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Exposição ‘Reviravolta’: um convite à interação na Casa Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 foi decorada pelo célebre Lotteringhi Della Stufa. Foto: Romulo Fialdini.

Com curadoria de Paulo de Freitas Costa, a exposição “ReviraVolta”, na Casa Museu Ema Klabin, apresenta obras raras que nunca foram expostas nos 15 anos de abertura da Casa Museu, além de algumas peças da coleção reposicionadas pelos ambientes, como estavam no final da vida de Ema Klabin.

Muitas obras estão sendo expostas pela primeira vez, como a litogravura “Fauno Músico N.3”, de um dos mais importantes artistas do século XX, o espanhol Pablo Picasso, além da gravura de Francisco de Goya e duas folhas de pergaminho de um dos maiores falsificadores da história, o Falsificador Espanhol.

O Núcleo Educativo da casa museu oferece uma série de visitas livres e mediadas, em que o público poderá interagir com a exposição – desde opinar sobre as novas mudanças realizadas pela casa museu, se devem ou não permanecer, até usar a imaginação e participar de atividades lúdicas, posicionando imagens de obras do museu em diferentes pontos da casa.

Enquanto interagem com as obras, os visitantes irão conhecer melhor uma coleção que reúne mais de 35 séculos de arte e cultura.

Escolha sua visita:

O quadro “Ariadne” (Jean-Baptiste Greuze, sec. VIII) deixa a biblioteca para decorar a entrada do quarto principal. Foto: Vera Albuquerque.

Visitas Mediadas | Propõem, a partir da curadoria, novas formas de ver a coleção e estabelecer relações entre as obras, refletindo sobre o conceito de casa museu. O público poderá ainda propor uma curadoria para a Coleção Ema Klabin. Quarta, quinta e sexta feira – 11h, 14h, 15h, 16h.

Visita “Uma experiência sobre curadoria: O quê? Por quê? Onde?” | O público será convidado a perceber o espaço da casa museu e a curadoria proposta, além de conversar sobre as obras, fazendo relações a partir do seu repertório. Depois, poderá participar de uma atividade lúdica e experimentar sua própria curadoria, escolhendo figuras com algumas obras e colocando em diferentes espaços da casa, criando novas relações. 16 out / 6, 13 e 20 nov – das 14h30 às 16h.

Visita “A coleção antes da casa e a casa antes do museu” | Revisitando fotos de juventude de Ema Klabin e de alguns ambientes da casa antes e depois de se tornar um museu, o educativo convida o público a refletir sobre a formação da Coleção Ema Klabin. 29 out / 5, 12 e 19 nov –

das 14h30 às 16h.

Visitas livres | Aos finais de semana e feriados, sempre em quatro horários: 11h, 14h, 15h e 16h.

A exposição ReviraVolta acontece até o dia 16 de dezembro e tem patrocínio da Klabin S.A.

Serviço:

Exposição ReviraVolta

Até 16 dez 2022

De quarta a sexta-feira em grupos acompanhados por educador. Finais de semana e feriados, visitas livres. Sempre em quatro horários: 11h, 14h, 15h e 16h.

Não é necessário agendamento prévio

Visitas mediada podem ser conferidas no site do museu

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP

Entrada franca

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Site: https://emaklabin.org.br

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.

(Fonte: Midia Brazil Comunicação)

Plantio de 272 árvores nativas da Mata Atlântica homenageia vítimas da barragem em Brumadinho

Brumadinho, por Kleber Patricio

Fotos: Washington Alves.

Uma atividade ao ar livre chamou a atenção dos moradores de Brumadinho na manhã do último sábado (29/10). Na área verde do Bairro Salgado Filho, nas proximidades do Cemitério Parque da Rosas – onde várias vítimas da tragédia-crime do rompimento da barragem da Vale foram sepultadas – a Avabrum (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão) plantou, em conjunto com o Instituto Camila e Luiz Taliberti, 272 mudas de árvores, de variadas espécies nativas da Mata Atlântica, tais como aroeira, pau-brasil, ipê amarelo, ipê roxo, paina e cedro. O plantio foi uma homenagem às vítimas da tragédia, e cada muda ganhou uma plaquinha de identificação com o nome de uma delas, as Joias, como são chamadas pelos familiares. Quatro vítimas ainda não foram localizadas.

O local escolhido para a atividade – a área verde, na Rua Érico Veríssimo, s/nº, no Bairro Salgado Filho – está sob a tutela da Brigada Carcará, que já promove ali uma ação de reflorestamento e vai oferecer todo suporte técnico para a manutenção das plantas. Já o Instituto Camila e Luiz Taliberti foi fundado, com apoio de amigos, por Helena Taliberti, que perdeu seus dois filhos na tragédia-crime – Luiz e Camila –, além da nora, Fernanda, que estava grávida de 5 meses, de Lorenzo Taliberti. Os irmãos eram de São Paulo e estavam em Brumadinho com o pai e a madrasta hospedados na Pousada Nova Estância, que foi totalmente destruída pela lama de rejeitos no fatídico 25 de janeiro de 2019. Todos morreram.

Uma das participantes da atividade, Tida Andrade, mãe de uma vítima, falou pela primeira vez sobre a tragédia-crime. Ela disse que resolveu participar da ação de plantio para que surja uma vida em forma de árvore. “Eu perdi minha filha Natália. Nós havíamos conversado sobre a possibilidade de um rompimento da barragem e ela me dizia que não tinha medo, pois a mineradora Vale pregava a vida em primeiro lugar e prezava pela segurança. Hoje, após quase 4 anos, vir prestar uma homenagem não somente a ela, mas a diversas pessoas que conhecíamos, é uma forma de lembrarmos de todos com muito amor”, disse.

Morador de Brumadinho, Jaime Eustáquio, que é técnico agrícola e biólogo aposentado, participou da ação como voluntário e auxiliou no plantio. Para ele, a sociedade de Brumadinho precisa participar e zelar pelo local. “Todos devem fazer parte deste local de homenagem às nossas Joias, fazendo com que seja um lugar de bom convívio para todos. Sou morador de um outro bairro e pretendo voltar aqui mais vezes para ajudar a cuidar do espaço”, finaliza.

De acordo com a presidente da Avabrum, Alexandra Andrade, a ideia do plantio de 272 árvores na área urbana de Brumadinho surgiu em conjunto com o Instituto Camila e Luiz Taliberti e teve um significado muito grande. “Eles [o Instituto] já plantaram 272 mudas em São Paulo. Já tínhamos a ideia de fazer aqui também. A participação dos familiares e da comunidade é muito importante para a gente conseguir manter a memória, honrá-los e homenageá-los, além de contribuir para a recuperação do meio ambiente. Poder contribuir com um mundo melhor por meio desse plantio em homenagem a eles alivia um pouco a nossa dor”, disse. A Avabrum acredita que as árvores serão um importante legado e farão com que a luta dos familiares das vítimas nunca caia no esquecimento.

‘Tentaram nos enterrar, não sabiam que éramos sementes’

Para Helena Taliberti, plantar 272 mudas é manter o legado dos seus filhos e contribuir para a preservação do meio ambiente. “É a construção de um memorial vivo e a certeza de que a morte de todos eles não foi em vão. Assim como o plantio em Brumadinho, plantamos 272 mudas em parceria com a SOS Mata Atlântica, em Itu (SP), e com o Projeto Plantar, na cabeceira do Rio São Francisco. O projeto do Instituto Camila e Luiz Taliberti é expandir para outros locais, porque tentaram nos enterrar, não sabiam que éramos sementes”.

Segundo a Avabrum, a intenção é expandir o plantio das 272 árvores para toda cidade onde nasceu uma joia, a fim de homenageá-la. A iniciativa do plantio deste sábado contou ainda também com apoio do Projeto Legado de Brumadinho*, do Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal, da Defesa Civil Municipal e da ONG Carcará.

*Projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho, em 25/1/2019, que ceifou 272 vidas.

(Fonte: LS Comunicação)

Festival Rock the Mountain anuncia dias e horários dos shows

Itaipava, por Kleber Patricio

Caetano Veloso na edição de abril do Rock the Mountain. Foto: Felipe Gomes.

O Festival Rock The Mountain, que acontece nos dias 5, 6, 12 e 13 de novembro em Itaipava, Rio de Janeiro, acaba de confirmar as datas e horários de todos os shows da programação. Gilberto Gil, Lulu Santos, Gloria Groove, Mallu Magalhães, Jovem Dionisio, BK, Gilsons e Baco Exu do Blues se apresentarão nos sábados, dias 05 e 12 de novembro, enquanto Jorge Ben Jor, Ney Matogrosso, Roberta Sá, Duda Beat, Chico César e Geraldo Azevedo, Paralamas, Liniker e L7nnon estão entre os destaques na programação dos domingos, dias 6 e 13. Confira abaixo a programação e os horários de todos os palcos do Rock The Mountain.

O festival chega à sua 7ª edição repetindo o sucesso da realização em dois finais de semana, com quatro dias inteiros de programação, em um espaço cercado pela natureza preservada da Mata Atlântica. Além de dezenas de horas de música ao vivo divididas em seis palcos, o Rock the Mountain 2022 reunirá experiências com arte, moda, gastronomia, entretenimento (Roda Gigante, Tirolesa, Balão e Bungee Jump) e muito mais. E a expectativa do público não é pequena, de acordo com os produtores, restam poucos ingressos à venda.

Confira abaixo o line up completo do Rock the Mountain 2022:

Sábados – dias 5 e 12 de novembro

Palco Floresta

Jovem Dionísio – 13h40-14h20

Mallu Magalhães – 15h20-16h

Gilberto Gil – 17h-18h

Lulu Santos – 19h20-20h20

Gloria Groove – 21h40-22h30

Furacão 2000 – 23h50-01h30

Palco Estrela

Alice Caymmi – 12h50-13h30

Detonautas – 14h30-15-20

BK – 16h-16h50

Fernanda Abreu – 18h15-19h05

Gilsons – 20h35-21h25

Baco Exu do Blues – 22h45-23h35

Palco Mangolab

Ramonzin – 12h20-13h

Dona Onete – 14h-14h40

Nova Orquestra toca Los Hermanos – 15h50-16h40

Rachel Reis – 18h-18h50

Bala Desejo – 19h50-20h40

Lamparina – 21h30-22h20

Afrocidade – 23h20-00h20

Palco Coreto

Mabi – 14h14h45

Taruíra – 16h15-17h15

Forró do Agnaldo – 18h30-19h25

Metabrisa – 20h45-21h45

Trixma – 23h-23h50

Domingos – dias 5 e 13 de novembro

Palco Floresta

Roberta Sá – 13h40-14h40

Chico César e Geraldo Azevedo – 15h30-16h20

Jorge Ben Jor – 17h10-18h10

Ney Matogrosso – 19h30-20h30

Duda Beat – 21h50-22h40

Palco Estrela

Kaê Guajajara – 14h50-13h40

Letrux – 14h40-15h30

Paralamas – 16h20-17h10

Flora Mattos – 18h15-19h15

Liniker – 20h45-21h35

L7nnon – 22h55-00h20

Palco Mangolab

Luciane Dom – 12h20-13h

Afroito – 14h-14h40

Slipmami – 16h40-18h10

Céu – 17h10-18h

Xênia França – 19h-19h40

Clarissa – 20h40-21h30

Urias – 22h20-23h05

Tasha e Tracie – 00h05-01h05

Palco Coreto

Duas em Ponto – 14h-14h50

Clube da Montanha – 16h15-17h15

Manteiga de Cacau – 18h50-19h40

Homegrow – 20h45-21h30

Roda de Samba (todos os dias)

Samba Que Elas Querem

15h-16h10

19h-20h20

23h30-00h40

Cozinha Arrumada

16h50-18h10

19h20-22h40

01h30-02h30

Nos sábados os Dj

DJs Bia Ferreti, Barbie 2k, Leo Janeiro, Yasmin Vilhena, Rodrigo Penna, Paulete Lindacelva, Etcetera, Nepal, Pedro Bandeira, DJ LOL, Fernando Schlaepfer, DJ Lais Conti, Larinhx, DJ Saddam, Migas in Fervo, Baruth, Rodrigo Ribeiro, Mari Krueger, Bloco RTM, Milton, Marcela Vivian, Chico Abreu, Cheytania, Numa Gama, Aleakim, Chance da Silva, Carlos do Complexo, Alexiz BCX, Reple/Yel, Grazzi, Carol Santana, Lê Pantoja, Vini Fabretti, LUV, Laura Fragoso + Viamoras.

E nos domingos, os DJs Lysia, Du Viver, Garage Disco, Larissa Jennings, Benjamin Ferreira, Heavy Love, Zé Pedro, Dicky Trisco, Horse Meat Disco, Silvio Maranhão, DJ Feijão, WLDZ, DJ Thamy, Lux e Troia, Tamempi, Bering, Yas Mattos, Dakid, TBH Crew (Cix + Bruna Lennon + Ise), Juntos Com Certeza, Open Call, Àiyé, San Ignacio, Palmer, Fortunato, Isadoser, Andrei Y., Tesfon, NTLH CRVLH, Josele/ Rollinos, Kambô, Xlavinha + Funaro, Não Consta (LUV + Gean), Malaquias, Homem Gaiola + Spetto.

Mais detalhes no Instagram do festival.

Serviço:

Rock the Mountain 2022

Datas: 5, 6, 12 e 13 de novembro

Local: Parque de Exposições – Itaipava, Petrópolis, RJ

Ingressos:

Passaporte dias 5 e 6: R$394,00

Passaporte dias 12 e 13: R$394,00

Informações completas no site oficial do festival.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Banda Municipal de Embu das Artes se apresenta no Museu da Casa Brasileira

São Paulo, por Kleber Patricio

Concerto, sob regência do maestro Hamilton Oliveira, acontece no dia 4 de novembro, sexta-feira, às 19h30, com entrada gratuita. Foto: divulgação.

A Banda Municipal de Embu das Artes se apresenta no Solar Fábio Prado, onde funciona o Museu da Casa Brasileira, no dia 4 de novembro, sexta-feira, às 19h30. O concerto ‘Sopros Musicais’ terá regência do maestro Hamilton Oliveira.

O concerto terá como ponto de partida o Repertório de Ouro das Bandas de Música no Brasil, representado pelo dobrado Jubileu (Anacleto de Medeiros). Além disso, a banda conduzirá o público por obras escritas especialmente para Banda Sinfônica: “Ride” e “On to the Next Frontier”.

O show ainda contará com obras da música internacional mundialmente conhecidas, além de composições de Adoniran Barbosa e Hermeto Pascoal, dentre outros autores. Confira abaixo o repertório do concerto.

– Anacleto de Medeiros: Jubileu

– Samuel Hazo: Ride

– Richard Saucedo: On To The Next Frontier

– Frank Sinatra/arr. Nachiro Iwai: Frank Sinatra Hits Medley

– Adoniran Barbosa/arr. Elias Evangelista: Seleção Adoniran Barbosa

– José “Duda” Urcicino da Silva: Suíte Nordestina

– Hermeto Pascoal/arr. Hudson Nogueira: Bebê

– Autores diversos/arr. Elias Evangelista: Seleção de Choros e Chorinhos.

Sobre a banda

A Banda Municipal de Embu das Artes teve seu início no século XVIII; entretanto, somente a partir de 1907 constam os primeiros registros. Em 1974, o grupo contava com 20 músicos e renomados maestros como Saturnino Canudo, Rossini, Antenor Carlos Vaz, Luiz Abdo e Elias Evangelista.

Hoje, a banda é formada por 40 músicos sob regência do maestro Hamilton Oliveira, sendo uma corporação musical que busca alto nível técnico. Com repertório eclético – desde Adoniran Barbosa, Tom Jobim e Abba, passando por transcrições de aberturas de óperas e outras peças eruditas.

Serviço:

Música no MCB |Banda Musical de Embu das Artes

Data: 4 de novembro, sexta-feira

Horário: 19h30

Entrada gratuita

Local: Solar Fábio Prado – Museu da Casa Brasileira

Av. Brig. Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano, São Paulo, SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô.

Visitação:

Museu da Casa Brasileira

De terça a domingo, das 10h às 18h, com exceção da sexta-feira, que tem horário estendido até 22h

Av. Brig. Faria Lima, 2.705 — Jardim Paulistano, São Paulo, SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô

Ingressos: R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada)

Sexta-feira, entrada gratuita

Acessibilidade no local | Bicicletário com 40 vagas.

Sobre o MCB | O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

(Fonte: Museu da Casa Brasileira)

Manaká: nasce um novo grupo musical para crianças

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Renato Miguel.

Manacá é o nome de uma árvore fácil de encontrar em estradas (Manacá-de-serra) e jardins (Manacá-de-cheiro) e de se identificar por possuir flores roxas e brancas na mesma florada, além de ter um perfume doce e marcante. Foi exatamente por entenderem-se como cantores-passarinhos que o casal e dupla de artistas Liv e Xá escolheu uma árvore para dar nome ao seu grupo de música. “Árvore é casa de passarinhos. É abrigo protegido, poleiro musical. E o que são as crianças senão passarinhos brincantes? A gente fez o Manaká pra atrair os pequenos, pra cantar e viver conosco a alegria e o colorido que elas vivem naturalmente”, diz Xá.

Longe de ser tão anônimo, o Manaká já foi convidado para apresentar um especial do Dia das Crianças em 2017, na TV Cultura, foi recomendado em 2019 pelo Jornal O Globo como um dos oito melhores trabalhos de música para crianças e assina as músicas originais do programa “O Piano Mágico da Ju” (em cartaz diariamente pela TV Cultura) e da série “O menino mais rico do mundo” (que vai ao ar no primeiro semestre de 2023, no streamming). Espetáculos e apresentações por algumas capitais do Brasil também fazem parte da trajetória da banda, que inclui show na Virada Cultural de SP, Virada Sustentável do RJ, Festival Internacional de Intercâmbio de Linguagens no RJ e Festival Curitibim, no Paraná.

Esse ano, em parceria com a agência e gravadora Musickeria, dos empresários Luiz Calaínho, Afonso Carvalho e Flávio Pinheiro, as músicas do primeiro álbum do Manaká estão chegando a todas as plataformas digitais do país. Já na plataforma YouTube, educadores, pais e crianças poderão assistir a conteúdos originais inéditos, como os videoclipes das canções, dirigidos por Luís Antônio Igreja.

Foto: Pino Gomes.

“Fizemos os clipes num formato de longa metragem, como um álbum visual musical, que conta um dia na vida do nosso filho Davi. É quase um documentário musical, mas é ficção com roteiro extraído das nossas vivências em família e que ganham o fantástico do cinema infância”, comenta Liv.

O filme, ainda inédito, só será lançado após os clipes que contam com a participação da dupla, amigos, familiares e filhos: Yasmin (3 anos) e Davi (12 anos). O casal declara que a chegada do primeiro filho trouxe um novo modo de compreender a existência e foi isso que os fez cantar e criar o Manaká. “Davi foi trazido por um casal de Sabiá-Laranjeira. Acredita? Os passarinhos fizeram ninho na janela da nossa casa e depois de dois meses de espera, soubemos que nós estávamos grávidos. A Sabiá me encarou nos olhos e levantou voo. Não havia nada no ninho! Ela veio trazer o Davi”, diz Xá , que é ratificada pela Liv: “Essa história lúdica é totalmente verdadeira e foi comprovada quando uma amiga assumiu a casa onde morávamos e o mesmo aconteceu com ela”.

Claro que deu em música. Delicado, preparado com muito carinho e dedicação, o Manaká parte dos pilares do brincar, do afeto nas trocas intergeracionais e da natureza como bases de uma infância plena, saudável e feliz. A dupla acredita na infância como um estado, uma ponte direta com o plano sutil e espiritual. Ambos compreendem e defendem que a chegada de uma criança é uma oportunidade para toda aquela família encontrar o caminho de volta para seu ser transcendental, para suas potencialidades inatas.

“Muita gente afirma que as crianças são nosso futuro. A gente acha o contrário: Pra nós, as crianças são nossos maiores presentes. Não só pela graça em si, mas pelo estado de atenção plena que elas convidam o adulto a viver. É sabedoria pura. E da forma mais simples e amorosa que podemos experienciar”, arrematam.

Acompanhe o Manaká no Canal do YouTube e  nas plataformas digitais de música.

Youtube: https://www.youtube.com/manakaoficial

Siga o Manaká: www.instagram.com/manaka.oficial

Single: https://bfan.link/ondas-do-rio-ondas-do-mar.

Sobre o Manaká  

Tudo começou com o encontro profissional entre Xá e Li – hoje, uma família formada através da arte e do amor. Desta vivência, surgiu a ideia de produzir músicas para o público infanto-juvenil e formar o Manaká. Ela, curitibana, formada em rádio e TV, atriz premiada, compositora e cantora. Ele, mineiro, estudante de antroposofia e pedagogia Waldorf, teve passagem pela novela “Chiquititas”, com o personagem Tatu (anos 1990) e escreve músicas, espetáculos, séries e filmes. O Manaká é uma dupla de música para infância que canta em suas composições o livre brincar, o afeto nas trocas intergeracionais e o contato íntimo com a natureza como pilares de uma infância plena. A dupla evidencia o bem, o bom e o belo da vida, com liberdade de gêneros musicais e com referência aos hinos da infância dos anos 80 e 90. Eles fazem um trabalho a partir da criança de hoje, para a família inteira curtir junto, estreitando e fortalecendo vínculos. O Manaká existe para tornar a vida de todos mais radiante e feliz.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)