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Osesp lança novo álbum da série “A Música do Brasil – Choros nº 2”, de Camargo Guarnieri

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Mariana Garcia.

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp acaba de lançar mais um álbum da série “A Música do Brasil”, que faz parte do projeto “Brasil em Concerto”, uma realização do selo Naxos Brasil com o Departamento de Difusão Cultural do Ministério das Relações Exteriores.

O álbum “Choros nº 2/Flor de Tremembé” é o segundo volume da primeira gravação integral dos Choros do compositor paulista Mozart Camargo Guarnieri e reúne as peças da série escritas para clarinete, viola, violoncelo e piano. Como bônus, o álbum inclui “Flor de Tremembé”, composta nos anos 1940 para 15 solistas e percussão. Gravado na Sala São Paulo em 2019, o trabalho apresenta a Osesp regida por Roberto Tibiriçá e com participação dos solistas Ovanir Buosi (clarinete), Horácio Schaefer (viola) e Olga Kopylova (piano), integrantes da Orquestra, e de Matias de Oliveira Pinto (violoncelo), especialmente convidado para o projeto.

A seleção de obras oferece um rico panorama da criação de Camargo Guarnieri, que nasceu em Tietê, no interior de São Paulo, em 1907, e morreu na capital paulista em 1993, marcando seu nome como um dos mais influentes músicos brasileiros do século XX. O álbum “Choros nº 2/Flor de Tremembé pode ser encontrado em edição física na Loja Clássicos, que está localizada dentro da Sala São Paulo, e em edição digital disponível nas mais diversas plataformas de streaming.

Sobre a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp | Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina e desde 1999 tem a Sala São Paulo como sede. O suíço Thierry Fischer é seu diretor musical e regente titular desde 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, pela norte-americana Marin Alsop, que agora é regente de honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.

Sobre a série A Música do Brasil | A série “A Música do Brasil” faz parte do projeto “Brasil em Concerto”, desenvolvido pelo Ministério das Relações Exteriores com o intuito de promover a música de compositores brasileiros criada a partir do século XVIII. Cerca de 100 trabalhos orquestrais dos séculos XIX e XX serão gravados pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp e as Filarmônicas de Minas Gerais e de Goiás. Álbuns de música coral e de câmara serão gradualmente adicionados à coleção. Os trabalhos foram selecionados de acordo com sua importância histórica para a música brasileira e a pré-existência de gravações. A maior parte das obras registradas para a série nunca esteve disponível em fonogramas fora do Brasil; muitas outras terão sua estreia mundial em álbuns. Uma parte importante do projeto é a preparação de novas ou primeiras edições dos trabalhos que serão gravados, muitos dos quais, apesar de sua relevância, só estavam disponíveis no manuscrito do compositor. Este trabalho é feito pela Academia Brasileira de Música e por musicólogos trabalhando em parceria com as orquestras.

[Texto de Paulo de Tarso Salles presente no encarte do álbum]

Camargo Guarnieri (1907-1993)

Choros • 2

Este é o segundo volume da primeira gravação integral dos Choros de Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993), com o “Choro para Clarinete e Orquestra” (1956), o “Choro para Viola e Orquestra” (1975), o “Choro para Violoncelo e Orquestra” (1961) e o “Choro para Piano e Orquestra” (1956).

Como o compositor explicou diversas vezes, o termo “choro” não evoca diretamente o gênero de música instrumental popular, surgido no Brasil e consolidado no final do século XIX. Guarnieri pretendeu que esse termo fosse uma espécie de expressão brasileira do gênero “concerto”, provavelmente referindo-se ao diálogo entre solista e orquestra em uma ambientação musical que, muitas vezes, sugere a paisagem sonora dos sertões, dos cerrados, das festas e folguedos que caracterizam o sentimento de “brasilidade”.

Os quatro Choros têm características formais em comum: todos são divididos em três movimentos – ou em três partes, como o “Choro para Clarinete”, estruturado em um único movimento tripartido. Grosso modo, os primeiros movimentos são mais “racionais”, com grande densidade cromática e ênfase no desenvolvimento motívico, onde as melodias germinam a partir de uma pequena célula musical, burilada em diversas cores e combinações instrumentais – essa, aliás, é uma das características de Guarnieri mais apreciadas por Mário de Andrade, seu mentor desde 1928, amizade e orientações iniciadas alguns anos depois que o então jovem músico veio morar em São Paulo (em 1923), deixando para trás sua cidade natal, Tietê.

Os segundos movimentos são introspectivos e sentimentais, batizados com expressões características como “calmo e triste” ou simplesmente “calmo” ou “lento e nostálgico” ou, ainda, “nostálgico”. Como os títulos deixam entrever, a delicadeza e nostalgia que emanam dessas peças lentas evocam estados de espírito que se manifestam especialmente quando ficamos algum tempo longe de casa, de nosso lugar no mundo. Talvez por isso, a estrutura psicológica dos choros de Guarnieri reserva uma grande “festa” para o movimento final, como se representasse um reencontro imaginário entre o artista e os sentimentos mais profundos de sua nacionalidade; os finales de Guarnieri invariavelmente evocam a gestualidade da dança, do baião, do maracatu, da embolada, pontuada pela marcação calorosa da percussão e mudanças métricas que dão aos intérpretes espaço para mostrar uma alegria que transcende as imensas dificuldades técnicas presentes nessas partituras.

Quanto ao estilo de cada um desses choros, pode-se dizer que as peças em que solam o clarinete, o piano e o violoncelo guardam alguns elementos em comum, notadamente com relação a sua estrutura harmônica e formal. São obras que a célebre pianista e uma das principais intérpretes guarnierianas, Laís de Souza Brasil (em um estudo sobre as obras para piano e orquestra organizado pelo musicólogo Flavio Silva no opulento volume “Camargo Guarnieri: o Tempo e a Música”, 2001), classificou como pertencentes ao “segundo estágio” criativo de Guarnieri, um período de maturidade iniciado em 1946, em que o compositor visitou todos os gêneros musicais, dominou a orquestra, expandiu sua técnica e firmou sua personalidade. Nessas obras vemos o convívio entre harmonias quartais e triádicas, que se esparramam em uma escrita contrapontística sempre elegante e inventiva. Em contraposição, o “Choro para Viola e Orquestra” se insere no universo entrevisto no “terceiro estágio” criativo iniciado pela “Seresta para Piano e Orquestra” (1965) e no “Choro para Flauta e Orquestra de Câmara” (1972), ambos registrados no primeiro volume desta coleção; nessa época, o compositor atinge uma expressão mais sublimada, deixando o fluxo de suas ideias ir além das convenções tonais – às vezes até com alusão ao método dodecafônico.

A outra pérola desse álbum, a saborosa “Flor de Tremembé” (1937), foi uma peça dedicada à segunda esposa de Guarnieri, Anita Queiroz de Almeida e Silva, nascida em Tremembé, na região do Vale do Paraíba, interior do estado de São Paulo. Essa obra tem muitas características encontradas no choro popular tradicional; seu tema inicial em Mi menor, tocado pelo fagote com apoio de reco-reco e chocalho, evoca a um só tempo duas obras icônicas do grande Villa-Lobos: a harmonia inicial do singelo “Choros nº 1 para violão e o solo de contrafagote com marcação rítmica de caracaxá”, que abre o grandioso “Choros nº 8”. A partitura de “Flor de Tremembé” consiste em um conjunto inusitado de 15 instrumentos solistas: flauta, clarinete, fagote, sax barítono, trompa, trompete, trombone, cavaquinho, harpa, piano, violino I, violino II, viola, violoncelo e piano; a percussão inclui quatro instrumentos: chocalho, reco-reco, agogô e cuíca. Essa peça pertence ao “primeiro estágio” criativo de Guarnieri, e foi escrita um pouco antes de sua primeira viagem a Paris em 1938.

Paulo de Tarso Salles

Professor de Teoria Musical na USP, Coordenador do Simpósio Villa-Lobos (USP) e editor da Revista Música (USP). Autor de “Aberturas e Impasses: o Pós-Moderno na Música e seus Reflexos no Brasil – 1970-1980” (ed. Unesp, 2005), “Villa-Lobos: Processos Composicionais” (ed. Unicamp, 2009) e “Os Quartetos de Cordas de Villa-Lobos: Forma e Função” (Edusp, 2018).

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fundação Osesp)

Os Titãs apresentam seu rock em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Silmara Ciuffa.

Com um “repertório de qualidade inesgotável”, como apontam os críticos, a apresentação dos Titãs em Indaiatuba reúne criações seminais dos quase 40 anos de carreira, incluindo alguns singles da ópera rock “Doze Flores Amarelas”, como “A Festa”, “Me Estuprem”, “Canção da Vingança”, “Doze Flores Amarelas” e “É Você”. O repertório ainda conta com os grandes sucessos do grupo paulistano, como “Epitáfio”, “Flores”, “Sonífera Ilha”, “Pra Dizer Adeus” e muitos outros. O evento acontecerá no dia 28 de maio (sábado), às 21h, no salão social do Indaiatuba Clube.

Sérgio Britto e Tony Bellotto, acompanhados por Beto Lee na guitarra, Mário Fabre na bateria e o baixista Caio Góes Neves, prometem muito rock.

Como um organismo coletivo que suplanta as individualidades que o compõem, os Titãs seguem determinados, impulsionados por inquietação e ambição artística e orgulho das glórias conquistadas.

Sérgio Britto – Voz, teclado e baixo

Tony Bellotto – Guitarra

Mario Fabre – Bateria

Beto Lee – Guitarra

Caio Góes Neves – Baixista

Serviço:

Data: 28 de maio (sábado)

Horário do show: 21h

Local: Indaiatuba Clube

Endereço: Rua Dr. Oswaldo Cruz, 40 – Jardim Rossignatti, Indaiatuba – SP

Canal oficial de venda online: Quero 2 Ingressos – https://quero2ingressos.com.br/Home/WebsiteTickets?eventId=11354.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Titãs)

Reconhecida como patrimônio imaterial do Japão, arte do trançado japonês com seda é tema de mostra na Japan House São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Yasuhide Kuge.

Entre 24 de maio e 28 de agosto, a Japan House São Paulo apresenta a exposição gratuita “Kumihimo – a arte do trançado japonês com seda, por Domyo”. Inédita no Brasil, a mostra é apresentada Domyo, empresa familiar tradicional sediada em Tóquio, que há mais de dez gerações produz artesanalmente cordões de seda feitos à mão por artesãos que trabalham exclusivamente para a companhia. Na exposição, o visitante poderá conhecer a evolução histórica do kumihimo no Japão e entender sobre a construção dos trançados, além de explorar possibilidades futuras para seu uso – tudo isso a partir de três grandes instalações, mais de 30 reproduções de peças de kumihimo históricos, ferramentas utilizadas pelos artesãos e vídeos que contam com recursos de acessibilidade. A exposição faz parte do projeto de itinerância global da Japan House, com passagem por Los Angeles, agora em São Paulo e, na sequência, Londres.

Em japonês, kumihimo significa “cordas trançadas”. O termo é utilizado para se referir a amarrações de três ou mais feixes de fios de seda formando cordões a partir da sobreposição diagonal desses fios de maneira regular e uniforme. Os resultados podem ser trançados simples, feitos com três feixes (conhecidos como “trança francesa”) ou mais complexos, chegando a conter mais de 140 feixes de fios. No Japão, o kumihimo foi utilizado ao longo dos séculos para diversas funções, como acessórios para vestimentas e ornamentos para armas e armaduras, apresentando uma evolução única. Um dos tipos mais conhecidos pelos japoneses é o utilizado no obijime – o cordão que se amarra por cima da faixa de um quimono tradicional.

Dividida em três momentos – História, Estrutura e Futuro –, a exposição ocupa todo o segundo andar da Japan House São Paulo, inclusive uma nova sala com 100 m² que será incorporada a este piso a partir desta exposição. Na parte histórica, o foco são as origens e evoluções da técnica por meio dos séculos. Já os suportes usados na produção dos cordões, chamados de marudai (utilizado para produzir cordões quadrados) e takadai (suporte alto que permite trançados planos), são apresentados ao público na seção Estrutura, que também exibe as ferramentas usadas nos processos de tingimento, preparação dos fios e produção dos cordões. Por último, os visitantes podem conferir as mais recentes estruturas de trançado desenvolvidas pela Domyo, além de peças criadas em colaboração com especialistas de áreas como indústria têxtil e ciência matemática, que apresentam possibilidades de aplicações futuras para a técnica.

O kumihimo se destaca tanto pela resistência quanto pela elasticidade, determinadas pelos métodos de trançado e amarração, além da variação nos ângulos de orientação das fibras; por isso, é possível encontrar estruturas de tubos de carbono semelhantes ao kumihimo em uma série de aplicações industriais, desde tacos de golfe e aeronaves até próteses ortopédicas. Exclusivamente para esta exposição, foi criado um modelo baseado em topologia geométrica em parceria com o Tachi Lab da Universidade de Tóquio. O modelo apresentado é resultado da atividade deste laboratório, onde pesquisadores criam estruturas utilizáveis e materiais celulares com propriedades únicas baseados na geometria do origami, nos sistemas com articulações, na geometria diferencial e assim por diante. Por meio deste trabalho, buscam entender a natureza da forma e da função, por meio da observação e, também, da criação de vários fenômenos. Essa colaboração amplia matematicamente o potencial oferecido pelo kumihimo de criar padrões gráficos, estruturas tridimensionais e sistemas funcionais.

Cerâmicas datadas do início do período Jōmon (entre 5 mil e 6 mil anos atrás) já apresentavam padrões decorativos de uma forma primitiva de kumihimo impresso, mas os maiores avanços do kumihimo no Japão ocorreram a partir do período Asuka (592-710). Sua tradição permeia desde ornamentos para armas e armaduras, quimonos e vestimentas para cerimônias, elementos decorativos para santuários e outros objetos religiosos, bem como nas artes cênicas. Hoje, a técnica também vem sendo incorporada à moda contemporânea, como nas criações do estilista japonês Akira Hasegawa (1989). “Eu trabalho para transmitir, hoje, emoções de cem anos atrás. Sou movido pela beleza estrutural e pela sensação de aconchego encontrada em roupas antigas”, comenta Hasegawa.

“Para nós é muito importante poder colocar o público brasileiro em contato com esse bem cultural tão significativo do Japão e apresentar a experiência e os conhecimentos adquiridos pela empresa Domyo desde 1652. Exposições como esta reforçam a missão da Japan House São Paulo de apresentar o Japão de hoje com práticas que podem se perpetuar por séculos. E reiteram nossa aproximação com base também em trançados simbólicos”, comenta Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo.

Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição “Kumihimo – A arte do trançado japonês com seda, por Domyo” ainda conta com recursos de audiodescrição, libras e bancada com elementos táteis.

Sobre a Domyo

A instituição Yusoku Kumihimo Domyo, foi fundada em 1652 na cidade de Edo (a Tóquio da Era Moderna) e até hoje mantém uma loja na região de Ikenohata, no bairro de Ueno. Durante o período Edo, a casa Domyo comercializava cordões, produzidos principalmente para bainhas e empunhaduras de espadas. A partir do período Meiji (1868-1912), ela começou a vender obijime para se amarrar sobre as faixas de quimonos, bem como haorihimo, um cordão utilizado para amarrar a parte frontal do haori, espécie de jaqueta formal utilizada com quimono e que é aberta na parte da frente. Até hoje todos os produtos da casa são tingidos a mão e trançados por artesãos e artesãs que trabalham exclusivamente para a Domyo. Outro aspecto importante do trabalho da instituição é a pesquisa, a restauração e reprodução do kumihimo histórico, por encomenda tanto do Escritório da Casa do Tesouro Shōsōin da Agência da Casa Imperial, quanto de vários templos, santuários e museus de todo o Japão. Tais atividades produziram uma rica variedade de técnicas e conhecimentos, úteis para fins de pesquisa acadêmica, preservação, disseminação e progresso dessa tecnologia.

Serviço:

Exposição “Kumihimo – A arte do trançado japonês com seda, por Domyo”

Organização: Yusoku Kumihimo Domyo (Kiichiro Domyo), Mari Hashimoto

Período: de 24 de maio a 28 de agosto de 2022

Local: Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 (2º andar) – São Paulo, SP

Horários: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h.

Entrada gratuita. Reserva antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/.

A exposição conta com recursos de acessibilidade (Libras, Audiodescrição, elementos táteis).

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP)

A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de trinta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard – certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

Confira as mídias sociais da Japan House São Paulo:

Site: https://www.japanhousesp.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/japanhousesp

Twitter: https://www.twitter.com/japanhousesp

YouTube: https://www.youtube.com/japanhousesp

Facebook: https://www.facebook.com/japanhousesp

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/japanhousesp.

(Fonte: Suporte Comunicação)

Camerata de Indaiatuba apresenta concerto com Orquestra Jovem no Maio Musical

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba, por ocasião do Maio Musical, realizará o concerto gratuito “Camerata à Brasileira” com a Camerata Filarmônica Jovem de Indaiatuba, no próximo dia 24, às 20h, no Ciaei.

O repertório será de música brasileira, com obras originais escritas para orquestra de cordas ou especialmente arranjadas, peças que celebram ritmos brasileiros diversos e as várias vertentes de nossa cultura musical de concerto. A maestrina Natália Larangeira é a responsável pela Direção Artística.

É recomendável chegar ao local do evento com antecedência para retirada dos ingressos.

Serviço:

Concerto “Camerata à Brasileira”

Camerata Filarmônica Jovem de Indaiatuba

Direção Artística: Natália Larangeira

Regentes: Alexandre Cruz e Fernando Cardoso

Data: 24 de maio de 2022 (terça-feira)

Horário: 20h00

Local: Ciaei – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Indaiatuba (SP)

(Fonte: Alfapress Comunicação)

Cartilha oferece dicas para combater o bullying nas escolas

São Paulo, por Kleber Patricio

Camila Karino, diretora pedagógica da Geekie. Foto: Na Lata.

“Intimidar, ameaçar” – essa é a livre tradução para a palavra do léxico inglês ‘bullying’. Na prática, ela tem se traduzido no aumento dos casos de violência e de ameaça dentro das escolas brasileiras. Um levantamento da Secretaria da Educação de São Paulo aponta um aumento de 48% de incidência de casos nos dois primeiros meses letivos de 2022. Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) conduzido em 2019, antes da pandemia, registrou que 23% dos 180 mil estudantes ouvidos se sentiram ameaçados e humilhados em aplicativos e redes sociais. Presencialmente ou virtualmente, os alunos brasileiros estão expostos a uma prática extremamente danosa à saúde mental e à segurança. Para contribuir com o amplo debate sobre o problema e endereçar sugestões a educadores e familiares, a equipe pedagógica da Geekie criou um book com dicas. O download é gratuito e pode ser feito no site https://os.geeki.es/midia_ebookbullying.

Segundo Camila Karino, diretora pedagógica da Geekie, o bullying pode acontecer de várias formas e é preciso ficar atento para saber identificar cada uma delas para conscientizar e prevenir. A Sociedade Brasileira de Pediatria ressalta que ele pode aparecer nos seguintes subtipos: verbal, físico, escrito, psicológico, moral, social, material e cyberbullying. “No verbal, ele se materializa em apelidos e provocações feitos para ofender uma pessoa, observações homofóbicas, relacionadas a gênero, e racistas. No físico, envolve agressões que causam danos físicos, como batidas, empurrões, chutes, beliscões e outras lesões ligadas a atos de pressão e contato; no psicológico – também chamado de moral e social –, é mais difícil de reconhecer quando está acontecendo e aparece na forma de intimidações, exclusão social com o objetivo de humilhar, imitações usando características pessoais da vítima, divulgação de boatos, entre outros”, aponta.

Na forma escrita de bullying, há utilização de bilhetes, desenhos depreciativos, faixas e outros meios com o intuito de atingir alguém; no material, envolve estragar, furtar ou qualquer outro dano aos pertences da vítima, como cadernos, mochilas, lancheiras, entre outros objetos; no sexual, está expresso em abusos, assédios que buscam vantagem sexual, ou ainda que envolvam questões de gênero e homofobia. E o cyberbullying pode se expressar em agressões realizadas no ambiente digital – como redes sociais, aplicativos de mensagens –, incluindo mensagens diretas ou anônimas, fake news, postagens e divulgação de imagens ou vídeos.

Prevenção

O book criado pela equipe pedagógica da Geekie defende que conscientização é a chave para prevenir o bullying na escola; por isso, criou passos e dicas para ajudar educadores e familiares nesta tarefa:

Entenda a importância do combate ao bullying e pesquise sobre o tema. Leia artigos de educação ou de organizações oficiais que atuam com a saúde e segurança de crianças e adolescentes. Acompanhe pesquisas e dados sobre bullying e se mantenha sempre atualizado sobre o que acontece.

Envolva professores e equipe pedagógica, capacitando-os por meio de treinamentos e formações. Mantenha diálogo aberto com cada um, mostrando-lhes o papel que desempenham na prevenção e no combate ao bullying. Afinal, eles estão sempre próximos dos estudantes e podem acompanhar tudo o que acontece entre eles.

Você também pode (e deve) conscientizar os alunos, promovendo a escuta ativa e criando um ambiente emocionalmente saudável, investindo em educação socioemocional, inserindo a temática no currículo, durante as aulas e as atividades. Os alunos precisam reconhecer um caso de bullying quando ele está acontecendo e entender as consequências disso, tanto para a vítima quanto para o agressor. Também jamais subestime os relatos de bullying que você receber, classificando-os como brincadeiras ou problemas passageiros. Ah, lembre-se ainda de que as competências socioemocionais, presentes nas 10 competências gerais da BNCC, também estão diretamente ligadas ao tema bullying.

Parceria com as famílias é fundamental para a prevenção e o combate, pois o bullying transcende os muros da escola e afeta a vida de vítimas e agressores, prejudicando todos os tipos de relacionamentos. Para trabalhar o assunto, você pode promover reuniões e palestras e conscientizar as famílias sobre a importância do diálogo e do acompanhamento do estudante na escola. Prepare pais, mães ou responsáveis para que saibam identificar casos de bullying e entendam o papel que desempenham na prevenção e no combate.

Conheça a legislação vigente sobre o assunto. A Lei nº 13.185/2015 instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, classificando as formas de bullying e determinando o dever das escolas em assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate à violência e à intimidação sistemática. A Lei nº 13.663/2018, que alterou o artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, também trouxe a necessidade de combater o bullying no âmbito escolar. Já a Lei nº 13.277/2016 instituiu a data 7 de abril como Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola.

Fique atento e saiba se ele está acontecendo em sua escola. Há sintomas e consequências do bullying que podem ser vistos no aluno, como dificuldade de aprendizado, ansiedade, depressão, afastamento social e evasão, fobia escolar, agressividade, entre outros.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, em muitos casos, os autores de bullying usam as diferenças dos alvos (altura, peso, gênero etc.) para persegui-los. Por isso, como mencionado, é preciso conhecer sobre o que os jovens conversam, o que está na moda entre eles e conscientizá-los sobre a importância do respeito às diferenças.

Sobre a Geekie |Referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo, a Geekie foi fundada em 2011 – pelos empreendedores Claudio Sassaki e Eduardo Bontempo – com a missão de transformar a educação do país. Em uma década, a empresa tem desenvolvido soluções inovadoras que potencializam a aprendizagem. Com foco no Ensino Básico, a edtech alia tecnologia de ponta a metodologias pedagógicas inovadoras. Única plataforma brasileira de ensino adaptativo credenciada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para o Guia de Tecnologias Educacionais – que identifica soluções tecnológicas capazes de melhorar a qualidade do ensino brasileiro –, em sua trajetória a Geekie alcançou mais de cinco mil escolas públicas e privadas de todo o país, impactando cerca de 12 milhões de estudantes.

(Fonte: Frida Luna Boutique de Comunicação)