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MASP promove 5ª edição da Semana Paulista de Dança

São Paulo, por Kleber Patricio

Studio 3 Cia de Dança, “Paris”, 2023. Foto: Leandro Menezes.

O MASP — Museu de Arte de São Paulo “Assis Chateaubriand” apresenta, de 23 a 27 de agosto de 2023, a 5ª edição da Semana Paulista de Dança, com apresentações gratuitas no MASP Auditório e no vão livre do museu. Com curadoria de Anselmo Zolla, coreógrafo e diretor artístico da Studio3 Cia. de Dança, a temporada conta com a participação das companhias Studio3 Cia de Dança, Márcia Milhazes Companhia de Dança, Palácio das Artes, Cia de Ballet Dalal Achcar, São Paulo Companhia de Dança, Cia Carlinhos de Jesus, Cena 11 e Companhia de Danças de Diadema. A Semana Paulista de Dança tem patrocínio da Klabin.

Idealizada em 2018, a Semana Paulista de Dança tem o propósito de aproximar a cidade da dança e da cena contemporânea por meio de uma programação diversa e gratuita. “Em diálogo com a missão do MASP, essa edição traz uma programação diversa e plural, com uma curadoria descentralizada, trazendo companhias de dança de diferentes estados do Brasil e estilos de dança variados, desde o balé clássico até a dança de salão”, conta o curador Anselmo Zolla.

Cia Carlinhos de Jesus. Foto: Brunno Dantas/Rachel Vieira.

Para a noite de estreia da Semana, o Studio3 Cia. de Dança apresenta o espetáculo “Paris”, uma homenagem a grandes nomes do século 20, como Igor Stravinsky, Gabrielle Chanel, Josephine Baker e Pablo Picasso. Na quinta-feira (24), a Marcia Milhazes Companhia de Dança, do Rio de Janeiro, apresenta “Paz e amor II”, uma obra coreográfica que reverencia o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A Cia. de Dança Palácio das Artes, de Minas Gerais, retorna à capital paulista dez anos depois com a apresentação “Poderia ser rosa”, na noite de sexta-feira (25), abordando o tema do feminicídio. Em seguida, a Cia de Ballet Dalal Achcar, do Rio de Janeiro, sobe ao palco com o espetáculo “Macabéa”, inspirado livremente na obra “A hora da estrela”, de Clarice Lispector.

A programação do fim de semana começa com espetáculos concebidos especialmente para o vão livre do MASP. No sábado (26), destaca-se a apresentação “Rio de Janeiro”, que marca a volta aos palcos do dançarino Carlinhos de Jesus e sua companhia de dança com uma homenagem às danças populares do Rio de Janeiro, incluindo o chorinho, o samba percussivo e a bossa nova. À noite, o grupo Cena 11 apresenta “Eu não sou eu em mim”, projeto que propõe um contraponto anarco-coreográfico em torno do conceito de “povo brasileiro” — como alteridade, identidade, comportamento, e linguagem em dança e coreografia — presente na obra de Darcy Ribeiro.

No domingo, a Companhia de Danças Diadema traz um espetáculo que convida o público infantil a usar a imaginação. E, para finalizar a semana, a São Paulo Companhia de Dança apresenta “Umbó”, acerca do desejo de se tornar quem quiser, e “Veias Abertas”, inspirada livremente na obra “As veias abertas da América Latina”, de Eduardo Galeano.

Confira a programação completa:

Quarta-feira, 23 de agosto

MASP Auditório | 20h

Studio3 Cia. de Dança/SP

Espetáculo: Paris

Classificação etária: Livre

Duração: 60 min

Sinopse: Paris é um delírio onírico de imagens, lembranças e emoções de algum momento no século 20 onde grandes artistas se encontravam na capital francesa, símbolo de cultura, criação e escândalos. Nomes como Vaslav Nijinsky, Igor Stravinsky, Cole Porter, Gabrielle Chanel, Isadora Duncan, Marlene Dietrich, Josephine Baker, Pablo Picasso, Tâmara Karsavina e Boris Kochno são homenageados no espetáculo que mescla dança, teatro, vídeo-projeções e canto ao vivo, proporcionando uma imersão num universo rico de emoções e conflitos retratado por uma companhia de grandes intérpretes de diversas gerações. Paris estreou no MASP Auditório em março de 2023.

Quinta-feira, 24 de agosto

MASP Auditório | 20h

Marcia Milhazes Companhia de Dança/RJ

Espetáculo: Paz e amor II

Classificação etária: Livre

Duração: 50 min

Sinopse: Paz e Amor II é uma obra coreográfica que se apresenta como desdobramento de uma criação concebida online durante a pandemia, pela companhia. Dois solos entrelaçam um diálogo com a importante pianista japonesa Yuka Shimizu. Um manuscrito sobre o sensível e a fantasia que nos habita como celebração da vida e esperança no humano e que reverencia o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, trazendo peças para piano solo de Heitor Villa-Lobos (Melodia Sentimental, Bachianas n°4, Impressões Seresteiras, Valsa da Dor, Prelúdio Op.20, Ondulando e Festa no Sertão) e Ernesto Nazareth (Improviso, Apanhei-te cavaquinho, Escorregando e Fon Fon).

Sexta-feira | 25 de agosto

MASP Auditório | 20h

Cia. de Dança Palácio das Artes/MG

Espetáculo: Poderia ser rosa

Classificação etária: Livre

Duração: 20 min

Sinopse: O espetáculo Poderia ser Rosa aborda o feminicídio a partir das histórias de quatro casais que apresentam o começo de suas relações e seus distintos desmembramentos. Concebido em 2001, o espetáculo parte da ocorrência de um assassino em série de mulheres na cidade de Belo Horizonte. O elenco feminino da companhia participou ativamente da construção do espetáculo expressando sua opinião e sentimentos sobre o tema, assumindo assim o protagonismo da obra por meio de atos sensíveis de acolhimento diante da violência contra a mulher.

Cia de Ballet Dalal Achcar/RJ

Espetáculo: Macabéa

Classificação etária: Livre

Duração: 30 min

Sinopse: Macabéa é uma apresentação de balé clássico que reflete sobre a indiferença para com os sentimentos e necessidades dos outros. O espetáculo, que foi o primeiro trabalho coreográfico da bailarina Márcia Jaqueline, tem inspiração livre no romance A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector.

Sábado, 26 de agosto

Vão livre do MASP | 14h

São Paulo Escola de Dança/SP

Espetáculo: Cartas de Amor

Classificação etária: Livre

Duração: 18 min

Concebida para o vão livre do MASP

Sinopse: Composta por cinco coreografias, de cinco diferentes artistas — Claudia Palma, Vinícius Anselmo, Kátia Barros, Sérgio Rocha e Leilane Telles — Cartas de Amor (2023), da São Paulo Escola de Dança, é uma obra que aborda o reconhecimento de si diante da partida de uma pessoa amada. Em cena, vinte intérpretes — estudantes dos Cursos Regulares da Escola — revelam a potência da dança em uma obra multifacetada e dinâmica. Com direção artística e educacional de Inês Bogéa, o programa é composto por Mergulho, de Sérgio Rocha ao som do 1º movimento do Quinteto de Cordas, de Clóvis Pereira; Lamento de Orfeu, de Kátia Barros, com Amor em Lágrimas, de Vinícius de Moraes e Cláudio Santoro; O Último Beijo, de Vinícius Anselmo com Ouve o Silêncio, de Vinícius de Moraes e Cláudio Santoro; Aqua, de Cláudia Palma, com Se Todos Fossem iguais a Você, de Tom Jobim e O Samba de Orfeu, de Leilane Teles, com Samba de Orfeu, de João Donato.

Cia. de Dança Palácio das Artes/MG

Espetáculo: (In)tensões

Classificação etária: Livre

Duração: 20 min

Concebida para o vão livre do MASP

Sinopse: Concebido coletivamente a partir de experimentos e reflexões inspirados em trechos de espetáculos da Cia. De Dança Palácio das Artes, (In)tensões sugere uma situação de jogo tensionando corpo, espaço, movimento e ações internas que relacionam tempo e percepção de si mesmos. O projeto inicial, idealizado pelo então diretor Cristiano Reis em 2019, teve como premissa a criação de um trabalho dirigido pelas bailarinas do corpo artístico; desse modo, o elenco masculino atuaria sob essa condução. A partir dessa configuração foram propostas pelos diretores atuais da companhia algumas provocações aos bailarinos, entre as quais: Como você vivencia um conflito? Quais são os pontos seguros em que você se apoia? E quais são seus pontos frágeis? O resultado poderá ser visto no palco.

Cia de Ballet Dalal Achcar/RJ

Espetáculo: Sem Você

Classificação etária: Livre

Duração: 30 min

Concebida para o vão livre do MASP

Sinopse: Sem Você é uma apresentação de balé clássico que fala sobre o amor em seus diferentes formatos: o amor romântico, fraterno, pela vida, por entes que faleceram e o amor efêmero e saudosista. A obra é acompanhada por uma trilha sonora sensível cantada por vozes femininas.

Studio 3 Cia. de Dança/SP

Espetáculo: Rasga o Coração

Classificação etária: Livre

Duração: 20 min

Concebida para o vão livre do MASP

Sinopse: O espetáculo Rasga o Coração é uma celebração da alma brasileira por meio da música e da dança traduzindo a alegria e lirismo do brasileiro. O sentimento de festa permeia todo o espetáculo embalado por Francisco Mignone, Schubert, Dimitri Cervo e três obras-primas também de Heitor Villa-Lobos: O Trenzinho Caipira (Bachianas Brasileiras n° 2) e excertos da Bachianas Brasileiras n° 9 e do Choros n° 10 Rasga o Coração. A apresentação é composta por um palco claro, aberto, luminoso com oito mesas que criam ambientes diversos, arquiteturas, planos e moldura para o desenho coreográfico. Rasga o Coração é uma vastidão de sentimentos, sensações e ritmos dançados por uma companhia composta por bailarinos de diferentes gerações, trajetórias, técnicas e corpos unificados pelo prazer da dança e pelo desejo de traduzir toda dimensão poética e bela deste universo chamado Brasil.

Cia Carlinhos de Jesus/RJ

Espetáculo: Rio de Janeiro

Classificação etária: Livre

Duração: 20 min

Concebida para o vão livre do MASP

Sinopse: A Cia de Dança Carlinhos de Jesus apresenta um pocket show das danças populares do Rio de Janeiro. Carlinhos de Jesus e mais dez dançarinos da companhia interpretam os ritmos do chorinho, do samba percussivo, da bossa nova, do samba no pé e sambas de gafieira, manifestações populares importantes do sudeste brasileiro. No final do espetáculo, o público é convidado a interagir com o grupo em uma aula aberta de samba no pé.

MASP Auditório | 20h

Grupo Cena 11

Espetáculo: Eu não sou eu em mim – Estado de natureza – procedimento 01

Classificação etária: 16 anos

Duração: 60 min

Sinopse: Eu não sou só eu em mim é o primeiro procedimento de aplicação teórico-prática do novo objeto de pesquisa do Grupo Cena 11 para 2023/2024: Estado de Natureza. O projeto propõe as tensões práticas e terminológicas da falsa dicotomia entre comportamento e linguagem à luz da tecnologia como natureza. Eu não sou só eu em mim é também apresenta um contraponto anarco-coreográfico em torno do conceito de “povo brasileiro” — como alteridade, identidade, comportamento, e linguagem em dança e coreografia — presente na obra de Darcy Ribeiro.

Domingo, 27 de agosto

MASP Auditório | 11h

Companhia de Danças de Diadema/SP

Espetáculo infantil: Nas Águas do Imaginar

Classificação etária: Livre

Duração: 55 min

Sinopse: Uma trupe de artistas se aproxima da plateia, conversando e cantando com as crianças ali presentes. Por meio de brincadeiras e da música, inicia-se a aventura. Em seu quarto, uma criança ao sonhar, é surpreendida por seres fantásticos que surgem instigando sua imaginação. O quarto branco, com algumas roupas e objetos jogados no chão, se enche de cor e magia com a presença destes personagens. Na busca pela diversão, a criança vestida de coragem e criatividade esbarra e conhece estes seres diversos que propõem uma viagem ao mundo do imaginar. Buscar o que está do lado de fora? Desbravar seu universo interior? Qual caminho seguir? É com estas perguntas que a companhia convida a todos a viajar por esse universo repleto de surpresas e fantasias.

MASP Auditório | 20h

São Paulo Companhia de Dança

Espetáculo: Umbó e Veias abertas

Classificação etária: Livre

Duração: 35 min

Sinopse: A São Paulo Companhia de Dança apresenta duas coreografias, sob direção de Inês Bogéa: Umbó, de Leilane Teles, e Veias Abertas, de Poliane Fogaça. Umbó se baseia em uma premissa batizada como “a criação do desejo”, que fala sobre o desejo de se tornar quem quiser a partir de determinada referência e como isso se reverbera no corpo de cada um. O cantor e compositor Tiganá Santana, a cantora Virginia Rodrigues e o coreógrafo Matias Santiago são o ponto de partida que convida o público a apreciar e reverenciar as artes e trajetórias dessas personalidades, bem como os bailarinos em cena e todos os artistas envolvidos na concepção da obra. Veias Abertas apresenta uma coreografia intensa inspirada livremente na obra literária As veias abertas da América Latina, do escritor uruguaio Eduardo Galeano e nas canções da cantora argentina Mercedes Sosa (1935–2009). A dramaticidade da coreografia é transmitida na interpretação dos bailarinos, seja nos solos, duo, trios ou o grupo todo, conectados pelo ritmo e movimentos.

Serviço:

5ª edição da Semana Paulista de Dança

23/8 — 27/8/22

MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Entrada gratuita

Distribuição de ingressos conforme horário de chegada

Site | Facebook | Instagram.

(Fonte: Museu de Arte de São Paulo “Assis Chateaubriand”)

Orquestra Modesta lança álbum “Canções para Pequenos Ouvidos 2” pelo Selo Sesc

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Amanda Areias.

A linguagem universal da música e elementos sonoros diversos, a irreverência da palhaçaria e letras que fazem pensar sem abandonar a comicidade são alguns dos ingredientes fundamentais que a Orquestra Modesta traz para seu segundo álbum autoral ‘Canções para Pequenos Ouvidos 2’. O trabalho, que sai pelo Selo Sesc no dia 11 de agosto, terá temporada de shows de lançamento no Sesc Belenzinho de 12 a 27 de agosto, aos sábados e domingos, sempre às 12h.

Se no álbum de estreia, ‘Canções para Pequenos Ouvidos 1’, lançado em 2018, também pelo Selo Sesc, a Orquestra expressava reflexões filosóficas e memórias afetivas próprias da infância por meio de ritmos brasileiros, nesse segundo disco a homenagem é para a música feita no Brasil, mas, também, ao redor do mundo. ‘Canções para Pequenos Ouvidos 2’, é uma reverência à diversidade e, para isso, traz timbres que fazem alusão a gêneros musicais de diferentes origens culturais, como o samba, o jazz manouche, o frevo, o blues, a marchinha e o rock, entre outros. A produção de Janja Gomes e Alexandre Maldonado dá o tom de diálogo e pluralidade presente nas letras do diretor musical Fernando Escrich.

Ao escutar o álbum, o pequeno ouvinte poderá conhecer (ou reconhecer) referências musicais ora inusitadas, ora familiares. A exemplo da faixa “Uma Orquestra com o nome de Modesta”, que se inspira em uma mistura de jazz manouche, de origem francesa, e música klezmer, oriunda da cultura judaica, enquanto fala de convivência: “Pra que ficar perdendo nosso tempo, dividindo todo mundo, eu pra cá, você pra lá? Pra que, se a gente pode ficar junto, se o mundo é de todo mundo e cada tem seu lugar?”. Já na faixa “Auati e Apuã”, a proposta é um diálogo musical entre diversos ritmos brasileiros ao passo que conta a lenda indígena do surgimento do milho e as providências do grande “Nhandeara” – deus criador na mitologia tupi-guarani. O repertório, que ainda traz outros temas contemporâneos, também costura onomatopeias e brincadeiras faladas, como nas faixas “Fom fom fom”, “Tic Tac” ou “Squindim dom dom” – esta última, uma bem humorada homenagem ao rei da bossa nova, João Gilberto.

O disco é interpretado por cinco palhaços-músicos que compõem a Orquestra Modesta e também integram renomadas companhias de teatro e circo dedicadas ao teatro infantil: Alexandre Maldonado (Barracão Cultural, Cia Vagalum Tum Tum), Rebeka Teixeira (A Próxima Companhia, Núcleo Caboclinhas), Sandro Fontes (Doutores da Alegria, Cia 2dois), Tereza Gontijo (Doutores da Alegria, Sampalhaças) e Vinicius Ramos (Trupe DuNavô e Prot{ago}nistas). Ainda participaram como músicos convidados Janja Gomes (tocando congas em “Gente é pra Gostar de Gente”) e Fábio Leandro (tocando piano elétrico em “Gente é pra Gostar de Gente” e “Blues da Lagarta”, além de órgão nesta última).

Em ‘Canções para Pequenos Ouvidos 2’, os palhaços Brocolino, Caçarola, Maestro Sandoval, Guadalupe e Clóvis tratam a música infantil como um tema sério, mas sem perder a graça. O trabalho pretende contribuir para a formação musical (e cidadã) dos pequenos ouvintes, ampliando o repertório sonoro, ao mesmo tempo em que aguça o pensamento crítico e a criatividade para a formação de seres reflexivos, atentos e atuantes na sociedade que fazem parte.

No espetáculo no Sesc Belenzinho, o quinteto de palhaços vem trajado a rigor para o grande concerto, com vestimentas e adereços de cena como a tradicional casaca de maestro, as asas esvoaçantes da lagarta-borboleta, as capas do rei do rock e da soul music, Elvis Presley e James Brown e a sombrinha do frevo ou o banquinho e o violão, de João Gilberto. Ainda como parte do espetáculo, o público será apresentado a cada instrumento presente no palco. O show terá a participação de um convidado especial, Modestinho – passarinho mascote da Orquestra que interage com seus companheiros de dentro de seu divertido cuco. Para encerrar o espetáculo, o passar do estandarte da Orquestra Modesta convida a plateia a integrar um animado baile de carnaval.

Com ‘Canções para Pequenos Ouvidos 2’, a Orquestra Modesta pretende, por meio da arte, sugerir um entendimento de uma vida mais diversa e criativa em que crianças de todas as idades possam encontrar novas e mais coletivas perspectivas de ser e estar no mundo.

Sobre a Orquestra Modesta | A Orquestra Modesta é uma idealização de Fernando Escrich, experiente músico-palhaço e premiado diretor teatral e musical, e de Elisa Taemi e Milena Marques, produtoras da Nascedouro Gestão Cultural. Apaixonados pelo Carnaval e percebendo o crescimento da festa em São Paulo, em 2015 criaram o projeto buscando contribuir com a tradição carnavalesca ao apresentar o universo das tradicionais marchinhas das matinês de carnaval para crianças fazendo uma grande brincadeira que é o conjunto musical formado apenas por palhaços. Em outubro de 2017, a Orquestra Modesta estreou o primeiro espetáculo autoral “Canções para Pequenos Ouvidos”, pelo qual Fernando recebeu o Prêmio APCA 2017 pela concepção, cenografia, direção musical, arranjos, atuação e codireção artística. O espetáculo também foi indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2017 na categoria Melhor Trilha Sonora Original, também de Escrich. Em 2022, a Orquestra Modesta estreou seu segundo espetáculo “Canções Para Pequenos Ouvidos 2”, que fez temporada no Sesc Pinheiros e participou da programação do FestInfante em Itajaí em Santa Catarina. Agora, em 2023, novamente pelo Selo Sesc, a Orquestra lança o álbum deste que é seu segundo trabalho autoral registrado em estúdio.

Sobre o Selo Sesc | Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas, quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc. Saiba+.

Lista de faixas:

1 – Intro

2 – Fom Fom Fom

3 – Uma Orquestra com o nome de Modesta

4 – Tic Tac

5 – Gente é pra gostar de gente

6 – Auati e Apuã

7 – Blues da Lagarta

8 – Squindim dom dom

9 – Eu vou fazer um carnaval só pra mim

10 – O mundo tá ficando diferente

Ficha técnica do álbum:

Direção musical, concepção, composições e arranjos – Fernando Escrich

Orquestra Modesta

Alexandre Maldonado – Palhaço Brocolino – voz, bateria, baixo, guitarra, percussão e violão

Rebeka Teixeira – Palhaça Caçarola – voz, baixo e percussão

Sandro Fontes – Maestro Sandoval – voz, guitarra e violão

Tereza Gontijo – Palhaça Guadalupe – voz e percussão

Vinícius Ramos – Palhaço Clóvis – voz, banjo, percussão e trompete

Produção executiva: Nascedouro Gestão Cultural (Milena Marques e Elisa Taemi)

Músicos convidados: Fábio Leandro e Janja Gomes

Produção musical: Janja Gomes e Alexandre Maldonado

Assistência de produção musical: Leandro Simões

Orientação vocal: Juliana Amaral

Arte gráfica: Cadux (Cadu Macedo)

Texto de apresentação (encarte): Roberta Martinelli

Gravado e mixado no Estúdio Medusa em junho de 2023

Redes Sociais da Orquestra Modesta: Facebook | Instagram | YouTube.

Serviço:

Álbum Canções para Pequenos Ouvidos 2

Temporada de shows de lançamento do álbum:

Datas: 12 a 27/8 – sábados e domingos, às 12h

Local: Teatro do Sesc Belenzinho

Classificação: Livre

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$25 (inteira), R$12,50 (meia entrada) e R$8 (Credencial Plena). Vendas online a partir de 1/8 (terça), às 17h. Venda presencial nas unidades do Sesc SP no dia 2/8 (quarta), às 17h. Crianças até 12 anos têm entrada gratuita.

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Site Sesc Belenzinho

Estacionamento

De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional

Transporte Público: Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).

(Fonte: Assessoria de Imprensa – Selo Sesc)

Espetáculo revê clássico de Molière e atualiza contexto da história

São Paulo, por Kleber Patricio

Grupo Lunar de Teatro revê clássico “Escola de Mulheres”. Fotos: Ronaldo Gutierrez.

Molière Jean-Baptiste Poquelin é um dos grandes mestres da comédia satírica e marcou a dramaturgia francesa com suas críticas aos costumes da época. Porém, em 1662, o mundo era bem diferente e – ainda bem – muitas coisas mudaram. Foi em 1662 que Molière escreveu e encenou “Escola de Mulheres”, uma peça que conta a história de Arnolfo e Inês, uma menina de 4 anos que será moldada para ser a esposa perfeita pelo burguês. Rever essa história com uma crítica ao machismo limitante é um dos objetivos de “Escola de Mulheres –  Uma sátira ao Patriarcado”, peça que estreia dia 9 de agosto no Teatro Itália.

No original de Molière, Arnolfo, um quarentão machista, adota Inês, uma garota de 4 anos para criá-la ou moldá-la do jeito que ele acha que uma esposa deve ser. Tudo isso para evitar que não seja feito com ele o que ele faz ou adoraria fazer com o marido das mulheres bonitas e inteligentes: pôr-lhes um chifre. Na peça do século XVII, a história é contada do ponto de vista do homem. Porém, na versão de 2023, idealizada pela dupla Suzana Muniz e Mau Machado, o público terá contato com o ponto de vista da mulher. Na adaptação, ainda cômica, do Grupo Lunar, o foco é na personagem principal, Inês, e no corpo de mulheres, que se alternam entre um tom irônico e de companheirismo em relação à protagonista.

Aqui, a comédia satírica e irônica, que pesa ainda mais a crítica num mundo moldado por uma estrutura extremamente machista, é a grande arma. É ela que torna possível o diálogo de um tema tão pesado com o público em geral. Suzana Muniz, diretora, atriz e responsável pela adaptação do texto, diz que, muitas vezes, esse é um riso nervoso, incômodo. “Infelizmente, como vimos recentemente nos noticiários, o homem ainda usa seu poder na sociedade para obrigar meninas a se casarem ou mesmo para tentar moldar mulheres, limitando sua liberdade. E isso não acontece só em culturas distantes, mas também num Brasil bem próximo do que vivemos nas grandes metrópoles”.

Suzana ainda diz que, mesmo com a comédia muito presente, a montagem mostra a importância da sororidade entre mulheres para derrubarem o patriarcado. “Sempre que vemos um caso de abuso de homem, por mais absurdo que seja, é preciso a voz de diversas mulheres para derrubá-lo e apontá-lo como culpado. Aqui isso não é diferente e fica claro que somente se unindo as mulheres conseguem uma existência mais próxima do possível”.

As canções compostas por Mau Machado para essa peça, com arranjos do Grupo Lunar e cantadas e tocadas ao vivo, provocam uma reflexão além da sátira e ajudam a mostrar ao público o quão surreal é uma história dessas. Elas são mais um elemento fundamental que compõe esse alerta crítico sobre o patriarcado, fazendo a ponte da história com os tempos atuais.

Brasil e Europa

A encenação mistura a cultura europeia do século XVII com o folclore brasileiro e de tradições afro-brasileiras, trazendo elementos cênicos coloridos e momentos ritualísticos. Tudo isso dialogando com os personagens típicos da Commedia Dell’Arte. A fusão entre a linguagem europeia do século XVII e o folclore brasileiro também se dá na música ao vivo, unindo o lírico e o popular.

O espetáculo tem como base a linguagem de coro cênico. Nela, o elenco permanece no palco durante todo o tempo, compondo imagens, jogando com a cena e tocando instrumentos ao vivo. Todas as trocas de cenários e figurinos são feitas ao vivo também. No figurino, fuxico, fitas e cores remetem à cultura brasileira e são aplicados em roupas do século XVII numa releitura livre. As máscaras lembram a Commedia Dell’Arte e trazem também a influência do folclore.

Escola de Mulheres – Uma Sátira Ao Patriarcado – Estreia dia 9 de agosto, quarta, às 20 horas, no Teatro Itália. Temporada: Até 30 de agosto, quartas, às 20 horas. Ingressos: R$40 (inteira) – compra antecipada pelo Sympla. Duração: 90 minutos. Indicado para maiores de 12 anos.

Idealização: Suzana Muniz e Mau Machado

Texto: Molière

Direção geral e adaptação: Suzana Muniz

Direção musical, música e letra: Mau Machado

Arranjos: Grupo Lunar de Teatro

Elenco: Ana Clara Fischer, Angelina Miranda, Mau Machado, Pamella Bravo, Silvio Eduardo, Suzana Muniz, Tom Freire e Vitor Ugo.

Preparação vocal: Ana Clara Fischer

Preparação corporal de Commedia Dell’Arte: Flávia Bertinelli

Preparação corporal de Coro Cênico: Mau Machado e Suzana Muniz

Consultoria de Tradições afro-brasileiras: Cláudia Alexandre

Figurino: Daíse Neves

Cenografia e elementos cênicos: Vitor Ugo

Máscaras: Rafael Mariposa

Luz: Dida Genofre

Operação de Luz: Jessica Estrela

Fotos: Ronaldo Gutierrez

Produção Executiva: Silvio Eduardo

Apoio: Centro Cultural Omoayê e Allemande Escola de Música.

Teatro Itália – Av. Ipiranga, 344 – República. Capacidade: 292 pessoas. Informações: https://www.teatroitaliabandeirantes.com.br/detalhe/escola-de-mulheres-uma-satira-ao-patriarcado

Redes sociais Grupo Lunar de Teatro: Youtube | Instagram.

(Fonte: Vanessa Fontes Assessoria de Imprensa)

“Ensaio sobre o Terror” adapta conto icônico de Machado de Assis para falar sobre violência racial

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Fredo Peixoto.

Em sua busca por evidenciar o terror da violência racial presente na sociedade brasileira, o diretor e dramaturgo José Fernando Peixoto de Azevedo vem há anos trabalhando com o conto “Pai Contra Mãe”, publicado por Machado de Assis, em 1906. Assim, nasceu o solo “Ensaio sobre o Terror”, que fez sua estreia no Teatro Aliança Francesa, em São Paulo, no dia 28 de julho de 2023 e segue em temporada até 10 de setembro, com sessões às sextas e sábados, às 20h30 e, aos domingos, às 18h30.

A cena lida com o modo como Machado aborda o espancamento e a captura de uma mulher negra na rua. O público tem notícias de um casal branco, muito branco, como indicam seus nomes – Cândido e Clara Neves. Os dois são pobres e, por isso, Cândido vive de pequenos bicos. Um deles é o de caçar escravizados fugidos.

O casal, quando engravida, tomado pela miséria, precisa deixar o filho na Roda dos Enjeitados. Ao fazer este caminho pesaroso rumo à entrega do bebê, Cândido reconhece na rua uma mulher negra que identifica em anúncios de fuga e decide capturá-la. No entanto, ela está grávida e, ainda assim, é espancada e devolvida ao “dono”. A partir desta cena de rua, que culmina no linchamento de uma mulher negra, o espetáculo se desdobra.

Sociedade estruturada no racismo

“Há duas frases nesse texto machadiano que são uma síntese da nossa sociedade atual. Enquanto a personagem feminina apanha, o narrador comenta: ‘Todos que estavam à volta olhavam, compreendiam o que estava acontecendo e, naturalmente, não faziam nada’. E, quando ela perde o bebê por conta das agressões e Cândido recebe a sua recompensa financeira, o narrador relata: ‘Bateu-lhe o coração. Nem todas as crianças vingam’”, conta o encenador. O conto de Machado discute, de forma pioneira, a violência racial na sociedade brasileira. Até hoje, mais de um século depois, o texto é usado para discutir os termos da racialidade no país.

Para Azevedo, “Ensaio Sobre o Terror” elabora o sentido ideológico, falseador do que chamam cordialidade entre nós, evidencia o sentido da cordialidade no Brasil. Machado reflete sobre o modo como um homem branco e pobre, reduzido à sua miséria e ignorância, imagina salvar-se a partir do único aspecto que o difere, nessa  sociedade, de uma pessoa “escravizável”: a cor de sua pele. É nesse contexto que aparece o terror. “A violência racial gera esse sentimento de horror ao mesmo tempo em que há um olhar que naturaliza essa brutalidade”, argumenta. Por isso, a escolha de trazer o foco para a branquitude na cena,  evidenciando o olhar que naturaliza o racismo.

O público sente toda essa tensão por meio de procedimentos típicos do suspense, voltando ao cinema, como tem ocorrido nos trabalhos do diretor, com a presença de uma câmera em cena, que desliza entre o espaço de cena e outros planos, dentro e fora do teatro, jogando com tensões que dão a ver um corpo assombrado por uma ameaça que supostamente o cerca e observa. A música, executada ao vivo por um pianista, também contribui para a criação desse clima.

Rodrigo Scarpelli é o ensaísta em cena, jogando com materiais que deslizam entre o conto de Machado e a exposição dos ossos brancos do racismo à brasileira. No jogo com a câmera e o piano, o ator mobiliza a palavra e o espaço para dar a ver a fisionomia desse fantasma que assombra e toma corpos.

Conforme a narrativa avança, com o coração na boca, fica evidente algo daquela cordialidade sempre reiterada: o mesmo coração que bate pelo filho mata em nome do pai. O terror não está fora; é ele a assombração. “Para o racismo existir, é preciso que um branco apareça na cena, aja, e que outros brancos naturalizem seu gesto”, defende Azevedo. “Em Cândido há algo de um brasileiro médio, solto nas ruas, movido pelo ressentimento e um ódio a si mesmo, expresso em práticas de destruição e ódio a tudo aquilo que identifica como um espelho inaceitável”.

Sinopse | Uma peça-ensaio sobre a branquitude ou o terror da violência racial entre nós. Numa cena de rua, o linchamento emerge como rito e expressão de uma dessolidariedade estrutural e estruturante, assombrando uma sociedade regida por um inconsciente escravocrata. No conto, a trajetória de um homem branco livre e pobre numa sociedade em que o único dado que garante seu estatuto jurídico de livre, diferindo-o de uma pessoa escravizável, estava na cor de sua pele. Em cena, o terror emerge dando a ver o teor próprio da violência racial em deslizamentos de linguagem entre o cinema e a música.

Sobre José Fernando Peixoto de Azevedo | José Fernando Peixoto de Azevedo (São Paulo, SP, 1974). Doutor em filosofia pela USP, é pesquisador, dramaturgo e diretor de teatro e filmes, professor da Escola de Arte Dramática (EAD) e do Programa de pós-graduação em artes cênicas, ambos da Escola de Comunicações e Artes da USP, onde também colaborou no Curso Superior do Audiovisual do departamento de Cinema, Rádio e Televisão. Fundou em 1997 o Teatro dos Narradores, onde realizou, entre outros espetáculos, “Cidade vodu” (2016) e “Cidade fim, cidade coro, cidade reverso” (2011), e colabora como diretor e dramaturgo com o grupo Os Crespos. Dirigiu recentemente “Um inimigo do povo” (2022), “As mãos sujas” (2019), “Navalha na carne negra” (2018). Publicou “Eu, um crioulo” (editora n-1, 2018) e organizou “Próximo ato: teatro de grupo” (Itaú Cultural, 2011), com Antônio Araújo e Maria Tendlau, além de artigos e peças em revistas e livros, no Brasil, EUA, Alemanha e Espanha. Tem desenvolvido trabalhos também em Berlim. É coordenador da coleção Encruzilhada da Cobogó. Atualmente é vice-diretor do Teatro da Universidade de São Paulo, do qual assumirá a direção em Agosto deste ano.

Ficha técnica

A partir do texto Pai Contra Mãe, de Machado de Assis

Dramaturgia e direção: José Fernando Peixoto de Azevedo

Atuação: Rodrigo Scarpelli

Câmera em cena e edição de imagem: Fredo Peixoto

Trilha e direção musical: Abraão Kimberley e Victor Mota

Colaboração em processo: Thainá Muniz

Apoio Técnico (Câmera e vídeo): André Voulgaris e Alex Brito

Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Carol Zeferino

Produção: Corpo Rastreado.

Serviço:

Ensaio Sobre o Terror

Data: 28 de julho a 10 de setembro de 2023

Horário: sextas e sábados, às 20h30 e, aos domingos, às 18h30

Teatro Aliança Francesa – Sala LAB

Endereço: Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque – São Paulo (SP)

Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia)

Gênero: terror | Lotação: 40 lugares | Duração: 80 minutos

Acessibilidade: elevador.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Projeto Musicou está com matrículas abertas em cursos de música gratuitos para crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O Musicou, programa de educação musical em expansão no Brasil, que oferece aulas de música gratuitas para crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas, está com matrículas abertas nas cidades de Euclides da Cunha Paulista (SP) e Paulínia (SP). São mais de 300 vagas disponíveis nestes núcleos e divididas entre os cursos de canto coletivo/iniciação musical, violão e percussão.  Não há exigência de conhecimento prévio de música nem de instrumento musical. Os (as) interessados (as) devem se inscrever presencialmente no núcleo Musicou de escolha. Antes da efetivação da matrícula é possível agendar uma aula experimental.

Os cursos são voltados para crianças a partir de seis anos, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas, divididos em cursos de iniciação musical para as crianças de 6 a 8 anos; para as crianças a partir de 8 anos, adolescentes e jovens com ou sem conhecimento musical que queiram aprender a tocar um instrumento ou cantar, serão oferecidos cursos de formação com até duas aulas por semana. Já para os adultos (as) interessados (as) são ofertados cursos de formação com uma aula por semana. Todas as aulas são coletivas, realizadas no formato presencial, com horários, modalidades e número de vagas diferentes para cada núcleo.

O Musicou conta com uma sólida experiência em música, educação e desenvolvimento social, pois é um programa criado pela Sustenidos Organização Social de Cultura, instituição sem fins lucrativos especialista na implantação e gestão de políticas públicas de cultura. A Sustenidos é responsável pela gestão do Conservatório de Tatuí e Complexo Theatro Municipal de São Paulo, além de promover o projeto especial MOVE, e os festivais Ethno Brazil e Big Bang.

A realização do Musicou é feita de forma compartilhada: a Sustenidos entra com a expertise, os profissionais, equipamentos, materiais didáticos e atuação nas áreas administrativa, educacional e desenvolvimento social. E o parceiro (que pode ser público ou privado) fica responsável pelo local (espaço e manutenção), e em alguns casos fornecimento de lanche e transporte.

O núcleo de Euclides da Cunha Paulista conta com o patrocínio incentivado da CTG Brasil e o núcleo de Paulínia com o patrocínio da Bayer.

MUSICOU – SÃO PAULO

Núcleo Musicou Euclides da Cunha Paulista

Endereço: Avenida Antônio Joaquim Mano, 614 – Euclides da Cunha Paulista/SP

Dias e horários das aulas: 2ª e 5ª, das 13h30 às 16h30

Dias e horários da coordenação: 2ª a 6ª, das 13h às 17h

Cursos: Canto Coletivo/Iniciação Musical, Violão e Percussão

Vagas: 161

Patrocinador: CTG Brasil

Parceria: Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha Paulista.

Núcleo Musicou Paulínia

Endereço: Av. Olivia Favero Piva, 671 – Alto de Pinheiros, Paulínia – SP

Dias e horários das aulas: 2ª e 4ª, das 13h30 às 16h30

Dias e horários da coordenação: 2ª a 6ª, das 13h às 17h

Cursos: Canto Coletivo/Iniciação Musical, Violão e Percussão

Vagas: 189

Patrocinador: Bayer

Parceria: Prefeitura Municipal de Paulínia.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)