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CAIXA Cultural São Paulo apresenta exposição ‘100 anos de Corbiniano Lins – A Festa!’

São Paulo, por Kleber Patricio

Corbiniano em sua casa. Foto: Eric Gomes

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 30 de maio a 17 de agosto, a exposição ‘100 anos de Corbiniano Lins – A Festa!’, celebrando o centenário do artista, que completaria 100 anos em 2024. A mostra reúne obras que exploram diferentes fases da carreira e da produção artística do pernambucano. A visitação é gratuita, de terça a domingo das 8h às 19h.

Corbiniano Lins desenvolveu trabalhos em técnicas diversas, tendo se popularizado pelas esculturas em alumínio fundido espalhadas por Recife (PE) e outras capitais do Nordeste. Integrante do Ateliê Coletivo nos anos 50, liderado por Abelardo da Hora, Corbiniano colaborou com artistas como Zé Claudio, Brennand e Samico, entre outros.

Com um percurso dinâmico e afetivo, a mostra se apresenta como uma exposição-festejo que celebra o legado de Corbiniano. O título da mostra é uma referência direta ao texto ‘Corbiniano: a festa’, de Hermilo Borba Filho, encontrado durante a pesquisa curatorial no álbum ‘Recife de janeiro a janeiro’ (1974), que reúne dez serigrafias pouco conhecidas do grande público.

A exposição tem curadoria de Bruna Pedrosa e projeto educativo elaborado por Carol Corrêa, colaboradoras do artista ainda em vida. “A mostra homenageia um dos mais importantes artistas negros da arte moderna e contemporânea, ressaltando também sua contribuição para a valorização da herança cultural de Pernambuco e do Recife no cenário das Artes Visuais”, afirma a curadora.

Sobre o artista

José Corbiniano Lins era um homem simples, de poucas palavras, mas com mãos extremamente habilidosas. Nascido em Olinda (PE) em 1924, começou a ilustrar seus sentimentos aos 8 anos, quando desenvolveu o gosto pelos desenhos, quadros e gravuras. A brincadeira da infância passou a ser vista como profissão a partir dos estudos feitos por ele na Escola de Aprendizes Artífices de Pernambuco – hoje, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).

Corbiniano Lins fez parte do Atelier Coletivo de Olinda, onde integrou o movimento de Arte Moderna do Recife na década de 50, ao lado de Abelardo da Hora, Reynaldo Fonseca, Samico e Celina Lima Verde. Além de ilustrações e pinturas, Corbiniano descobriu no barro outra paixão: a de esculpir. Desde então, passou a criar as peças que consagrariam o nome dele na lista dos mais importantes escultores da arte contemporânea do século.

O trabalho do artista pode ser conferido em prédios públicos, praças, estabelecimentos comerciais e residências. Ele criou a Sereia do Mirante, em Maceió (AL), o painel do edifício do Fórum de Campina Grande (PB) e os monumentos do Vaqueiro e o de Iracema, em Fortaleza (CE). Pintou ainda os painéis em azulejo sobre as Revoluções Pernambucanas de 1817 e 1848 e fez uma escultura de Santo Amaro, para a Biblioteca Municipal, em Recife. Corbiniano é o criador do troféu para o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo, instituído pelo Sindicato de Jornalistas de Pernambuco.

Projetos da Seleção CAIXA Cultural

O projeto 100 anos de Corbiniano Lins – A Festa! foi selecionado na Seleção CAIXA Cultural – Programação 2025, uma iniciativa longeva e transparente da CAIXA que, por meio da programação de seus espaços culturais, promove a circulação da produção cultural pelo Brasil. A programação de 2025 convida todos os públicos a ‘culturar’; isto é, a viver a cultura como ação e movimento, em comemoração aos 45 anos desde a abertura da primeira unidade da CAIXA Cultural em Brasília. A iniciativa teve tanto sucesso que se espalhou pelo país, chegando também em São Paulo, Salvador, Curitiba, Fortaleza e Recife. Hoje, a CAIXA Cultural é uma das maiores redes de espaços culturais públicos do país. Além disso, em 2025, a CAIXA irá inaugurar seu primeiro espaço na região Norte, em Belém (PA).

Serviço:

100 anos de Corbiniano Lins – A Festa!

Local: CAIXA Cultural São Paulo

Endereço: Praça da Sé, 111, a 200m da Estação Sé do Metrô

Abertura: 30 de maio de 2025, às 11h

Período: 30 de maio a 17 de agosto de 2025

Visitação: de terça a domingo, das 8h às 19h

Entrada: gratuita

Classificação indicativa: 12 anos

Acessibilidade: recurso de audiodescrição e acesso para pessoa com deficiência

Informações:  caixaculturalsp | Site CAIXA Cultural SP

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA)

Hamilton de Holanda Trio apresenta conexão entre choro e o jazz em show no teatro do Sesc Bom Retiro, sexta e sábado, dias 6 e 7 de junho

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

O bandolinista e compositor Hamilton de Holanda apresenta seu novo álbum, ‘Hamilton de Holanda Trio – Live em NYC’ — lançado em maio de 2025 no teatro do Sesc Bom Retiro — sexta e sábado, dias 6 e 7 de junho, às 20h. Transitando entre jazz e choro contemporâneo, o músico sobe ao palco acompanhado de Salomão Soares, nos teclados, e de Thiago Rabello, na bateria. Gravado em outubro de 2024, o disco é o registro de uma noite no Dizzy’s Club, palco conhecido como ‘A casa do suíngue’, uma das salas de espetáculo do prestigioso Lincoln Center, e que já recebeu diferentes lendas do jazz, nas últimas duas décadas. No álbum, o trio registrou o ponto de chegada de uma extensa turnê que cruzou os Estados Unidos, passando por cidades como Nashville, Chicago, Washington e Minneapolis proporcionando a sintonia e o entrosamento captado no álbum.

Hamilton de Holanda

Nascido em uma família musical, Hamilton de Holanda iniciou sua carreira profissional aos seis anos de idade, em 1983, com uma exibição no programa Fantástico, da TV Globo. Tendo crescido em Brasília, graduado em composição musical, tem como primeiro gênero de sua música o choro, seguido do jazz. Foi um dos fundadores da primeira Escola de Choro no mundo (Brasília, 1997) e idealizou a petição ao Congresso Nacional para conceder ao Choro um Dia Nacional. Como resultado, desde 23 de abril de 2000 é comemorado no Brasil o dia Oficial do Choro. Neste mesmo ano, reinventou o tradicional Bandolim de 8 cordas adicionando um par de cordas graves extras afinadas, influenciando toda uma nova geração de instrumentistas. Artista cosmopolita, dialoga com diferentes tradições musicais, tendo sido solista convidado de Wynton Marsalis e sua Jazz at Lincon Center Orchestra, além de se apresentar em lugares como Austrália, Paris, Alemanha, Amsterdã, Roma, Noruega, Los Angeles, até o palco dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016. Compositor multipremiado, foi agraciado com vários Grammy Latinos, Prêmio da Música Brasileira, Echo Jazz, Choc e inúmeras indicações. Com uma extensa discografia, lançou suas gravações em sua própria gravadora independente, Brasilianos, ou em parceiros mundiais como Universal, ECM, MPS e Adventure Music. Em sua trajetória, já dividiu o palco ou gravou com Wynton Marsalis, Chick Corea, Chucho Valdes, Egberto Gismonti, Ivan Lins, Milton Nascimento, Joshua Redman, Hermeto Pascoal, Gilberto Gil, John Paul Jones e Stefano Bollani, entre muitos outros. Promove concertos beneficentes para as grandes tragédias e projetos sociais no Brasil, como o ABRACE, que oferece assistência social a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue, além de apoiar programas musicais para pessoas de áreas economicamente desfavorecidas, contribuindo para que jovens encontrem geração de renda e estímulo criativo.

Serviço:

Hamilton de Holanda Trio

Dias 6 e 7/6 | sexta e sábado | 20h

Ingressos: R$21 (Credencial Plena), R$35 (Meia) e R$70 (Inteira).

Local: teatro (291 lugares). 10 anos.

Venda de ingressos disponíveis pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro, ou nas bilheterias.

ESTACIONAMENTO DO SESC BOM RETIRO – (vagas limitadas)

O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.

Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos: R$ 11 (Credencial Plena). R$ 21 (Outros).

Horários: Terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h. Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.

TRANSPORTE GRATUITO

O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no Link

Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro. É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185, caso contrário o aplicativo informará outra rota/destino.

Sesc Bom Retiro

Alameda Nothmann, 185. CEP 01216-000.

Campos Elíseos, São Paulo – SP. Telefone: (11) 3332-3600

Siga o @sescbomretiro nas redes sociais:

Facebook, Instagram, Youtube /sescbomretiro.

(Com Flávio Aquistapace/Assessoria de imprensa Sesc Bom Retiro)

Alok anuncia parceria com a SOS Mata Atlântica para o projeto Floresta Áurea

São Paulo, por Kleber Patricio

Iniciativa, que celebra o Dia da Mata Atlântica (27 de maio ), vai restaurar áreas degradadas com quase 20 mil mudas de espécies nativas. Fotos: Divulgação/Instituto Alok/SOSMA.

O Instituto Alok anuncia uma parceria com a SOS Mata Atlântica para o projeto Floresta Áurea, unindo arte, tecnologia e compromisso com a natureza. A iniciativa – que celebra o Dia da Mata Atlântica (27 de maio) vai restaurar áreas degradadas com quase 20 mil mudas de espécies nativas e conecta-se à Áurea Tour, que tem show em São Paulo no dia 28 de junho. O Instituto Alok e as marcas patrocinadoras da tournée irão apoiar ações de reflorestamento em todos os biomas por onde o show passar.

A Floresta Áurea – Mata Atlântica vai florescer com a restauração de duas áreas, somando quase 12 hectares (120 mil metros quadrados), equivalente a 12 campos de futebol como o da Arena Pacaembu, palco do show para o qual Alok terá a participação do grupo Urban Theory e convidados especiais. A ação será executada pela SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Alok e apoio do Banco do Brasil, Estrella Galícia, Vivo e Waaw by Alok.

“Minha tour traz uma mensagem de urgência planetária para a preservação e recuperação de floresta nativas, unindo conhecimentos tradicionais de plantio e também a utilização de drones – tão presentes em meus shows – para monitoramento da evolução dos plantios e também para semeadura. Não há nada mais ‘tecnológico’ do que as árvores, do que a sabedoria da natureza, e plantar é cuidar da nossa casa. Quero contribuir para a restauração de biomas por onde eu levar minha música e convidei as marcas que me patrocinam a estarmos juntos nesta missão que é de todos”, diz Alok.

A iniciativa Floresta Áurea se dá no contexto das ações ‘Floresta do Futuro’ – um programa da SOS Mata Atlântica que reúne a sociedade civil organizada, proprietários de terra, iniciativa privada e o poder público para a restauração de áreas com espécies nativas da Mata Atlântica – e acontece em dois territórios: Na bacia hidrográfica do médio Tietê, no interior do estado de São Paulo, nos municípios de Anhembi e Barra Bonita, em 7,4 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Serão plantadas 18.500 mudas nessas áreas atualmente degradadas e ocupadas por gramíneas invasoras. Outro território abraçado pelo projeto Floresta Áurea será na região da Unidade de Conservação – Estação Ecológica do Barreiro Rico. Em caráter experimental, utilizando metodologia alternativa para restauração florestal – por meio da semeadura direta com drones – serão restaurados 4 hectares. A área sofreu pressão por incêndio há 4 anos, tendo sua diversidade florística reduzida.

“O projeto atuará em municípios onde os remanescentes da Mata Atlântica praticamente desapareceram, restando hoje apenas 0,67% de cobertura em Anhembi e 1,26% em Barra Bonita, no interior de São Paulo. Além da preocupação em ampliar as áreas de Mata Atlântica por meio da restauração florestal, a parceria incorpora um componente de inovação tecnológica, testando o uso de drones como uma das técnicas que serão aplicadas e monitoradas — o que pode representar, em um futuro próximo, uma redução nos custos para a recuperação da floresta”, afirma Rafael Bitante Fernandes, gerente de restauração florestal da SOS Mata Atlântica.

O Instituto Alok (www.institutoalok.org) foi fundado em 2020 pelo DJ e produtor musical, e desde então investe em projetos socioambientais no Brasil, na África e na Índia. Outros projetos de reflorestamento já estão sendo realizados na Amazônia (Acre e Marajó) e em Santa Catarina (recuperação de mata de Araucárias). Executora técnica do projeto Floresta Áurea – Mata Atlântica, a Fundação SOS Mata Atlântica (www.sosma.org.br) é uma organização não governamental brasileira dedicada a inspirar a sociedade na conservação da Mata Atlântica. Fundada em 1986, ela atua para promover políticas públicas para conservar e restaurar a Mata Atlântica, trabalhando de maneira integrada as temáticas de água, biodiversidade e clima. Monitora a situação das florestas e ecossistemas associados, além de trabalhar para recuperar áreas já degradadas. Também defende e cria políticas públicas em prol do bioma. Essa causa beneficia diretamente mais de 70% da população brasileira, que vive na Mata Atlântica e depende dela para ter qualidade de vida.

Projeto Floresta Áurea – Mata Atlântica

Realização: Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Alok

Parcerias: Banco do Brasil, Estrella Galicia, Vivo e Waaw by Alok.

(Com Ketlyn De Negreiros Santos/Melina Tavares Comunicação)

Uma bicicleta retira até 52 passageiros por mês do transporte público, aponta pesquisa

Curitiba, por Kleber Patricio

Pesquisadores de Curitiba (PR) ainda constataram que o número de bicicletas aumenta quando a tarifa de ônibus é reajustada e também quando o preço dos combustíveis sobe. Foto: Hatice Baran/Unsplash+.

A área de transporte está entre as três que mais emitem gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, ao lado de agricultura e resíduos, indicou o relatório Net Zero Readiness Report 2023, da consultoria KPMG. O setor foi responsável por 16% das emissões desses gases no país em 2022. O transporte também lidera a lista do aumento nas emissões absolutas de GEE: houve crescimento de 53% entre 2005 e 2022. Diante do avanço das mudanças climáticas, uma das principais preocupações enfrentadas pelos governos consiste em reduzir as emissões de GEE, incluindo esforços ligados ao transporte. Nesse contexto, as bicicletas podem ser grandes aliadas. Estudo que contou com a participação de pesquisadores do Grupo de Pesquisas em Cidade Digital Estratégica do CNPq do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) buscou compreender o impacto do uso de bicicletas no transporte público e, consequentemente, na redução das emissões de gases poluentes, tendo como objeto de análise a cidade de Curitiba (PR).

“A sustentabilidade é uma prioridade máxima para as administrações municipais, especialmente nos grandes centros urbanos, onde parcela significativa dos habitantes depende do transporte público. Devemos nos lembrar, no entanto, que os sistemas municipais de transporte enfrentam diversos desafios, incluindo disponibilidade, desempenho, segurança, conforto e valor da tarifa. Do outro lado, as bicicletas, apoiadas por incentivos públicos em razão de seu apelo ambiental, competem com o transporte público”, afirma Luis André Fumagalli, pós-doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.

Os achados foram bastante interessantes, com a conclusão de que cada nova bicicleta na cidade retira até 52 passageiros – ou passagens de ônibus – do sistema por mês. Ainda, verificou-se que a cada R$ 0,10 de reajuste na tarifa do transporte coletivo, o número de bicicletas no município aumenta 1.068 unidades, assim como são acrescidas 1.520 unidades à quantidade de bicicletas da cidade quando o preço dos combustíveis sobe R$ 0,10. Por fim, para cada quilômetro adicional de ciclovias implantadas, há um aumento de 333 bicicletas em circulação.

Os pesquisadores também constataram que o passageiro que troca o ônibus pela bicicleta raramente volta a usar o transporte coletivo, exceto em situações de clima severo, como baixas ou altas temperaturas e em dias muito chuvosos.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores realizaram análises estatísticas e de regressão sobre os números do transporte coletivo e da entrada e aquisição de outros modais de transporte na capital paranaense num intervalo de tempo de 10 anos, entre 2010 e 2019, coletados de sites oficiais públicos. No período, a média de usuários de ônibus em Curitiba por dia era de 1,47 milhão.

Além das bicicletas, foram conduzidas pesquisas envolvendo automóveis e motocicletas. A cada novo carro, há uma perda estimada de 25 passageiros – ou passagens – mensais. Quando o olhar recai sobre as motos, observa-se que são 201 usuários – ou passagens. “As bicicletas estão absorvendo consideravelmente os passageiros do transporte público e, conscientemente ou não, a administração da cidade vem contribuindo para essa tendência por meio de investimentos em ciclovias dedicadas, serviços de compartilhamento de bicicletas elétricas e bicicletários no centro da cidade”, comenta Fumagalli.

Para o pesquisador, os achados podem auxiliar administrações municipais no planejamento urbano relacionado ao equilíbrio e manutenção do transporte público, que perde demanda de forma crescente a cada ano, diminuindo a receita e encarecendo a passagem, atingindo principalmente passageiros que não têm outras opções de locomoção.

Publicação internacional

A pesquisa Patronage loss and bicycles: factors influencing mode transition from a strategic digital city perspective (‘Diminuição de demanda e bicicletas: fatores que influenciam a transição modal na perspectiva da cidade digital estratégica’, em tradução livre) foi publicada na revista científica Journal of Infrastructure, Policy and Development e está disponível no link https://systems.enpress-publisher.com/index.php/jipd/article/view/5452. Fumagalli assina o artigo ao lado dos pesquisadores Denis Alcides Rezende, professor do PPGTU da PUCPR, e Thiago André Guimarães, docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR).

(Com Aline Anile/PG1 Comunicação)

Megaiate de luxo Ferretti FY 1000 de 100 pés é lançado no Brasil

Itajaí, por Kleber Patricio

Ferretti Yachts 1000: luxo em alto mar. Fotos: Divulgação/Grupo OKEAN.

Itajaí foi palco de um espetáculo à altura dos grandes feitos: o dia 23 de maio de 2025 apresentou uma nova rota para o setor náutico brasileiro. Em uma noite que combinou sofisticação, emoção e o brilho da inovação, o Grupo OKEAN apresentou em um evento exclusivo a imponente FY 1000 — o primeiro megaiate de 100 pés da icônica Ferretti Yachts produzido no Brasil e, hoje, a maior embarcação em fibra de vidro fabricada em série no país.

No Estaleiro OKEAN, em Santa Catarina, cerca de 200 convidados — entre autoridades, empresários e apaixonados pelo universo náutico — foram conduzidos a uma experiência sensorial única em um cenário onde o mar e a engenharia se encontraram com a arte e a realização de um sonho. Conduzida pelo jornalista Elia Júnior, a apresentação contou com entusiasmo, leveza e muita emoção a trajetória de 10 anos da OKEAN, ressaltando a magnitude desse marco histórico para a indústria náutica brasileira.

Interior do deck principal.

Ao longo da noite, discursos repletos de gratidão, orgulho e visão de futuro subiram ao palco. Nércio Fernandes, sócio-investidor e fundador do Grupo OKEAN, Roberto Paião, CEO, Davide Breviglieri, Chairman, e Andrea Anastasio, diretor comercial da Ferretti Yachts Itália, compartilharam não apenas palavras, mas sentimentos — daqueles que desbravam horizontes, cruzam oceanos e constroem lendas no mar. “Este é um sonho que navega”, afirmou Roberto Paião. “A Ferretti Yachts 1000 não é apenas um avanço tecnológico para a náutica brasileira, é a prova viva de que sonhos ousados, quando guiados por propósito, planejamento e paixão, se tornam realidade”. Paião também fez questão de ressaltar a força da equipe OKEAN na conquista desse marco. “A união de todos os nossos colaboradores foi o motor que nos trouxe até aqui. Cada detalhe do FY 1000 carrega a dedicação, o talento e o orgulho de uma equipe que não mede esforços para entregar o extraordinário aos nossos clientes”, afirmou.

Marcas como Artefacto, Carine Sartore, Marche Objetos, Mistral Vinhos, Oriente-se Tapetes e Top Car contribuíram para criar um ambiente elegante e acolhedor, cuidadosamente planejado para receber os convidados. O encerramento da noite foi à altura do momento: um show intimista de Paulo Miklos, que preencheu o ambiente com música, nostalgia e poesia — embalando memórias e consagrando uma noite histórica.

Interior da suíte master.

O lançamento da FY 1000 consolida a posição do Brasil como polo estratégico global da marca Ferretti Yachts fora da Europa. Desde 2021, o estaleiro OKEAN é o único fora da Itália com autorização para produzir embarcações da grife italiana — uma conquista que reforça o protagonismo brasileiro no mercado internacional de megaiates de luxo.

FY 1000: uma declaração italiana do amor brasileiro para com o mar

Assinada pelo renomado arquiteto italiano Filippo Salvetti, a FY 1000 é muito mais que uma embarcação: é uma obra-prima flutuante. Com design refinado, interiores envidraçados que se abrem para o oceano, áreas amplas e mobília de marcas icônicas como Minotti, Bonaldo, Cattelan e Roda, ela representa uma nova era de conforto, estilo, sofisticação, aproveitamento de espaços e grandiosidade sobre as águas.

Seu projeto traz inovações exclusivas, como um flybridge de 55m² de área útil com acesso direto à proa — sem degraus — e um hardtop em lâminas de fibra de carbono com abertura elétrica. A popa surpreende com uma plataforma deslizante e submergível, além de um lounge com espreguiçadeiras e garagem para bote e jet ski. Mais um destaque na praça de popa é a completa integração com a plataforma que inclui uma elegante varanda para o mar com mesa para refeições.

Evento celebrou o lançamento com a presença de convidados ilustres e show de Paulo Miklos.

O interior da embarcação é todo contornado por janelas de vidro e se destaca por unir o conforto de uma casa sobre as águas com design contemporâneo e atemporal. O proprietário pode optar por dois estilos de layout: living integrado com cozinha americana, em conceito aberto ou, ao estilo europeu: cozinha fechada e separada do living. Tem cinco amplas suítes com acabamentos em madeira nobre, revestimentos de pedras e iluminação em LED que realça a beleza de cada detalhe, proporcionando extremo conforto durante a navegação. A suíte master, com 20 m², impressiona com seu closet espaçoso, janelas panorâmicas e banheiro com portas de vidro deslizantes.

O tanque de combustível tem capacidade para 9.000 litros e o de água, 1.320 litros, para maior conforto e segurança para grandes navegações com as pessoas que você ama. Com mais de 30 metros de comprimento e dois motores MTU 16V 2000 M96L, que atingem até 28 nós de velocidade, a FY 1000 não apenas navega — ela desliza, encanta, conquista.

Sobre a Ferretti Yachts   

A Ferretti Yachts, marca italiana fundada em 1968, além de ser considerada uma das maiores construtoras de embarcações de luxo do mundo, incorpora valores de bem-estar, qualidade de vida e paixão pelo mar. É reconhecida também pela inovação, conforto, requinte e tecnologias de seus iates e megaiates. Desde 2021, por meio do Grupo OKEAN, o Brasil é o único país no mundo licenciado para produzir barcos da Ferretti Yachts. Tanto na Itália, como no Brasil, são fabricados barcos de 50 a 100 pés. Fora da Itália, a comercialização é feita pelo dealer exclusivo YACHTMAX, que tem mais de 34 anos de experiência no setor náutico.

Sobre o Grupo OKEAN

Desde 2021, o Grupo OKEAN concentra fábrica própria em Itajaí (SC), com 26.000 m² de área própria e 15.000 m² de área coberta, e detém a licença de produção, única no mundo, dos iates da consagrada marca italiana Ferretti Yachts no Brasil, um dos principais fabricantes de iates de luxo do mundo com mais de 50 anos de história na náutica. O Grupo OKEAN nasceu por meio da marca de iates OKEAN Yachts, fundada em 2015. É responsável também pela gestão da YACHTMAX Brasil, revendedor exclusivo da Ferretti Yachts, Riva, Pershing e da OKEAN Yachts no Brasil. Em dezembro de 2022, trouxe o maior travel lift da América Latina, com capacidade de erguer barcos de até 220 toneladas, equivalente a 170 pés ou 50 metros de comprimento. No segundo semestre de 2023, anunciou a revenda exclusiva de modelos Riva e Pershing, da Ferretti Group, no Brasil. Esse ano, completa 10 anos com o lançamento da FY 1000 para o mercado brasileiro, a maior embarcação produzida em fibra de vidro em série no Brasil. Mais informações: OKEANYACHTS | YACHTMAX.

(Com Nilza Botteon/Agência NB)