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Um legado de 12 mil anos: saberes críticos das populações indígenas amazônicas para o bem viver

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil.

Por Eduardo Góes Neves, Simone Athayde e André Baniwa — Nos últimos 40 anos, estima-se que cerca de um quinto da Amazônia brasileira foi perdido para o desmatamento incontrolado, em um processo violento que gerou perdas irreparáveis nos ecossistemas que a compõem, bem como impactos dramáticos nos territórios e modos de vida de povos indígenas e comunidades locais. Tal destruição gerou pouca riqueza: do total impactado, menos de 20% tem uso eficiente e produtivo e 80% estão cobertos por pastagens degradadas ou de baixa produtividade e áreas abandonadas.

Esses números são ainda mais dramáticos quando se comparam as perdas dos últimos anos com a longa história de ocupação indígena e ribeirinha da Amazônia. Se as últimas décadas foram de destruição, os milênios de história indígena que antecederam a chegada dos europeus foram caracterizados pela transformação da natureza em um rico patrimônio biocultural. Esta transformação ocorreu com baixíssimo impacto sobre a floresta. De 1990 a 2020, enquanto as áreas privadas perderam 20,6% da vegetação nativa, territórios indígenas mantiveram 99% de sua floresta em pé, tornando-se uma barreira eficaz contra o desmatamento na Amazônia.

A Amazônia tem sido ocupada pelos ancestrais dos povos indígenas há pelo menos 12 mil anos. As evidências vêm da Bolívia, Brasil e Colômbia. Desde o início, essa história é marcada por manifestações singulares como, por exemplo, alguns dos mais antigos registros artísticos conhecidos nas Américas, preservados nas paredes de grutas na região de Cerro Azul, rio Guaviare, na Colômbia, e em Monte Alegre, no Pará. Do mesmo modo, esses primeiros habitantes se engajaram em práticas de cultivo e seleção de plantas que são consumidas até hoje, tais como a Castanha do Brasil. De fato, a Amazônia é reconhecida internacionalmente como um importante centro antigo e independente de geração de agrobiodiversidade em todo o planeta. Plantas como a mandioca e o cacau, para citar apenas dois exemplos, estão hoje dispersas pelo mundo, mas foram cultivadas inicialmente no oeste da Amazônia.

Tão intensa é a relação que os povos da floresta estabeleceram com as plantas ao longo de milênios de ocupação e manejo dos ecossistemas Amazônicos, que a própria composição atual das florestas foi modificada. Até o momento, 10 mil espécies de árvores na Amazônia foram descritas pelos cientistas, mas apenas 227 dessas espécies correspondem a quase metade de todas as árvores (Ter Steege et al. 2013). Conhecidas como “hiperdominantes”, tais espécies incluem plantas de grande importância econômica e simbólica como o açaí, paxiúba, seringueira, cacau etc. Evidências arqueológicas mostram que algumas dessas árvores são cultivadas e manejadas há milhares de anos, o que permite que se afirme que tais práticas históricas, repetidas ao longo de gerações, contribuíram para criar o padrão de hiperdominância contemporâneo (Levis et al. 2017). Desse modo, é impossível na Amazônia separar-se o patrimônio natural do patrimônio cultural.

A grande Amazônia – entendida aqui como a bacia Amazônica, as Guianas e a bacia do alto rio Orinoco – e os ecossistemas que a compõem são um patrimônio biocultural único, que resulta da interação dos povos da floresta com meio ambiente ao longo do tempo profundo, anterior à invasão e colonização por povos europeus. Hoje, este patrimônio é, em parte, resguardado dentro de áreas protegidas, terras indígenas, territórios quilombolas e outros territórios especialmente protegidos, embora haja restrições a sua ocupação em alguns tipos de unidade de conservação, como parques nacionais e reservas biológicas. Por esta razão, não deve existir uma contradição entre o estabelecimento de terras protegidas e a presença de populações tradicionais – indígenas, quilombolas, beiradeiras – nesses locais. Ao contrário, é a própria presença desses povos que pode assegurar a reprodução dos ambientes que se quer proteger.

Existem outras evidências de transformação da natureza pelos povos indígenas no passado. As terras pretas, que têm sua origem associada ao manejo de restos orgânicos por povos indígenas do passado, são solos muito férteis e bastante produtivos. Presentes em diferentes partes da Amazônia, começaram a se formar há cerca de 5.500 anos e se tornaram disseminados a partir de cerca de 2.000 anos. Terras pretas são hoje um recurso econômico importante, que cobre de 1 a 3% da Amazônia, as quais são utilizadas para o cultivo por diferentes populações humanas da Amazônia.

A arqueologia mostra também que os povos do passado viveram às vezes em aldeias tão grandes que poderiam ser chamadas de cidades. Esses locais estão associados à abertura de estradas pelas áreas de mata em extensões ainda não totalmente conhecidas. Os dados obtidos até o momento, no alto Xingu e no Acre no Brasil, mostram que ao longo dessas estradas ocorreu um processo de cultivo da floresta no qual algumas espécies de árvores, como bambus, foram substituídas por outras, como palmeiras. Trata-se, uma vez mais, de práticas de construir a vida na floresta diametralmente opostas às que se instalam no presente, quando a imensa biodiversidade das florestas é substituída pelo desmatamento, reduzindo a rica biodiversidade Amazônica a um número pequeno de espécies de plantas e animais não nativos.

Os sofisticados sistemas de conhecimento dos povos indígenas (bem como de outras populações locais, como comunidades quilombolas, ribeirinhas e beiradeiras) e os dados emergentes da arqueologia e dos sistemas de informações geográficas nos ensinam que a vida na Amazônia deve estar ligada à produção da diversidade e ao manejo da abundância, lições fundamentais para que esse riquíssimo patrimônio biocultural não seja irremediavelmente perdido.

Sobre os autores

Eduardo Góes Neves é arqueólogo, professor do MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia) da USP (Universidade de São Paulo). Sua pesquisa procura mostrar como a Amazônia é um patrimônio biocultural resultante pelo manejo exercido pelos povos da floresta ao longo dos tempos. Eduardo é autor do capítulo 8 do Relatório de Avaliação da Amazônia 2021, produzido pelo Painel Científico para a Amazônia.

Simone Athayde é antropóloga ambiental, professora do Departamento de Estudos Socioculturais e Globais, e do Kimberly Green Centro de Estudos Latinoamericanos e Caribenhos da FIU (Universidade Internacional da Flórida). Sua pesquisa busca entender as interações entre diversidade biológica e cultural na Amazônia e suas implicações para a justiça e governança socioambiental. Autora do capítulo 10 do Relatório de Avaliação da Amazônia 2021, produzido pelo Painel Científico para a Amazônia.

André Baniwa é professor, escritor (Livro Bem-Viver e Viver Bem do povo Baniwa no noroeste da Amazônia Brasileira/2019 e 25 anos de Gestão de Associativismo da OIBI para o bem-viver Baniwa e Koripako/2018), empreendedor social (Educação: Escola Baniwa Pamáali, Economia Baniwa – Arte Baniwa, Pimenta Baniwa, e Patrimônio Cultural), ativista indígena brasileiro, uma liderança do povo Baniwa desde 1992, Vice-Presidente da OIBI (Organização Indígena da Bacia do Içana), estudante em fase de conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental/Centro Universitário Internacional Uninter. Autor do capítulo 32 do Relatório de Avaliação da Amazônia 2021, produzido pelo Painel Científico para a Amazônia.

(Fonte: Agência Bori – texto foi originalmente publicado no Nexo Políticas Públicas e na Agência Bori)

Castelo dos Vinhais realiza festa com banquete medieval

Vinhedo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Com storytelling envolvente, o Castelo dos Vinhais, em Vinhedo (SP),será palco de uma festa temática para se transportar no tempo: uma festa medieval como nos tempos antigos, com música e banquete para os convidados do Rei e da Rainha. A Noite Medieval será nesta sexta-feira, 12 de agosto, a partir das 20h30, com programação diversa com bandas e muita música folk, cerveja com receita medieval, danças medievais, bebidas à vontade e banquete com ingredientes rústicos. Tudo para entrar no clima medieval, com festão no sistema all inclusive. Para se divertir e ir até fantasiado.

Em um reino distante, em meios aos vinhais de uma pacata cidade do interior, existe ali um castelo, grande, imponente, com um lindo jardim, cercado de perfumadas lavandas, com um bosque cheio de lendas e histórias. Tudo é guardado por seus portões de ferro fundido, muros de pedras rochosas e suas mais altas torres. Neste vilarejo, seus habitantes são pessoas simples, trabalhadores, que vivem felizes no povoado e pela beleza da natureza generosa que envolve a região.

O reino conhecido por Castelo dos Vinhais é muito famoso na região pela sua estrutura, suas festividades e um salão principal com lustres de cristais e vitrais que relatam histórias de seus cavaleiros da era medieval. Tudo rodeado por um lago que circunda a propriedade, que recebe em algumas noites grandes festas, banquetes fartos, música boa e diversão.

A proposta da Noite Medieval é que as pessoas entrem no clima e venham fantasiados da sua criatividade, com sua melhor roupa medieval. Cavaleiros e personagens medievais darão boas vindas aos convidados, que serão recebidos na entrada; assim como o Rei e a Rainha esperarão no Castelo a chegada de seus convidados. Um show de pirofagia dará início à festa.

A Banda Taberna Folk se apresenta no palco principal, seguida da Banda Rebels And Sinners, além de apresentações de danças e brincadeiras medievais que estarão sendo realizadas durante o evento. Alguns painéis instagramáveis trarão mais elementos para a diversão da noite.

Nas festas medievais, um dos desejos era poder participar do banquete real. Os banquetes eram formas de fazer alianças, tomar decisões e firmar acordos. Representavam uma forma de os senhores e vassalos estreitarem os laços de união, envolver a comunidade e disseminar algum alinhamento, fortalecer o pertencimento e amizade. Havia também as trocas de presentes entre anfitriões e convidados. Após os discursos, debates e comunicados oficiais do reino, davam início às danças, músicas e apresentações para divertir e entreter os convidados.

Nem só de guerras, religiões e trabalho viviam os homens medievais. O lazer era um componente cotidiano que servia para aliviar os conflitos e tensões, tudo regado a muitas cervejas artesanais. Tanto nobres quanto camponeses que frequentavam as tabernas tinham estes momentos de descontração.

No valor do ingresso já estão incluídos todos os itens do cardápio, buffet, bebidas e a programação completa da noite. O bar do evento oferece cerveja com receita artesanal do Castelo, da marca Belladorf, hidromel, vinho, drinks medievais (caipirinha de hidromel, a poção do feitiço, a poção do guerreiro e o drink do rei Arthur, tudo para entrar na brincadeira) além de chás, sucos e água. Cardápio de entradinhas e jantar ao estilo banquete medieval também incrementam a experiência. O cardápio pode ser conferido em detalhes no link do evento: https://castelodosvinhais.com.br/noite-medieval/.

Algumas informações importantes: as mesas são por ordem de chegada em formato de banquete. Os carros podem utilizar o estacionamento interno pelo custo de R$20,00 (compra e reserva feita pelo Sympla). Não há recebimento de pagamento no dia do evento. Tudo é reservado com antecedência através do Sympla e para entrar é exigida a apresentação do voucher de reserva.

Serviço:

Noite Medieval do Castelo Dos Vinhais com banquete

Data: 12/8 das 20h30 às 1h30

Endereço: Rua Arnaldo Roque Brisque, 301, Altos do Morumbi, Vinhedo – SP

Reservas pelo sympla: https://www.sympla.com.br/evento/noite-medieval-banquete-dos-reis-e-rainhas/1655370

Valor do ingresso: Convite Individual, adulto R$350,00 (+ R$35,00 taxa)

Criança de 6 a 10 anos, paga meia, R$175,00 (+ R$17,50 taxa)

Estacionamento: R$20,00 (+ R$2,50 taxa)

Criança até 5 anos não paga

Contato da organização do evento: WhatsApp (19) 9.9732-6002.

(Fonte: Confraria da Informação)

Projeto Sonâncias recebe o saxofonista Felipe Salles

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Jeff Schneider.

Saxofonista, arranjador, professor e band leader brasileiro radicado nos Estados Unidos, Felipe Salles é o convidado mais do que especial da terceira edição do projeto Sonâncias, que acontece em 13 de agosto (sábado), às 20 horas, na Sala Bebeto von Buettner da Chorus Escola de Música, em Campinas (SP). Ele se apresenta ao lado do guitarrista Fernando Baeta e do pianista Guilherme Ribeiro, idealizadores do Sonâncias, com um repertório dedicado à música de Minas Gerais com composições de Milton Nascimento, Lô Borges, Toninho Horta e Beto Guedes. Os ingressos estão à venda ao valor antecipado de R$40,00 – no dia o preço será R$50,00.

Natural de São Paulo, Felipe Salles é professor livre docente do Departamento de Jazz da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos, onde leciona desde 2010. Porém, desde 1995 atua no cenário musical norte-americano, tendo trabalhado e gravado com importantes nomes da música internacional, como o trompetista Randy Brecker, os saxofonistas David Liebman e Jerry Bergonzi, os guitarristas Lionel Loueke e Chico Pinheiro, o pianista Jovino Santos Neto, a cantora Luciana Souza e a dupla Bob Moses, entre outros.

Ao longo de uma bem-sucedida carreira, recebeu importantes prêmios, tais como South Arts Jazz Road Creative Residency Grant Fellowship (2021), Guggenheim Foundation Fellowship in Composition (2018), NALAC Fund for the Arts Grant (2015), French American Jazz Exchange Grant (2009-2010) e CMA New Works (2005-2006).

Como compositor e arranjador, teve seus trabalhos executados por importantes artistas, orquestras e grupos dos Estados Unidos e da Europa. Entre eles, estão a Metropole Orchestra e o saxofonista Arno Bornkamp (Holanda); UMO Helsinki Jazz Orchestra, Helsinki Philharmonic Violas e Meta4 String Quartet (Finlândia); e Westchester Jazz Orchestra, Manhattan School of Music Jazz Philharmonic Orchestra, New England Conservatory Jazz Orchestra e Cayuga Chamber Orchestra (EUA).

Projeto Sonâncias – Guilherme Ribeiro e Fernando Baeta. Foto: Levi Macedo Lima.

Lançou nove álbuns elogiados pela crítica especializada. Destaque para “Departure” (2012), que recebeu quatro estrelas da revista DownBeat e fez parte da lista dos melhores álbuns do ano da publicação em 2013; “Ugandan Suite” (2014), elogiado pelo guitarrista Lionel Loueke (“Este é um dos melhores trabalhos progressivos que já ouvi há muito tempo. Que ótima mistura de música clássica, africana e jazz”, disse o músico); “Varanda” (2017), com o coletivo de jazz brasileiro The Reunion Project; e os dois CDs que gravou com sua big band, “The Felipe Salles Interconnections Ensemble”, “The Lullaby Project and Other Works for Large Jazz Ensemble” (2018) e “The New Immigrant Experience” (2020).

Felipe Salles é bacharel em música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde se graduou em 1994; mestre em Jazz Performance pela New England Conservatory (Boston, 1997-1998) e doutor em Jazz Arts Advancement pela Manhattan School of Music (Nova York, 2005).

O projeto

O projeto Sonâncias foi lançado em 9 de abril de 2022 por iniciativa do arranjador, guitarrista e produtor musical Fernando Baeta e do pianista, acordeonista, compositor e arranjador Guilherme Ribeiro, com apoio da Chorus.  Além de marcar a retomada de uma parceria musical que marcou época no extinto bar e restaurante Estação Santa Fé entre 1999 e 2007, o Sonâncias tem como objetivo contribuir para a vida cultural de Campinas, trazendo convidados especiais e diferentes repertórios.

Na primeira edição, apresentaram-se os dois idealizadores. Já na segunda, realizada em 11 de junho, os convidados foram o cantor Mateus Sartori e o saxofonista Guto Lucena.

Chorus Gourmet

Os shows do projeto Sonâncias são divididos em duas partes de 40 minutos cada, em média. No intervalo das apresentações estará em funcionamento o espaço Chorus Gourmet, com a venda de comidinhas e bebidinhas para que o público possa confraternizar e conversar com os músicos. O cardápio é assinado pela nutricionista Luciana Benjamim e é diferente a cada edição. No dia 13 de agosto, o menu será Capeletti in brodo, vinho, suco e cerveja.

Serviço:

Sonâncias – Fernando Baeta & Guilherme Ribeiro convidam Felipe Salles

Data: 13 de agosto de 2022 (sábado)

Horário: 20 horas

Onde: Sala Bebeto von Buettner da Chorus Escola de Música (Avenida José Bonifácio, 2.304, Jardim das Paineiras, Campinas, SP)

Capacidade: 60 pessoas

Ingressos: R$40,00 (antecipado até o dia 12/6, às 18 horas) e R$50,00 (no dia – a partir das 18h30)

Reservas: WhatsApp (19) 99213-8954, com pagamento via transferência bancária (banco Itaú – Ag. 4957 – CC 00904-9) ou PIX (19 99213 8954). O comprovante deve ser enviado pelo WhatsApp ou pelo e-mail chorus@chorusmuisc.com.br com o assunto “Sonâncias – Show 13/06”

Formas de pagamento aceitas no dia do evento:

– Dinheiro

– Cartão de débito e

– PIX 19 99213 8954

Canal de Felipe Salles no YouTube: https://www.youtube.com/user/sallesjazz/featured.

SAIBA MAIS

Sobre Guilherme Ribeiro | Pianista, acordeonista, compositor e arranjador, Guilherme Ribeiro é natural de Santos (SP). Mestre em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e bacharel em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atuou ao lado de importantes nomes da música, tais como Paulo Moura, Raul de Souza, Maurício Einhorn, Gabriel Grossi, Jamil Maluf (Orquestra Experimental de Repertório), Isaac Karabtchevsky (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp), Fabiana Cozza, Dominguinhos, João Donato, Mariana Aydar, Céu, Luiz Tatit, O Teatro Mágico, Zizi Possi, Virgínia Rosa e Titãs. Tocou em festivais internacionais como Montreal Jazz Festival, no Canadá; North Sea Jazz Festival, na Holanda; JVC Jazz Festival, na França; Sfinks, na Bélgica; Coachella, nos EUA; e National Arts Festival Makhanda e South Africa Association for Jazz Education, na África do Sul. Possui sete discos de carreira: “Calmaria” (2010), “Que se Deseja Rever” (2012), “A Deep Surface” (2013, lançado na Europa), “Tempo” (2015), “Facing South” (2019, lançado na África do Sul) e “NUUU!” (2019, com o trio Marés, lançado na Europa). É professor de piano, acordeom, contraponto e prática de bandas na Faculdade Souza Lima e na Emesp Tom Jobim, ambas em São Paulo. Desde 2012 ensina acordeom e música brasileira no Arcevia Jazz Feast, na Itália. Em 2020, por meio de uma bolsa Fulbright, atuou como professor visitante na Jacobs School of Music da Universidade de Indiana, nos EUA. Em janeiro de 2022 atuou como arranjador e professor do 1º Festival de Verão de Campos do Jordão. É diretor artístico da Orquestra Anelo, big band de jazz do Instituto Anelo, projeto social localizado na cidade de Campinas, atuando como regente e arranjador.

Sobre Fernando Baeta | Fernando Baeta é natural de Viçosa (MG). Iniciou os estudos musicais aos 9 anos, no Conservatório Musical de sua cidade natal, onde aprendeu violão erudito. Aos 11 anos, ganhou sua primeira guitarra. Após experiência em diversas bandas de rock and roll, em 1994 mudou-se para Belo Horizonte com o objetivo de se preparar para o vestibular do Curso de Música Popular da Unicamp. Desde 1999 atua como guitarrista profissional, arranjador e produtor musical em Campinas e região. Em 2015, ingressou como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvendo caixas acústicas para pessoas com deficiência auditiva severa, além de uma pesquisa sobre a audição musical por surdos. Atuou por 15 anos na banda Ungambikkula e hoje tem um projeto de construir um estúdio para produção musical voltada para a saúde emocional e psíquica do ser humano.

Sobre a Chorus | A Chorus Escola de Música foi fundada em 1993 e tornou-se referência na cidade de Campinas pela seriedade no ensino musical, pela qualificação de seus professores e pela variedade de oportunidades oferecidas aos alunos para motivá-los. Oferece cursos de musicalização infantil, teclado, piano, violão individual e em grupo, guitarra, cavaquinho, contrabaixo, canto, saxofone, trombone, clarinete, flautas doce e transversal, acordeom, violino, bateria e percussão popular, prática de banda, harmonia, pré-vestibular e cursos especiais para a Idade Legal. Para que os alunos tenham oportunidade de mostrar seu desenvolvimento e ganhar intimidade com o palco, a Chorus promove atividades diversas, desde pequenas apresentações em sua sala de eventos, a Sala Bebeto von Buettner, até shows em espaços externos e auditórios. É filiada ao CAEM – Central de Apoio às Escolas de Música do Brasil. Sua diretora e fundadora, Rosa Maria, é formada em Piano pelo Conservatório Musical Campinas e Licenciatura e Educação Musical pela Universidade Federal de São Carlos. Fez especialização em órgão de pedaleira completa com a professora Daise Aguiar, além de ter estudado estruturação, grafia, elementos musicais e harmonia com o maestro Cláudio Stephan. Iniciou os estudos de piano popular com Hilton Valente e, em 1988, ingressou no CLAM, a escola do Zimbo Trio, onde estudou com Nelson Panically. Mesmo após a criação da Chorus, Rosa deu prosseguimento aos estudos de piano, tendo como professores importantes nomes do cenário musical de Campinas, como Bebeto Von Buettner (1947-2014), Albano Sales, Rafael dos Santos e Marco Ferrari (1953-2015). Em 1995, desenvolveu, junto com a professora Suzel Mega de Oliveira, o Método para Teclado “Musik” que, atualmente, é adotado por várias escolas no Brasil. Divide seu tempo entre aulas, direção da escola, apresentações e monitoria do Sopro Novo Yamaha, programa para formação de professores de flauta doce.

(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)

Francisco, el Hombre lança novo single “Arranca a Cabeça do Rei”, um hino contra a autoridade

São Paulo, por Kleber Patricio

Francisco, el Hombre. Foto: Renata Monteiro.

Um brado uníssono e crescente demarca os vinte segundos iniciais da nova música da Francisco, el Hombre. O coro encontra o seu ápice, arranca do peito o sentimento coletivo e o traduz em palavras com um grito sonoro: “arranca a cabeça do rei”. Este verso é também o título da faixa que a banda disponibilizou no dia 4 de agosto nas plataformas de streaming de áudio (ouça aqui).

“Essa música fala de uma das maiores utopias que a gente defende enquanto Francisco, el Hombre, que é a da não-autoridade, da não-hierarquização da sociedade. Ninguém é mais importante que ninguém. É um sonho anárquico”, afirma Sebastianismos, que forma o conjunto ao lado de Lazúli, Mateo Piracés-Ugarte, Helena Papini e Andrei Kozyreff.

Ao apresentar “Arranca a Cabeça do Rei” em shows e festivais, como aconteceu no Rock in Rio Lisboa, o público tem se identificado com o que é cantado, além de traçar uma relação com a situação atual vivida pela sociedade brasileira. “Em momentos de opressão contra o povo, é preciso de união para dar um fim nisso. Toda figura autoritária, eventualmente, poderá ocupar uma posição de opressão também. Seja rei, imperador ou presidente. As pessoas interpretam de uma forma ou de outra, essa é a parte da beleza da poesia”, Sebastianismos complementa.

Definida pela Francisco, el Hombre como um hino contra a autoridade, “Arranca a Cabeça do Rei” apresenta um desdobramento sonoro ainda pouco explorado pelo grupo. A faixa incorpora uma mistura de ska com rock e faz referência à banda espanhola Ska-P, que costuma trazer mensagens urgentes e contestatórias de forma divertida e dançante.

Após o lançamento do disco Casa Francisco (2021), “Arranca a Cabeça do Rei” é um passo para fora de casa e marca a retomada da Francisco, el Hombre estradeira, algo vital na essência e trajetória do grupo.

Ouça “Arranca a Cabeça do Rei” aqui.

Ficha Técnica

Composição: Juliana Strassacapa, Sebastian Piracés Ugarte, Andrei Martinez Kozyreff e Mateo Piracés Ugarte

Produção: Mateo Piracés Ugarte e Francisco, el Hombre

Edição: Max Matta e Mateo Piracés Ugarte

Gravado no Estúdio LAB Sound

Técnico de Gravação no LAB Sound: Max Matta

Sopros gravados no Estúdio Toca do Ouriço

Técnico de Gravação no Toca do Ouriço: Caíque Neri Chaves

Mix: Pedro Garcia

Master: Carlos Freitas (ClassicMaster)

Arranjos: Helena Papini, Juliana Strassacapa, Sebastian Piracés Ugarte, Andrei Martinez Kozyreff, Mateo Piracés Ugarte e Giovani Loner

Voz: Juliana Strassacapa, Sebastián Piracés Ugarte e Mateo Piracés Ugarte

Baixo: Helena Papini

Percussão: Juliana Strassacapa e Maicon Faquim Araki

Guitarra: Andrei Martinez Kozyreff

Bateria: Sebastian Piracés Ugarte

Violão: Mateo Piracés Ugarte

ProTools: Max Matta e Mateo Piracés Ugarte

Trombone: Giovani Alves Loner

Trompete: Douglas William Rodrigues dos Santos

Saxofone: Mariana Marinelli de Oliveira

Coros: Helena Papini, Juliana Strassacapa, Sebastian Piracés Ugarte, Andrei Martinez Kozyreff, Mateo Piracés Ugarte, Júlia Ribeiro dos Santos Pessini, Stephanie Frick, Camilla Cabral, Lays Milanello, Helen Fernandes de Sousa.

(Fonte: Trovoa Comunicação)

Casa Szafir recebe Rosane Gofman

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Rodrigo Marconatto.

O ator e apresentador Luciano Szafir, que se mudou este ano com sua família para Campinas, interior de SP, estreou com seu novo programa semanal ‘Casa Szafir’, gravado na residência do próprio no início do mês de junho. A convidada deste sábado é a atriz Rosane Gofman. Na oportunidade eles falarão sobre o amor incondicional entre mãe e seus filhos.

Gofman iniciou sua carreira artística em 1975, quando entrou para a escola de teatro O Tablado, em que atuou em várias peças. Em seguida, estreou no teatro profissional. Na televisão, fez papel em várias novelas de sucesso, como ‘O Beijo do Vampiro’, ‘Chocolate Com Pimenta’, ‘Alma Gêmea’, ‘Caminho Das Índias’ e ‘A Dona Do Pedaço’.

Assista ao programa Casa Szafir pela televisão, YouTube da Casa Szafir e YouTube da VTV. Os episódios ficarão disponíveis posteriormente também na página do Facebook Casa Szafir e canal do YouTube Casa Szafir.

Sobre o programa

Luciano Szafir está de volta à TV. O ator e apresentador estreou o ‘Casa Szafir’, pela VTV Campinas, afiliada do SBT. O programa é transmitido para 66 municípios da região Metropolitana de Campinas e Baixada Santista, além do canal do Youtube da VTV. No ar aos sábados, de 13h15 às 14h15, com direção de Herval Rossano Filho, roteiro de Márcio Azevedo e idealização do empresário Edie Silva, já na estreia Szafir recebeu Aguinaldo Silva, um dos mais respeitados autores da dramaturgia brasileira.

Gravado na própria casa do apresentador, além das entrevistas com famosos, o público contará com quadros de culinária, dicas financeiras, de sustentabilidade e muito mais. “Estou ansioso e muito feliz. Depois de um ano difícil na luta contra a Covid-19, é o momento de comemorar esta nova fase. É um programa feito para a família. Teremos muito entretenimento e também trataremos de assuntos sérios, mas com muita leveza”, adianta Szafir.

Filho de um dos mais consagrados autores, Herval Rossano, diretor do clássico “A Escrava Isaura”, Herval Rossano Filho foi importado diretamente de Santiago, no Chile, para comandar o Casa Szafir. De férias no Brasil, recebeu o convite e, imediatamente, não pensou duas vezes ao abraçar o projeto. “Casa Szafir representa tudo o que penso que tem que ser recolhido e devolvido à TV o lugar como ela merece… Estar perto do público, falar direto olhando para seus olhos com simplicidade, sem pretensão, sem superioridade”, diz Herval.

“É um programa para resgatar o convívio familiar. Em tempos de tanta individualidade, onde cada um vive trancado em seus universos digitais oferecidos por seus smartphones, é uma chance de retomar este contato tão importante”, explica o roteirista Márcio Azevedo.

Idealizado há quase dois anos, o projeto precisou ser interrompido por causa do episódio da internação de Luciano por conta do Covid-19. Enquanto Szafir se recuperava, a equipe estava a todo vapor com os preparativos. Algumas mudanças foram feitas, entre elas, a locação do programa. “Em princípio seria em um estúdio, mas em conjunto com Luciano, decidimos gravar na própria casa dele. Foi uma maneira que encontramos de ter ainda mais aproximação com o público. Não é um reality, mas existe uma pitada de realidade do dia a dia dele. Os filhos, que eventualmente aparecem, a mulher, Luhanna. Uma mistura de ficção e realidade. Está ficando muito legal”, entrega Edie Silva.

Além de Szafir, o elenco conta com o humorista Eduardo Martini, responsável por doses altíssimas de humor. Conhecido por sua atuação com a personagem Neide Boa Sorte, no programa da Hebe, o ator está de volta como a secretária do lar Dinha. Com uma paixão escondida pelo patrão, tocará um verdadeiro rebu durante a programação e promete arrancar boas risadas do público.

Aos 53 anos, 36 deles de profissão, Luciano Szafir iniciou a carreira como modelo. Atuando, fez história com personagens inesquecíveis. Entre eles, o mecânico Júlio, de “Anjo Mau” e Zein, de “O Clone”, reprisada recentemente na TV Globo. Como apresentador, comandou o extinto “Você Decide”, também na Globo. Na Record, apresentou o Extreme Makeover Social e o Programa da Tarde.

(Fonte: Stampa Comunicação)