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Prefeitura intensifica Operação Cerol no período de férias

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Prefeitura de Indaiatuba, no interior de São Paulo, está intensificando as ações em campo da Operação Cerol no mês de julho, que é período de férias escolares. O objetivo é orientar e fiscalizar o uso de linhas cortantes. Durante o ano, também são promovidas palestras e campanhas publicitárias para conscientização da população.  Denúncias podem ser feitas por meio dos telefones 0800 770 7702 ou 153.

Na tarde do sábado (9), domingo (10) e terça (12), a Guarda Civil, o departamento de Fiscalização de Taxas e Posturas e a Defesa Civil percorreram as regiões onde há maior concentração da prática do lazer e 10 pessoas foram qualificadas com 30 rolos de material de uso proibido. Conforme prevê a Lei Municipal nº 7306/2020, foram aplicadas 10 multas, que somam R$15.985,00.

Os bairros visitados foram Colinas de Indaiatuba, Parque Residencial Indaiá, Vila Castelo Branco, Jardim dos Colibris, Jardim Morada do Sol, Vila Brigadeiro Faria Lima, Jardim Eldorado e Parque Residencial Sabiás.

Histórico | No mês de janeiro quatro homens empinando pipa com linha cortante foram abordados e com o grupo foi aprendido 15 rolos de material de uso proibido. Ao todo foram aplicadas quatro multas, que somam R$6.394,00.

Lei Municipal nº 7306/2020 | A Lei, de autoria do vereador Arthur Spíndola e sancionada pelo prefeito Nilson Gaspar, dispõe sobre a proibição da posse, trânsito, utilização, fabricação e comércio de cerol, linha chilena e similares em todo o município de Indaiatuba. O descumprimento da lei acarreta multa de 50 Ufesps no caso de uso e 300 Ufesps e alvará de funcionamento cassado no caso de comercialização dos materiais. Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado consecutivamente até o valor máximo de cinco vezes. Caso o infrator seja menor de idade, a multa será aplicada ao seu responsável legal.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Colonização de novas áreas da Amazônia por uma espécie de pomba pode ter relação com o avanço do desmatamento

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: Arthur Chapman/Flickr.

De importância estratégica para a cadeia ecológica e de grande sensibilidade às mudanças ambientais, as aves podem ser eficazes em estudos para entender a qualidade ambiental de uma região. Uma pesquisa publicada na revista “Acta Amazonica” na sexta (15) alerta para uma possível relação entre a ampliação na distribuição da espécie Zenaida auriculata na Amazônia e o avanço do desmatamento. Dos 804 registros de presença da ave no bioma entre 1982 e 2020, 32,2% ocorreram em pontos onde a espécie não era encontrada anteriormente. A análise revelou a ocorrência dessa ave em áreas desmatadas, principalmente nos últimos seis anos do levantamento (2014–2020).

Conhecida como avoante, pomba-campestre ou pomba-orelhuda, essa ave tem uma baixa sensibilidade às mudanças ambientais e costuma viver em áreas abertas, sendo encontrada em todos os biomas brasileiros, apesar de não ser típica da Amazônia. Com fácil adaptabilidade a locais que foram modificados por ação humana, a Zenaida auriculata alimenta-se basicamente de grãos. Estudos anteriores revelam que sua presença tem sido fortemente associada a locais onde existem lavouras, mas a espécie também é recorrente em áreas urbanas.

No artigo, os pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e da empresa CMData basearam-se em dados de ciência cidadã para verificar a ocorrência dessa ave na região da Amazônia brasileira. Para isso, buscaram em plataformas digitais, como WikiAves, registros da espécie entre os anos de 1982 e 2020, além dos registros dessa expansão territorial de Zenaida auriculata. Os cientistas também coletaram informações de áreas que vêm sendo desmatadas na região Norte, a fim de confrontar com os pontos de registro da espécie.

“A avoante pode se beneficiar de culturas agrícolas, como soja, milho e trigo, uma vez que sua dieta inclui esses tipos de grãos. Esta pode ser uma das razões pela qual as populações dessa ave estão se dispersando para áreas desmatadas, em grande parte sendo ocupadas por tais culturas. O desmatamento no bioma Amazônico modifica áreas florestais, transformando-as em campos abertos, semelhantes ao hábitat preferencial de Zenaida auriculata, o que contribui para o sucesso da espécie em colonizar essas novas áreas”, explica Alexandre Gabriel Franchin, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.

“A Zenaida auriculata é uma espécie bem-sucedida no ambiente urbano e em paisagens agrícolas, dois cenários relacionados com o desmatamento. Isso pode explicar como ela vem expandindo sua distribuição e colonizando diferentes áreas da Amazônia, dadas as drásticas mudanças que ocorreram neste bioma. Chamamos a atenção para o fato que esses registros continuem sendo monitorados para saber se essa ave vai se estabelecer definitivamente ou não nessas áreas que têm sido desmatadas na região Norte do nosso país”, destaca Gabriel Magalhães Tavares, pesquisador que também assina o estudo.

(Fonte: Agência Bori)

Exposição Le Corbusier no Museu da Casa Brasileira apresenta as 17 obras declaradas patrimônios mundiais pela Unesco

São Paulo, por Kleber Patricio

Capela Notre-Dame du Haut – RonchampFrança — 1950 | Vista exterior – Crédito Cemal Emden © FLC/ADAGP, 2016

O Museu da Casa Brasileira acolhe a exposição ‘Le Corbusier – A arquitetura moderna declarada Patrimônio da Humanidade’, realizada pela Embaixada da Suíça no Brasil e pelo Consulado Geral da Suíça em São Paulo em colaboração com a Fundação Le Corbusier e a Unesco.

A exposição, que será apresentada no Museu de 22 de julho a 25 de setembro, comemora os seis anos da inscrição de 17 obras de Le Corbusier no Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco e apresenta o trabalho do arquiteto suíço, considerado o fundador da arquitetura moderna.

Os painéis de tecidos com estampas das 17 obras foram especialmente produzidos para a mostra no Museu da Casa Brasileira, que retrata temas transversais como Le Corbusier e arquitetura moderna brasileira, Patrimônio Mundial da Humanidade numa perspectiva contemporânea, sustentabilidade, inovação e educação.

Para o Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, a exposição apresenta a história de um dos mais importantes arquitetos e urbanistas do século 20 e trata da importância da arquitetura moderna como patrimônio da humanidade e das influências recíprocas entre os grandes nomes da arquitetura suíça e brasileira até os dias de hoje. A mostra se torna ainda mais relevante ao ser inaugurada no Museu da Casa Brasileira, local de referência para a arquitetura, habitação e design brasileiros, disciplinas que fazem parte de um diálogo histórico entre a Suíça e o Brasil. Uma excelente oportunidade de difundir ao grande público os princípios da arquitetura moderna, tão importantes para a identidade cultural de nossos países.

“Essa será uma ótima oportunidade para que todos possam conhecer o legado arquitetônico de Le Corbusier, cuja experimentação técnico-artística revolucionou a arquitetura no século 20”, comenta Giancarlo Latorraca, diretor técnico do MCB. Já para José Roberto Maluf, presidente da Fundação Padre Anchieta, que administra o Museu da Casa Brasileira, essa é mais uma parceria de sucesso. “Estamos felizes em apresentar as obras de um arquiteto que se tornou uma das figuras mais importantes da arquitetura e um grande influenciador na formação da geração modernista de arquitetos brasileiros”, conclui.

Dentre as obras consagradas pela Unesco, os visitantes conhecerão projetos de Le Corbusier espalhados por sete países do mundo, em quatro continentes, como a Casa orla Lago Léman, em Corseaux/Suíça; a Casa Guiette, em Antuérpia/Bélgica; o Conjunto Residencial Frugès, em Pessac/França; o Complexo Governamental, em Chandigar/Índia e o Museu Nacional de Arte Ocidental, em Tóquio/Japão.

Com leitor QR do celular e um painel interativo em LED, o público poderá realizar uma visita virtual em 3D às maquetes de duas obras apresentadas na mostra – Casa orla Lago Léman e Casa Savoye – e também acessar sites como da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), da Fundação Le Corbusier e outros, com informações complementares ao conteúdo da exposição.

Depois de São Paulo, a exposição seguirá em itinerância por outras cidades brasileiras até 2023.

As 17 obras da exposição: Casa orla Lago Léman – Corseaux, Suíça – 1923

Casas La Roche-Jeanneret – Paris, França – 1923

Conjunto Residencial Frugès – Pessac, França – 1924

Casa Guiette – Antuérpia, Bélgica – 1926

Casas Weissenhofsiedlung – Stuttgart, Alemanha – 1927

Casa Savoye e Casa do Jardineiro – Poissy, França – 1928

Edifício Residencial Clarté – Genebra, Suíça – 1930

Edifício Residencial Molitor – Paris, França – 1931

Fábrica Claude e Duval – Saint-Dié-des-Vosges, França – 1946

Conjunto Residencial Marseille – Marselha, França – 1947

Casa Consultório Dr. Curutchet – La Plata, Argentina – 1949

Capela Notre-Dame du Haut – Ronchamp, França – 1950

Cabana Corbusier-Gallis – Roquebrune-Cap-Martin, França – 1951

Complexo Governamental – Chandigar, Índia – 1952

Convento La Tourette – Éveux, França – 1953

Centro Cultural de Firminy – Firminy, França – 1953

Museu Nacional de Arte Ocidental – Tóquio, Japão – 1955.

Quem foi Le Corbusier | Um dos arquitetos mais reconhecidos mundialmente, o suíço/francês Le Corbusier – pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris – nasceu no dia 6 de outubro de 1887, em La Chaux-de-Fonds, no noroeste da Suíça, próximo da fronteira com a França.

Arquiteto, urbanista, escultor e pintor, deixou mais de 30 obras pelo mundo. Filho de um mestre relojoeiro e de uma professora de piano, é considerado um dos mais importantes arquitetos e modernistas do século XX e um dos principais influenciadores teóricos da arquitetura de todos os tempos.

Serviço:

Exposição ‘Le Corbusier – A arquitetura moderna declarada Patrimônio da Humanidade’

Data: de 22 de julho a 25 de setembro de 2022

Local: Museu da Casa Brasileira

Endereço: Av. Brig. Faria Lima, nº 2705 – Jardim Paulistano, São Paulo/SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô.

Visitação de terça a domingo, das 10h às 18h, com exceção da sexta-feira, que tem horário estendido até 22h.

Ingressos: R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada)

Entrada gratuita às sextas-feiras.

Sobre o MCB

O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

Site do MCB

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(Fonte: Museu da Casa Brasileira)

Galeria Lume recebe exposição de Eduardo Coimbra

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Galeria Lume.

Na próxima terça-feira, dia 19 de julho, a Galeria Lume, uma das galerias parceiras da Nano Art Market – marketplace que comercializa e entrega obras de arte em nível nacional –, abre a exposição “Fatos Cromáticos”, de Eduardo Coimbra.

Com curadoria de Paulo Kassab Jr., preto, branco, vermelho, amarelo, verde e azul foram as cores escolhidas pelo artista para compor 11 obras tridimensionais que serão apresentadas ao público. Nos trabalhos apresentados, Eduardo explora a espacialidade e dialoga com a arquitetura e a paisagem, utilizando madeira, mdf e tinta esmalte. A mostra segue em cartaz entre os dias 19 de julho e 20 de agosto.

Sobre a Nano Art Market

A Nano acredita em um mercado de arte maior e mais acessível para todos. Por isso, propõe transformar, por meio da produção de conteúdo, a maneira como as pessoas se relacionam ao meio. Reúne em seu ecossistema, além dos marketplaces de obras físicas e digitais, a Escola Nano de Arte e Mercado, um completo editorial de arte e uma plataforma própria destinada a leilões de arte online. Em breve, terá um software para gestão de coleções e produtos financeiros atrelado ao mundo da arte, assim como um token próprio da Nano e a Nano Data para servir ao circuito de arte nacional. www.nanoartmarket.com.br.

(Fonte: Marrese Assessoria de Imprensa)

Fãs de carrinhos de rolimã já têm programa para este domingo em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Jovens e adultos poderão relembrar as descidas da ladeira nos carrinhos. Foto: divulgação.

Para quem curte carrinhos de rolimã, a dica é o passeio que vai ser realizado neste domingo, dia 17 de julho, das 9h às 12h, na Praça de Esportes Emil Rached, DIC 6, na região do Ouro Verde, em Campinas. O objetivo é resgatar as brincadeiras antigas e aproximar as crianças e jovens dessa prática de esporte.

Os organizadores recomendam o uso de equipamentos de segurança: capacete, luvas, joelheiras e cotoveleiras. São esperados adeptos de Campinas, Vinhedo, Valinhos e Americana.

A iniciativa tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Emdec, Setec e Guarda Municipal. O evento acontece em comemoração aos 248 anos de Campinas.

Serviço:

Passeio de Carrinhos de Rolimã Distrito Ouro Verde

Dia: 17 de julho

Hora: 9h às 12h

Local: Praça de Esportes Emil Rached, DIC 6 – Avenida Suaçuna, Distrito Ouro Verde, Campinas (SP).

(Fonte: Secretaria de Comunicação | Prefeitura de Campinas)