Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
O Carnaval é a maior festa popular do Brasil, mas sua história guarda fatos surpreendentes que vão além dos desfiles e blocos de rua. Desde tentativas de mudança de data, até a origem de tradições que conhecemos hoje, o Carnaval já passou por transformações curiosas ao longo dos séculos. “O Carnaval no Brasil é sinônimo de festa, mas existem tradições e origens que muitos não conhecem, como o fato das rodas de samba serem, no início, ‘clandestinas’, e a origem das hoje tradicionais escolas de samba”, comenta o professor de História Pedro Rennó, da plataforma Professor Ferretto. Pensando nisso, ele listou 5 curiosidades inusitadas sobre a festa mais esperada do ano:
1 – O primeiro Rei Momo do Brasil era magro
O Rei Momo, figura icônica do Carnaval, é sempre retratado como um homem gordo e sorridente, mas nem sempre foi assim. O primeiro a ocupar o posto no Brasil foi o cantor e compositor Silvio Caldas, em 1933, que tinha uma aparência esguia e elegante. A tradição de escolher alguém mais corpulento veio depois, associada à ideia de fartura e alegria. “A imagem do Rei Momo como um homem gordo e brincalhão só se consolidou anos depois. No início, a figura era mais simbólica do que padronizada”, explica Pedro Rennó.
2 – O governo tentou mudar o Carnaval para junho
Em 1892, o governo brasileiro tentou transferir o Carnaval para junho, alegando que o clima mais ameno do inverno tornaria a festa mais agradável. A ideia não foi bem recebida pela população e a tradição de comemorar o evento antes da Quaresma permaneceu. Curiosamente, naquele ano, houve duas celebrações: uma no período tradicional e outra na data sugerida pelo governo. “O Carnaval está historicamente ligado ao calendário cristão e a tentativa de mudança para junho mostrou o peso da cultura popular sobre decisões políticas”, analisa o professor.
3 – Samba já foi considerado marginalizado
Hoje, o samba é um dos símbolos do Brasil e do Carnaval, mas nem sempre foi assim. No início do século XX, esse ritmo era associado às camadas populares e chegou a ser perseguido pela polícia. Roda de samba era caso de repressão e instrumentos como o pandeiro e o tambor eram vistos como ameaças à ordem pública. “O samba saiu da marginalização para se tornar um patrimônio nacional. Esse processo mostra como a cultura popular pode resistir e se impor ao longo do tempo”, afirma Rennó.
4 – A primeira escola de samba do Brasil teve um nome inusitado
A primeira escola de samba registrada no Brasil foi a Deixa Falar, criada em 1928 por sambistas do bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. O termo ‘escola de samba’ surgiu porque os integrantes se reuniam perto de uma escola normal e brincavam que estavam fundando uma ‘escola’ de samba. “A criação da Deixa Falar foi um marco, pois ajudou a organizar e dar identidade às agremiações carnavalescas, que antes eram apenas blocos de rua”, comenta o especialista.
5 – Já houve um Carnaval sem música ao vivo no Rio
Em 1912, o Carnaval carioca foi marcado pelo silêncio. O motivo? O falecimento do Barão do Rio Branco dias antes da folia. O governo decretou luto e proibiu bandas de tocarem nas ruas. Mas os foliões deram um jeito: saíram com instrumentos de percussão e improvisaram batucadas, provando que o espírito carnavalesco não se cala. “Essa história mostra que o Carnaval, mais do que uma festa, é uma manifestação espontânea do povo, que encontra maneiras criativas de celebrar mesmo diante de adversidades”, finaliza Rennó.
Sobre a Plataforma Professor Ferretto | A plataforma é uma das maiores do país no segmento e visa oferecer um ensino de qualidade acessível aos jovens. Atualmente, conta com mais de 70 mil estudantes em todo o país, que se preparam para as provas do Enem e dos vestibulares mais importantes com aulas online. Por meio da plataforma, os candidatos podem fazer o seu próprio cronograma, sem sair de casa para estudar. Nesse espaço virtual, têm acesso a diversos materiais e um total de 10 professores das principais disciplinas, todos altamente qualificados e que uniram forças para ensinar, orientar e dar acesso aos conteúdos.
(Com Yasmin Paneto/Make Buzz Comunicação)
A Orquestra Brasil Jazz Sinfônica, sob a regência do maestro Gustavo Petri, prepara uma noite inesquecível em celebração ao centenário de Inezita Barroso, uma das mais importantes vozes da música sertaneja brasileira, no dia 9 de março. No palco do Teatro Franco Zampari – o mesmo onde ela encantou gerações com o icônico programa ‘Viola, Minha Viola’, da TV Cultura – grandes nomes da música se reúnem para reviver sua obra e seu legado.
O concerto contará com as convidadas Celia & Celma, além das participações especiais de Tetê Espíndola, Raimundo Fagner e Adriana Farias trazendo ao público interpretações emocionantes dos clássicos imortalizados por Inezita, que nasceu no dia 4 de março de 1925. A combinação da beleza dessas vozes com a sofisticação da Orquestra Brasil Jazz Sinfônica promete momentos de pura emoção, destacando a riqueza da música caipira e sua influência na cultura brasileira.
Mais do que uma homenagem, este concerto é um reencontro com a alma musical do Brasil. Há 10 anos sem sua presença, Inezita segue viva em cada acorde de viola, em cada verso cantado e na memória de um país que aprendeu a amar sua autenticidade e paixão pela cultura popular.
Os ingressos custam R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia), e podem ser adquiridos pela plataforma INTI.
Concerto em homenagem ao centenário de Inezita Barroso
Data: 9 de março (domingo) | Horário: 17h
Duração: 70 minutos
Local: Teatro Franco Zampari
Endereço: Avenida Tiradentes, 451 – Luz
Regência: Gustavo Petri
Convidadas: Celia e Celma
Participações Especiais: Tetê Espíndola, Raimundo Fagner e Adriana Farias
Repertório: Suíte Sertaneja (arranjo de Cyro Pereira); Cuitelinho – Pena Branca (arranjo de Douglas Fonseca); Tristeza do Jeca – Angelino de Oliveira (arranjo de Fernando Moraes); Sertaneja – Rennè Bitencourt (arranjo de Edson Piza); Trem do Pantanal – Paulo Simões e Geraldo Roca (arranjo de Newton Carneiro); Ronda – Paulo Vanzolini (arranjo de Jether Garotti Jr.); Moda da Pinga – Ochelsis Laureano e Raul Torres (arranjo de Jether Garotti Jr.); Chalana – Mario Zan e A. Pinto (arranjo de Rafael Piccolotto); Cabecinha no Ombro – Paulo Borges (arranjo de Cintia Zanco); Pé de Ipê – Tonico e Tinoco (arranjo de Paulo Malheiros); Maringá – Joubert de Carvalho (arranjo de Rodrigo Morte); Luar do Sertão – Catulo da Paixão Cearesense e João Pernambuco (arranjo de Rodrigo Morte); Lampião de Gás – Zeca Bergami (arranjo de Ruriá Duprat)
Classificação etária: Livre
Ingressos: R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia)
Venda: INTI.
(Fonte: TV Cultura)
Pelo segundo ano consecutivo, a estiagem no Amazonas atingiu níveis recordes. Um dos exemplos é o Rio Negro, que chegou à marca de 12,11 metros em outubro, o menor nível já registrado em 122 anos de monitoramento pelo Porto de Manaus. Com o propósito de garantir infraestrutura para abastecimento de água potável, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), em parceria com Fundación Avina e a Coca-Cola Brasil, executa o projeto ‘Água+ Acesso’ na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu-Purus, no estado do Amazonas.
Tendo em vista as características geográficas da região, a população depende dos rios para se conectar a redes de serviços essenciais, como educação e saúde, e conseguir alimentos e água para subsistências. Recentemente, o sistema foi ampliado às comunidades ribeirinhas Deus é Amor, Paricatuba, Uxi e Cuiuanã, beneficiando um total de 365 famílias, mais de 1,8 mil pessoas.
Maria Ribeiro Lima, professora e moradora da comunidade Deus é Amor, conta que o cenário foi delicado diante da severa estiagem de 2023. Hoje, com o sistema de purificação, ela compartilha que a qualidade de vida melhorou como um todo. “Antes da implantação do projeto em nossa comunidade, a situação era bem complicada: não tínhamos água adequada para realizar nem as atividades cotidianas, tampouco água potável para o consumo. Ano passado, quando a estiagem atingiu o período mais severo, tínhamos que comprar água em garrafões de 20 litros, mas nem todos os comunitários conseguiram comprar devido ao custo e à dificuldade para chegar até à comunidade”, conta Maria Ribeiro. “Agradeço muito ao projeto e a todos os colaboradores, pois esse ano todos nós temos acesso à água potável. Melhorou a qualidade de vida de todos. É muito satisfatório simplesmente ligar a torneira e ter água apropriada para consumo à disposição da comunidade. O que antes era só um sonho para nós, hoje é uma realidade”, complementa.
Essa é a quarta incursão do projeto na RDS Piagaçu-Purus. Além das residências, o projeto beneficia três escolas municipais rurais de ensino fundamental, alcançando quase 500 estudantes. Isso dá mais segurança para que docentes e alunos sigam em dia com o calendário acadêmico.
Para pessoas como Ana Cristina Vieira Gomes, da comunidade Cuiuanã, a chegada do projeto foi a realização de um sonho. “A importância da água para nossa comunidade é um privilégio que, há muito tempo, lutávamos para ter. Esse tratamento da água trouxe muitos benefícios para nós. Agradecemos muito por termos uma água de qualidade, pois isso evita doenças como diarreia e outras. Para minha família e meus vizinhos, o projeto trouxe grandes benefícios; mesmo com essa estiagem que vivemos agora, tivemos menos dificuldade em relação ao acesso da água”, conta.
O projeto consiste em um sistema de captação, tratamento e armazenamento de água potável, além de distribuição por canos. A tecnologia adotada usa painéis fotovoltaicos para geração de energia sustentável e é interligada a uma estação de tratamento, que, por sua vez, usa um filtro de purificação de mineral zeolit.
Em uma hora, cada sistema é capaz de limpar até 5 metros cúbicos. Ao todo, esta abordagem permitirá fornecer 56 milhões de litros de água potável por ano, por meio de quatro sistemas instalados. No Amazonas, em colaboração com a FAS e a Associação de Moradores e Entorno da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçú Purus-AMEPP, desde 2017, o programa já impactou seis mil pessoas em 35 comunidades, todos com modelos autossustentáveis por meio da gestão comunitária da água. “Ter acesso à água potável, sobretudo em tempos de seca, é fundamental para que as famílias consigam realizar suas necessidades diárias. Quando a população trouxe essa demanda, a FAS buscou alternativas para levar uma solução sustentável permanente. Junto com parceiros Avina e Coca-Cola Brasil, conseguimos levar um sistema de captação de água do rio e instalação de poços”, diz Valcléia Lima, superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS.
Para Rodrigo Brito, Diretor de Sustentabilidade Brasil e Cone Sul da Coca-Cola América Latina, o programa Água +Acesso tem transformado a vida de diversas famílias no Amazonas. “A melhoria na qualidade de vida dessas pessoas é um resultado que nos motiva a continuar. Continuaremos a apoiar iniciativas que promovam o acesso sustentável à água e contribuam para o bem-estar das comunidades locais. Este ano, estamos investindo R$5,6 milhões no programa, visando atender mais de 40 comunidades na região Norte, incluindo Amazonas e Pará”, ressaltou.
Expansão + Websérie
O projeto é realizado desde 2017 em 10 estados brasileiros, implementando soluções sustentáveis para viabilizar e expandir sistemas de acesso, tratamento e distribuição de água. O planejamento prevê que, até 2025, 37 comunidades ribeirinhas e mais de 10 mil pessoas dos estados do Amazonas e Pará serão contempladas pelo ‘Água+ Acesso’. As próximas ações de campo estão previstas para iniciarem em fevereiro do próximo ano.
A instalação nas comunidades da RDS Piagaçu-Purus resultou em uma websérie disponível no canal do Youtube da FAS, que pode ser acesso nos links abaixo:
Ep.1 | Água+Acesso: Comunidades ribeirinhas e a realidade da falta d’água potável
Ep. 2 | Água+Acesso: Conheça a realidade de Leidiane Laranjeiras
Ep. 3 | Água+Acesso: O impacto da chegada de água potável em comunidades da Amazônia.
Sobre a FAS
A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. Sua missão é contribuir para a conservação do bioma, para a melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia e valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade. Com 16 anos de atuação, a instituição tem números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 39% no desmatamento em áreas atendidas.
Sobre a Avina
A Fundación Avina é uma organização global que promove processos colaborativos que mudam o sistema. Geramos impacto a partir do Sul Global, em prol da dignidade humana e do cuidado do planeta.
Sobre a Coca-Cola Brasil
O Sistema Coca-Cola Brasil atua em cinco grupos de bebidas — colas, sabores, hidratação, nutrição e emergentes — com uma linha de 260 produtos, entre sabores regulares e versões sem açúcar ou de baixa caloria. Composto por nove grupos de fabricantes franqueados, o Instituto Coca-Cola Brasil, mais Verde Campo e a parceria com Leão Alimentos e Bebidas, o Sistema emprega diretamente 56,6 mil funcionários. A empresa aposta em inovação para ampliar seu portfólio e atingir o objetivo de destinar corretamente o equivalente a 100% de suas embalagens até 2030. A Coca-Cola Brasil trabalha para oferecer cada vez mais opções com menos açúcar adicionado e no incentivo a iniciativas que melhorem o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua.
(Com Emmanuelle Araújo Melo de Campos/UP Comunicação)
Por Luiz Correia — Mais uma geração surgindo. Os primeiros dias de janeiro foram marcados pelo nascimento daqueles que irão compor a chamada Geração Beta, em mais um ciclo demográfico que se estenderá até 2039. Assim como as anteriores, seus membros podem trazer perfis, comportamentos e demandas bem diferentes e alinhadas à imersão tecnológica que vivemos atualmente, demonstrando tendências ao mercado que já podem ser analisadas a fim de se prepararem para seus futuros consumidores.
Este conceito de gerações inclui um grupo de pessoas cujas características compartilhadas são influenciadas pelo contexto histórico, social e econômico nos quais crescem. No caso da Beta, por mais que estejamos ainda muito no início dessa nova fase, muito provavelmente ela terá seus anseios e comportamentos moldados pela enorme imersão nos recursos tecnológicos que já temos hoje, como, especialmente, a inteligência artificial (IA).
Enquanto, por exemplo, a geração Z apresenta um comportamento mais proativo e empenhado em correr atrás de seus objetivos e desejos, os membros da Beta podem não apresentar a mesma preocupação. Afinal, com ferramentas robustas como, por exemplo, o ChatGPT, basta fazer a pergunta certa sobre o assunto de interesse que ela fornecerá todas as informações necessárias. Isso pode levar essas pessoas a se esforçarem menos para aprender algo, uma vez que precisarão apenas saber, exatamente, o que perguntar a essas ferramentas.
Por um lado, essa imersão tecnológica pode trazer frutos muito positivos para nosso dia a dia, tornando nossas rotinas mais ágeis e facilitadas. Não à toa, no Brasil, a proporção de pessoas com 10 anos ou mais que utilizaram a Internet passou de 84,7% em 2021 para 87,2% em 2022, segundo dados divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Contudo, toda moeda tem seus dois lados.
Conforme informações divulgadas no relatório ‘Privacidade de Dados em 2025’, um terço dos brasileiros já foram vítimas de perda ou roubo de dados. Há uma linha muito tênue entre o bom ou mau uso dos avanços tecnológicos, principalmente naqueles que não souberem como se proteger diante dessas tentativas de crimes digitais, o que pode se acentuar ainda mais em uma geração que tenderá a crescer ainda mais imersa nessas ferramentas.
Mercadologicamente, essa inserção tecnológica também se refletirá nos hábitos de consumo dessa geração. Além de poderem preferir muito mais as compras online do que presenciais – cuja presença digital será determinante para a sobrevivência das empresas –, esses membros poderão ser muito mais fiéis a uma marca do que a um produto em si, com pouca probabilidade de passar a comprar de outra empresa.
Ao mesmo tempo em que essa fidelidade pode ser algo extremamente positivo, também eleva a competitividade do mercado em busca de novos consumidores. Afinal, como atrair um cliente que já é altamente adepto a uma marca, se os produtos em si tendem a não ser mais suficientes neste poder de escolha? Criando experiências marcantes e atendendo a desejos de maneira assertiva.
Os vendedores do futuro não deverão focar apenas nas qualidades e diferenciais de seus produtos, mas em como eles podem atender as necessidades desse público-alvo, na forma pela qual irá ajudar no dia a dia de cada um desses consumidores. Isso demandará uma forte reinvenção das marcas, criando jornadas que captem sua atenção e os vislumbrem. Assim, mesmo diante de outra empresa que ofereça algo similar, as chances de se deslumbrarem pelo concorrente e trocarem de marca serão reduzidas.
A virtualização do mercado é um fato incontestável. Em suas mãos, essa geração terá acesso a uma extensa quantidade de informações de forma rápido e fácil. Então, além de se apegarem cada vez mais ao online, a geração beta poderá ser bem mais crítica quanto às marcas que quiserem se envolver. Caberá a cada empresa, dessa forma, se reinventar e assegurar um atendimento excepcional às necessidades de seus clientes, proporcionando experiências que cativem e retenham esses futuros consumidores.
Luiz Correia é head comercial na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de VoiceBot, SMS, e-mail, chatbot e RCS.
(Com Nathalia Bellintani/Informamidia)
Se pudéssemos definir o Brasil em um traço, ele com certeza seria um ponto de bordado. Assim como as linhas, agulhas e tecidos se entrelaçam para formar figuras e palavras, a cultura e a identidade brasileira se constroem na mistura de influências e histórias. Em cada canto do país, é possível enxergar essa diversidade, tanto cultural quanto natural. O bordado, além de ser uma forma de expressão artística e uma fonte de renda, também funciona como uma conexão com as raízes e uma prática terapêutica, grande aliado da psicologia. A técnica atravessa fronteiras e abre novos caminhos.
Para preservar mais ainda a cultura brasileira e valorizar os saberes tradicionais, é necessário que o bordado continue existindo e sendo praticado, pois seu poder transformador enriquece e muda vidas. Em Minas Gerais, o Clube do Bordado busca e alcança isso com maestria. Nascido com a missão de valorizar o feito à mão, hoje, expandiu-se para a criação de produtos, cursos on-line e presenciais e conteúdos no YouTube, onde acumulam mais de 13 milhões de visualizações e possuem a maior comunidade de bordado no Brasil. “Aqui, compartilhar é verbo diário e inspirar, nossa trama favorita. Cada ponto é um mapa; cada criação, um manifesto. No fazer com as mãos, desenhamos caminhos que levam sempre de volta ao coração. Não bordamos só tecidos – bordamos memórias, resgatamos o que as mãos sabem mas o tempo às vezes esquece. Somos linhas que unem gerações, tecem sonhos e cruzam destinos”, conta a cofundadora do Clube do Bordado, Vanessa Israel.
Para unir o turismo sustentável à prática do bordado, Vanessa foi a agulha fundamental para costurar as duas linhas. “Em maio de 2023 fiz a melhor viagem da minha vida. Desde então, fiquei imaginando como seria maravilhoso levar a galera do bordado para viver algo parecido com a experiência que transformou a minha forma de ver o mundo”, conta.
Desde então, o roteiro foi se desenhando e agora, Minas Gerais é palco da expedição ‘Bordando Histórias’, que passa pela Serra do Cipó e Belo Horizonte. O destino, idealizado pela Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil, é uma parceria com o Clube do Bordado e, de acordo com as palavras de Vanessa, “costura a natureza, comunidade local, arte, gastronomia e música”.
O roteiro de cinco dias é uma oportunidade de conhecer lugares desconhecidos dentro de si mesmo, seja pelo bordado ou pelas experiências vivenciadas nos locais. “Imergir na história de um lugar é sempre uma experiência transformadora e, dentro dessa vivência, ter contato com a natureza em áreas preservadas, pesquisar novas culturas e se encantar com lindas paisagens, possibilitará memórias e momentos inesquecíveis”, destaca Soraya Viana Saraiva, turismóloga e facilitadora Vivalá.
Prática do bordado e conexão são destaque no roteiro
O contato com as comunidades locais é uma maneira de vivenciar culturas, gastronomia, aprendizados e, principalmente, levá-los consigo para as próximas experiências. Unir o bordado a um passeio por lugares-chave da história da capital mineira é uma oportunidade única de se inspirar e replicar as memórias e histórias em pontos e traçados da arte. A expedição é indicada para todas as idades e pessoas, até mesmo as que não sabem bordar e terão a oportunidade de aprender durante os cinco dias. “Essa expedição é para todo mundo. Para quem borda e quer aprofundar seu conhecimento, para quem nunca pegou uma agulha na vida, mas quer experimentar algo novo, e para quem simplesmente deseja viver uma viagem transformadora. O Turismo Sustentável não exige ser especialista em algo, mas estar aberto ao aprendizado, à troca e à conexão com culturas que nos ensinam tanto. Ao unir o bordado com o Turismo Sustentável, criamos uma experiência única que valoriza saberes tradicionais e fortalece comunidades, enquanto proporciona aos viajantes um olhar renovado sobre o Brasil e sobre si mesmos”, ressalta Gustavo Fernandez, gerente de marketing e vendas da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil.
Para Vanessa, do Clube do Bordado, a troca de experiências durante o roteiro não é detalhe, é a essência. “Tem algo de muito genuíno em se conectar com as comunidades locais, algo que não existe em nenhum outro roteiro de viagem – o que a Vivalá preparou pra gente é uma vivência impossível em outro contexto, pois não é apenas uma escolha, é um chamado. É como abrir uma janela e, de repente, perceber que o mundo é maior do que caberia em qualquer mapa. Os viajantes aprendem com comunidades locais, desenvolvem habilidades no bordado e têm a chance de levar seus próprios projetos para tirar dúvidas diretamente com as professoras do Clube do Bordado. Nessa viagem, o crescimento pessoal não é resultado, é o caminho”.
O roteiro
No primeiro dia, o grupo se encontra no aeroporto de Confins (MG) e se dirige para a Lagoa Santa. Após o almoço, é hora de visitar o Parque Estadual do Sumidouro e a Gruta da Lapinha, onde acontece uma curta trilha geológica, e o inspirador Museu Peter Lund. Em meio à natureza exuberante do local, os primeiros pontos de bordado ao ar livre são iniciados.
Nos próximos dias de roteiro, a expedição se inicia após um belíssimo café da manhã. No dia dois, o grupo passa por uma imersão no Quilombo do Açude e na cultura quilombola. É neste dia que todos podem conhecer o Candombe em um ritual religioso de canto e dança, utilizando instrumentos sagrados, além de um divertido samba de senzala.
Durante o terceiro dia, as bordadeiras ministram uma iniciação ao bordado para adolescentes de baixa renda ou mulheres atendidas por instituições parceiras Vivalá. No dia quatro, o grupo visita a Associação das Bordadeiras de Serra da Moeda, para participarem de uma oficina de bordado com as mulheres da associação, e o Instituto Inhotim, o maior museu a céu aberto do mundo.
O último dia é reservado para conhecer um pouco mais sobre a história de Minas Gerais, ao visitarem o Palácio das Mangabeiras, a residência oficial do governo de Minas Gerais. Antes de se despedirem, o roteiro reserva um momento para a prática do bordado, percepções e trocas finais. “Não se trata apenas de traçar um roteiro ou juntar um grupo em uma viagem qualquer. É pensar em cada ponto, em cada detalhe, como quem desenha uma trama que conecta pessoas, histórias e paisagens. É criar um espaço onde o grupo se encontra, com o entorno, com as comunidades locais e, mais profundamente, consigo mesmo”, afirma a cofundadora do Clube do Bordado.
No pacote de cinco dias e quatro noites oferecidos pela Vivalá estão incluídos hospedagem em Lagoa Santa e em Belo Horizonte; cafés da manhã, 1 almoço e 1 café da tarde; visita ao Parque Estadual do Sumidouro, Gruta da Lapinha e Museu Peter Lund; visita ao Quilombo do Açude, com oficinas culturais e roda de conversa; ida ao Museu do Bordado; kits de bordados para iniciação; ida à Associação de Bordadeiras da Serra da Moeda e oficina de bordado; visita guiada e motorizada ao Instituto Inhotim; visita ao Palácio das Mangabeiras; time de facilitação e condução Vivalá e seguro-viagem para todos os dias do roteiro.
A experiência completa tem um investimento a partir de 5x sem juros de R$772 no boleto ou R$3.860 à vista. Ainda há vagas disponíveis para a expedição Bordando Histórias, em Minas Gerais, com saída única que acontecerá de 18 a 22 de junho. Para mais detalhes sobre o roteiro e reservas, acesse https://www.vivala.com.br/expedicoes/bordando-historias.
Sobre a Vivalá
A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil, promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá atua em 27 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 1.584 famílias envolvidas na operação.
Com 16 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá tem a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Aberta, Fundação do Grupo Boticário e Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, tendo a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até o final de 2024, a Vivalá já embarcou mais de 5 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$6,5 milhões em economias locais por meio da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse https://www.vivala.com.br/.
(Com Jéssica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)