Iniciativa acontece durante a 23ª Semana Nacional de Museus e convida o público a refletir sobre inclusão e criatividade


São Paulo
“O Avesso da Pele” apresenta a história de um jovem negro que teve o pai assassinado em uma abordagem policial. Foto: divulgação.
Na semana em que se celebrava o Dia da Consciência Negra, 20/11, a Agenda Bonifácio apresentou uma entrevista exclusiva com o escritor e professor Jeferson Tenório, autor do livro “O Avesso da Pele”, vencedor do Prêmio Jabuti. Na conversa, Tenório destaca a importância da cultura antirracista como forma de combate ao racismo. “O Brasil sempre foi racista e sempre teve muita violência, talvez até mais do que hoje. O que está acontecendo é que está sendo filmado, denunciado. Então a gente tem essa sensação de que aumentou. Acho que não. Tem uma reação muito grande a essas práticas racistas e também esse movimento de denúncia, punição e educação. É um momento muito importante”. Na entrevista, Jeferson também destaca a Lei de Cotas, que está oficialmente em vigor há dez anos – ele foi um dos primeiros cotistas da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) –, do momento da literatura negra no mercado editorial e o que representa, de fato, o Dia da Consciência Negra.
Prêmio Jabuti
“O Avesso da Pele” apresenta um jovem negro que, depois de ter o pai – um professor de literatura – assassinado em uma abordagem policial, refaz os caminhos paternos para resgatar o passado da família. É um texto angustiante e forte, mas extremamente necessário para um país em que estas situações, infelizmente, ainda ocorrem. “É um livro que vai traçando essa radiografia, digamos assim, das questões raciais, educacionais e afetivas da população negra”.
A íntegra da entrevista está disponível no site da Agenda Bonifácio, plataforma que conta também com uma linha do tempo, curiosidades, eventos no de todo território nacional que celebram os 200 anos da Independência do Brasil, além de outras conversas com especialistas e personalidades que ajudaram a contar a história do Brasil.
Sobre a Agenda Bonifácio
A Agenda Bonifácio é uma plataforma online de programação cultural e conteúdos inéditos ligados ao Bicentenário da Independência do Brasil, criada em maio de 2022 pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Organização Social Amigos da Arte. O nome faz referência a José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos personagens mais importantes da Independência, com atuação nos campos da arte, da ciência e da política. Viva e colaborativa, a Agenda Bonifácio possibilita a divulgação de eventos em âmbito nacional relacionados ao tema. Para compartilhar informações e divulgar seu evento, basta acessar o formulário ou escrever para contato@agendabonifacio.com.br.
Acompanhe:
Site: https://agendabonifacio.com.br/
Instagram: @agendabonifacio
Facebook: agendabonifacio200
Twitter: @agendabonifacio.
(Fonte: Pridea Comunicação)
O Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cresans) divulgou na última segunda-feira (21) o relatório referente às colheitas de hortaliças livres de agrotóxicos de agosto a novembro destinada às organizações da sociedade civil (OSC) por meio do Projeto Horta Solidária.
No total, foram doados 622 pés de alface, 49 pacotes de cebolinha, 20 pacotes de salsinha, 60 berinjelas, 10 pacotes de manjericão, 444 pés de rúcula, 320 beterrabas, 65 pacotes de couve, 40 pés de almeirão e 240 rabanetes, que foram destinados ao Lar dos Velhos, Ciaspe, Cecal, ABID e Casa da Fraternidade.
O Projeto Horta Solidária tem por objetivo a melhoria do padrão alimentar das famílias em situação de vulnerabilidade social. Parte da produção vai para as organizações da sociedade civil, regularmente inscritas nos conselhos pertinentes, para a utilização no Projeto de Educação Alimentar e para o aumento da oferta de alimentos livres de agrotóxicos em Indaiatuba.
A Secretaria Municipal de Assistência Social informa que as pessoas interessadas em desenvolver trabalhos voluntários no Projeto Horta Solidária, podem entrar em contato: Cresans – Rua José Zerbini, 427 – Jardim Regente – Indaiatuba (SP). Fones: 3834-4129 / 3834-4104.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Música de Interior resgata o sentido natalino, abrindo mão das alusões ao bom velhinho cheio de roupas vermelhas e da neve importada, para relembrar que a palavra Natal vem de nascimento – no caso, o nascimento da luz, para muitos simbolizada pela vinda do menino Jesus. A canção “Um Lugar Igual ao Meu”, composição de Rafael Cardoso e Márcia Lourenço, associa a manjedoura e a estrebaria onde Jesus foi dado à luz com a vida simples de grande parte dos brasileiros, do passado e do presente, vivendo em ranchinhos construídos com as próprias mãos, singelos e tão cheios de significado, onde a família trabalha unida pelo bem de toda a comunidade em que vivem.
Quando percebemos que o divino escolheu um lugar como esse para o nascimento de quem viria a ser um grande mestre de sabedoria, percebemos que temos celebrado o Natal às avessas, muitas vezes mais preocupados com os presentes materiais a serem dados ou recebidos, do que com o nosso próprio renascimento para a luz. “O coração entra em festa, pois assim aconteceu, o salvador veio ao mundo num lugar igual ao meu”. Esse trecho da canção nos faz sentir bem pertinho do divino, nos mostra que a luz está mais perto do que imaginamos – basta olhar pra dentro e encontraremos o que buscamos tão longe.
Como parte central da proposta da dupla, mesmo revestida de um arranjo grandioso do maestro Celso Salgado, com pequena orquestra e percussão, a viola caipira, o violão e o dueto vocal são os protagonistas dessa querumana de Natal, um ritmo que funde com naturalidade o caipira brasileiro e o campesino dos países latino-americanos vizinhos, flertando em compassos binários e ternários simultaneamente. Colocar os elementos de uma busca espiritual profunda, as escrituras sagradas e a vida cotidiana simples, ligada ao campo, em uma música de Natal, é resumir a cultura caipira de maneira ampla e bela, reverenciar todas as influências das Congadas, Folias de Reis, Festas de São Gonçalo, Romarias, quermesses e todos os agentes dessa cultura, em primeiro plano, como representantes do espírito natalino brasileiro.
Aniela Rovani – Voz
Rafael Cardoso – Voz, viola caipira e violão
Arranjo: Celso Salgado e Rafael Cardoso
Capa: Paulo Coruja
Produção musical e gravação: Enoque Rodolfo
Mixagem: Edu Rangel e Rafael Cardoso
Masterização: Ernani Napolitano
Single: https://orcd.co/umlugarigualaomeu.
(Fonte: Fonte Comunicação)
O Copacabana Palace irá promover mais uma edição de sua tradicional festa de Réveillon para comemorar a chegada de 2023, ano em que o hotel completará 100 anos. O Réveillon mais desejado da cidade será o primeiro grande evento de uma extensa agenda de comemorações para o centenário de um dos hotéis mais icônicos do mundo.
O tema “White & Gold” acompanha a tradição brasileira de usar roupas brancas na virada do ano e o dourado representa o brilho, a sofisticação e o glamour do Copa. A decoração, assinada por Patrícia Vaks, trará muitas flores e luz para os salões e piscina, principal ambiente da festa deste ano. “O Copa já é lindo por si só, por isso, quero trazer ainda mais elegância e leveza para o ambiente, sem descaracterizar a essência maravilhosa do hotel”, revela Patrícia.
Toda a animação da data combinada com atrações exclusivas garantirão momentos inesquecíveis para o Réveillon 2023. As bandas “Jazz com Bossa” e “Studio Pop” irão se apresentar nos salões para dar as boas vindas aos convidados. A banda “100 do Copa”, atração que estará presente nas várias celebrações do centenário, também fará seu show durante a noite. Após a virada, a festa se concentrará ao redor da piscina e contará com DJs ao vivo até o amanhecer. Os DJs Ronnie Borges e Marisa D’amato já estão confirmados na programação.
Para uma virada do ano mais gastronômica, Nello Cassese, chef executivo do hotel e diretor de culinária de todas as propriedades Belmond na América do Sul, além de chef do Cipriani, desenvolveu um cardápio exclusivo para a noite. O estrelado restaurante italiano oferecerá um menu de oito etapas com proposta fresh and citric, sendo um dos destaques a “Ostrica”, uma entrada refrescante de ostra com limão siciliano e maçã verde. Outro prato que promete surpreender é o “Faraona”, um preparo de galinha-d’angola, foie gras, figo e vinagre balsâmico. Já os fãs de carne vermelha vão se deliciar com o “Wagyu A5”, receita que leva alcachofras, queijo mascarpone e o nobre filé de Wagyu, entre outras opções.
O restaurante Pérgula, comandado pelo chef João Melo, oferecerá um buffet diversificado que contará com uma estação fria – incluindo diferentes preparos de salmão, foie gras, tender, roast beef, entre outros; uma estação de massas e risotos; charcutaria e seleção de queijos e pães artesanais; saladas e grelhados; além dos pratos principais com receitas tradicionais de Réveillon. Para fechar com chave de ouro, dentre as variadas opções de sobremesa, destaque para o mil folhas de baunilha e amarena.
Para a festa nos salões, o menu elaborado pela cozinha de banquetes do hotel vai contar com pães artesanais, estação fria com charcutaria e queijos selecionados, saladas e uma seleção de preparos frios com carnes, peixes e frutos do mar. Já a estação quente terá sabores bem aromáticos, como o “leitão com mostarda e alecrim”, o “carré de cordeiro com crosta de pistache e gel de hortelã” e as “mini raízes ao perfume de cumaru”. O serviço contará com mais de 15 opções de sobremesas, com destaque para o “ópera de café com laranja e castanha de baru” e “choux cream de Romeu e Julieta”. Para acompanhar o extenso cardápio gastronômico, os convidados poderão desfrutar de ótimas opções de bebidas premium, entre cervejas, vinhos, champagne e destilados, além das opções não alcoólicas.
Para aqueles que desejam aproveitar a ocasião para ter uma experiência completa no palácio à beira-mar mais deslumbrante do Rio de Janeiro, o hotel oferece um pacote para duas pessoas com quatro noites de hospedagem, que inclui café da manhã e um convite por hóspede para a festa de Réveillon (ceia incluída) a partir de R$37.920,00 em Apartamento Superior (taxas inclusas).
Ceia de Réveillon Restaurante Pérgula: R$3.950 + 10% por pessoa (buffet especial com bebidas incluídas)
Ceia Réveillon Restaurante Cipriani: R$4.500 + 10% por pessoa (menu degustação com bebidas incluídas)
Festa nos Salões: R$3.950 + 10% por pessoa (Buffet especial com seleção premium de bebidas, música ao vivo no Golden Room e DJ na piscina)
Festa da Piscina: R$2.625 + 10% por pessoa (Open Bar com bebidas premium, seleção drinks, serviço de Champagne VC. Open Food após a queima de fogos).
Para mais informações e reservas acesse o site, entre em contato pelos telefones (21) 2548-7070 / (21) 3500-0292 ou através dos e-mails reservations.brazil@belmond.com e restaurante.cop@belmond.com.
Sobre a Belmond
A Belmond é pioneira em turismo excepcional de luxo há mais de 46 anos, construindo durante esse tempo uma paixão por viagens autênticas e um portfólio único de experiências exclusivas em alguns dos destinos mais inspiradores do mundo.
Desde a aquisição do icônico Hotel Cipriani em Veneza, em 1976, a Belmond continua a perpetuar a lendária arte de viajar, levando os viajantes mais exigentes em jornadas de tirar o fôlego. Seu portfólio se estende por 24 países e 50 propriedades notáveis, que incluem o ilustre trem Venice Simplon-Orient-Express, retiros em praias remotas como o Cap Juluca em Anguilla, refúgios italianos como o Splendido em Portofino ou incomparáveis portas de entrada para maravilhas da natureza como o Hotel das Cataratas, dentro do Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil. De trens a barcos, safaris a hotéis, cada propriedade oferece uma experiência única e sua própria história para contar. A essência da marca Belmond está na sua herança e habilidade de proporcionar um serviço genuíno e autêntico. A Belmond se vê como guardiã do patrimônio atemporal, dedicada a preservar seus ativos por meio de planos de restauração sensíveis e contínuos. A Belmond faz parte do grupo de luxo líder mundial LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton.
(Fonte: FSB Comunicação)
Um estudo publicado na quinta-feira (24) na Science mostra que o pastejo pode ter efeitos positivos nos serviços ecossistêmicos, particularmente em pastagens ricas em espécies, mas esses efeitos tornam-se negativos em um clima mais quente. A pesquisa foi liderada por pesquisadores do Dryland Ecology and Global Change Lab da Universidade de Alicante (UA) e realizado com mais de 100 instituições parceiras – dentre elas, as universidades estaduais de Feira de Santana e de Santa Cruz, na Bahia, Universidade Federal de Mato Grosso e Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA).
Essa é a primeira avaliação científica global dos impactos ecológicos do pastejo em terras secas, feita com análise de 326 terras áridas localizadas em 25 países dos seis continentes. No Brasil, a análise foi feita na Caatinga, um dos sistemas áridos com maior riqueza de espécies vegetais e temperaturas elevadas.
Os pesquisadores utilizaram protocolos padronizados para avaliar impactos no aumento da pressão de pastejo na capacidade das terras secas de fornecer serviços ecossistêmicos essenciais, como fertilidade e erosão do solo, produção de forragem/madeira e regulação do clima. “Isso nos permitiu caracterizar como os impactos do pastejo dependem do clima, do solo e das condições de biodiversidade locais e obter informações adicionais sobre o papel da biodiversidade no fornecimento de serviços ecossistêmicos essenciais para garantir a subsistência humana”, explica Fernando Maestre, que é Investigador Ilustre na UA e diretor do Laboratório de Ecologia de Terras Secas e Mudanças Globais.
As relações entre clima, condições do solo, biodiversidade e serviços ecossistêmicos variavam com a pressão do pastejo. “Os estoques de carbono diminuíram e a erosão do solo aumentou à medida que o clima se tornou mais quente sob alta pressão de pastejo, algo que não foi observado sob baixa pressão de pastejo. Esses resultados sugerem que a resposta das terras áridas às mudanças climáticas em curso pode depender de como as administramos localmente”, indica Nicolas Gross, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa para Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente (INRAE, França) e coautor do estudo.
Os impactos do aumento da pressão de pastejo mudaram de ‘preferencialmente positivos’, em terras secas mais frias com menor sazonalidade de chuvas e maior riqueza de espécies de plantas, para ‘negativos’, em terras secas mais quentes com menor diversidade de plantas e maior sazonalidade de chuvas. “Não existe um tamanho único quando se trata de pastagem em terras secas. Quaisquer efeitos do pastejo, particularmente o sobrepastejo, variam em todo o mundo, tornando importante considerar as condições locais ao manejar os animais de criação, como caprinos e bovinos e os herbívoros selvagens”, diz David Eldridge, da Universidade de New South Wales (Austrália) e coautor do estudo.
Os autores também observaram que a diversidade de plantas vasculares e de mamíferos herbívoros estava positivamente ligada ao fornecimento de serviços essenciais, como o armazenamento de carbono, que desempenha um papel fundamental na regulação do clima. “Nossos resultados destacam claramente a importância de preservar a biodiversidade das terras secas globais em sua totalidade, não apenas para conservar sua capacidade de fornecer serviços essenciais para os seres humanos, mas também para mitigar as mudanças climáticas”, aponta Yoann Pinguet, do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, França) e coautor do estudo.
O pesquisador da Universidade Estadual de Santa Cruz e coautor do estudo Frederic Hughes avalia que se faz necessário compreender mais detalhadamente os efeitos negativos do pastejo na biodiversidade na região da Caatinga em um contexto de crise climática. “Cerca de 12% da população brasileira convive no nosso semiárido, população que está sujeita a níveis altíssimos de exclusão social e degradação dos espaços naturais”.
Abel Conceição, professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, que também participou do estudo, complementa: “nesse cenário de elevação de temperatura global, nosso estudo ressalta o grande desafio que será aumentar a produção de alimento destinado às populações pobres de regiões secas e degradadas sem que haja intensificação do pastejo e colapso nos serviços ecossistêmicos dessas regiões”.
As conclusões deste estudo podem auxiliar uma gestão mais sustentável das pastagens, bem como para estabelecer uma gestão eficaz e ações de restauração destinadas a mitigar os efeitos da mudança climática em curso e a desertificação em terras secas globais.
(Fonte: Agência Bori)