No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Segundo informações, de 2017 a 2022, foram registradas 330 ocorrências pela instituição, sendo que a maioria das toninhas (98%) encalhou morta. Fotos: Instituto Argonauta.
As toninhas (Pontoporia blainvillei), menor espécie de golfinho do Brasil e considerada a mais ameaçada da América do Sul, são encontradas encalhadas nas praias do litoral norte de São Paulo pela equipe do Instituto Argonauta, uma das instituições que executam o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), mas, na grande maioria das ocorrências, sem vida.
Os dados são do Instituto Argonauta, que monitora o Trecho 10 do PMP-BS, compreendido entre São Sebastião e Ubatuba. “De 2017 a 2022, foram registradas 330 ocorrências pela instituição, sendo que a maioria das toninhas (98%) encalhou morta. A cidade que registrou o maior número de encalhes nos últimos cinco anos foi Ubatuba (42,4%), seguida de São Sebastião (28,7%), Ilhabela (20,3%) e Caraguatatuba (11,3%)”, detalha o presidente do Instituto Argonauta, oceanógrafo Hugo Gallo Neto.
Coordenadora do PMP-BS no trecho 10 do Instituto Argonauta, a bióloga Carla Beatriz Barbosa alerta sobre os impactos a que a população de toninhas está sendo submetida. “Temos visto um número considerável de ocorrências de toninhas mortas, muitas com uma morte relacionada à captura acidental pela pesca, que é considerada hoje a maior ameaça a essa espécie, seguida pela poluição do ambiente marinho”, alertou.
Apesar de não intencional, essa captura pode levar a espécie a um risco grave de extinção. Carla ressalta que a situação está longe de ser facilmente resolvida, porque existem também importantes questões sociais e econômicas.
Neste ano
De janeiro a março de 2023, o Instituto Argonauta já contabilizou em sua base de dados do PMP-BS, um total de 26 atendimentos a ocorrências envolvendo encalhes de toninhas nas praias de Ubatuba (46%), Caraguatatuba (19%), São Sebastião (19%) e Ilhabela (15,4%). Em todos os encalhes, os animais foram encontrados mortos.
AMMA
Atendimento aos animais vivos e mortos que são encontrados nas praias do litoral norte de São Paulo pelo Instituto Argonauta por meio do PMP-BS envolve profissionais de campo e equipes.
Um dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Argonauta, é o de Avistagem de Mamíferos Marinhos Argonauta (AMMA), que tem como objetivo implementar ações de conservação para os cetáceos que usufruem da região. Entre 2017 e 2022, o AMMA registrou 277 ocorrências de avistamentos desses animais. “A toninha é o golfinho que mais encontramos encalhados nas praias e o segundo mais comum de ser avistado quando estamos navegando. Ele reside em águas costeiras da nossa região e se alimenta principalmente de peixes e crustáceos”, explica a oceanógrafa do Instituto Argonauta MSc. Tami Albuquerque Ballabio. De janeiro a março de 2023, o projeto AMMA registrou 25 avistagens da espécie que, por serem ariscas e velozes, são conhecidas como “fantasminhas do mar”, já que fogem rapidamente quando uma embarcação se aproxima, sendo possível avistar apenas o seu “vulto”.
Como predadores de topo, as toninhas ajudam a controlar a população de peixes e lulas, o que é fundamental para manter o equilíbrio ecológico nos ecossistemas costeiros, e são consideradas um bioindicador da saúde dos ecossistemas marinhos, uma vez que sua presença indica a preservação de habitats importantes para a vida marinha. A conservação das toninhas, portanto, contribui para a conservação da biodiversidade marinha como um todo.
As toninhas também possuem um valor cultural e econômico significativo para as comunidades costeiras que dependem dos recursos marinhos para subsistência e para o turismo. A preservação das toninhas é importante não apenas para a manutenção da biodiversidade marinha, mas também para a sustentabilidade das comunidades costeiras.
O Instituto Argonauta trabalha em parceria com outras organizações e órgãos governamentais para fortalecer a proteção das toninhas e garantir sua conservação em longo prazo.
Sobre o Instituto Argonauta
O @institutoargonauta foi fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba (@aquariodeubatuba.oficial) e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a conservação do Meio Ambiente, em especial dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, dentre outras atividades.
Sobre o PMP-BS
O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Argonauta monitora o Trecho 10, compreendido entre São Sebastião e Ubatuba. Para mais informações sobre o PMP-BS, consulte: www.comunicabaciadesantos.com.br.
Seja um Argonauta
Venha conhecer o Museu da Vida Marinha @museudavidamarinha na Avenida Governador Abreu Sodré, 1067 – Perequê-Açu, Ubatuba/SP, aberto diariamente.
Também é possível baixar gratuitamente o aplicativo Argonauta, disponível para os sistemas operacionais iOS (APP Store) e Android (Play Store). No aplicativo, o internauta pode informar ocorrências de animais marinhos debilitados ou mortos em sua região, bem como informar ainda problemas ambientais nas praias, para que a equipe do Argonauta encaminhe a denúncia para os órgãos competentes.
Conheça mais sobre esse trabalho em www.institutoargonauta.org, www.facebook.com/InstitutoArgonauta e Instagram: @institutoargonauta.
(Fonte: Instituto Argonauta)
Dados do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua apontaram para um aumento de 48.384 indivíduos em situação de rua desde 2012, em São Paulo. Exposição na Via Elevado Presidente João Goulart, popularmente conhecida por Minhocão, ressignificou os famosos murais “Eu sabia que você existia”, localizados acima do elevado, e trouxe essa vulnerabilidade social identificada nas fotografias e histórias de pessoas como William, Vinicius, Tamara, Pricila, Jean, Sandra, Rogério, Patrick, Miguel, Charles, José, Ubiratan e Lucas, pessoas em situação de rua debaixo da via.
Assinados por Felipe Morozini, artista e ativista em defesa do projeto Parque Minhocão, os murais receberam projeções desses retratos durante uma exibição a céu aberto entre os dias 20 e 22 de abril, das 20h às 22h – horário em que a via fica fechada para a circulação de veículos e livre acesso aos pedestres. A proposta foi utilizar uma arte que tem sido cartão postal em diversos pontos do país para propagar histórias emocionantes das pessoas que moram logo abaixo do viaduto e pessoas assistidas pela ONG SP Invisível.
Histórias como a de Patrick, que foi para rua após falecimento de seu filho; a de Pricila, que perdeu tudo com a separação matrimonial; a de Jean, mestre de obras que se envolveu com as drogas e já completa 15 anos nas ruas; e a de Tamara, vinda de Teresina (MA) para colocar silicone e acabou ficando presa na vida de prostituição na capital paulista, estão por trás das imagens fotografadas para a exposição.
“O processo de conhecer esses personagens e capturar seus retratos procura lembrar a todos sobre quem são as pessoas por trás de suas cicatrizes, usando a arte para dialogar, abraçar e transformar essa situação”, destaca Felipe Morozini.
O projeto também visa aumentar o número de doações destinados à ONG. “As instituições voltadas para assistência às pessoas em situação de rua são umas das poucas saídas para essa população. Nós temos uma missão não apenas de assistencialismo social, mas, de fato, viabilizar maneiras de ajudar essas pessoas a saírem dessa condição – e de forma digna”, afirma André Soler, fundador da SP Invisível.
Elaborada em uma co-criação com a agência de propaganda AlmapBBDO, a ação também conta com a parceria da Projetemos, que cuidou da execução da exposição.
Acesse os bastidores aqui. Conheça a história das pessoas do Minhocão aqui.
(Fonte: Giusti Comunicação)
Os anos entre a queda do Império Romano do Ocidente no século V e a Reforma Protestante ganham destaque no novo livro do jornalista e historiador Dan Jones, “O poder e os tronos”. A obra abrange os mil anos de história do período conhecido como “Idade Média”, começando nas ruínas de Roma, saqueada em 410 d.C., até os primeiros contatos entre povos originários e europeus no século XVI, mostrando como o Ocidente foi reconstruído sobre as ruínas de um Estado em colapso e moldou o mundo como é conhecido hoje.
Para Jones, há três pontos cruciais que possibilitaram o sucesso das heranças históricas da era: comércio, conquista e cristianismo. Ao longo dos capítulos, a obra desbrava cada estágio da história e conta como as potências ocidentais prosperaram atraindo – ou roubando – as ideias e os recursos mais valiosos do planeta. Frequentemente subestimada e alvo de piadas, já que a palavra “medieval” costuma ser utilizado como um termo ofensivo para se referir à ignorância, Dan explica que a Idade Média foi forjada por grandes forças presentes atualmente: mudanças climáticas, pandemias, migração em massa e revoluções tecnológicas.
Dividida em quatro grandes seções cronológicas, a narrativa perpassa continentes e séculos, investigando diversas áreas da história – desde leis e guerras até à arte e à literatura. Dan Jones conta como as grandes nacionalidades europeias surgiram e se estabeleceram e como os sistemas ocidentais de lei e governança foram codificados, além de estabelecer um panorama da forma que as igrejas cristãs amadureceram como instituições poderosas e reguladoras da moralidade pública, enquanto a arte, a arquitetura e a investigação filosófica e científica passaram por períodos de transformações revolucionárias.
Com o objetivo de entreter, mas, sobretudo informar, “O poder e os tronos” é uma obra que não aborda apenas o poder político, mas também o humano. Ao misturar uma escrita narrativa com uma análise profunda, Dan Jones lança nova luz sobre locais icônicos, como Roma, Paris, Veneza e Constantinopla, mas também sobre algumas das pessoas mais famosas e notórias da história, como Joana D’Arc, Santo Agostinho e profeta Maomé. À medida que a sociedade enfrenta um ponto de virada crítico no próprio milênio, Dan Jones desconstrói a caricatura da “Idade das Trevas”, onde o período medieval é visto como uma época de noite intelectual permanente, e mostra que conhecer o passado e o que ficou de legado importa mais do que nunca.
Ficha técnica:
Título: O poder e os tronos
Autora: Dan Jones
Tradução: Claudio Carina
ISBN: 978-85-422-2143-5
Páginas: 672 p.
Preço livro físico: R$169,90
Selo Crítica – Editora Planeta.
Sobre o autor | Dan Jones é historiador, radialista e jornalista premiado. Seus livros, incluindo “Templários”, publicado pela Editora Planeta, já venderam mais de um milhão de cópias em todo o mundo. Ele escreveu e apresentou dezenas de programas de TV, como a aclamada série da Netflix e do Channel 5 “Secrets of Great British Castles”. Por dez anos, Dan escreveu uma coluna semanal para o Evening Standard e seus textos também apareceram em jornais e revistas como The Sunday Times, The Daily Telegraph, The Wall Street Journal, Smithsonian, GQ e The Spectator.
Sobre o Selo Crítica | Criado na Espanha, em 1976, e disponível no Brasil desde 2016, o selo Crítica é conhecido pela qualidade de seus títulos na área de história, ensaios e divulgação científica. Niall Ferguson, Mary Beard, Miguel Nicolelis, Noam Chomsky e Antony Beevor estão entre os principais autores no Brasil.
(Fonte: Editora Planeta)
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta o segundo concerto do Projeto Municipal ao Meio-Dia, “Piedade”, de João Guilherme Ripper, com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM), que acontece no dia 28 de abril, sexta-feira, às 12h, com ingressos a R$2,00 (dois reais). A récita do dia 29 de abril, sábado, começará às 17h, com preços de acordo com tabela abaixo. Com realização AATM e patrocínio Ouro Petrobras, Piedade contará com os solistas Gabriella Pace, Johnny França e Ricardo Gaio, Cyro Delvizio no violão e movimentação cênica de Daniel Salgado. A regência será de Silvio Viegas e a Direção Artística do TMRJ é de Eric Herrero.
Haverá uma palestra antes de cada récita. No dia 28, “A Tragédia de Euclides da Cunha no olhar de Daniel Salgado”, com a participação de Daniel e Eric Herrero, às 11h45, no palco principal. E no dia 29, será a vez de “A Brasilidade na Ópera Contemporânea”, uma conversa com João Guilherme Ripper e Sofia Ceccato, às 16h, no Salão Assyrio.
O Concerto Cênico narra momentos marcantes da vida do escritor Euclides da Cunha e contará com projeções que complementam a história contada no palco.
Ficha Técnica
Solistas: Gabriella Pace (Ana de Assis), Johnny França (Euclides da Cunha) e Ricardo Gaio (Dilermando)
Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTM)
Violão: Cyro Delvizio
Movimentação Cênica: Daniel Salgado
Regente: Silvio Viegas
Direção artística Theatro Municipal: Eric Herrero.
Serviço:
Municipal ao Meio-Dia (dia 28 de abril – 12h)
Piedade de João Guilherme Ripper
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/nº – Centro
Classificação: Livre
Haverá uma palestra gratuita antes de cada espetáculo:
Palestra do dia 28 de abril, 11h45, na Sala de Espetáculos
A Tragédia de Euclides da Cunha no olhar de Daniel Salgado
Com Eric Herrero e Daniel Salgado
Palestra do dia 29 de abril, 16h, no Salão Assyrio
A Brasilidade na Ópera Contemporânea, uma conversa com João Guilherme Ripper
Com João Guilherme Ripper e Sofia Ceccato
Dia 28 de abril – pré-estreia às 12h (ingressos a R$2,00) – Municipal ao Meio-Dia
Dia 29 de abril – às 17h
Preços dos ingressos:
Frisas e Camarotes – R$60,00 (ingresso individual) ou R$360,00 (6 lugares)
Plateia e Balcão Nobre – R$40,00
Balcão Superior – R$30,00
Balcão Superior Lateral – R$30,00
Galeria Central – R$15,00
Galeria Lateral – R$15,00
Ingressos à venda através do site theatromunicipal.rj.gov.br https://theatromunicipalrj.eleventickets.com/#!/evento/425b777d1fc9fe47c28a8795c6a2255f7ee615f2 ou na Bilheteria do Theatro
Lei de incentivo à cultura
Patrocínio Ouro Petrobras
Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio SulAmérica Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM
Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal
Realização: Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Petrobras, por meio do programa Petrobras Cultural, Governo Federal.
(Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
Na tarde deste domingo (23/4), Gilberto Gil e Aldo Brizzi ocupam a programação do tradicional Teatro de Ópera da Rádio Cultura FM (103,3 FM ou pelo Aplicativo Cultura Digital). Nomeada “Amor Azul”, a criação de influências musicais brasileiras será apresentada por Chico Carvalho a partir das 15h.
Dividida em dois atos, a ópera procura somar a persistência do sentimento amoroso com a esperança de novos horizontes no cenário político do Brasil. Em pleno vigor e no auge dos 80 anos, Gil e seu violão estabelecem um diálogo com os 150 músicos do Coro e Orquestra da Rádio France.
“Amor Azul” tem libreto inspirado em poemas hindus e traz à cena divindades típicas dessa cultura e religião, tais como Krishna e Radha. Durante o período em que passou detido por força da ditadura militar nos anos 60, Gil buscou na filosofia indiana um refúgio espiritual como forma de resistência às violências sofridas. Desde então, tornou-se um estudioso e entusiasta do tema. Percussionistas, cantores de ópera da Bahia e dançarinos indianos também acompanharam a Orquestra Filarmônica da Rádio France no palco do teatro.
Serviço:
Teatro de Ópera
“Amor-Azul”, ópera-canção em 2 atos de autoria de Gilberto Gil e Aldo Brizzi
Dia 23 de abril, domingo, às 15h
Apresentação: Chico Carvalho
Ouça pela Cultura FM 103,3
Lei Nacional de Incentivo à Cultura – Realização — TV Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal.
(Fonte: TV Cultura)