pesquisa “O impacto da desinformação e da violência política na internet contra jornalistas, comunicadoras e LGBT+” reúne dados da população de jornalistas de todas as regiões do Brasil, mais especificamente do grupo que dispõe de algum equipamento digital com acesso à internet. O levantamento de dados contou com 237 participantes e foi estruturado a partir de três eixos: Desinformação, Violência Online e Proteção e Plataformas.
Mais do que um alerta, o relatório traz uma constatação de que jornalistas têm sido frequentemente atacados/as, ameaçados/as e desqualificados/as — presencialmente ou em ambientes digitais. “O impacto da desinformação e da violência online no trabalho de jornalistas e comunicadoras no Brasil é brutal. Temos observado isso na Gênero e Número ao acompanhar o contexto político e da comunicação, em especial o que acontece no ambiente online”, avalia Giulliana Bianconi, codiretora da Gênero e Número.
Para 93% das jornalistas entrevistadas, a desinformação é um fenômeno muito grave e 55% avaliam que a desinformação tem um impacto cotidiano em suas rotinas profissionais. 86% das respondentes avaliam também que a violência online contra a imprensa é um efeito diretamente relacionado à desinformação. “Os dados que estruturamos e analisamos mostram algo importante: jornalistas mulheres e LGBTs alteraram hábitos e formas de fazer seu trabalho numa tentativa de menos exposição. É alta a percepção de insegurança e, para a maioria dos respondentes, o Governo Bolsonaro acirrou o fenômeno da desinformação no Brasil, afetando a rotina de trabalho, a saúde e a vida pessoal dos jornalistas”, analisa a diretora de dados da GN e responsável pela metodologia da pesquisa, Natália Leão.
Metade dos jornalistas que responderam à pesquisa afirmam já terem sofrido algum tipo de violência devido ao exercício da profissão e 8 em cada 10 afirmaram já terem presenciado alguma situação desse tipo com algum outro colega. Para dois terços dos que testemunharam violência contra colegas ou conhecidos, há a percepção de que um episódio de violência resulta em novos ataques.
Entre os tipos de violência mais presentes, conteúdos com xingamentos ou palavras hostis aparecem em primeiro lugar (35%), seguido por ataque ao trabalho (34%) e desqualificação do trabalho realizado (33%). O terceiro grupo de violações mais frequentes são ataques misóginos ou com conotação sexual (19%), nos quais a agressão é direcionada diretamente à mulher jornalista, com objetivo de intimidar, desqualificar e gerar dano à sua reputação. Ameaças à reputação profissional e pessoal, à integridade física e uso indevido de imagens ou fotos também aparecem como crimes recorrentes contra jornalistas, mas em menor quantidade, assim como doxxing, spoofing ou ataque devido à identidade de gênero ou orientação sexual, racismo e ameaças a familiares.
Políticos – entre eles, presidente da República, ministros, governadores, prefeitos, deputados, senadores e vereadores – representam 8% dos casos de agressões reportadas pelos jornalistas vítimas de violência online na pesquisa. Apesar de parecer pequeno, este percentual reflete estudos que apontam para um cenário de institucionalização da violência contra jornalistas no Brasil, em que a hostilidade contra a imprensa é perpetrada desde o topo do poder executivo federal e é reproduzida por parte da sociedade.
Impacto da violência na rotina profissional
De maneira geral, os efeitos da violência online na rotina profissional se concretizam como outras formas de violações, impactando o direito de se expressar e desenvolver suas habilidades profissionais. 14% dos jornalistas que relataram ter sofrido algum tipo de ataque passaram a evitar produzir conteúdos sobre determinados assuntos e 7% informaram que deixaram de cobrir algum tema ou editoria temporariamente.
Outro tipo de impacto observado é a invisibilização da própria identidade autoral. Com o objetivo de se proteger, 6% dos jornalistas expostos à violência online admitiram evitar se dar crédito ou assinar conteúdos com seu próprio nome; 8% dos jornalistas começaram a ter medo ou receio de recorrer a algumas fontes de informação e 3% informaram que fontes se recusaram a conceder entrevistas. Nesses casos, há um duplo cerceamento do trabalho da imprensa como forma de evitar consequências dos ataques sofridos: por um lado, jornalistas evitam contatar fontes para se proteger – o que pode significar que também deixam de fazer questionamentos relevantes para a sociedade para evitar serem atacados novamente –, por outro lado, para não ser alvo de ataques ou em retaliação aos jornalistas, fontes deixam de atender à imprensa.
Entre as pessoas que informaram terem sofrido violência online, 45% reconheceram os impactos disso em sua vida pessoal. A maioria informou dois ou mais efeitos em sua rotina fora do trabalho. Quase um quarto (24%) percebeu estar mais inseguro ou ansioso desde o episódio de violência vivido. Esse tipo de impacto está diretamente ligado ao bem estar emocional do indivíduo e também seu direito à liberdade de expressão.
“De modo geral, entende-se que a censura se manifesta apenas pela interferência direta de agentes do Estado, com cerceamento explícito e direto da produção e livre circulação da atividade jornalística. A pesquisa evidencia como a deterioração do debate público, associada aqui à desinformação, a discursos estigmatizantes e ao assédio na internet, também passa a funcionar como mecanismo de pressão no exercício da atividade jornalística, operando em alguma medida como instrumento de censura e silenciamento”, declarou Emmanuel Colombié, diretor da RSF para a América Latina.
A violência online contra mulheres jornalistas é apontada como um fenômeno mundial. Uma pesquisa realizada em 2020 pela Unesco e o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), que contou com 900 respondentes de 125 países, afirmou que essa tendência “corrói os fundamentos do jornalismo, aumenta as ameaças à segurança jornalística e enfraquece a liberdade de expressão”. No Brasil, levantamentos recentes realizados pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e pela própria RSF vêm alertando para a intensificação desse fenômeno no país. O Brasil ocupa a 111ª posição entre 180 países no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa de 2021, elaborado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras.
(Fonte: Agência Bori)
Foto: Marcos Hermes.
O Conservatório de Tatuí anuncia para este sábado, 30, o show “Auto-retrato, voz e violão”, do cantor, compositor e violonista João Bosco. O artista se apresenta no Teatro Procópio Ferreira, espaço cultural pertencente ao Conservatório de Tatuí, a partir das 20h. Os ingressos podem ser adquiridos na internet por meio da plataforma de vendas ou na bilheteria do próprio Teatro de segunda a sábado, das 13h às 16h e das 17h às 20h.
João Bosco é um dos nomes mais relevantes da cena musical brasileira e do mundo, sendo influenciado por gêneros como jazz, bossa nova e tropicalismo. Por passar a infância em um ambiente musical, desde criança viveu entre bandolins, pianos, cantos e violinos, ele aproveitou o seu repertório pessoal único para construir o show “Auto-retrato, voz e violão” onde apresenta sua brilhante e inesquecível trajetória musical com história, poesia e vivências.
O evento faz parte da programação artística do Conservatório de Tatuí para o primeiro semestre de 2022. Além do show de João Bosco, também está previsto um cineclube com filmes exibidos no Teatro Procópio Ferreira, além de atrações regulares para o público infantil e ações de incentivo aos artistas e coletivos de Tatuí e região.
Serviço:
João Bosco – “Auto Retrato, voz e violão”
Data: 30 de abril às 20h
Local: Teatro Procópio Ferreira – Conservatório de Tatuí
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$30,00 e R$15,00 (meia-entrada)
Ingressos aqui.
(Fonte: Máquina Cohn Wolfe)
Obras resgatam as experiências e as memórias críticas e reflexivas da artista, que percebeu sua perda auditiva na infância. Foto: divulgação.
Será que todos ouvem igual? Como é viver e conviver com o silêncio? Qual é a percepção sensível de uma pessoa surda? E sua inteligência estratégica para potencializar outros sentidos e driblar situações cotidianas? Reflexões como essas estarão presentes na mostra “Diagnóstico da Cigarra”, da artista visual Rosilene Fontes, que abrirá no próximo dia 28, quinta-feira, no Espaço Cultural Marco do Valle, em Campinas. A entrada é gratuita. A classificação etária é livre.
A exposição é composta por cerca de 20 obras que resgatam as memórias e experiências da artista, que percebeu sua perda auditiva na infância. São trabalhos em que Rosilene mistura seu próprio processo de diagnóstico a relatos de outras pessoas surdas, convidando também o público a engajar-se na tomada de consciência de suas capacidades sensoriais e seus receios pessoais.
A exposição “Diagnóstico da Cigarra” é uma produção contemplada pelo ProAC Expresso Lei Aldir Blanc Nº 50/2021, Prêmio por Histórico de Realização em Artes Visuais, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
O curioso diagnóstico da cigarra que intitula a exposição faz menção ao momento quando, ainda criança, Rosilene se deu conta da dificuldade em ouvir o som desse inseto, dependendo do lado que repousasse sua cabeça no travesseiro. A deficiência passou inaudita até que, aos 21 anos de idade, recebeu o diagnóstico de irreversível perda auditiva no ouvido esquerdo, e, no direito, depois dos 30. “Diagnóstico da Cigarra”, não à toa, é o título da instalação sonora que emite o canto da cigarra por dois minutos a cada hora, começando com 50 decibéis, o máximo tolerável para o ouvido humano, e até ser audível apenas para quem não tem deficiência auditiva.
A mostra, que tem produção cultural do também artista Bruno Novaes, contará ainda com a participação do Coletivo Mão Dupla, grupo de artistas surdos e ouvintes que apresentarão fotografias, vídeos e poesias acerca do universo surdo e farão uma performance na abertura abordando os meios de comunicação por sinais e expressões corporais.
Serviço:
Exposição “Diagnóstico da Cigarra”, individual da artista Rosilene Fontes
Período expositivo: 28/4/2022 a 29/5/2022
Espaço Cultural Marco do Valle
Endereço: Rua Dr. Quirino, 1856 – Centro, Campinas – SP
Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h e sábados, das 9h às 12h
Entrada gratuita – Classificação etária: Livre
Mediação – Acesso para pessoas com deficiência
Agendamento de intérprete de Libras: espacomarcodovalle@ceicampinas.org.br.
(Fonte: Prefeitura de Campinas)
Foto: Joel Wyncott/Unsplash.
O Conservatório de Tatuí, considerado a maior escola de música e artes cênicas da América Latina, anuncia que estão abertas as inscrições para a 18ª edição do Concurso de Violino Paulo Bosisio. Os(as) interessados(as) têm até 18 de novembro para se inscreverem no site do Conservatório de Tatuí. De acordo com o edital, os pré-requisitos para participar do concurso são ser violinista, ter entre 14 e 27 anos e residir no Brasil. O Concurso Paulo Bosisio já é consagrado no segmento de Cordas Sinfônicas e, neste ano, será realizado em parceria com o Conservatório de Tatuí.
Destacado no cenário musical brasileiro como violinista, concertista, camerista e pedagogo, Paulo Bosisio faz parte do corpo docente da Universidade do Rio de Janeiro (Unirio), além de ser convidado em diversos seminários de música por todo o país. Com técnicas musicais trazidas da Alemanha por seu mestre, o violonista austríaco Max Rostal (1905-1991), Paulo Bosisio ocupa a cadeira vitalícia de nº 8 da Academia Brasileira de Música.
Para o gerente artístico musical do Conservatório de Tatuí, Renato Bandel, o concurso é um dos mais importantes do país por incentivar o desenvolvimento do violinista. “O evento já é tradicional, estamos indo para a 18ª edição com o principal objetivo de incentivar os jovens músicos a avançar na carreira e sair da zona de conforto, já que toda competição tem sempre metas a serem alcançadas. Nosso foco é estimular jovens violinistas a mostrarem todo o seu potencial”, destaca.
As provas do concurso serão realizadas de 2 a 4 de dezembro no Teatro Procópio Ferreira do Conservatório de Tatuí. Nestas datas, os(as) candidatos(as) inscritos(as) deverão participar de duas avaliações: provas eliminatórias e prova final. As peças para apresentação estão indicadas no edital.
Os(as) vencedores(as) podem ganhar até R$2,5 mil, a depender de cada categoria. Também concorrerão ao Prêmio Especial do Conservatório de Tatuí – um violino produzido artesanalmente por alunos(as) e professores do curso de Luteria da instituição – e ao Prêmio Especial Paulo Bosisio – um belo violino do autor francês Grandini (nome citado nos grandes catálogos), construído no início do século XX em Paris, em perfeito estado de conservação, outorgado pelo próprio Prof. Paulo Bosisio. Haverá, ainda, um prêmio de R$1,5 mil para o(a) melhor pianista acompanhador(a).
Serviço:
18º Concurso de Violino Paulo Bosisio
Inscrições: até 18 de novembro de 2022
Link de acesso ao edital no site do Conservatório de Tatuí.
(Fonte: Máquina CW)