Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
Dirigido por Bruno Ospedal e Gabriela Germano, o espetáculo de dança Cria.Tua faz temporada online e gratuita de 26 de outubro até 15 de novembro por meio de lives no YouTube com ingressos reservados antecipadamente pelo Sympla. Após as sessões das terças-feiras, haverá ainda debate com diretores e elenco.
A obra, que se passa em um universo distópico, traz uma reflexão sobre a relação entre criador e criatura, envolvendo temas como o processo de entendimento do criador sobre o que ele está criando, sobre deixar um legado do que se faz e também sobre a luta contra o tempo empenhada na criação de algo importante.
Criado a partir do processo colaborativo de seis bailarinos-criadores-intérpretes a fim de fomentar a pesquisa de novas possibilidades técnicas e estéticas fundindo estilos e linguagens diferentes, a obra proporciona uma experiência e troca de conhecimentos / vivências através da observação de um formato pensado para a plataforma digital, mas também com a possibilidade de ser apresentada presencialmente.
Metaforicamente, as ideias de Cria.Tua foram transpostas para o trabalho por meio da representação de ciclos da vida tanto nas fases como infância, adolescência, vida adulta e velhice, quanto nos diversos lugares sociais que podem ser ocupados pelas pessoas ao longo do tempo, como a maternidade, paternidade, amizade, relações conjugais e professorais.
Afirmando a dança como uma linguagem capaz de encantar e gerar impacto emocional no público em geral, Cria.tua trata o tempo como ele é: uma sucessão de eventos e criações que são contínuas, cíclicas. Expressa a eterna luta contra o tempo para a criação de algo importante que faça com que a existência do ser tenha algum significado, refletindo a efemeridade e transitoriedade da vida frente a única certeza: a morte.
“Criamos um universo distópico e mágico buscando alcançar mais intensamente as percepções e as reflexões do espectador, trazendo questionamentos e criando um paralelo da vida que vivemos, neste mundo que insiste na dicotomia entre razão e sentido, mente e corpo, cultura e natureza e onde dançar é um ato de resistência”, diz Gabriela Germano, codiretora da obra.
Sinopse
Criador se encontra solitário e tenta entender onde está e o que precisa fazer neste mundo distópico e mágico onde uma ampulheta controla o tempo. Ao observar à sua frente instruções, ele entende que tem o desafio de criar e dar vida a uma criatura antes que seu tempo acabe. Criatura essa a sua imagem e semelhança, que o libertará da solidão.
Sem saber ao certo como, ele começa sua criação guiado apenas pelas instruções. A areia ainda escoa, a Criatura está feita, e o Criador tenta de todas as maneiras apresentar seu universo na esperança que ela, enfim, ganhe vida.
Mas só quando ele toca um piano colocando sua alma na composição da música, sem seguir instruções, ele enfim a faz viver. Criador e criatura se conectam, mas o tempo está acabando e sua única esperança é que ela o refaça. O último grão de areia cai e o criador desaparece como um passe de mágica. A criatura se encontra solitária e tenta entender onde está e o que precisa fazer neste mundo distópico e mágico onde uma ampulheta controla o tempo.
Ficha Técnica
Direção: Bruno Ospedal e Gabriela Germano
Assistência de direção e direção de vídeo: Samuel Carrasco
Elenco: André Luiz Odin, Débora Polistchuck, Gustavo Della, Sthéphanie Mascara, Bruno Ospedal e Gabriela Germano
Trilha sonora: Gustavo Della
Iluminação: Adriana Dham e Reynaldo Thomaz
Figurino: Daíse Neves
Cenário: Márcio Vinicius e Marília Silveira
Direção de fotografia de vídeo: Vítor Barosi
Assistência de direção de vídeo: Marcela Maldonado
Edição e finalização de vídeo: Sthéphanie Mascara
Designer gráfico e motion: Raphael Martins
Registro fotográfico: Luiz Henrique.
Serviço:
Cria.Tua
Ingressos: Gratuitos, via Sympla
Acesso: Live no Youtube
Estreia: 26 de outubro, quarta-feira, 21h
Temporada: 30 de outubro até 15 de novembro. Domingos, às 17h; segundas-feiras, às 20h; e terças-feiras, às 20h
Duração: 44 min
Classificação indicativa: 14 anos.
(Fonte: Pevi)
A banda Radioativa, do Rio de Janeiro, foi a vencedora do 20º Festival de Rock de Indaiatuba. Ana Marques, vocalista do quinteto, levou ainda o prêmio de Melhor Intérprete. Giovanna Moraes e Banda, de São Paulo, ficaram com o segundo lugar, seguidas pela Black Mapache, de Indaiatuba. A Gambia Rock, também da cidade, conquistou o prêmio de Melhor Composição. O encerramento aconteceu no dia 9 de outubro, em palco montado em frente à Prefeitura de Indaiatuba, e ficou por conta das bandas Insone Aliens, vencedora do Festival em 2021, e Plebe Rude.
Participaram da final do 20º Festival de Rock de Indaiatuba as bandas 60Hertz (Indaiatuba), All my Pain (Indaiatuba), Aslam (Indaiatuba), Banda DVS (Indaiatuba), Black Mapache (Indaiatuba), Doma (Guarulhos), Gambia Rock (Indaiatuba), Giovanna Moraes (São Paulo), Incêndio (Indaiatuba), Radioativa (Rio de Janeiro) e Triunfo (Indaiatuba).
“A 20ª edição do Festival de Rock de Indaiatuba foi especial, com bandas de excelente qualidade na disputa e três shows de encerramento, com Pavilhão 9 e Korzus, nas eliminatórias, e a Plebe Rude na grande final, além da Insone Aliens, vencedora do Festival em 2021”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Depois de dois anos realizando o evento de forma online, este retorno mostrou a excelência do rock produzido em Indaiatuba e todo o Brasil”.
“Tivemos grandes bandas na disputa e foi muito difícil para o júri selecionar as melhores deste 20º Festival de Rock de Indaiatuba”, conta Marcello Pompeu, presidente do corpo de jurados. “O resultado foi definido nos detalhes e mostra que temos grandes bandas de rock em atividade em Indaiatuba e todo o Brasil”.
O 20º Festival de Rock de Indaiatuba foi uma realização do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura Municipal de Indaiatuba, através da Secretaria Municipal de Cultura, com correalização de Juntos pela Cultura e Amigos da Arte.
Jurados
O músico e produtor Marcello Pompeu é vocalista e fundador da Korzus, uma das mais cultuadas bandas de heavy metal do Brasil e atração do último dia de eliminatórias do 20º Festival de Rock de Indaiatuba. Com mais de 35 anos de carreira à frente do grupo, já lançou nove álbuns no Brasil e três no exterior. Pompeu é considerado um dos principais nomes da cena metal, foi capa de todas as revistas especializadas e participou de várias turnês internacionais e de grandes festivais como o Rock in Rio.
Considerado como um dos mais renomados produtores musicais do Brasil, Tadeu Patolla ganhou sete discos de ouro e platina com o Charlie Brown Jr. e um Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro com o guitarrista e cantor Beto Lee. Com 40 anos de carreira, trabalhou com vários artistas de rock e hip hop como Strike, Aliados, Projota e Biquíni Cavadão. Atualmente, se dedica à produção de novas bandas, criando espaço para a cena rock no Brasil, destacando e incentivando o segmento.
Um dos principais bateristas da cena rock nacional, Ivan Busic fundou e integra a banda Dr. Sin, ao lado do irmão Andria, desde 1991. Começou sua carreira em 1987 na banda A Chave do Sol e dois anos depois foi convidado pelo saudoso guitarrista Wander Taffo para integrar a Banda Taffo, onde gravou dois discos e ficou até o seu final, em 1992. Logo após, criou o Dr. Sin e se apresentou em grandes festivais como Hollywood Rock, Monsters of Rock e Rock in Rio.
20º Festival de Rock de Indaiatuba
Primeiro Lugar – Radioativa
Segundo Lugar – Giovanna Moraes
Terceiro Lugar – Black Mapache
Melhor Composição – Gambia Rock
Melhor Intérprete – Radioativa.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Entre os dias 27 e 29 de outubro, a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) apresenta a ópera clássica “As Bodas de Fígaro”, do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart. A apresentação será gratuita e acontece no SESC Campinas, com participação do Coro Contemporâneo de Campinas (CCC) e do coletivo Ocupação Lírica de Teatro Itinerante.
Com direção artística do maestro Angelo Fernandes, direção musical da maestrina da OSU, Cinthia Alireti, e direção cênica de Felipe Venâncio, “As Bodas de Fígaro” é uma opera buffa em quatro atos composta em cerca de seis semanas com estreia no Burgtheater de Viena, em 1º de maio de 1786. A obra leva como base o libreto de Lorenzo da Ponte inspirado na peça “Le mariage de Figaro”, do polímata francês Pierre-Augustin Caron Beaumarchais.
Cinthia Alireti destaca que “a obra se distingue por seu curioso contexto internacional, tendo o texto inicial nascido nas mãos do escritor francês Beaumarchais sendo transformado em libreto pelo italiano Lorenzo da Ponte e musicado por Mozart, um compositor austríaco”. A maestrina ressalta, ainda, que não se deve esquecer “de que a trama se passa em Sevilha, na Espanha, e está sendo trazida para Campinas, no Brasil”.
Segundo Angelo Fernandes, Mozart “foi um compositor cosmopolita e prolífico, desenvolvendo sua atividade em vários dos mais importantes centros musicais da Europa, criando obras em praticamente todos os gêneros utilizados na época e destacando-se em todos por sua genialidade e excelência”, comenta. Segundo o maestro, é “dentre os compositores não brasileiros, o mais presente na atividade da Classe de Canto e do Ópera Estúdio da Unicamp”.
A ópera “As Bodas de Fígaro” será apresentada nos dias 27 e 28 de outubro, às 19h30, e no dia 29 às 16h30, no SESC Campinas. A entrada é gratuita e com ingressos limitados retirados com antecedência de duas horas na Central de Atendimento do Galpão. A apresentação integra a programação especial da Sinfônica em comemoração aos 40 anos de fundação.
Serviço:
As Bodas de Fígaro
27 e 28 de outubro, quinta e sexta, 19h30
29 de outubro, sábado, 16h30
Local: Galpão Multiuso do SESC Campinas
Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas – SP
Entrada franca.
(Fonte: Ciddic/Unicamp)
O Conselho de Promoção de Igualdade Racial de Indaiatuba (Compir) realizará no dia 6 de novembro, a partir das 7h30, com o apoio da Prefeitura, a 1ª Caminhada Antirracista de Indaiatuba. O objetivo é sensibilizar a população sobre a importância de batalhar pela igualdade racial, bem como celebrar o dia da Consciência Negra, que é comemorado no dia 20 de novembro. O trajeto começará no Parque Pet, localizado no Parque Ecológico, e terminará em frente à Praça Elis Regina.
De acordo com a presidente do Compir, Claudenice da Silva Souza, a caminhada tem como proposta fomentar a construção de uma sociedade mais justa. “O intuito é que as pessoas tenham o entendimento que todos juntos é possível lutar contra o racismo. Na verdade, esse evento foi idealizado para buscarmos, com passividade uma sociedade igualitária, sem discriminação e um ambiente onde todos possam se respeitar independente de etnia, crença ou características físicas”, pontua.
Serviço:
1ª Caminhada Antirracista
Data: 6 de novembro
Horário: a partir das 7h30.
Local de Inicio: Parque Pet (Parque ecológico)
Local de Término: em frente à Praça Elis Regina.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Pesquisadoras da Universidade Federal do Tocantins (UFT), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e do Centro Universitário Luterano de Palmas (Celp/Ulbra) desenvolveram um xampu sustentável e com propriedades antioxidantes a partir do extrato da mangabeira, planta nativa brasileira comum em estados como Tocantins, Sergipe e Piauí. A fórmula não conta com lauril sulfato de sódio, agente limpante comumente utilizado em xampus, que enfraquece a fibra capilar. As conclusões estão publicadas na edição de sexta (21) da revista “Brazilian Journal of Biology”.
As pesquisadoras partiram da análise de extratos da casca, caule e folha da mangabeira, observando propriedades que poderiam ser aproveitadas para a produção de cosméticos. O extrato da folha se mostrou ideal à produção do xampu, cuja fórmula foi criada para ser simples, passível de reprodução pelas comunidades extrativistas que sobrevivem da venda sazonal da mangaba, fruto da mangabeira.
O uso de outras partes da planta para a produção de cosméticos pode gerar mais fontes de renda à comunidade, além de aproximar o consumidor da natureza e promover a sustentabilidade. “As comunidades extrativistas têm uma visão diferente da indústria, aproveitando só o que precisam e com maior consciência ambiental. Além disso, você não precisa ficar extraindo compostos derivados do petróleo para produzir artigos sintéticos”, explica a autora principal do estudo, Juliane Farinelli Panontin.
O artigo deriva de sua tese de doutorado, em que também foi criado um sérum a partir do caule da mangabeira, que é rico em antioxidantes e pobre em saponina, composto com propriedades detergentes. Já as folhas da mangabeira, usadas para o xampu, contam com grande quantidade de saponina e antioxidantes, sendo ideais para limpar e proteger os cabelos.
O xampu é tão eficiente quanto o comercial, mas com a vantagem de não utilizar o lauril sulfato de sódio, agente limpante comum no mercado e que gradualmente enfraquece os fios de cabelo. Porém, ele não produz tanta espuma, o que pode gerar a sensação de que não está cumprindo seu papel — um dos pontos que Panontin visa melhorar em um próximo momento da pesquisa. “Agora, a gente queria realmente ajudar a comunidade a implantar essa mini-indústria, além de melhorar a formação do xampu e tentar deixá-lo com mais espuma”, conclui.
(Fonte: Agência Bori)