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Claudia Matarazzo lança “Mesa Brasileira”, novo livro sobre cultura e gastronomia do Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Foto: divulgação.

Nos últimos anos, aprendemos a valorizar mais as riquezas do Brasil; com as fronteiras fechadas devido à pandemia, muitas pessoas optaram por desbravar nosso país e descobriram a natureza exuberante, cultura, sabores e tradições culinárias. Com o intuito de enaltecer a gastronomia brasileira, Claudia Matarazzo lança o livro “Mesa Brasileira: guia para degustar e servir melhor nossa comida regional”. Novidade da Editora Senac São Paulo, a obra apresenta ingredientes, receitas e pratos do Brasil que merecem ser valorizados. O texto, leve, discorre sobre o mix de influências (europeias, africanas e indígenas) que, ao longo dos séculos, resultou em uma “etiqueta brasileira” – sendo diferente em cada região, pois há peculiaridades na maneira de cozinhar, servir e comer nos cinco cantos do país.

Pelas páginas, o leitor viaja no tempo com histórias do período colonial e do Império, com curiosidades sobre o que se comia na época. Ao aterrissar na atualidade, a obra apresenta os itens que compõem os pratos de cada região do Brasil, com participação de chefs renomados que representam as regiões e ainda compartilham sugestão de cardápio. Muito além de um livro de receitas, Claudia busca contextualizar cada prato, pois acredita que conhecer nossa história e a cultura de cada lugar torna mais saborosa a experiência da degustação. Para isso, contou com a ajuda essencial do chef, professor e pesquisador Carlos Manoel Almeida Ribeiro.

A receita para preparar a obra “Mesa Brasileira” veio de muitas ideias e ingredientes. Claudia já viajou o mundo, mas reafirma que não há culinária mais rica que a brasileira: “A comida e os sentimentos que ela desperta falam com as pessoas – e vão direto ao que lhes é mais sagrado: suas lembranças mais afetivas e antigas. Entender a história da nossa comida regional foi uma linda viagem por lugares que já conhecia, mas com um outro olhar. Não pretendo aqui ditar as regras da comida regional brasileira, ao contrário: a ideia é mostrar como cada região tem sua maneira de cozinhar, servir e comer – e dar a quem lê este livro a oportunidade de saborear mais e melhor esses pratos”.

Essa mescla de cozinha e cultura contribui para o desenvolvimento de estudantes e profissionais e reafirma o compromisso da Editora Senac São Paulo com a difusão de nossa gastronomia.

Sobre a autora

Claudia Matarazzo é jornalista, escritora, apresentadora de rádio e televisão. É autora de dezoito livros sobre etiqueta, casamento, comportamento, etiqueta inclusiva e realiza palestras em todo o país. Iniciou sua carreira na revista Casa Claudia, onde ganhou o Prêmio Abril de Jornalismo e escreveu colunas sobre comportamento e moda para várias revistas nacionais, como Playboy, Vogue Homem e Chiques & Famosos, e jornais como o Diário de São Paulo. Também assinou por mais de cinco anos, uma coluna semanal no AT Revista, do jornal A TRIBUNA – Santos (SP). Em 2005, apresentou diariamente a coluna “Atitude” na Rádio Band News FM. De 2006 a 20013 foi chefe de Cerimonial do Governo do Estado de São Paulo.

Na televisão, apresentou durante um ano na Rede Globo, um quadro semanal sobre Etiqueta no programa “Mais Você”, além de outros programas na TV Cultura, TV Gazeta e Rede Sesc Senac de Televisão. Atualmente ministra palestras, cursos e treinamentos de etiqueta empresarial, comportamental, acessibilidade e mercado do luxo, além de uma coluna semanal na revista A Tribuna, de Vitoria. Participa como consultora de comportamento do programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo.

Ficha técnica

“Mesa Brasileira: guia para degustar e servir melhor nossa comida regional”

Autora: Claudia Matarazzo

Páginas: 176

Preço: R$110

Onde comprar: Livraria Senac

Editora Senac São Paulo.

(Fonte: In Press Porter Novelli)

Estreia da série “Amazônia, Arqueologia da Floresta” é destaque da programação do Abril Indígena no SescTV

São Paulo, por Kleber Patricio

Cacique Fernando. Foto: Rafael Veríssimo.

No dia 30 de abril, às 20h, estreia na programação do SescTV a série “Amazônia, Arqueologia da Floresta”, com direção e montagem de Tatiana Toffoli, produção da Elástica Filmes e realização do SescTV. Para promover o debate em torno do tema, no dia 26/5, às 16h, o SescTV e o Sesc Ideias realizarão a live “Amazônia – um olhar sobre o tempo, cultura e caminhos para a sustentação do bioma”, com o historiador Eduardo Góes Neves, professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e doutor em Arqueologia, e Julia Zanin Shimbo, doutora em ecologia e mestra em geociências. A mediação será feita por Solange Alboreda, técnica de programação do SescTV, doutora em comunicação e semiótica e também mestra em engenharia sanitária e ambiental.

O Sesc Ideias é uma iniciativa do Sesc São Paulo que promove encontros online voltados ao debate e à reflexão. No canal do Sesc no YouTube, sempre às 16h, o Ideias é um espaço para trocas nos mais variados campos de atenção do contemporâneo, refletindo sobre o que nos sustenta enquanto sociedade e enquanto cidadãos.

A série Amazônia faz parte da programação do Abril Indígena e é dividida em 4 episódios que retratam como a Amazônia foi transformada pelos povos indígenas ao longo de 6 mil anos, a partir de pesquisas realizadas nas escavações no sítio arqueológico Monte Castelo, localizado no estado de Rondônia. Os episódios são conduzidos pelo arqueólogo Eduardo Góes Neves e refletem sobre como a presença humana ajudou a moldar a floresta Amazônica, ocupada e transformada pelos povos que a habitam há milhares de anos.

Para a diretora da série, Tatiana Toffoli, durante a gravação foi possível observar os diversos pontos de contato entre o modo de vida atual dos Tupari e os vestígios encontrados pelos arqueólogos. “Fica evidente que os povos da Amazônia vivem em cooperação com a floresta. Eles guardam um saber ancestral em suas roças, na forma de pescar, na produção de bolsas, cestos, cumbucas, flechas e tantos outros materiais que usam no dia a dia e mantêm um modo de vida que não faz distinção entre cultura e natureza, porque de fato não existe cultura sem natureza”, destaca a diretora.

Reprodução de cena das escavações na série “Amazônia, Arqueologia da Floresta”.

Nas escavações, feitas em parceria com os moradores da aldeia Palhal, da etnia Tupari, foram encontrados vestígios preservados entre camadas de conchas e terra como restos de fauna, sementes de plantas, cerâmicas e ossos humanos, indícios de como viviam os povos originários da região.

Com as pesquisas arqueológicas na Amazônia é possível dimensionar a relação milenar entre o ser humano e a floresta: “Por outro lado, a maneira como ocupamos a Amazônia está causando um desequilíbrio que está levando a floresta a perder o poder de regeneração e se transformar em uma savana. Se isso acontecer, será uma catástrofe sem precedentes para o Brasil e para o mundo. Por mais que os cientistas estimem, não há como prever o risco que estamos correndo”, alerta a diretora.

“A série configura uma janela audiovisual para a difusão de conteúdo e reflexões acerca da complexidade amazônica, sobretudo em um mundo que debruça suas atenções internacionais na região como forma de aprofundar a ação educativa para o presente e para as gerações vindouras”, afirma Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo.

Live “Amazônia – um olhar sobre o tempo, cultura e caminhos para a sustentação do bioma” – Dia 26/5, quinta-feira, às 16h, no Canal do YouTube do Sesc SP.

Na atualidade, pesquisas indicam desmatamento crescente e apontam para um iminente colapso. A ciência se coloca à disposição para apresentar fatos e colaborar para a construção de caminhos. Alguns preconizam o desenvolvimento sustentável como possível saída, outros apostam em buscar diferentes formas de economia a busca pelo conceito do bem viver. Como conhecer mais sobre o ecossistema amazônico e sua dinâmica?

Eduardo Góes Neves | Professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, é formado em História pela Universidade de São Paulo e doutor em Arqueologia pela Universidade de Indiana (EUA). Foi professor visitante no Museu Nacional de História Natural de Paris, da Universidade Harvard (EUA) e da Universidade da Província de Buenos Aires (ARG). É também professor do Mestrado em Arqueologia do Neotrópico da Universidade Politécnica do Litoral, em Guaiaquil (ECU). Há mais de 30 anos realiza pesquisas arqueológicas na Amazônia brasileira, com foco no entendimento da história das relações entre populações indígenas e o meio ambiente dos últimos 10 mil anos. É coordenador do Arqueotrop (Laboratório de Arqueologia dos Trópicos) e do Grupo de Pesquisa de Ecologia Histórica da Amazônia, no CNPq. Tem dezenas de publicações, entre livros, artigos científicos e de divulgação científica. Curador científico da série Arqueologia da Floresta.

Julia Zanin Shimbo | Possui graduação em Ecologia e mestrado em Geociências pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/Rio Claro). Doutora em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB), com doutorado sanduíche na University of New Hampshire (UNH), nos EUA. Foi bolsista DTI-A/CNPq do projeto Realização do Inventário Nacional de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito Estufa pela Rede CLIMA e de pós-doutorado/CNPq no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), onde atualmente é pesquisadora. Recentemente é a coordenadora científica da iniciativa MapBiomas. Tem experiência em Mudanças de Uso da Terra, Ecologia de Ecossistemas e Florestas Tropicais. (Fonte: Currículo Lattes)

Solange Alboreda | A animadora sociocultural Solange Alboreda é Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Mestre em engenharia sanitária e ambiental pela Unicamp. Engenheira sanitarista, defendeu a tese sobre o cinema ambiental na América Latina e idealizou a Rede Latino-Americana de Cinema Ambiental. É curadora de festivais e atua na programação cultural do SescTV, em São Paulo.

Abril Indígena

Realizado desde 2019, o Abril Indígena foi idealizado pela área “Povos Indígenas”, do Programa Diversidade Cultural do Sesc SP, que tem por objetivo valorizar e difundir a diversidade cultural desses povos no Brasil, especialmente por meio de atividades que suscitam espaços de protagonismo para indígenas – provenientes tanto de aldeias, comunidades e Terras Indígenas, quanto de contextos urbanos. “Essa ação em rede pretende colaborar para a desconstrução da ideia estereotipada do indígena selvagem e isolado, que vive em terras distantes incrustadas nas florestas, revelando a atualidade e a dimensão local de suas existências, resistências, demandas, saberes e fazeres”, explica Tatiana Amaral, assistente da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo.

Série Amazônia, Arqueologia da Floresta – Exibição no SescTV: 30/4, sábado, às 20h.

Episódio 1 – A Terra dos Povos | Monte Castelo é um sambaqui fluvial, uma ilha artificial que foi construída e ocupada há pelo menos 6 mil anos. Localizado na bacia do rio Guaporé, em Rondônia, esse sítio foi escavado pela primeira vez pelo arqueólogo Eurico Miller na década de 80. Trinta anos mais tarde, foi relocalizado por uma equipe de arqueólogos e as escavações foram retomadas, dando início a uma nova etapa de descobertas surpreendentes.

Episódio 2 – Conchas e Ossos | Há 4 mil anos, o clima da região mudou e novas camadas de conchas e terra foram adicionadas ao sítio. A equipe encontra muitos vestígios de um cemitério datado dessa época. Adornos e uma galhada de veado são encontrados junto aos ossos humanos. Os arqueólogos acompanharam os Tupari até a antiga aldeia do Laranjal, local em que viviam e do qual tiveram que sair por causa da criação da Reserva Biológica do Guaporé, em 1983.

Episódio 3 – O Tabaco e a Cerveja | O sudoeste da Amazônia é uma região de grande diversidade natural e, talvez por essa razão, foi também um importante centro de domesticação de plantas. Os vestígios desse processo de domesticação e cultivo de plantas são encontrados nos sítios arqueológicos da região. Quando os Tupari abriram a aldeia Palhau, que está localizada sobre um sítio arqueológico, a mandioca dos antigos, usada para fazer chicha, brotou no solo. Muitas espécies aparecem espontaneamente na roça. O milho, por exemplo, cultivado há 6 mil anos, até hoje é plantado pelos Tupari numa demonstração de que o passado e o presente estão profundamente conectados na região.

Episódio 4 – Cemitério Bacabal | Neste episódio, novos sepultamentos são encontrados. A composição química das conchas que formam o sambaqui Monte Castelo ajudou a preservação de ossos e sementes. Por meio desses vestígios, é possível saber o que os antigos comiam e bebiam. Os ossos e os dentes humanos, as amostras de solo, as cerâmicas e objetos de pedra nos ajudam a contar a história de ocupação dessa região.

Serviço:

Série “Amazônia, Arqueologia da Floresta”

Sábados, 20h

Episódio 1 – A Terra dos Povos

Episódio 2 – Conchas e Ossos

Episódio 3 – O Tabaco e a Cerveja

Episódio 4 – Cemitério Bacabal.

Direção: Tatiana Toffoli

Produção: Elástica Filmes

Realização: SescTV

Estreia no SescTV: 30/4, às 20h

Classificação Indicativa: Livre

Reapresentações: domingo, 1/5, 14h30; segunda, 2/5, 10h; terça, 3/5, 16h; quinta, 5/5, 14h30 e sexta, 6/5, 19h30. Disponível sob demanda no site a partir de 30/4.

Teaser aqui

Live “Amazônia – um olhar sobre o tempo, cultura e caminhos para a sustentação do bioma”

Dia 26/5, quinta-feira, 16h

No canal do Youtube do SescSP.

Para sintonizar o SescTV, Consulte sua operadora ou sob demanda pelo site

Redes do SescTV:

Twitter: @sesctv

Facebook: facebook.com/sesctv

Instagram: @sesctv  

Sobre o SescTv | O SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua programação é constituída por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com variadas expressões da música e da dança contemporânea. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira em conexão com temas universais. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras linguagens artísticas também estão presentes na programação. Conheça o acervo no site.

(Fonte: Agência Lema)

Movimentos rurais reagem à fome no país com doação de alimentos e pressão sobre poder público

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Julia Dolce/MST/Flickr.

Os movimentos rurais produtores de alimentos intensificaram a doação de alimentos e o advocacy em favor da segurança alimentar para enfrentar os desafios na distribuição e acesso a alimentos frescos durante o primeiro ano de pandemia de Covid-19. Além disso, eles inovaram ao adotar aplicativos para venda de produtos, aproximando pequenos produtores de consumidores. É o que aponta estudo de pesquisadores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com a Universidade Livre de Berlim publicado na “Revista Brasileira de Ciências Sociais” na quarta (20).

O estudo traz um panorama do modo como os movimentos rurais reagiram à pandemia, com recorte nos meses de março a setembro de 2020, a partir da análise de notícias divulgadas nos sites de quatro organizações: Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar no Brasil (Contraf-Brasil), Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A ideia era identificar as iniciativas e classificá-las de acordo com o tipo de ação, área de incidência, fase do sistema alimentar atingida (produção, distribuição, consumo) e escala de atuação (local, regional, nacional).

Os pesquisadores identificaram cinco tipos de iniciativas desenvolvidas por esses grupos. A mais comum delas foi a doação de alimentos produzidos pelas organizações analisadas, evidenciando o lugar social do campesinato como produtores da comida que chega à mesa da população. Trata-se de uma ação de solidariedade em um contexto de emergência: o aumento da fome. Eles também identificaram a realização de reuniões de pressão ou negociação destes movimentos, chamados de lobby ou advocacy, com membros do legislativo, executivo ou judiciário.

A pesquisa mostrou que os movimentos rurais diversificaram suas ações, em alinhamento com as pautas já defendidas por eles ao longo de sua história. O MST, por exemplo, não apenas doou alimentos in natura de sua produção rural, mas também distribuiu marmitas feitas com alimentos agroecológicos para atender pessoas que não possuem meios para preparar seus alimentos.

Houve espaço, no entanto, para inovações. “Percebemos o destaque ao tema da produção de alimentos saudáveis”, diz Priscila Carvalho, uma das autoras do estudo. A temática é, segundo os pesquisadores, nova para esses movimentos rurais. “É uma forma de valorizar a origem e a qualidade dos alimentos produzidos por agricultores familiares”, complementa Carvalho. A pesquisadora acredita que essa escolha “fortalece a ideia que vem sendo defendida pelo movimento de que camponeses produzem comida de verdade”.

A necessidade de levar alimentos aos centros urbanos levou a um terceiro tipo de ação, voltado à construção de mercados alternativos. Nesse caso, a ideia era encurtar a distância entre produtores e consumidores, o que foi feito pela venda de cestas de alimentos em diversos canais, como grupos de WhatsApp e perfis de redes sociais. Por fim, os movimentos rurais organizaram lives, festivais, campanhas e outros eventos de mobilização, além de produzirem conteúdos, como cartilhas sobre o auxílio emergencial e os principais debates no Congresso Nacional sobre alimentação.

“São iniciativas diversas e que podem ter desdobramentos importantes”, diz Marco Antonio Teixeira, um dos autores do estudo. “A construção de mercados alternativos de alimentos, por exemplo, pode causar um rearranjo da ação política dos movimentos sociais que, até recentemente, têm olhado mais para o Estado e para a sociedade do que para o mercado”. Segundo o grupo de pesquisadores, o estudo pode contribuir com a reflexão sobre como o ativismo alimentar pode apoiar produtores e consumidores em momentos críticos, como ocorreu na pandemia.

(Fonte: Agência Bori)

Barretos Motorcycles inicia venda de pacotes para motociclistas

Barretos, por Kleber Patricio

Evento reúne motociclistas de todo País no Parque do Peão, em Barretos. Crédito da foto: CROSSNAVEIA.

Os motociclistas que estão se preparando para a 18ª edição do Barretos Motorcycles já podem realizar o cadastro e adquirir os acessos para o evento, que movimenta o setor no final deste mês. As vendas acontecem exclusivamente pelo site oficial independentes.com.br/motorcycles. Também já estão disponíveis ingressos para pedestres (visitantes sem motos).

O tradicional encontro ocorre no Parque do Peão de 29 de abril a 1º de maio com diversas atrações na programação, incluindo shows com bandas que são destaques do rock nacional, como Biquini Cavadão, Raimundos, Overdrive Duo, bandas de pop e rock regionais, bar temático e apresentação de renomadas equipes de acrobacias.

O local também recebe diversos expositores com lançamentos e novidades para o setor de motos. E uma das novidades deste ano que é o espaço feminino Women Bikers com atrações exclusivas para mulheres.

Tipos de acessos  

O motociclista poderá optar entre os ingressos – chamados pacotes – que dão acesso de sexta a domingo, sábado a domingo ou somente domingo, com ou sem acompanhante (garupa). Confira os valores:

– Pacote Motociclista — de sexta a domingo: R$70

– Pacote Motociclista — de sábado a domingo: R$50

– Pacote Motociclista e Acompanhante — de sexta a domingo: R$140

– Pacote Motociclista e Acompanhante – de sábado a domingo: R$100.

Raimundos é uma das atrações confirmadas para o dia 29 de abril, sexta-feira, dando início ao evento. Foto: divulgação.

As vendas dos pacotes acontecem exclusivamente por meio do site. O motociclista (com ou sem garupa) que optar por ir somente no domingo, deve adquirir o ingresso diretamente nas bilheterias.

Já para os pedestres, que são os visitantes que não entram no evento com motos, a venda acontece pelo site totalacesso.com ou na Loja Os Independentes, localizada em Barretos (av. 43, esquina com a rua 38).

Camping | A organização do evento também disponibiliza duas áreas para acampamento de motociclistas: o camping tradicional e o VIP. Os pacotes para essas opções também estão disponíveis para venda no site.

Programação completa:

Dia 29 de abril: shows de acrobacias, Raimundos, Trecho Urbano, Tia Zicca

Dia 30 de abril: Biquini Cavadão, Overdrive Duo, Receita Coletiva e DJ Thomazini; Encontro Nacional e Internacional de Hayabusas

Dia 1º de maio: shows de acrobacias, DJ Thomazini e banda Rockveras

Venda de ingressos e mais informações no site de Os Independentes.

(Fonte: Phábrica de Ideias – Assessoria de Comunicação)

João Bosco abre projeto Benito 80, que celebra o octogenário de Benito di Paula, com gravação de nova versão de “Se Não For Amor”

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do single. Foto: divulgação.

Como forma de celebrar os 80 anos de Benito di Paula, é concebido o projeto Benito 80, um songbook que resgata a discografia do artista carioca por meio de 16 reinterpretações cantadas por importantes nomes da música popular brasileira. João Bosco é quem dá o pontapé inicial com a releitura de “Se Não For Amor”. A faixa chegou no dia 14 de abril em todas as plataformas de streaming (ouça aqui) e é a primeira da coletânea que pretende se estender até o próximo semestre. Além do cantor e compositor mineiro, Criolo e Juçara Marçal são alguns dos nomes confirmados.

Admiração e afeto foram os principais elementos que inspiraram o convite de Rodrigo Vellozo, filho de Benito, a João Bosco. “O primeiro e, provavelmente, o único show que meu pai me levou pra assistir até hoje foi o do João Bosco. Um encantamento inevitável com aquele som de voz e violão misturados, em meio ao silêncio que ecoa quando a força da natureza explode em beleza infinita”, reflete Vellozo. Benito complementa a fala do filho: “É uma grande honra, para mim, tê-lo neste projeto. João Bosco é um grande compositor, grande violonista e é impressionante. Eu sou fã dele e, agora, ele vem com meu filho e grava a minha música”.

Benito Di Paula e Rodrigo Vellozo. Foto: Murilo Alvesso.

A fim de dar novas roupagens às canções de Benito, o songbook receberá mais de 15 artistas de diferentes partes do país. “A minha expectativa é apresentar as mais diversas e profundas perspectivas sobre a obra do meu pai. Um repertório que, para mim e para tanta gente, é sagrada e, agora, ganha novas cores através da arte de tantos artistas maravilhosos”, finaliza Rodrigo.

Ouça “Se Não For Amor” aqui

Ficha Técnica:

Violão e voz: João Bosco

Arranjo, sax e flauta: Thiago França

Trombone: Allan Abbadia

Trompete: Amilcar Rodrigues

Clarone: Maria Beraldo

Trompete: Grazi Pizani

Trombone: Pedro Moreira

Direção artística e produção: Rodrigo Vellozo e Romulo Fróes

Mix: Alexandre Fontanetti

Master: Felipe Tichauer.

(Fonte: Trovoa Comunicação)