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Curso de férias no MAM: programação traz diferentes recortes da história da arte

São Paulo, por Kleber Patricio

Luiz Braga, Bonecos dançando, 2001 (detalhe) – doação Itaú. Foto: Rômulo Fialdini.

Em janeiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo traz uma programação de cursos voltados a pessoas interessadas em artes visuais. São aulas híbridas e online, cujo objetivo é ampliar o repertório sobre a história da arte e temas contemporâneos e propor a reflexão sobre os mesmos. Entre os temas abordados em janeiro, estão a crítica de arte e dança, artes visuais e decolonialidade, história da arte contemporânea e outros. Veja a seguir a programação na íntegra:

Representações culturais da mulher leitora, com Juliana Cunha* | online

De 10 de janeiro a 7 de fevereiro de 2023

Das 19h às 21h, às terças-feiras

Público: interessados em geral

Duração: 5 encontros

Investimento: R$440 – Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência

Aulas gravadas e disponibilizadas apenas por tempo determinado

Curso contempla certificado de participação no final.

Programa

Aula 1 – Um estranho objeto: interpretando quadros de mulheres leitoras

Aula 2 – Carne, tela e papel: leitoras reais e fictícias dos séculos 18 e 19

Aula 3 – Epidemia de leitura: o romance enquanto problema

Aula 4 – Muito barulho por nada: reverberações brasileiras

Aula 5 – Estereótipos persistentes: o lugar da leitora contemporânea

*Juliana Cunha é professora da FGV e doutoranda em Teoria Literária na USP. Possui graduação em Letras e em História e mestrado em Teoria Literária, todos pela USP.

Crítica de arte a partir do panorama do MAM, com Mirtes Marins* | curso híbrido

De 11 a 14 de janeiro de 2023

De quarta a sexta-feira, das 19h às 21h; sábados, das 10h30 às 12h30

Público: interessados em geral

Duração: 4 encontros

Investimento: R$320

Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência, com visita mediada à exposição no último encontro

Aulas gravadas e disponibilizadas apenas por tempo determinado

Curso contempla certificado de participação no final.

Programa

Aula 1 – Origens, metodologias e elementos da crítica de arte e seu exercício a partir de mostras. Modelos expositivos históricos: materialidades, relações e desdobramentos críticos.

Aula 2 – Breve história do Museu de Arte Moderna de São Paulo e dos Panoramas. Análise de elementos que compõem a exposição “37º Panorama da Arte Brasileira – Sob as cinzas, brasa”.

Aula 3 – Exercícios de análise e possíveis interpretações das plataformas expandidas da mostra.

Aula 4 – Visita dialogada na exposição “37º Panorama da Arte Brasileira – Sob as cinzas, brasa”. Exercícios de análise e possíveis interpretações das obras, suas relações e da exposição.

*Mirtes Marins de Oliveira é mestre e doutora em Educação: História e Filosofia e Pesquisadora Colaboradora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP, 2020). É docente e pesquisadora na Pós-Graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi e Pós-Doutora pela FE-USP.

O que a dança tem a ver com outras artes?, com Henrique Rochelle* | curso online

De 26 de janeiro a 2 de março de 2023

Quintas-feiras, das 19h30 às 21h30

Público: interessados em geral

Duração: 6 encontros

Investimento: R$ 480

Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência

Aulas gravadas e disponibilizadas apenas por tempo determinado

Curso contempla certificado de participação no final.

Aula 1 – Dança e Música

Aula 2 – Dança e Literatura

Aula 3 – Dança e Música

Aula 4 – Dança e Artes Visuais

Aula 5 – Dança e Vídeo

Aula 6 – Dança e Artes Visuais

Henrique Rochelle é crítico de dança, pesquisador, doutor e mestre em Artes da Cena (Unicamp), especialista em Mídia, Informação e Cultura (USP), com estágio doutoral na Université Paris 8, e dois estágios de pós-doutorado na USP, onde também foi professor colaborador da Escola de Comunicações e Artes. É mestrando em Economia e Política da Cultura e Indústrias Criativas (UFRGS). É coordenador do upgrade.BR, método de formação em dança, e docente na especialização em Ensino da Dança da Unidança/UCAM.

Artes visuais e decolonialidade no Brasil, com Renata Felinto* | online

De 30 de janeiro a 27 de fevereiro de 2023

Quartas-feiras, das 20h às 22h

Duração: 4 encontros

Público: pessoas interessadas em compreender e se desenvolver no uso da fotografia como forma de expressão artística e que tenham conhecimentos técnicos de fotografia.

Investimento: R$ 320

Aulas gravadas e disponibilizadas apenas por tempo determinado

Curso contempla certificado de participação no final.

Aula 1 – A colonização preta: do pensar e do criar a partir dos cânones ocidentais

Aula 2 – O questionamento da abordagem modernista de “negro-tema” em oposição ao “negro-vida”

Aula 3 – Insurreições entre riscos e escritos de artistas pensadores

Aula 4 – “Nome e sobrenome”: mulheres negras e outras abordagens históricas

* Renata Felinto é mulher afro-diaspórica e mãe de Benedita Nzinga e de Francisco Madiba ∙ Artista visual, pesquisadora e professora ∙ Bacharel, Mestre e Doutora em Artes Visuais pelo Instituto de Artes/UNESP∙ Especialista em Curadoria e Educação em Museus de Arte pelo Museu de Arte Contemporânea/USP ∙

Serviço:

Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM SP

Parque Ibirapuera, portões 2 e 3 (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° – Vila Mariana, São Paulo)

Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 18h

Ingressos: a entrada no MAM está com valor de R$25 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e você pode contribuir com o valor que quiser. Contribua como desejar para que o MAM continue trazendo arte e cultura para o maior número de pessoas possível.

Meia-entrada para estudantes com identificação, jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos, pessoas com deficiência e acompanhante,; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação, sócios e alunos do MAM, funcionários das empresas parceiras e museus, membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação, funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura. Sócios do MAM recebem 20% de desconto. Estudantes, professores e aposentados ganham 10% de desconto.

Dúvidas: cursos@mam.org.br | WhatsApp: (11) 99774 3987

Mais informações: www.mam.org.br

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(Fonte: a4&holofote comunicação)

110 anos de Rubem Braga: memórias de um dos maiores cronistas do Brasil

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Rubem Braga. Fotos: divulgação.

Rubem Braga é considerado um dos maiores cronistas do Brasil por tornar o estilo popular com o lirismo, a poesia, a simplicidade, a melancolia e o romantismo presentes no cotidiano. Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Ainda muito jovem, em 1928, começou a escrever no Correio do Sul, fundado por seus irmãos. Formou-se em Direito, mas se dedicou ao jornalismo e à crônica em diversos jornais brasileiros.

Atuou também como embaixador do Marrocos, foi chefe do Escritório Comercial do Brasil no Chile, editor, contista e poeta, além de ter sido correspondente do Diário Carioca durante a Segunda Guerra Mundial. Todas as experiências ao longo de sua jornada foram essenciais para o desenvolvimento das crônicas. Suas narrativas refletem suas vivências e sua excepcional leitura de mundo.

Considerado um dos mais importantes escritores e expoente máximo da crônica no Brasil, publicou seu primeiro livro, “O Conde e o Passarinho”, em 1936. Depois vieram diversos outros títulos que conquistaram o público leitor e a crítica literária ao longo das últimas décadas. Rubem Braga foi responsável por levar a crônica, que era um gênero considerado “menor”, a um patamar jamais alcançado na literatura brasileira.

O escritor deixou obras como “A Borboleta Amarela” (1955), “A Cidade e a Roça” (1957) e “As Boas Coisas da Vida” (1988), entre muitas outras. Foram 62 anos de jornalismo e mais de 15 mil crônicas reunidas em seus livros. O escritor morreu no dia 19 de dezembro de 1990, aos 77 anos, no Rio de Janeiro.

O livro “O poeta e outras crônicas de literatura e vida”, lançado pela Global Editora, que reúne 25 crônicas escritas por Braga entre 1948 e 1988, recebeu o primeiro Prêmio Jabuti de Crônica da história, no ano de 2018. A obra contém crônicas publicadas originalmente em diversos órgãos de imprensa e que versam sobre figuras do meio literário, como Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, José Lins do Rego, Manuel Bandeira, José Olympio e Monteiro Lobato, entre outros personagens.

Como se trata de um Jabuti após a morte do autor, a premiação foi estendida a Gustavo Henrique Tuna e André Seffrin, organizadores do livro. Confira essa e outras obras de Rubem Braga lançadas pela Global Editora, a casa da literatura brasileira:

1- O poeta e outras crônicas de literatura e vida

Rubem Braga sempre esteve rodeado por seus colegas de ofício. Nas redações de jornais e revistas de várias cidades brasileiras em que trabalhou durante sua experiência como sócio na Editora do Autor e na Editora Sabiá e em diversos outros espaços e momentos de sua movimentada trajetória, o mestre da crônica teve a oportunidade de conviver com um rol significativo de escritores nacionais dos mais variados gêneros. O poeta e outras crônicas de literatura e vida traz uma fração resultante destes encontros ímpares, os quais Rubem Braga, como não poderia deixar de ser, soube traduzir em memoráveis crônicas.

Registradas pela primeira vez em livro, as 25 crônicas reunidas foram escritas entre os anos de 1948 e 1988 e publicadas em diversos meios de comunicação como Diário de Notícias, Correio da Manhã, Diário de Pernambuco, O Globo, Manchete e Revista Nacional.

Ficha Técnica:

Título: O poeta e outras crônicas de literatura e vida

Edição: 1ª

Editora: Global

Formato: 14 x 21 cm

Páginas: 102

Preço sugerido: R$45

ISBN: 978-85-260-2339-0.

2 – Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre meio ambiente

Neste “Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre o meio ambiente” estão reunidas 21 crônicas inéditas em livro, publicadas em jornais e revistas entre 1948 e 1969, cujos originais integram o acervo do autor, pertencente à Fundação Casa de Rui Barbosa. Nelas, “o sabiá da crônica” descreve não só a singeleza da fauna e da flora, como também clama aos homens que olhem com mais carinho e responsabilidade por este universo que, no fim das contas, garante a plena sobrevivência da humanidade. Por conta desta viva sensibilidade, Rubem Braga expõe e critica com sua fina ironia a crueldade humana que violenta o mar, polui os rios e cria desertos.

Ficha Técnica:

Título: Dois pinheiros e o mar e outras crônicas sobre meio ambiente

Edição: 1ª

Editora: Global

Formato: 16 x 23 cm

Páginas: 104

Preço sugerido: R$49

ISBN: 978-85-260-2367-3.

3 – Coletânea – Rubem Braga

Sob a curadoria de André Seffrin, esta caixa reúne os cinco grandes livros clássicos de Rubem Braga, com crônicas selecionadas pelo próprio autor em vida. São elas: “Um pé de milho”, “Ai de ti”, “Copacabana”, “Recado de primavera”, “A borboleta amarela” e “O homem rouco”.

Com seu espírito livre e independente, o autor capta vestígios de vida onde ela se mostra à primeira vista rara, incendeia com seu humor sarcástico cenas e situações que parecem apenas tristes aos mais desatentos, revela com seu jeito surpreendentemente simples a complexidade da existência humana.

Ficha Técnica:

Título: Coletânea – Rubem Braga

Editora: Global

Formato: 14 x 21 cm

Páginas: 824

Preço sugerido: R$189

ISBN: 978-65-5612-055-3.

4 – 50 Crônicas Escolhidas – Rubem Braga

A seleção que compõe este “50 crônicas escolhidas” proporciona aos leitores um voo privilegiado sobre um universo de textos de nosso cronista maior, sendo possível fruir de seu modo penetrante de avistar o mundo à sua volta. As amizades, as descobertas e desilusões do amor, os encantos do mundo natural, os atropelos da vida urbana são alguns dos temas tocados pelas crônicas de Rubem aqui reunidas, todas repletas de uma insuperável vitalidade, de um raro poder para cativar e até enternecer leitores de várias gerações.

As crônicas estão distribuídas no livro em ordem cronológica de publicação, conforme explica no texto de prefácio Gustavo Tuna, responsável pela seleção: “O propósito foi o de proporcionar aos leitores o exercício de caminhar pelas crônicas de Rubem Braga acompanhando a experiência do próprio autor, que, em seu ofício diário, transitou, observou e narrou de maneira superior os subúrbios da alma humana”.

Ficha Técnica:

Título: 50 Crônicas Escolhidas – Rubem Braga

Edição: 1ª

Editora: Global

Formato: 14 x 21 cm

Páginas: 128

Preço sugerido: R$45

ISBN: 978-65-5612-140-6.

5 – 100 Crônicas Escolhidas – Rubem Braga

Rubem Braga é um dos maiores cronistas do Brasil e, nesta obra, suas crônicas são separadas por blocos temáticos e abordam assuntos distintos: sua paixão pela natureza (bichos e plantas), preocupação com questões ambientais, mudanças climáticas, problemas com o coração, o sentido da vida… suas narrativas mostram sua leitura de mundo, que é única e sagaz, proporcionando uma experiência impactante e transformadora ao leitor.

Ficha Técnica:

Título: 100 Crônicas Escolhidas – Rubem Braga

Edição: 1ª

Editora Global

Formato: 14 x 21 cm

Páginas: 248

Preço sugerido: R$55

ISBN: 978-65-561-2344-8.

(Fonte: Jô Ribes Comunicação)

Conheça os 10 castelos mais bonitos do Brasil

Brasil, por Kleber Patricio

O Castelo de Batel, em Curitiba. Fotos: divulgação/Civitatis.

Visitar um castelo geralmente está no roteiro de quem viaja para algum país europeu. Erguidos na Idade Média para proteger reis e rainhas de ataques inimigos, essas construções imponentes se tornaram verdadeiros pontos turísticos e atraem pessoas de todo o mundo. Mas engana-se quem pensa que essas residências se mantêm exclusivas ou extremamente restritas. Hoje, muitas delas se tornaram locais de hospedagem.

Se você sempre sonhou em se hospedar em um castelo e pesquisa sobre eles pelo mundo, então, com certeza, você conhece em detalhes lugares tão famosos como o Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha, ou o Castelo de Edimburgo, na Escócia. Mas você sabia que o Brasil também é a casa de castelos impressionantes? Venha conhecer um pouco mais deles com essa lista que a Civitatis, líder em distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em diferentes idiomas, preparou com os 10 castelos mais bonitos do Brasil. Confira:

Castelo de Batel – Curitiba (PR)

Construído na parte nobre de Curitiba, no sul do Brasil, este castelo foi idealizado pelo cafeicultor e cônsul honorário da Holanda Luiz Guimarães e é inspirado nos castelos franceses do Loire.

A sua construção começou em 1924 e foi concluída em 1928. Hoje em dia, funciona como centro de eventos, mas no passado foi o cenário de festas ilustres e residência de importantes famílias da região. Outro ponto importante, principalmente se você ama o Natal, é que o castelo é um importante ponto turístico de Curitiba nessa época do ano, pois recebe uma decoração especial durante as festividades natalinas.

Castelo de Itaipava – Petrópolis (RJ)

O castelo de Itaipava, localizado em Petrópolis/RJ, foi construído pelo barão J. Smith de Vasconcellos e pelos arquitetos Lúcio Costa e Fernando Valentim como uma reprodução de um castelo renascentista.

Antigamente, era conhecido como “castelo do Barão”; no entanto, hoje em dia é um hotel de luxo que já serviu de cenário para várias novelas e filmes, além de ter sido frequentado por várias personalidades ilustres brasileiras.

Há dados muito interessantes sobre a sua construção. Por exemplo, você sabia que foi completamente construído com materiais trazidos da Europa por famílias europeias? Além do mais, a sua construção total levou cerca de cinco anos.

Castelo da Ilha do Fiscal – Rio de Janeiro (RJ)

Lisboa? Zurique? Não! O terceiro castelo da nossa lista também está no Rio de Janeiro. Situado no interior da baía de Guanabara, foi construído por ordem do imperador Dom Pedro II e fica ao lado do centro histórico do Rio de Janeiro.

Está situado na Ilha do Fiscal, famosa por ter sido o lugar onde ocorreu a última grande festa do Império antes da Proclamação da República no dia 15 de novembro de 1889. O castelo é de estilo gótico-provençal, mas a decoração do seu interior é típica da época do império.

Castelo de Pesqueira – Pesqueira (PE)

O castelo de Pesqueira é uma residência fortificada no estado brasileiro de Pernambuco ao estilo do arquiteto catalão, Gaudí. Foi planejada por um empresário da cidade em 1999 como um projeto de ampliação da sua própria casa.

Sua decoração exterior conta gárgulas, ameias e correntes, enquanto o interior está repleto de luxuosos lustres e obras de arte. Embora não esteja aberto ao público, não é nenhuma surpresa que essa construção tão curiosa tenha se tornado um importante ponto turístico da cidade. Aberto a visitação todos os sábados e primeiro domingo de cada mês, sempre com agendamento feito com @dpeparaomundo.

Castelo da Villa Medieval – São José dos Campos (SP)

Inspirado em outras fortalezas europeias, como o castelo de Langeais, na França, e o de Monmouth, em Gales, o Castelo da Villa Medieval abriga atualmente o Centro de Artes Suzana Laïs de Mendonça, que realiza diversos eventos culturais privados.

O castelo tem salas de música e de conferência para mais de 200 pessoas, além de salas de dança, estúdios para música e pinturas e até um spa.

Castelo Mourisco – Rio de Janeiro (RJ)

O Pavilhão Mourisco, no Rio de Janeiro, foi construído em 1905 a partir de desenhos de Oswaldo Cruz, um renomado médico brasileiro e hoje em dia abriga a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), uma instituição pública de referência considerada a mais importante na área de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.

O edifício foi inaugurado em 1918 e mistura os estilos mouriscos e europeus. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e, devido à sua importância histórica, cultural e científica, também é candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade.

Château Lacave – Caxias do Sul (RS)

O Castelo Lacave é uma impressionante fortaleza medieval de pedra, réplica de um mosteiro medieval espanhol do século XI. Começou a ser construído em 1968 e foi concluído dez anos depois. Está situado no meio de uma floresta de araucárias e é um dos pontos turísticos mais importantes de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Um dado curioso: o castelo funciona como uma vinícola e produz uma linha completa de vinhos brasileiros. E o melhor de tudo é que está aberto para visitação.

Castelo Zé dos Montes – Sítio Novo (RN)

Esse singular castelo do Agreste foi construído pelo próprio dono, Zé dos Montes, que afirmava que quando era criança tinha visões de uma senhora que pedia que ele construísse igrejas em lugares diferentes. Por isso, após aposentar-se, o próprio José dos Montes começou a construir esse castelo feito de cal e pedra com influência da arquitetura mourisca com traços europeus. A sua inspiração? De acordo com a suas próprias palavras: “É tudo da mente”.

É considerado um cartão-postal do pequeno município de Sítio Novo, que conta com aproximadamente 5 mil habitantes e fica a aproximadamente 100 quilômetros de Natal.

Castelo do Instituto Ricardo Brennand – Recife (PE)

O Instituto Ricardo Brennand, também conhecido como Castelo de Brennand, é uma instituição cultural sem fins lucrativos do Recife que já foi eleito duas vezes como o melhor museu da América do Sul, segundo o Traveler’s Choice Museums, do TripAdvisor.

O complexo de edifícios está inspirado no estilo Tudor e, embora seja uma construção contemporânea, apresenta alguns elementos decorativos originais, tais como uma ponte levadiça, relevos de brasões e outros elementos de estilo gótico e, claro, inúmeras obras de arte. Você sabia que a instituição possui uma versão ampliada da obra original “O Pensador” de Rodin?

Castelo Furlani – Pederneiras (SP)

O último castelo da nossa lista foi construído em 1911 por Fausto Furlani, nascido na província de Trento, na Áustria (hoje Itália). Furlani emigrou para o Brasil em 1876 e decidiu construir um castelo similar aos da sua região.

Algo curioso é que o castelo foi construído usando os mesmos padrões de segurança que os castelos medievais e conta com portas de madeira e ponte levadiças para garantir a segurança dos moradores.

Sobre a Civitatis | A Civitatis é a empresa líder na distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em português nos principais destinos do mundo com mais de 75 300 atividades em 3360 destinos. Desde o seu nascimento em 2008, mais de 14 milhões de clientes completaram a sua viagem com a Civitatis.

(Fonte: Agência Ecomunica)

Carlinhos Brown comemora os 30 anos da Timbalada em grande estilo

Salvador, por Kleber Patricio

Fotos: Mateus Ross.

Carlinhos Brown vai comandar a segunda edição da festa de comemoração dos 30 anos da Timbalada. A festa acontece no dia 15 de janeiro, direto do Candeal, local de origem de Brown e da Timbalada, e vai reunir 10 artistas entre grandes nomes da música baiana, que já foram responsáveis por comandar o grupo e cantar os maiores sucessos da banda.

“Pois é minha gente, tudo unido é mais bonito. É com muita felicidade que anuncio esse encontro especial para reverenciar os 30 anos da Timbalada. É muito importante comemorar esse feito de grandes artistas que passaram pelo grupo e continuam deixando importantes legados”, afirma Carlinhos. Ele ainda relembra as origens e a importância do local da apresentação. “Essa festa será no Candyall Guetho Square, espaço cravado no coração do Candeal, onde nasci e onde nasceu a Timbalada. Reunir todos esses amigos em um lugar tão simbólico é um marco e, além disso, ainda vamos promover o reencontro da Timbalada com o público e ter a chance de apresentar grandes nomes para as novas gerações”, completa Brown.

Lançada na década de 80, a Timbalada é mais que um grupo musical – é um movimento de resistência que usa a música como espelho para a transformação social. Os inúmeros resultados podem ser vistos em diferentes partes do mundo, mas, especificamente em Salvador, o Candeal é a personificação dessa mudança.

Nascido na comunidade, Brown sempre se preocupou com as famílias que ali moravam e usou sua voz ativa e sua arte para atrair olhares e levar soluções para a região. Lançou a Associação Pracatum Ação Social (APAS) como uma organização social sem fins lucrativos e lutou pela criação do centro cultural Candyall Guetho Square com objetivo de mobilizar a comunidade e superar dificuldades sociais. Atualmente, o bairro, que foi o berço da Timbalada e se destaca no mapa da cidade por conta da banda, conta com escola, bares e restaurantes, estúdios e espaço multicultural.

“Ser convidado pelo meu compadre e nosso cacique é uma grande honra, não só para a música baiana, mas sim para todos os Timbaleiros e todo mundo que consome a nossa música”, explica Ninha, descoberto por Carlinhos quando cantava em grupo de samba junino atuou na Timbalada por 15 anos. Já Patrícia relembra a importância do grupo para o mercado fonográfico mundial e também agradece a Brown. “Me sinto muito feliz, muito emocionada e motivada com esse reencontro, que representa muito para a música do mundo. A Timbalada tem uma história muito rica e muito forte, tenho muito orgulho de fazer parte”, comemora. “É uma felicidade tão grande que meu coração está repleto de emoção. Esse encontro significa muito para mim e tenho muita gratidão pela pessoa e pelo músico que Brown é. Com as apresentações vamos poder agradecer a essa legião de fãs que tanto pediu esse reencontro”, completa Xexéu.

O ensaio acontece no domingo, dia 15 de janeiro, a partir das 16h e, ao lado de Carlinhos Brown estão confirmados os cantores Ninha, Patrícia Gomes, Xexéu, Amanda Santiago, Paula Sanffer, Rafa Chagas, Augusto Conceição e Alexandre Guedes, que ao longo dos 30 anos da banda já atuaram com cantores. Os ingressos estão à venda no Bora Tickets.

Ficha Técnica Ensaio Bloco Timbalada

Direção artística: Carlinhos Brown e Ivanna Soutto

Direção musical: Carlinhos Brown

Produção musical: Thiago Pugas

Coordenação de produção: Ivanna Soutto/Marcos Vinicius (Rato)

Produção executiva: Érica Medrado, Amanda Aguiar e Sueli Souza

Assistentes de produção: Carlos Alberto, Jéssica Freitas e Hélio Rodovalho

Produtor técnico: Anderson Silva

Técnico de monitor: Funil

Técnico de P. A.: Magoo

Iluminação: Lucas Piaulino

VJ e conteúdos: Zilla

Roadies: Leno, Burica e Rivas

Dançarinas: Tamires Nogueira e Mahara Reverett

Músicos:

Thiago Pugas – Teclado

Abará – Percussão/Baixo

Jaguar – Guitarra

Gerson – Guitarra

Danilo – Percussão

Lucas – Percussão

Raysson – Percussão

Caio – Percussão

Zidalana – Percussão

Carlinha – Percussão

Sandrinha – Percussão

Nem – Percussão

Scooby – Saxofone

Davi – Trompete

Nando – Saxofone

Cabo – Trombone

Figurino Carlinhos Brown: Marcelo Gomes

Figurino Banda: Rodrigo Mota

Make: Hallison e equipe.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Exposição M’Kumba reflete momento de fé afro-brasileira

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotógrafo, iniciado no Candomblé e na Umbanda, Gui Christ uniu suas experiências na exposição “M’Kumba”, que registra, a partir da sua própria vivência, como afro-religiosos exercem sua fé. O trabalho, com 15 fotos e curadoria de Marco Antonio Teobaldo, já rodou o mundo, passando pela Alemanha, Suíça, Argentina, Inglaterra e Índia, onde ganhou o Indian Photo Fest, foi finalista do Lensculture Portrait Awards 2022 e selecionado para a edição com as melhores imagens do fotojornalismo mundial segundo o Pulitzer Center. Agora, ‘M’Kumba’ chega ao Rio de Janeiro, no dia 14 de janeiro, às 10h, no Instituto Pretos Novos.

“Há séculos a palavra macumba vem sendo usada de forma pejorativa. Nos dias de hoje, é muito comum ouvir expressões intolerantes como ‘chuta que é macumba!’. Para mim, como afro-religioso, é importante combater esta forma de racismo. Uma palavra que deveria ser sagrada, devido ao preconceito, foi totalmente distorcida pela sociedade. M’Kumba vem do kikongo, língua falada na região centro-africana. Kumba significa curandeiro, homem sábio, senhor da palavra e o M’ indica o coletivo nesse idioma. Os povos trazidos para o Brasil como escravos muitas vezes só tinham nos encontros desses sábios, a m’kumba , seus momentos de alento e cura. Por preconceito, e desconhecimento, o colonizador europeu passou a usar esta palavra associada a quase todo tipo de tipo de mal, o que dura até hoje. Escolhi esse título da exposição para reafirmar quem são os Kumbas hoje, como os afro-religiosos se portam e como resistem frente a essa intolerância religiosa que tem mais de 500 anos de história. É um resgate da nossa religiosidade”, define Gui Christ.

E é significativo que essa exposição aconteça a poucos dias do Dia do Combate à Intolerância Religiosa, em 21 de janeiro. “Essa exposição se apresenta como um instrumento eficaz de ação afirmativa no combate ao racismo religioso. Esse é o melhor termo para se usar porque seria intolerância se acontecesse em mesmo nível e grau com todas as religiões e vemos que não acontece isso. Identificamos em um trabalho feito com lideranças religiosas que existem muito mais casos do que os denunciados nas delegacias. A vítima do racismo religioso não se sente segura em ir a uma delegacia porque ela não vê punição para o criminoso. A Mãe Nilce de Iansã coordenou um projeto para levantar esses números e entregou o relatório na sede da ONU, em Genebra. O trabalho do Gui expõe os líderes religiosos com beleza e desmistifica esse preconceito”, diz o curador Marco Teobaldo, que percorreu centenas de fotos para escolher as 15 desse projeto.

Expostas em ampliações de 80 cm x 60 cm e um lambe-lambe de 2m x 1,5m, as obras ficarão no Instituto Pretos Novos até o último sábado de março. O trabalho é tão forte, que 10 dessas ampliações já foram selecionadas pelo curador Paulo Herkenhoff para o acervo permanente do Museu Nacional de Belas Artes.

Sobre Gui Christ

Baseado em São Paulo, Gui Christ acaba de receber o título de National Geographic Society Explorer pelo seu trabalho documental sobre a religião africana no Brasil. Há mais de 10 anos como fotógrafo, ele já recebeu os principais prêmios da indústria fotográfica, como Creative Cannes Awards, Clio Awards, Photokina e foi indicado à Fotógrafo do Ano pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade.

Desde 2015, Gui trabalha em seus projetos documentais, registrando o universo periférico do Brasil e publicando seus trabalhos em veículos como Time Magazine, The National Geographic Magazine, The Washington Post, Billboard e Esquire.

Já lançou diversos photobooks; entre eles, Marrocos, sobre a crise urbana, social e de moradia em São Paulo, que afeta mais de 2 milhões de pessoas, e Fissura, sobre a Cracolândia paulista. Ambos premiados internacionalmente e com tiragem esgotada. Por estes trabalhos, Gui foi apontado como um dos melhores fotógrafos documentaristas de sua geração pela prestigiada revista European Photography.

Serviço:

Exposição M’Kumba

Temporada: 14 de janeiro a 25 de março

De terça a sexta, de 10h às 16h

Sábados, das 10h às 12h

Ingresso: gratuito

Instituto Pretos Novos

R. Pedro Ernesto, 32 – Gamboa, Rio de Janeiro (RJ)

Telefones: (21) 2516-7089 / (21) 96465-9983.

(Fonte: Dobbs Scarpa Assessoria de Comunicação)