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Eclipse solar será visível em diversos estados em 14 de outubro

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação/NASA.

Um fenômeno astronômico será visível no norte e nordeste do Brasil no dia 14 de outubro. Às 16h51, no horário de Brasília, a Lua estará alinhada entre a Terra e o Sol, deixando apenas um “anel de fogo” brilhante ao redor da borda da estrela central. Nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, o eclipse será visível como anular. Nos demais estados do país, será parcialmente visível.

O eclipse solar não é fenômeno raro, explica a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Normalmente, o fenômeno ocorre uma ou duas vezes por ano. “Temos a sensação de que é um fenômeno raro, porque o eclipse é visível somente para quem está na faixa de totalidade ou anularidade. Mas em uma faixa bem maior da Terra, o eclipse é visível de forma parcial”, explica.

O último eclipse anular do Sol, por exemplo, ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível no Brasil. Segundo a astrônoma do Observatório Nacional, como o plano de órbita da Lua é inclinado cinco graus em relação ao da Terra, essa configuração não acontece na Lua Nova. “O tamanho da Lua que vemos aqui da Terra, que chamamos de diâmetro aparente, é, em muitos dias, igual ou até maior que o diâmetro aparente do Sol, ou seja, o tamanho que vemos o Sol daqui da Terra”, afirma Josina.

No dia 14 de outubro, o máximo do eclipse ocorrerá às 16h51 e o evento termina às 17h50 – totalizando 2 horas e 7 minutos. O fenômeno marca o início da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – maior evento de popularização da ciência que será realizado em todo o Brasil de 14 a 20 de outubro.

Observação do eclipse

Josina faz alguns alertas para a observação do fenômeno. “Em hipótese alguma se deve olhar diretamente para o Sol, nem mesmo com o uso de películas de Raio-X, óculos escuros ou outro material caseiro”. De acordo com a astrônoma, a exposição, mesmo de poucos segundos, pode danificar a retina de modo irreversível. “Para olhar diretamente para o Sol, somente com o uso de filtros solares apropriados, telescópios adequados e sob a supervisão de profissionais.”

Mas existem outras formas de projeção ou de observação indireta. “É bem fácil construir um aparato. Pode-se simplesmente usar um pedaço de papelão, como, por exemplo, uma tampa de caixa de pizza, e fazer um furo no meio. Coloca-se um papel branco no chão e direciona-se o furo para a direção do Sol. O eclipse é visto tranquilamente no papel no chão.”

Transmissão online | O Observatório Nacional vai transmitir o eclipse anular do Sol em uma edição do evento virtual “O céu em sua casa: observação remota” no Youtube e contará com a parceria de astrônomos amadores e profissionais espalhados na faixa de anularidade.

(Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação)

CCBB SP estreia espetáculo teatral “Babilônia Tropical – A Nostalgia do Açúcar”

São Paulo, por Kleber Patricio

Cena de “Babilônia Tropical”. Fotos: Luiza Palhares.

O domínio holandês no Nordeste do País no século XVII (um dos períodos mais estudados da história brasileira) é o enredo de “Babilônia Tropical”, que estreia no CCBB São Paulo depois de temporadas nas praças de Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. As apresentações acontecem de 6 de outubro a 19 de novembro de 2023, quintas e sextas, às 19h; sábados, domingos e feriados (12/10 e 2/11), às 17h. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB SP ou pelo site www.bb.com.br/cultura.

O grupo de quatro atores, inspirado no episódio da invasão holandesa em Pernambuco – quando a região era a maior produtora de açúcar do mundo – ensaia o espetáculo que mescla passado e presente e se desenrola a partir da tentativa de reproduzir o momento em que Anna Paes, dona de engenho da época, escreve um bilhete para o aristocrata neerlandês Maurício de Nassau presenteando-o com seis caixas de açúcar em sua chegada ao Brasil. O bilhete está guardado até hoje no Arquivo Nacional dos Países Baixos, em Haia.

Anna Paes, uma mulher considerada à frente de seu tempo, já que sabia ler e escrever (algo raro para a época), assumiu também a administração de um dos maiores engenhos de Pernambuco com a morte do marido. Valores positivos para esse início de modernidade, como liberdade e emancipação, vão sendo desmontados, revelando a grande farsa do projeto que deu início a esse empreendimento açucareiro, que só existiu graças à escravidão.

O idealizador, dramaturgo e diretor da obra, Marcos Damigo, enfatiza: “É uma responsabilidade imensa dar vida às pessoas que vieram antes de nós, para que possamos transformar a forma como nos enxergamos e, assim, talvez, ativar nossa sensibilidade para uma melhor compreensão de nós mesmos.”

O produtor do espetáculo, Gabriel Bortolini, adianta que a peça provoca reflexões profundas. “A representação histórica, exemplificada pela personagem Anna Paes, reflete nossas escolhas sobre como perpetuar a história, a imagem e seus pares. A história brasileira foi feita de brancos para brancos. Aqui, questionamos não apenas os reconhecimentos em si, mas também seus privilégios e as barreiras que precisam ser superadas para alcançar um lugar diferente”, afirma Bortolini.

Com sucesso de público e crítica em sua estreia em Belo Horizonte/MG, o espetáculo tem “cenas que revelam lugares mais oblíquos do racismo, justamente por parte daquelas personagens que se veem como artistas ‘antirracistas’”, afirma a crítica Júlia Guimarães no site Horizonte da Cena. “Tem sido interessante ver como o espetáculo toca as pessoas de maneiras tão diferentes, dependendo de onde você se situa em relação às questões que emergem em cena”, conta o diretor Marcos Damigo. Para a temporada paulista, as expectativas são positivas: “A peça traz uma diversidade de olhares, provocando o espectador o tempo inteiro com a busca de um teatro mais contemporâneo e desconstruído”, complementa.

A atriz Carol Duarte, que interpreta o papel de Anna Paes, destaca a importância de abordar a barbárie histórica do país e ressalta: “como podemos olhar para o passado sem reparar que os pilares desse país foram sustentados pela escravidão? Os vilões da nossa história devem ser nomeados para que, no presente, possamos erradicar qualquer indício dessa herança escravocrata, restaurando o lugar devido para aqueles que foram capturados e para aqueles que ainda são oprimidos”, pontua a atriz.

O elenco tem os atores Ermi Panzo, artista angolano radicado há quase dez anos no Brasil, que também assina a dramaturgia da obra; Jamile Cazumbá, artista baiana que transita pelo audiovisual e a performance; e Leonardo Ventura, ator consagrado em obras dirigidas por Antunes Filho no Centro de Pesquisa Teatral, além de Adriano Salhab, que assina a direção musical do espetáculo e executa a trilha sonora ao vivo em cena, com músicas originais.

Destacando-se tanto na atuação quanto na dramaturgia, o ator e poeta Ermi Panzo explora a reconstrução desse período para revelar a existência do racismo como herança da escravidão e suas implicações nos modos de nos relacionarmos com a própria ideia do trabalho. “A obra traz uma representação vívida do cenário dinâmico do trabalho da época, que resulta em um conjunto de elementos que caracterizam a precariedade das condições de vida do trabalhador, atentando contra sua dignidade, especialmente para a maioria negra”, explica Panzo.

A permanência do racismo em todas as relações também é um dos destaques que a peça traz para a atriz Jamile Cazumbá. Ela destaca que sua personagem experimenta “cotidianamente os danos, a violência e as perversidades do racismo e de todas e diversas categorias de subalternidades estabelecidas socialmente e politicamente para que meu corpo habite” e que a peça “é uma tentativa de abrirmos mão da suposta ingenuidade que o romantismo colonial insiste em coreografar”.

Babilônia Tropical oferece ao público uma experiência rica e instigante, com música ao vivo e recursos audiovisuais, utilizando desde imagens de arquivos históricos até filmagens realizadas em estúdio por uma equipe audiovisual, com imagens de grande impacto e beleza. “Enfrentamos aqui a questão central diante do teatro contemporâneo: a chegada de temáticas antes ocultas ou apagadas que demandam novos engendramentos, tanto de relações formais, quanto de relações profissionais e pessoais e, a despeito de qualquer resposta, encontramos no caminho da escuta, da contracena e do acolhimento, nosso modo de relacionarmo-nos com tudo isso e uns com os outros; que o teatro seja canal para toda essa elaboração e que a cena possa cumprir o seu papel primordial, que é o da síntese poética”, adianta Leonardo Ventura, ator.

O projeto recebeu apoio da Embaixada dos Países Baixos para o desenvolvimento da dramaturgia, o que possibilitou uma viagem do autor Marcos Damigo a Pernambuco, bem como a participação do historiador Daniel Breda no processo de pesquisa, além de uma primeira imersão com o elenco da peça em 2022. A peça estreou no CCBB Belo Horizonte e depois teve temporadas pelo CCBB Brasília e pelo CCBB Rio de Janeiro.

Sinopse | Um bilhete escrito por uma mulher em Pernambuco no início do século XVII está guardado até hoje no Arquivo Nacional dos Países Baixos. Nele, Anna Paes, uma dona de engenho descendente de portugueses, presenteia Maurício de Nassau com seis caixas de açúcar branco assim que ele chega para governar o que era na época o Brasil holandês, em 1637. A vida dessa mulher se torna objeto de investigação de um grupo de artistas de teatro. Mas, conforme os intérpretes investigam o contexto em que esse bilhete foi escrito, emergem questões de classe, gênero e raça, revelando que o passado talvez não esteja tão remoto assim.

FICHA TÉCNICA

Marcos Damigo – idealização, concepção e direção geral

Gabriel Bortolini – concepção e direção de produção

Ermi Panzo e Marcos Damigo – dramaturgia

Carol Duarte, Jamile Cazumbá, Ermi Panzo e Leonardo Ventura – elenco

Lúcia Bronstein e Sol Miranda – interlocução artística

Adriano Salhab – direção musical, composição e música ao vivo

Simone Mina – direção de arte

Wagner Pinto – iluminação

Glaucia Verena – preparação vocal e consultoria artística e dramatúrgica

Pat Bergantin – preparação corporal

Daniel Breda – consultoria histórica

Rafa Saraiva e Mila Cavalcanti – programação visual

Coletivo Corpo Sobre Tela/Ricardo Aleixo e Julia Zakia – direção de fotografia Coletivo Corpo Sobre Tela – montagem e finalização de cor

Rafael Tenório – vídeo engenho em chamas

Luiz Schiavinato Valente – coordenação de redes sociais

Mayara Santana e Rafael Tenório – design para redes sociais

Jackeline Stefanski Bernardes e Ví Silva – assistência de direção

Luiz Schiavinato Valente e Ví Silva – assistência de produção

Rick Nagash – assistência de direção de arte

Vinicius Cardoso – assistência de cenografia

Amanda Pilla B e Hellige Sant’Anna – assistência de figurino e adereços

Carina Tavares – assistência de iluminação

Wanderley Wagner e Fernando Zimolo – cenotécnica cenário

Mauro José da Silva e Matheus Kaue Justino da Silva – cenotécnica filmagem Vivona – cabeleireira elenco

Julia Zakia – making off

Luiza Zakia Leblanc – câmera adicional making off.

Serviço:

Babilônia Tropical – A Nostalgia do Açúcar

Temporada: de 6 de outubro a 19 de novembro de 2023, sempre de quinta a domingo

Horário: quinta e sexta às 19 horas, sábado, domingo e feriados (12/10 e 2/11) às 17h

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo – CCBB SP

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – São Paulo (SP)

Próximo à estação São Bento do Metrô

Duração: 80 minutos

Recomendação: 14 anos

Ingressos: R$30 (inteira) / R$15,00 (meia-entrada)

Vendas: bilheteria do CCBB SP ou pelo site bb.com.br/cultura

Informações: bb.com.br/cultura | (11) 4297-0600 | Redes Sociais: instagram.com/Ccbbsp | facebook.com/ccbbsp | @oficcinamultimedia

CCBB SP – Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças.

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228, com traslado gratuito até o CCBB. Parada no Metrô República no trajeto de volta. Consulte horário de funcionamento em nossas redes sociais. R$14 pelo período de 6 horas (necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB).

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Festival Transforma 2023: três dias de shows e workshops gratuitos na periferia de Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Workshop de Shinobu Saito no Transforma 2022. Foto: Wellington Vianna.

Três dias de intensa agenda de shows e workshops gratuitos – assim será o Festival Transforma 2023, evento que chega à sua quarta edição entre os dias 6 e 8 de outubro, no Jardim Florence, periferia de Campinas (SP). A realização é do Instituto Anelo, associação sem fins lucrativos que há 23 anos oferece aulas de música no Distrito do Campo Grande.

A programação do festival vai ocupar a sede do Anelo e também as instalações do CEU Florence – Mestre Alceu. Contará com a participação de nomes de destaque no cenário musical brasileiro e de arte-educadores reconhecidos em seu campo de atuação, além de uma convidada internacional: a cantora e compositora italiana de jazz Susanna Stivali.

Parceira do Instituto Anelo desde 2015, Susanna, que também é professora, estará à frente de três atividades: uma oficina sobre Práticas de Banda Avançadas; uma apresentação com a participação dos alunos do workshop e um show acompanhada pelo Anelo 6teto, um dos grupos artísticos ligados à instituição campineira, com o qual ela já teve a oportunidade de colaborar em shows e gravação.

Além de Susanna e Anelo 6teto, outros nomes confirmados no Transforma 2023 são os guitarristas Beto Kobayashi e Michel Leme; as arte-educadoras Ciça Baradel, Silmara Drezza, Maressa Manfre e Talita Bianchini; o trompetista Diego Garbin; a violinista Shinobu Saito; o pianista Rafael dos Santos; o percussionista Léo Rodrigues; o coletivo Patuscanto e os grupos Edu Guimarães Quarteto, Trio Mangabeira, Pretas & Pretos e Orquestra Anelo (confira abaixo a programação e o currículo dos convidados).

O Festival Transforma 2023 é um projeto realizado com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas – FICC 2022. A participação de Susanna Stivali tem apoio do governo italiano por meio do projeto Jazz IT Abroad do Ministério das Relações Exteriores (Ministero degli Affari Esteri e della Cooperazione Internazionale) e de Cooperação Internacional e Itália Music Export.

Aposta no aprendizado pela prática

Susanna Stivalli. Foto: Emanuele Vergari.

Lucas Bohn, coordenador do festival, explica que o Transforma 2023 aposta no protagonismo dos alunos não só nas oficinas, mas também no palco. Segundo ele, o principal enfoque da organização foi o aprendizado pela prática e o público vai colher os frutos disso em algumas das apresentações. “Os alunos que participarem ativamente das oficinas de prática de banda com Beto Kobayashi e Susanna Stivali, bem como os alunos que trabalharão com Diego Garbin, apresentarão concertos baseados no repertório trabalhado nos workshops. Claro que, além da presença dos alunos, contaremos com shows de grandes músicos. Temos certeza de que será uma grande oportunidade tanto para quem toca um instrumento quanto para quem ama a música”, diz.

Para ele, é muito significativo que esse evento seja patrocinado pela Prefeitura, por meio dessa ferramenta super importante para a cultura de Campinas que é o FICC. “Primeiro, porque traz para a periferia de Campinas o acesso à arte de uma maneira profunda”, afirma o coordenador. E completa: “No Instituto Anelo, acreditamos que a música transforma. Essa não é somente uma frase de impacto, de marketing, mas está no cerne de quem somos, da nossa história, no dia a dia da instituição. Trazer, por meio dessa imprescindível ferramenta, artistas de grande importância na cena para perto daqueles que buscam a música ou que simplesmente a apreciam em um local muitas vezes preterido, é, sem dúvida, transformador. Além disso, é um passo na direção do fomento da economia dos que produzem cultura numa região muitas vezes esquecida neste sentido.”

Vale ressaltar que as oficinas do Transforma 2023 são voltadas especialmente para os alunos do Instituto Anelo, que já vêm trabalhando o material dos workshops em sala de aula ao longo do ano letivo. Porém, qualquer pessoa interessada poderá acompanhar as atividades como ouvinte, sem a necessidade de fazer a inscrição antecipadamente – basta chegar ao local e horário indicados.

Festival começou em plena pandemia

Criado em 2020, em plena pandemia da Covid-19, o Festival Transforma teve sua primeira edição 100% online, no formato de lives com professores e convidados especiais. Em 2021, o evento foi híbrido; ou seja, mesclou a exibição de apresentações gravadas, conforme as normas sanitárias vigentes à época, de nomes como Sérgio Britto (Titãs), Filó Machado e Mateus Sartori, sempre acompanhados de músicos do Anelo, com lives voltadas a temas pertinentes à educação musical – tudo no canal do Instituto no YouTube.

Em 2022, pela primeira vez, o Transforma foi totalmente presencial, numa edição que contou com a participação de nomes como Walmir Borges, importante expoente da música preta brasileira; Ricardo Matsuda, um dos instrumentistas mais respeitados de Campinas, e Shinobu Saito, que volta ao evento agora em 2023, entre outros.

ANOTE NA AGENDA

Festival Transforma 2023

Data: de 6 e 8 de outubro (sexta a domingo)

Onde: Instituto Anelo (Rua Vicente de Marchi, 718, Jardim Florence, Campinas-SP) e CEU Florence – Mestre Alceu (Rua Lasar Segall, 110, Jardim Florence, Campinas-SP)

Entrada gratuita (tanto para os shows quanto para as oficinas)

Observação: Não há necessidade de realizar inscrição para as oficinas. Porém, quem não for aluno do Anelo, participará como ouvinte (os alunos já têm trabalhado o material dos workshops em sala de aula).

PROGRAMAÇÃO

Dia 6/10/2023 (sexta-feira)

OFICINAS

Progressões Típicas para instrumentos harmônico/melódicos

Com: Beto Kobayashi

Horário: das 14h30 às 16h30

Local: Auditório do Instituto Anelo.

Prática de Banda Iniciante

Com: Beto Kobayashi

Horário: das 16h30 às 18h30

Local: Auditório do Instituto Anelo.

SHOWS

Michel Leme + Trio Mangabeira

Horário: 19h

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Grupo Pretas & Pretos

Horário: 20h

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Dia 7/10/2023 (sábado)

OFICINAS

Fabricando Música

Com: Maressa Manfre e Talita Bianchini

Horário: 8h às 10h

Local: Auditório CEU Florence – Mestre Alceu.

Orquestra de Cordas

Com: Shinobu Saito

Horário: 9h às 11h

Local: Auditório do Instituto Anelo.

Práticas de Banda Avançadas

Com: Susanna Stivali

Horário: das 11h às 13h

Local: Auditório do Instituto Anelo.

Orquestra de Sopros

Com: Diego Garbin

Horário: das 14h às 16h

Local: Auditório do Instituto Anelo.

Vivência Musical com os Pais

Com: Ciça Baradel

Horário: das 16h30 às 18h

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Introdução à Improvisação

Com: Diego Garbin

Horário: Das 16h30 às 18h30

Local: Auditório do Instituto Anelo.

Percussão e Bateria

Com: Léo Rodrigues

Horário: Das 16h30 às 18h30

Local: Sala Multiuso 2 do CEU Florence – Mestre Alceu.

SHOWS

Patuscanto

Horário: 10h30

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Edu Guimarães Quarteto

Horário: 14h

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Prática de Banda com Beto Kobayashi

Horário: 18h30

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Prática de Banda com Susanna Stivali

Horário: 20h

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Dia 8/10/2023 (domingo)

OFICINA

Coral

Com: Silmara Drezza

Horário: Das 8h às 10h

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

SHOWS

Susanna Stivali & Anelo 6teto

Horário: 10h30

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Mini Orquestra com Shinobu Saito & Rafael dos Santos

Horário: 13h

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Orquestra de Sopros com Diego Garbin

Horário: 15h

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

Orquestra Anelo

Horário: 16h30

Local: Auditório do CEU Florence – Mestre Alceu.

BREVE CURRÍCULO DOS CONVIDADOS

Beto Kobayashi | Guitarrista, violonista, baixista, cantor, baterista, produtor e arranjador. Iniciou seus estudos na música em 1992 com o músico Ricardo Matsuda. Em 2000, ingressou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde se formou bacharel em Música Popular no instrumento guitarra. Trabalhou durante dez anos como músico de estúdio no SM Estúdio. Lançou dois discos solo: “Sal e Açúcar” (2008) e “A Alma da sua História” (2012). Também participou do álbum de música instrumental do Projeto Pendulum intitulado “Impermanência” (2014). Ao longo de sua carreira, participou de vários festivais, como Guitar Player IG & T Festival, Juca Jazz e Festival de Jazz e Blues de São Lourenço, e colaborou com projetos e artistas como Rodrigo Duarte Quarteto, Drop4 e Orquestra Rock. É professor de música no Colégio  Notre Dame, na escola Caixinha de Músicos e na School of Rock, todos em Campinas.

Ciça Baradel | Cantora, é bacharel em Música Popular pela Unicamp. Estudou piano, flauta doce, violão e canto; escreve poemas, dança e compõe. Já fez turnê com as óperas “A Moreninha” e “O Empresário”, tendo participado de várias gravações de trilhas sonoras. Atuou como coralista e solista de big band, professora e, atualmente, é regente. Ao longo de seus 36 anos como professora, deu aula para nomes como os cantores Sandy e Júnior e a cantora e compositora Marisa Molchansky, a Brisa. Ganhou a Medalha Carlos Gomes pelos feitos artísticos em Campinas. Hoje, ela é cidadã morungabense.

Diego Garbin | Trompetista, arranjador e compositor, é formado pelo Conservatório de Tatuí, sendo atualmente professor e coordenador da Big Band na mesma instituição. Tem se destacado na cena instrumental brasileira como solista/improvisador. Já se apresentou e gravou ao lado de grandes nomes da música brasileira, tais como André Marques, Toninho Horta, Nelson Ayres, Louise Wooley, Salomão Soares, Paulo Almeida, Gaia Wilmer, Itiberê Zwarg, Hermeto Pascoal, Hamilton de Holanda, Trio Corrente, Nailor Proveta e Egberto Gismonti, entre outros. Já se apresentou em diversos festivais pelo Brasil e também em países como Japão, Suíça, Austrália, Coreia do Sul, Argentina e Uruguai. Integra a Hermeto Pascoal Big Band, tendo participado da gravação do álbum “Natureza Universal”, vencedor do Grammy Latino em 2018 na categoria de melhor álbum de jazz latino. Lançou o disco “Refúgio” (2019) e, mais recentemente, o EP “Raízes”, ao lado do seu septeto e que conta com a participação de Nailor Proveta no clarinete e Michael Pipoquinha no contrabaixo.

Edu Guimarães Quarteto | Formado por Bruna Cassou (bateria), Edu Guimarães (sanfona), Gustavo Medeiros (guitarra) e Ramon Del Pino (contrabaixo acústico e elétrico), o grupo apresenta o show “Músicos e Poetas”, com um repertório que passeia pelo samba-afro, samba, choro e jazz, com releituras e influências de grandes nomes da música instrumental, como Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Sivuca, Jack Lowrence e Walter Gross, além de composições próprias. A proposta traz ainda uma mescla de poesias que são declamadas pelos músicos ou por artistas convidados. A seleção dá preferência a escritores brasileiros como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Manoel de Barros e cordéis, mas mantém-se aberta às propostas trazidas pelos convidados. Essa mistura delicada, que conta com a inspiração do improviso musical e com uma dose de surpresa dos poemas de cada dia, cria um clima de intimidade entre os artistas, a arte e a plateia, transformando cada show em uma experiência única.

Léo Rodrigues Moreira da Silva | Iniciou sua jornada no universo da música aos 18 anos, em 2002, quando se envolveu nas rodas de choro e samba na cidade de São Paulo. Rapidamente, embarcou em sua formação musical ao ingressar como aluno no Instituto Brincante, também na capital paulista. Logo recebeu um convite que marcaria o início de sua trajetória musical. Tornou-se integrante do grupo de sapateado Trupe da Pé, no qual atuou como sapateador e percussionista em diversos espetáculos. No ano de 2004, ingressou no curso de Percussão Popular na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Em 2007, fundou o quarteto Roda de Choro, um dos grupos mais destacados no cenário do choro brasileiro e que já dividiu o palco com nomes como Toninho Ferragutti, Ricardo Herz, Nelson Ayres, Carlos Malta, Gabriel Grossi, Alessandro Penezzi, Danilo Brito e Laércio de Freitas. Foi músico residente no programa “Sr. Brasil”, da TV Cultura, e fez parte, por dez anos, da banda do cantor e instrumentista Antônio Nóbrega. Também acompanhou a cantora Elba Ramalho. Tem carreira de destaque como professor e é o criador e diretor da Orquestra Platinelas de Pandeiro.

Maressa Manfre e Talita Bianchini | Criadoras do “Fabricando Música”, projeto que desenvolve conteúdo de Educação Musical para professores, pais e crianças. Formadas em Música, Educação Artística e Psicologia, acreditam numa experiência prazerosa com a música, vivenciando-a com todo o corpo.

Com quase 20 anos de experiência em Musicalização Infantil e Canto Coral, as idealizadoras desenvolveram uma metodologia que engloba técnicas dos grandes estudiosos da Educação Musical, como Orff, Dalcroze e Kodally, adequando-as para a realidade escolar. Além de trabalhar as características psicomotoras, cognitiva e linguística, as atividades desenvolvidas visam colaborar no desenvolvimento socioafetivo da criança, além de auxiliá-la a desenvolver a criatividade, a sensibilidade, o ritmo, a imaginação, concentração, memória e, principalmente, o prazer pela música.

Michel Leme + Trio Mangabeira | Dotado de um talento indiscutível e um estilo inconfundível de tocar guitarra, Michel Leme é um dos artistas mais honestos e hard workers da sua geração. Nascido na década de 1970, o músico paulistano, que já conta 33 anos de carreira, assina 20 lançamentos autorais, entre CDs, DVDs e álbuns digitais. Com uma proposta de levar a música instrumental aos mais diversos públicos, Michel apresenta sua guitarra em todos os lugares onde se encontram ouvidos atentos, sem restrições. Essa postura levou o músico a buscar alternativas dentro cena da música instrumental de São Paulo, incluindo eventos com entrada franca como Sagrada Música (2010 a 2020), Luthieria Oficina das Cordas (2010 a 2020), Som na Frente – Virtuose Escola de Música (desde 2007), Play Jazz e Jazz no Limoeiro, entre outros. Foi destaque em diferentes mídias, que vão desde programas de TV aberta, como o Programa do Jô (Globo) e Metrópolis (TV Cultura), jornais de grande circulação, como Folha de S. Paulo e O Globo, mídia especializada, como as revistas Guitar Player, Guitarload, Cover Guitarra, Guitar Class, Guitarristas Y Bajistas (Argentina), além de blogs e fanzines de apreciadores de música. Também atua como professor. No show, ele estará acompanhado do Trio Mangabeira, um dos grupos artísticos ligados ao Instituto Anelo. Integrado por Josias Teles (baixo), Isac Lima (bateria) e Renan Augusto (guitarra), foi formado em 2019. A proposta do grupo é unir a identidade musical de cada um em prol de uma única e nova sonoridade, fincada na diversidade da música brasileira.

Orquestra Anelo | Iniciada em 2018, a Orquestra Anelo é o maior grupo instrumental pertencente ao Instituto Anelo. Dedicada à formação de repertório arranjado, tendo a música brasileira e o jazz americano como referência estética, a Orquestra Anelo conta atualmente com cerca de 22 integrantes entre músicos profissionais que são professores e/ou colaboradores do Instituto Anelo. Sua formação deriva de uma tradicional big band de jazz, contendo os instrumentos da seção rítmica – piano, guitarra, baixo e bateria – e da seção de sopros – saxofones, trompetes e trombones –, além de também incorporar instrumentos característicos da música brasileira, tais como o acordeon, o violão, o cavaquinho, a percussão e a flauta transversal. Os arranjos executados pela Orquestra Anelo são elaborados especialmente para sua formação instrumental. Dirigida pelo músico, compositor e arranjador Guilherme Ribeiro, a Orquestra Anelo vem se apresentando regularmente na cidade e região de Campinas em teatros, parques, praças, escolas e eventos culturais, além de ter participado de projetos com grandes nomes da música brasileira, como Titãs, Gabriel Grossi e Filó Machado.

Patuscanto | Coletivo interdisciplinar artístico voltado para a infância que surgiu em 2020 a partir da vontade de criar músicas em conjunto. Formado por artistas da música, dança, teatro e visualidades, o grupo mescla as linguagens para produzir shows, oficinas e contação de história. Inicialmente financiado pelo ProAC em 2021, o Patuscanto continuou a circular por escolas públicas e espaços culturais de Campinas e região. O show reúne músicas autorais, cantigas brasileiras e histórias – tudo isso com uma variedade de instrumentos e ritmos brasileiros, chamando o público para dançar e percutir junto. É formado por: Paula Lins (vocal, violão, ukulele e percussão), Mariana Talamini (vocal, violão, violino e percussão), Clarice Ariela (vocal, escaleta, percussão e contação), Fernanda Nunes (dramaturgia) e Analu Geraldini (vocal, flauta doce, percussão e contação).

Pretas e Pretos | Um dos grupos de representatividade pertencente ao Instituto Anelo, foi formado em 2021 a partir da necessidade de valorizar e destacar a presença do negro na instituição, cujo quadro de professores é de maioria preta, portanto, um reflexo da sociedade brasileira – atualmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 54% dos brasileiros são negros. O grupo é formado por professores e colaboradores da instituição e aposta em um repertório de composições próprias, como “Deixa a Senzala”, “Carapuça” e “SambaColá”, todas de autoria de Luccas Soares, e “Queremos Mudar o Mundo”, de Josimar Prince, mescladas com standards da música brasileira que se tornaram sucesso com artistas negros, como “Tributo a Martin Luther King”, de Wilson Simonal e Ronaldo Bôscoli, e “Olhos Coloridos”, do cantor e compositor Macau, canção esta consagrada na voz de Sandra de Sá. É integrado pelos seguintes músicos: Baía Fagundes (acordeon), Deivyson Fernandez (piano), Edmilson Santos (sax tenor e flauta), Filipe Lapa (bateria), Gláucio Sant’Ana (trombone), Guipson Pierre (voz), Henrique Simas (baixo), Islan Santos (trompete), Jéssica Rodrigues (trompete), Josias Teles (baixo), Josimar Prince (violão e voz), Josimar Prince (voz), Levi Macedo (voz), Luccas Soares (voz), Matheus Soares (sax barítono), Michael Charles Santiago (voz), Regina Lima (sax alto), Renan Augusto (guitarra), Renata Alves (voz), Renato Frederico (percussão), Romulo Oliveira (voz, sax soprano e flauta) e Simone Janita (voz).

Shinobu Saito & Rafael dos Santos | Duo apresenta o show “Mini Orquestra”. Shinobu Saito é doutora em música (performance em violino), formada pela Universidade de Iowa, nos EUA. Trabalha desde 1981 com o método Suzuki, tendo obtido excelentes resultados no ensino de instrumentos de cordas. Em junho de 2006 obteve o “Teacher Trainer Certificate” da Associação Suzuki Americana (SAA), tornando-se a primeira professora no Brasil qualificada para treinar professores do método Suzuki. Shinobu aplica o seu conhecimento de orquestras infantis e jovens aprendidas nos Estados Unidos em seu estúdio aqui no Brasil com as orquestras formadas por seus alunos. Já Rafael dos Santos é pianista, compositor e arranjador. Atua regularmente em shows, concertos e na produção de CDs. Foi docente do Departamento de Música da Unicamp de 1981 a 2019 e, desde então, atua como professor colaborador do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes. Em 1989, participou da criação do curso de Bacharelado em Música Popular da Unicamp. É doutor em Piano Performance pela Universidade de Iowa, EUA, e desenvolve trabalhos na área de música popular, liderando o grupo de Pesquisa “Música Popular: história, linguagem e produção”, criado em 2003.

Silmara Drezza | Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Música da Unicamp sob orientação do Prof. Dr. Angelo José Fernandes. Graduada em Licenciatura Plena em Música pela Faculdade de Música Carlos Gomes, de São Paulo, e em piano pelo Instituto Gomes Cardim, em Campinas. Participou da formação para professores em Pedagogia Musical na École de Musique Martenot e Chalons Sur Marne (França); Creating Artristy Butler University (EUA), com os Maestros Henry Leck, Dr Erick Stark e Dr. Tim Brimmer; Primer Taller de Formation de Directores Corales, em Caracas (Venezuela), com Maria Guinand e Alberto Grau, dentre outros workshops com renomados maestros no Brasil. Realiza palestras e workshops em várias cidades e estados do Brasil para formação de regentes de coros infantis e infantojuvenis. Foi regente do Coral Infantil do Colégio Divino Salvador por 22 anos, do Coral Infantojuvenil Pio X por 14 anos, e do Coral Cênico Infantil Dons & Tons por quatro anos. Desde 2002, é Regente do Coral Infantil ThyssenKrupp, de Campo Limpo Paulista, e do Coral Heliópolis do Instituto Baccarelli, no qual também atua como coordenadora pedagógica da área coral.

Susanna Stivali & Anelo 6teto | A cantora italiana Susanna Stivali é natural de Roma e estudou piano e canto clássico com M. Luigi Rumbo, maestro na Capela Sistina. Sua aproximação com o jazz lhe valeu, em 1997, uma bolsa de estudos no tradicional Berklee College of Music em Boston, nos Estados Unidos. Ao longo de sua carreira, colaborou com nomes como Lee Konitz, Miriam Makeba, Giorgia (MTV Unplugged), Fred Hersch, Jaques Morelenbaum, Aaron Goldberg, Rita Marcotulli, Lea Freire e Francis Hime, entre outros. Recentemente, realizou uma série de shows com o Trio Corrente na Itália. Tem quatro discos lançados: “A Secret Place” (2003), “Piani DiVersi” (2021), “Caro Chico” (2015) e “Going For The Unknown – Homage To Wayne Shorter” (2016). Como compositora, escreveu para cinema, teatro e televisão, tendo atuado em estúdios e emissoras como Warner Bros, RAI, Walt Disney Italy e Dreamworks. Como arte educadora, está à frente da cátedra de Jazz Vocal no Conservatório Estatal de Música L. Refice, em Frosinone. É parceira do Instituto Anelo desde 2015. Em sua apresentação no festival, ela será acompanhada pelo Anelo 6teto, um dos grupos artísticos ligados ao Instituto Anelo e que é integrado pelos seguintes músicos: Deivyson Fernandez (piano), Filipe Lapa (bateria), Josias Teles (baixo elétrico), Marcelo Louback (saxofones e flautas), Leo Pelegrin (percussão) e Vinicius Corilow (saxofones, flautas e clarinete). Formado em 2019 para representar o Anelo no Standard Bank National Youth Jazz Festival, na África do Sul, o grupo tem um disco digital lançado, intitulado “Anelo 6teto Live!”.

SAIBA MAIS

Mais informações sobre o Instituto Anelo: www.anelo.org.br

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(Fonte: Instituto Anelo)

Festival de Blues em Antonina (PR) chega a 7ª edição com bandas de mais de 10 cidades, incluindo quatro de SP

Antonina, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Já tradicional na cidade litorânea, o Antonina Blues Festival chega à sua sétima edição com muitas atrações musicais e atividades culturais que vão transformar a vida da cidade entre em dias 12 e 15 de outubro. Serão cerca de 40 shows e outras atividades culturais como oficinas de gaita, palestra sobre Samba & Blues e intervenções culturais para as crianças no dia 12. A expectativa é receber mais de 8 mil pessoas, tanto da região quanto de outros estados, como já vem acontecendo em edições passadas. Toda a programação é gratuita.

Entre os destaques da programação está a apresentação da banda catarinense TheHeadcutters, uma referência no blues brasileiro e reconhecida mundialmente por difundir o gênero Chicago Blues. Outra grande confirmação é o grupo Lucian & Os Panteras, banda formada em São Paulo que fará sua estreia em palcos paranaenses. Bessie Trio, Diego Nicolay e Fuzzuês também desembarcam de SP para o evento e são muito aguardados pelos fãs do gênero.

Lucian & Os Panteras, de SP, uma das principais atrações da sétima edição do Antonina Blues Festival. Foto: Vinicius de Oliveira.

As apresentações serão realizadas em diferentes pontos da cidade, como a Estação Ferroviária, a Ponta da Pita e a Feira Mar, locais turísticos e de grande importância cultural e histórica para a cidade, e também em comércios locais. “O festival já faz parte do calendário da cidade e é aguardado não só por quem é fã de Blues. Ele é um potencializador de muitas fortalezas de Antonina, como a cultura e as belezas naturais; sem falar na importância econômica, pois movimenta a cidade inteira. E temos expectativa de receber pessoas de outros estados, especialmente pelas bandas de fora e pela importância que o festival vem construindo. Tudo isso tem uma importância gigante para a cidade e região”, conta Marcos Peretti Maranhão, idealizador do festival.

Antonina

Antonina está localizada na região litorânea do estado do Paraná. Com cerca de 20 mil habitantes, é uma cidade charmosa e turística, reconhecida pelo seu patrimônio histórico e cultural. Preserva parte da arquitetura colonial, com casas, comércios e prédios da administração pública. É famosa também pela sua gastronomia típica, como o barreado, pratos à base de frutos do mar e a tradicional bala de banana (produto com indicação geográfica, reconhecido como patrimônio brasileiro). Da mesma forma, recebe turistas por seus atrativos naturais, com vários pontos dedicados ao turismo de aventura, esportes náuticos e observação de aves. Muito se explica por Antonina fazer parte da área contínua de Mata Atlântica mais preservada do mundo. Um de seus acessos, a Serra da Graciosa, é um atrativo à parte para quem visita a região por sua beleza exuberante e diversidade natural.

Sobre o Blues

O Blues teve origem no final do século XIX no sul dos Estados Unidos, onde africanos escravizados e seus descendentes começaram a desenvolver uma forma de expressão musical que retratava a realidade em que viviam. É um gênero musical caracterizado por suas letras muitas vezes melancólicas e emotivas, linhas de baixo e instrumentação de guitarra, gaita, piano e baixo.

Antonina Blues Festival. Foto: Daniel Snege.

Músicos de blues influenciaram fortemente outros gêneros musicais, como o rock e o jazz, e essas influências ainda podem ser ouvidas na música popular moderna. Entre os músicos mais famosos mundialmente, estão Robert Johnson, Muddy Waters, B.B. King, Howlin’ Wolf e John Lee Hooker. O Blues continua sendo uma forma de música viva e muito influente, com festivais e músicos contemporâneos ao redor do mundo.

PROGRAMAÇÃO DOS SHOWS (sujeita a alterações)

12 de outubro (quinta-feira)

13h Felipe Ito – Ponta da Pita

14h Emerson Caruso e André Silva – Estação Ferroviária

15h Didley Duo – Feira Mar

16h Houndcats – Travessa do Marinho

17h Trio Satan – Travessa do Marinho

Dj – Feira Mar

17h Nikole Gouveia & Funckin Minds – Feira Mar

19h Mr. Blues – Feira Mar

21h30 Decio Caetano, Bernardo Manita, e Batera – Feira Mar

23h Mudslide Blues – Feira Mar

13 de outubro (sexta-feira)

13h James Marshall Band – Estação Ferroviária

15h Bessie Trio – Casa Verde

17h Diego Nicolay – Casa Verde

Dj – Feira Mar

17h O Lendário Chucrobilly Man – Feira Mar

16h Fuzzuês – Feira Mar

17h Alexandre Melo e Garça FNM – Calçadão

18h Boogie Jump Blues Band – Feira Mar

21h Booze n’ Blues – Feira Mar

22h Lucian e Os Panteras – Feira Mar

24h Jam Session Benedito

14 de outubro (sábado)

13h Ícaro Chaves – Estacão Ferroviária

14h Big Moris e Johnny Larapio + Vlad – Casa Verde

16h Hard Soul Combo – Casa Verde

17h Sonora Blues – Calçadão

Dj – Feira Mar

15h Sangue de Limão – Feira Mar

17h Blues Fellas – Feira Mar

20h Marrecas River Blues – Feira Mar

22h Bartenders – Feira Mar

23h30 The Headcutters – Feira Mar

24h Jam Session – Avenida

15 de outubro (domingo)

11h30 Dose in Blues – Beira Mar

14h00 GreyHound Dogs – Feira mar

15h30 Tony Caster and Black Mouth Dogs – Feira Mar

18h Cat Storm – Ponta da Pita

19h30 Os Carusos – Ponta da Pita

21h Jam Session – Ponta da Pita

A programação de oficinas, palestra e intervenções culturais será divulgada em breve.

(Fonte: Literal Link Comunicação Integrada)

Ofner e Le Cordon Bleu se unem em parceria inédita

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Ofner, renomada rede paulistana especializada em pâtisserie, salgados, chocolates e gelatos há mais de setenta anos, uniu-se em uma parceria inédita com o instituto Le Cordon Bleu, conhecido desde 1895 como guardião das técnicas de cozinha francesas e referência mundial no ensino de gastronomia e hotelaria. O projeto estabelece o encontro das duas renomadas marcas familiares, que pretendem desenvolver uma gama de novos produtos, alavancando suas antigas tradições de excelência. Esta colaboração busca elevar a experiência de pâtisserie para ambas as marcas.

O lançamento dessa parceria aconteceu em setembro na loja Ofner do Jardins. Juntas, Ofner e Le Cordon Bleu desenvolveram seis novos doces, com visual moderno e criativo e todos os detalhes feitos artesanalmente pelas duas marcas. Em seguida, a nova linha será apresentada nas lojas Ofner do Shopping Iguatemi e Pinheiros. O projeto também prevê o lançamento de uma nova coleção de um queridinho dos brasileiros, mas com toque francês – o Panettone Crème Brûlée, para o Natal 2023.

“A Ofner tem tradição de mais de 70 anos e o nosso propósito é promover uma experiência diferenciada em torno da gastronomia e hospitalidade. Já o Le Cordon Bleu é reconhecido mundialmente por sua excelência no ensino da gastronomia. Para nós, essa parceria é inspiradora, pois compartilhamos de muitos valores como tradição, inovação, excelência, criatividade e paixão. O resultado será conferido em breve nas vitrines e menus das principais lojas e, sem dúvidas, será um sucesso”, diz Mario Martins da Costa Jr, diretor executivo da Ofner.

Para Patrick Martin, embaixador internacional do Le Cordon Bleu e diretor do instituto em São Paulo, é um projeto com espírito familiar que une duas marcas consideradas patrimônio. “É a associação de duas marcas que são referência em qualidade no mercado. O Le Cordon Bleu tem experiência internacional em projetos de fusão com marcas de excelência. Estamos dando continuidade a um modelo que já trabalhamos em países como Japão, Austrália e Coréia, além de nossas lojas próprias em Londres e Paris, entre outros”, explica. “Uma parte importante disso também é o investimento nos profissionais e no mercado brasileiro, com formação altamente técnica voltada para o aprendizado francês moderno.”

Sobre a Ofner

Há 70 anos, a Ofner cria e resgata histórias de bom gosto. A marca é uma opção gastronômica a qualquer hora do dia na vida dos paulistanos. Boa comida e ambiente acolhedor são os pilares que sustentam os valores da marca. Uma equipe formada por mais de 600 pessoas é responsável por apresentar produtos excepcionais, desenvolvidos com ingredientes altamente selecionados e produzidos de forma artesanal. São 25 lojas estrategicamente posicionadas pela cidade de São Paulo e uma fábrica, com 6.500m², de onde saem mais de 30.000 itens diariamente.

Em 2015, a Ofner iniciou seu projeto de internacionalização com o objetivo de exportar seus produtos e, posteriormente, abrir sua primeira loja fora do Brasil, além do e-commerce Ofner Americas. Além das lojas, a Ofner também atua no segmento de festas e eventos com o L’Atelier Ofner e comercializa seus produtos por meio do E-commerce e Food Truck Ofner.

Sobre o instituto Le Cordon Bleu

Fundado em 1895 em Paris, o instituto Le Cordon Bleu celebra a formação de 20 mil alunos anualmente em 35 escolas distribuídas por 20 países. São mais de 75 nacionalidades diferentes matriculadas em cursos de longa e curta duração em todo o mundo. Além dos tradicionais diplomas de gastronomia, que incluem cozinha, confeitaria e panificação, o instituto oferece uma gama de programas voltados para gestão, hotelaria, turismo e nutrição, tanto de nível técnico quanto superior e MBA.

O Le Cordon Bleu abriu dois institutos no Brasil em 2018 e cresceu em diversos aspectos, desde então, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Além dos programas que figuram internacionalmente, como Le Grand Diplôme e os diplomas de Pâtisserie e Boulangerie, além de Plant Based + Nutrition e Wine and Spirits, o instituto implementou com sucesso o diploma de cozinha brasileira e o Cordon Tec, que é um curso mais focado na formação para o mercado profissional. O Le Cordon Bleu também apresenta um programa de TV diário no canal Sabor & Arte e recentemente firmou uma parceria com o grupo Ânima para o ensino superior, que se desdobrará em diversas certificações LCB para graduações universitárias de gastronomia e hotelaria no Brasil.

Para 2023, o Le Cordon Bleu lança ainda um espaço multiexperiência único na história do instituto, o Culinary Village, e seu primeiro livro sobre culinária brasileira, que será publicado com o título “Cozinha Brasileira – Da Tradição à Fusão”.

(Fonte: MD Assessoria)