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Produtos biológicos colaboram com a diminuição da pegada de carbono do campo

Florianópolis, por Kleber Patricio

Foto: Pixabay.

Na última Cúpula de Ação Climática realizada pela ONU, o Brasil retomou o compromisso de diminuir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 48% até 2025 e em 53% até 2030, reforçando a importância de governos e empresas aplicarem com urgência soluções para uma atividade econômica mais sustentável. A principal delas, o agronegócio, é responsável por até 15% das emissões totais de GEE em todo o mundo. “Parte dos produtos usados na agricultura são responsáveis por uma parcela significativa das emissões globais. Somente o fertilizante nitrogenado é responsável por 2,5% de todas as emissões globais, superando as emissões de setores relevantes, como aviação por exemplo. Mas, hoje, já contamos com opções biológicas que minimizam esse efeito”, afirma Rafael de Souza, CEO e um dos fundadores da Symbiomics – startup de biotecnologia que desenvolve uma nova geração de biológicos de alto desempenho.

Gerador de tecnologias, o departamento de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa trabalha com o que há de mais avançado no mercado para os estudos de microbioma, genômica e análise de dados, desenvolvendo soluções de nutrição vegetal, biocontrole, sequestro de carbono e bioestimulantes usados para aumentar a produtividade agrícola de forma sustentável e com menor impacto ambiental. “As pesquisas recentes apontam que o microbioma das plantas é um fator tão importante quanto a genética vegetal. Todos os microrganismos associados a uma planta que formam – junto às atividades por eles desempenhadas – esse microbioma impactam diretamente no desenvolvimento e resiliência vegetal”, explica Jader Armanhi, cofundador e COO da startup, que integra o portfólio da Vesper Ventures, venture builder fund com foco em biotecnologia avançada.

Entre as tecnologias já desenvolvidas pela Symbiomics estão as soluções desenhadas com base em microrganismos que tornam elementos como o nitrogênio e o fósforo disponíveis para absorção das plantas durante o ciclo produtivo. Armanhi explica que esses nutrientes não podem ser utilizados diretamente pelas plantas da maneira como são encontrados no ambiente. Por isso, a agricultura tradicional aplica soluções químicas – e com alta pegada de carbono – para que a planta possa absorver dali o nutriente que precisa. No entanto, a produção desses químicos é, na maioria dos casos, energeticamente custosa e extremamente poluente. Estima-se que cada 1 kg de fósforo retirado da natureza gere 1 kg de GEE. Fora isso, trata-se de um recurso natural não renovável e que já está com os dias contados. Para resolver esse problema, a biotech tem trabalhado no desenvolvimento de uma solução com microrganismos solubilizadores do elemento, que garantem um suprimento de altíssima tecnologia adequado para a suplementação de fósforo durante as fases do desenvolvimento do plantio.

Um exemplo é o cultivo de milho: para produzirmos uma média de 5.500 kg de grãos por hectare, é necessário utilizar cerca de 420 kg de ureia como fertilizante. Atualmente, no Brasil, temos quase 22 milhões de hectares dedicados ao cultivo de milho. Isso implica na necessidade de aproximadamente 9,2 milhões de toneladas de ureia anualmente para essa cultura. Vale ressaltar que cerca de 50% deste fertilizante é perdido por lixiviação. Como a produção e transporte de cada 1 kg de fertilizante nitrogenado resulta na liberação de aproximadamente 10 kg de gases de efeito estufa, apenas no Brasil a utilização deste fertilizante no cultivo de milho pode resultar na emissão de quase 200 milhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano.

“A Symbiomics, no entanto, tem dedicado seu pipeline de P&D para identificar microrganismos que possam reduzir drasticamente esse cenário. Isso porque, de maneira natural, alguns microrganismos, mais eficientemente, transformam o nitrogênio do ar em algo fácil da planta absorver”, afirma o cientista. O impacto, além de favorável à compensação da pegada de carbono da atividade, minimiza os riscos de contaminação dos lençóis freáticos, outra consequência da lixiviação dos fertilizantes nitrogenados aplicados.

Toda essa tecnologia tem sido criada e aplicada aqui no Brasil. O país, com suas novas metas de emissão, pode ampliar esse potencial de atrair mais “investimentos verdes”. Segundo Souza, o campo de microbioma/biológicos é um dos que mais cresce, especialmente na América Latina e, hoje, já está avaliado em quase US$13 bi. Mesmo com excelência nas pesquisas desenvolvidas no Brasil, a maior parte dos investimentos ainda acontece fora do país. “Temos a capacidade de desenvolver essas tecnologias disruptivas aqui no Brasil. E de fazer algo novo, diferente. A Symbiomics é um exemplo disso. Temos, também, toda a biodiversidade do Brasil à nossa disposição e não tenho dúvidas de que as melhores soluções para os grandes problemas que enfrentamos hoje nas emissões de GEE e no aquecimento global passam pelo Brasil e por nossas biotechs”, finaliza o CEO.

Sobre a Symbiomics | A Symbiomics é uma startup de biotecnologia. Fundada em 2021, tem como objetivo transformar globalmente a agricultura com produtos biológicos de nova geração. A companhia desenvolve soluções de alto desempenho para aumentar a produtividade agrícola de forma sustentável e com menor impacto ambiental. Os produtos contêm microrganismos utilizados para múltiplas aplicações, como nutrição vegetal, biocontrole, sequestro de carbono e bioestimulante. O departamento de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa trabalha com o que há de mais avançado no mercado em genômica, microbioma e análise de dados para aumentar a produtividade de culturas agrícolas por diversos meios, como biofertilização, aumento da resiliência a estresses ambientais e controle biológico.

www.symbiomics.com.br | https://www.linkedin.com/company/symbiomics/.

(Fonte: Agência Casa 9)

Educa Água: Prefeitura e Saae Indaiatuba dão início ao ciclo 2024 do programa

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Autoridades realizaram entrega simbólica das camisetas do programa Educa Água. Fotos: Eliandro Figueira.

O primeiro dia de aula da Rede Municipal de Ensino, teve início na quarta-feira (7) e contou com a participações especiais: o prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar, o superintendente do Saae, Eng. Pedro Claudio Salla, e o secretário da Educação, professor Eddye Rafaeta, deram as boas-vindas aos estudantes e realizaram a entrega simbólica das camisetas do programa Educa Água, marcando o início do ciclo 2024 do projeto.

O Programa, uma iniciativa lançada em 2014, tem como objetivo principal promover a conscientização ambiental e hídrica em toda a comunidade escolar, incentivando a mudança de hábitos no uso da água. Parceria entre o Saae e a Secretaria Municipal de Educação, o Educa Água visa aumentar a disponibilidade hídrica por meio da redução do consumo de água nas escolas do município.

Alunos receberam também um kit de material escolar completo, incluindo livros didáticos.

Durante o desenvolvimento do projeto, as escolas envolvidas irão implementar diversas ações para promover o uso racional da água, incluindo medições regulares do consumo. As equipes gestoras de cada unidade escolar serão responsáveis por planejar e executar as atividades previstas com o acompanhamento e suporte do Saae e da Secretaria Municipal de Educação.

O Programa Educa Água não apenas visa reduzir o desperdício de água, mas também busca conscientizar toda a comunidade escolar sobre a importância da preservação do meio ambiente e o desenvolvimento de práticas sustentáveis. Ao trabalhar em conjunto, escolas, alunos, professores e familiares poderão contribuir significativamente para a conservação dos recursos hídricos e para a construção de um futuro mais sustentável.

(Fonte: Saae Indaiatuba)

“Pérolas Negras” no Sesc Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Zezé Motta, Alaíde Costa e Eliana Pittman se reúnem no palco do Sesc Pinheiros na noite de 16 de fevereiro para apresentar o show Pérolas Negras, espetáculo dedicado à participação e contribuição de compositoras e compositores negros na música brasileira. O show conta ainda com a participação especial da atriz e cantora Rosa Marya Collin.

Importantes intérpretes da cultura brasileira estarão à frente de um repertório que abrange gêneros e estilos diversos, de Cartola a Criolo, passando por Milton Nascimento, Candeia, Jorge Ben, Jhonny Alf, Cartola, Martinho da Vila, Gilberto Gil, Tim Maia, Luiz Melodia, Djavan, Leci Brandão, Paulinho da Viola, Ataulfo Alves e outros.

Zezé Motta tem 50 anos de carreira e é uma das mais respeitadas atrizes e cantoras da música brasileira. Tem mais de 10 discos lançados, inclusive um dele dedicado ao Luiz Melodia e Jards Macalé: “Negra Melodia”.

Alaíde Costa é cantora e compositora, precursora da Bossa Nova; atuante há 60 anos, tem parcerias com Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Geraldo Vandré e Johnny Alf.

Eliana Pittman tem 60 anos de carreira, atuou em mais de 30 países e começou sua carreira ao lado do pai, o saxofonista americano Booker Pittman, de quem herdou toda a influência jazzística.

Rosa Marya Collin começou a carreira no Rio de Janeiro aos 18 anos cantando bossa nova e jazz. Fez shows por todo o Brasil, participou de programas de televisão e atuou na primeira montagem brasileira do musical “Hair”.

O show Pérolas Negras tem direção musical do violonista Jaon Barros e direção artística de Thiago Marques Luiz. As artistas serão acompanhadas por um quinteto integrado por piano, baixo, bateria, violão e percussão.

Serviço:

Pérola Negras – com Alaíde Costa, Eliana Pittman, Zezé Motta | Participação especial: Rosa Marya Collin

Dia: 16 de fevereiro – sexta, 21h

Duração: 60 minutos

Local: Teatro Paulo Autran (1000 lugares)

Classificação: recomendação 12 anos

Ingressos: R$50 (inteira); R$25 (meia) e R$15 (credencial plena)

Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros – São Paulo (SP)

Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h

Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$12 (credencial plena) e R$18 (credencial MIS, credencial atividades e não credenciados ao Sesc).

(Fonte: Sesc SP)

Fundação Bienal de São Paulo promove colheita do milho em obra de Denilson Baniwa

São Paulo, por Kleber Patricio

Denilson Baniwa. Fotos: Levi Fanan.

Na última sexta-feira, a Fundação Bienal realizou um ato coletivo para a colheita do milho, fruto da obra ‘Kaá’, de Denilson Baniwa. Comandado pelo artista, defensor dos direitos indígenas, o ato coletivo ocupou o espaço externo do Pavilhão da Bienal, em São Paulo, e contou ainda com uma roda de conversas.

O encontro teve a presença de nomes como Francineia Baniwa, pesquisadora e a primeira mulher indígena brasileira a publicar um livro de antropologia, e Idjarrure Kadweu, poeta, editor, tradutor e antropólogo social, além de membros da comunidade Guarani de São Paulo e convidados.

Segundo Denilson, na enorme estrutura de madeira de aproximadamente 250 m², cheia de terra cultivável, erguida sobre o chão de concreto, foram plantadas e cultivadas cerca de 25 espécies, entre elas milho, pimenta, batatas, mandiocas e outras sementes. “Essa foi uma instalação muito colaborativa; criamos um ambiente transformador, de muita troca. Foi um processo mágico, desde as pesquisas a ver a vida brotando em meio ao concreto; observar essa obra viva passar por cada fase foi lindo. É a força da natureza se mostrando, resistindo ao calor forte, às chuvas e tempestades de vento de São Paulo. Essa é como uma verdadeira roça Guarani em meio à selva de pedra. Hoje fechamos esse ciclo colhendo o milho que plantamos e levando um pedaço desse projeto conosco para a mesa”, conta.

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo | Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas cujas ações têm como objetivo democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea que é referência (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.

(Fonte: Index Conectada)

Humberto Gessinger se apresenta em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O cantor, compositor e contrabaixista Humberto Gessinger apresenta a turnê “Quatro cantos de um mundo redondo” no dia 26 de julho no Royal Palm Hall, em Campinas, no interior do Estado de São Paulo. O repertório traz músicas recentes, como “Partiu”, “Bem a fim”, “Um dia de cada vez” e “Estranho fetiche”, além das conhecidas “Infinita Highway”, “Refrão de bolero” e “Terra de gigantes”. O show está previsto para começar às 21h. A realização é da Oceania Eventos.

Estarão disponíveis para o público três tipos de ingressos: Cadeira Mesa Diamante, Cadeira Mesa Ouro, Cadeira Mesa Prata e Cadeira Mesa Bronze. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Alpha Tickets, na Livraria Leitura do Parque Dom Pedro Shopping ou na bilheteria do local.

Turnê “Quatro cantos de um mundo redondo”

Com circulação nacional, a turnê “Quatro cantos de um mundo redondo” reúne sucessos de todas as fases da carreira de Gessinger e músicas do álbum homônimo. Lançado em 2023, o mais recente trabalho traz dez canções inéditas contando com diferentes formações de banda. O disco foi lançado em quatro etapas no digital, divididas pelo formato em que foram gravadas (Power Trio, Trio Acústico, Quarteto e Solo) e será lançado também nos formatos LP, K7 e CD.

Humberto Gessinger

Destacado artista do pop rock nacional, Humberto Gessinger, que ganhou notoriedade ainda na liderança do grupo Engenheiros do Hawaii, coleciona sucessos que atravessaram diferentes gerações, agora também em sua sólida carreira solo, marcada por experimentações, muitas vezes no mesmo projeto.

Ao longo dos seus 38 anos de estrada, Humberto Gessinger acumulou uma vasta produção. Foram 23 álbuns lançados. Oito DVDs completam a discografia que renderam oito Discos de Ouro, um Disco de Platina, quatro DVDs de Ouro e uma verdadeira legião de fãs apaixonados por sua vasta obra. Em 2013, lançou o CD “inSULar” (STR/Stereophonica), o primeiro como artista solo, e em 2014 o DVD/CD “inSULar ao vivo” (Coqueiro Verde Records), que recebeu DVD de Ouro e foi indicado ao Grammy Latino de melhor álbum de rock.

Em 2016, após três anos viajando por todo Brasil com “inSULar”, Humberto Gessinger lançou a turnê “Louco Pra Ficar Legal” e dois novos singles, “Pra Ficar Legal” e “Faz Parte”. Em 2017, lançou o compacto “Desde Aquela Noite” (Deck), com faixas já gravadas pelos parceiros das composições, mas inéditas na discografia de Gessinger, e estreou a turnê “Desde Aquele Dia – 30 anos A Revolta dos Dândis”, registrada no DVD/CD “Ao Vivo Pra Caramba” (Deck), lançado em 2018, mesmo ano do projeto “Canções de Amor, Filmes de Guerra”, em comemoração aos 25 anos do 1º acústico dos EngHaw, o álbum “Filmes de Guerra, Canções de Amor”.

Lançado em 2019 em CD, vinil, K7 e em todas plataformas digitais, o álbum “Não Vejo a Hora” (Deck), disco produzido por Humberto Gessinger, traz 11 canções autorais e conta com duas formações, dois trios distintos: o “power trio” e o trio acústico. Em 2021, lançou o EP “Água Gelo Vapor” (Deck), uma releitura eletrônica de algumas músicas do álbum anterior. Seu último lançamento, em 2023, foi “Quatro Cantos de Um Mundo Redondo” (Deck).

Paralelamente ao seu trabalho como músico, Gessinger lançou cinco livros: “Meu Pequeno Gremista”, “Pra ser Sincero”, “Mapas do Acaso”, “Nas Entrelinhas do Horizonte” e “Seis Segundos de Atenção”.

Serviço:

Show Humberto Gessinger

Data: 26 de julho

Horário de abertura: 19h

Horário previsto do show: 21h

Local: Royal Palm Hall – Rua Monsenhor Luís Fernandes de Abreu, 311 – Jardim do Lago – Campinas/SP.

Mais informações.

(Fonte: Estrategic Assessoria e Comunicação)