No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
A Oficina Cultural Alfredo Volpi, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo gerenciado pela Poiesis, recebe a exposição “Quebradinha”, com reflexões sobre as desigualdades e a criatividade presente nas comunidades periféricas, no mês de junho o espaço oferece visitas mediadas pelo artista Nenê no dia 15 de junho, quinta-feira, das 14h às 15h. A exposição pode ser vista até o dia 22 de julho.
Na zona leste de São Paulo, o Nenê (Marcelino Melo), apresenta a exposição “Quebradinha: Escrevendo o hoje para que o amanhã não fique sem ontem”, que traz um trabalho de representação e registro histórico dos saberes e tecnologias das favelas por meio de esculturas de casas em miniaturas, que juntas, expressam mais do que a arquitetura desses territórios, representam potências e dores que estão diretamente ligados a essas regiões e seus moradores.
Nenê é um artista multimídia que trabalha com produções audiovisuais e recentemente vem sendo reconhecido por seu trabalho com esculturas de pequenas casas feitas com materiais recicláveis, como papelão, garrafas PET, papel machê, MDF e madeiras, como uma das formas de ilustrar a vida nas periferias.
Serviço:
Programação gratuita – Oficina Cultural Alfredo Volpi
Quebradinha: escrevendo o hoje para que o amanhã não fique sem ontem
Coordenação: Nenê (Marcelino Melo)
Até 22/7 – terça(s)-feira(s), quarta(s)-feira(s), quinta(s)-feira(s) – 10h às 21h30; sexta(s)-feira(s) e sábado (s) – 10h às 18h
Faixa etária: livre
Visita guiada pelo Nenê: 15/6 – quinta-feira – 14h às 15h
Rua Américo Salvador Novelli, 416 — Itaquera — São Paulo
Telefone: (11) 2056-5028 | Horário de funcionamento: terças às quintas-feiras, das 10h às 21h30 | sextas e sábados, das 10h às 18h
Detalhes sobre os protocolos para visitas podem ser conferidos no site
Acessibilidade: Elevador, banheiro acessível para cadeirantes e rampa de acesso na entrada.
(Fonte: Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)
“Chico, Canto e Corpo”, de 2022, é um espetáculo da Cia Dança 3 inspirado na obra de Chico Buarque de Holanda. Com base em uma pesquisa musical do repertório do escritor, cantor e compositor, a bailarina e coreógrafa Andrea Raw criou uma textualidade coreográfica permeada pelo piano da cantora e pianista Clarice Prieto, também diretora musical do trabalho, e pela voz da jovem cantora Julie Wein. As cenas são costuradas por um diálogo entre canto e corpo, voz e presença, em meio a paisagens visuais.
As coreografias – solos, duos e trios em sua maioria – exploram alguns temas marcantes do vasto repertório de Chico Buarque, como “Eu te amo”, “Beatriz”, “Valsa Brasileira” e “O que será”, que transpõem relações, sentimentos e questionamentos sociais e políticos. Há também passagens de alguns trechos da literatura de Chico, autor de romances como “Budapeste”, “Estorvo” e “Essa Gente”, narrados pelo ator e dublador Igor Ribeiro.
Realizado pela Companhia Dança 3, de Andrea Raw, fundada em 2012, “Chico, Canto e Corpo” estava em fase de finalização e com estreia marcada para março de 2020, quando a quarentena por causa da Covid-19 foi decretada. A estreia não aconteceu e os trabalhos foram suspensos. O Prêmio Funarj de Dança 2022 foi a possibilidade de finalização e estreia do espetáculo, que ocorreu em dezembro de 2022 no Teatro João Caetano e no Teatro Armando Gonzaga, ambos no Rio de Janeiro.
Ficha Técnica
CHICO, CANTO E CORPO
Cia Dança 3/Andrea Raw
Direção Geral e Coreografia – Andrea Raw
Direção Musical e Piano – Clarice Prieto
Voz – Julie Wein
Narração – Igo Ribeiro
Iluminação – Gil Santos
Figurinos – João Corrêa
Bailarinos – Andrea Raw, Giovanna Oliveira, Isadora Almeida, Julita Machado, Jorge Tavares, Síria Cordeiro e Wallace Ramires
Técnicos de som – Klauber Fabre e Marcos Cavalcante
Operador de Luz – Cristiano Ferreira
Fotografias – Fernando Ferreira
Cineasta – Orlando Xavier
Estúdios – Musimundi e Dublemix
Realização – Arteducação
Apoio – Ballet House
Duração – 50 minutos.
Sobre a Companhia Dança 3/Andrea Raw
Criada em 2012 no Rio de Janeiro pela bailarina, professora, coreógrafa e produtora Andrea Raw, a Cia Dança 3 usa as técnicas de dança moderna para a preparação física de seus bailarinos, além do balé clássico, Pilates e musculação. Andrea Raw tem formação na Martha Graham School de NY e, com 40 anos de prática em dança em múltiplas linguagens, acredita em uma formação diversificada e abrangente a respeito da estrutura corporal à luz da consciência corporal e de práticas da educação somática como um caminho necessário para a consolidação de bailarinos resistentes e expressivos, muitos deles já em sua maturidade corporal, onde tais conhecimentos se tornam indispensáveis.
Ao longo dos anos, os integrantes da companhia tiveram um estudo extenso de diversas técnicas de dança moderna, como Horton, Graham e Limón, sempre em contato com os professores internacionais trazidos para o Congresso Brasileiro e o Panamericano de Dança Moderna, produzido anualmente por Andrea, bem como por diversos cursos realizados. Os trabalhos coreográficos sempre foram apresentados nas mostras realizadas durante os eventos, além de participações em festivais, eventos pela cidade do Rio de Janeiro e por outras capitais do país, como Goiânia, São Paulo e Salvador.
Em 2018, a Cia Dança 3 teve uma temporada completa do trabalho “Terra Além Mar”, obtendo uma indicação de melhor bailarina para Andrea Raw, no I Prêmio de Dança Cesgranrio. O segundo espetáculo completo da companhia, “Chico, Canto e Corpo”, estava em processo de finalização em 2020 quando foi interrompido pela pandemia da Covid-19. Algumas coreografias que haviam sido elaboradas para o I Congresso Panamericano de Dança Moderna foram apresentadas na Mostra Plataforma Dança Intercâmbio 2021 de forma gratuita e on-line.
Sobre Andrea Raw | Bailarina, professora, coreógrafa, pesquisadora e produtora em dança, iniciou seus estudos no Rio de Janeiro em 1983. Atuou em diversas companhias e grupos de Dança e graduou-se no Bacharelado em Artes Cênicas pela UniRio e em Docência dos Ensinos Fundamental, Médio e Superior pela UCAM. Começou a lecionar em 1992, destacando-se no ensino da Dança Moderna no Ballet Stagium, em São Paulo, Petite Danse, Escola Marta Bastos e Centro de Movimento Deborah Colker, no Rio e no MMS em Budapeste, na Hungria. Formada pela Martha Graham School em NY/EUA em 2009, foi idealizadora e produtora do I e II Workshops de Técnica e Repertório de Martha Graham no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro em 2009 e 2010. Fundadora, diretora artística e coreógrafa da Companhia Dança 3 desde 2012, sediada no Rio de Janeiro.
Serviço:
Dança – espetáculo “Chico, Canto e Corpo”, da Cia Dança 3/Andrea Raw
Dias 10 e 11 de junho (sábado e domingo)
Horário: 20h
Classificação: Livre
Local: Espaço Tápias – Sala de espetáculos Maria Thereza Tápias Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca
80 lugares
Ingressos: Inteira R$30,00 e meia-entrada R$15,00 – *pela plataforma Sympla https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias
Duração: 50 minutos.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
Exposição conta com 18 obras dispostas em formatos variados, de 30 centímetros a 2 metros. Foto: divulgação.
O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas sedia até o dia 29 de junho a exposição “Alomorfia: Signos do Imaginário Urbano” que, como o próprio nome sugere, mostra os processos de transformação e metamorfose dentro dos espaços da cidade. A mostra é fruto do trabalho de três artistas visuais contemporâneos: Luma Nogueira Boschini, Bárbara Cândido e Encor.
A exposição fica aberta para visitação até o dia 29 de junho, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 13h. A entrada é gratuita.
São 18 obras dispostas em formatos variados, de 30 centímetros a 2 metros. Cada um dos três artistas produziu seis peças, que carregam consigo sua abordagem e traço singular, mas sempre compartilhando os elementos comuns que dão o tom ao conjunto, tais como a presença de cores vibrantes e formas abstratas.
Serviço:
Exposição “Alomorfia: Signos do Imaginário Urbano”
Data: até 29/6
Horário: das 10h às 18h (segunda a sexta-feira) e das 10h às 13h (sábados)
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) Campinas
Endereço: Rua Regente Feijó, 859 – Centro – Campinas (SP).
(Fonte: Prefeitura de Campinas)
O Instituto Elos – organização de educação social que fortalece a capacidade das pessoas de transformar a realidade –, em parceria com a Compass Gás e Energia e com o apoio da Prefeitura de Cubatão, realizou neste mês a segunda vivência Oasis na Vila, uma experiência baseada na Metodologia Elos que reúne talentos e recursos locais para transformar lugares a partir de sonhos coletivos. Nesta edição, os participantes do projeto e os moradores sonharam e decidiram realizar um mutirão de revitalização das passarelas em palafitas da região e colorir todo o trajeto do Beco do Coqueiro, que dá acesso a uma área das casas em palafitas.
Nos dias 20 e 21 de maio de 2023 foi realizado um mutirão projetado pela própria comunidade e foi um grande sucesso. Em dois dias, foram construídos 85 metros lineares de passarela em palafitas e a instalação de iluminação no trajeto revitalizado. Além disso, foram feitas mais de 40 pinturas por artistas/grafiteiros convidados, que voluntariamente participaram desta ação.
A partir desse processo participativo de identificação das potencialidades (talentos e recursos) do território, foi desenvolvida por meio do mutirão uma relação autêntica e de confiança da comunidade com os parceiros externos, estimulando assim a expressão de sonhos coletivos e a criação de estratégias para realizá-los.
Acreditando que podem realizar ainda mais, as pessoas moradoras que participaram do mutirão querem construir mais 500 metros lineares de passarela, além de um deck para o lazer, principalmente para crianças. Ainda com materiais em mãos e muito engajados, os moradores continuaram o mutirão no final de semana seguinte de forma autônoma e construíram mais 30 metros lineares de passarela.
A frente das pinturas não parou, pois um grande movimento de artistas/grafiteiros continua a colorir o Beco do Coqueiro e as casas em palafitas da Vila dos Pescadores. Talvez a primeira galeria de arte a céu aberto em palafitas de Cubatão esteja nascendo.
A vivência Oásis é uma das iniciativas promovida pelo Instituto Elos em parceria com a Compass Gás e Energia e o apoio da Prefeitura de Cubatão que tem o objetivo de impulsionar o protagonismo comunitário e o protagonismo jovem na Vila dos Pescadores, região com aproximadamente 18 mil moradores, promovendo a cultura de abundância através do fortalecimento das relações de confiança e cooperação entre diversos stakeholders, orientados por uma visão de futuro compartilhada que estimule o empreendimento de diversas iniciativas de base comunitária.
O Instituto | Com quase 25 anos de atuação e reconhecido como uma das 100 Melhores ONGs do Brasil por três anos consecutivos, o Instituto Elos já formou mais de três mil lideranças, capacitou cerca de 600 multiplicadores, em uma atuação que se estende por mais de 50 países e com 500 mil pessoas impactadas. Na Baixada Santista, onde está sediado, realiza iniciativas em parceria com instituições dos setores público, privado e social, impulsionando o movimento de transformação social para um melhor mundo.
(Fonte: LNera Comunicação)
A luta feminina por igualdade é longa e já foi contata por diversos ângulos. Agora, a obra “Amazonas, Abolicionistas e Ativistas” relata esta história de maneira inovadora: em formato graphic novel. Lançamento da Editora Seoman e escrita pela ativista e crítica cultural negra Mikki Kendall, ela apresenta as principais figuras e acontecimentos que promoveram os direitos das mulheres ao longo do tempo.
Kendall, ao lado da ilustradora queer A. D’Amico, relata as proezas de mulheres notáveis ao longo da história – de rainhas e combatentes da liberdade a guerreiras e espiãs –, além de citar importantes passagens sobre os movimentos progressistas liderados por mulheres que moldaram a história; entre eles, a abolição, o movimento sufragista, a entrada da mulher no mercado de trabalho, os direitos civis, o movimento LGBTQ+, os direitos reprodutivos e muito mais.
Traduzida pela brasileira Denise de Carvalho Rocha, esta HQ trata, de forma contundente e ousada, de diversos temas que compõe a trajetória das mulheres rumos aos seus direitos, como: os direitos das mulheres na antiguidade; como era o poder de imperatrizes, rainhas e princesas; o papel da escravidão, do colonialismo e do imperialismo no processo de apagamento das mulheres; a luta feminina pela liberdade e a marcha pela igualdade. Passa ainda pela revolução sexual e pela crise da AIDS (entre 1960 e 1980) e pelos feminismos corporativo, inclusivo etc.
“Esta é uma obra dedicada àquelas que pavimentaram o caminho, para as que aprenderam a abrir caminho e para as outras que encaram caminhos ainda desconhecidos”, dizem a autora e a ilustradora na dedicatória. Ao percorrerem a história da luta feminina, do começo ao fim, elas mostram figuras históricas e contemporâneas como Angela Davis, Malala, Janet Mock e Jowelle de Souza, além de muitas líderes no mercado de trabalho e na política, como Michele Bachelet e Ellen Johnson Sirleaf. O leitor é transportado, junto com as personagens desta HQ (que representam a diversidade racial, estética e cultural), para uma viagem de resgate pelas origens e pelos progressos da luta pelos direitos de todas as mulheres.
Sobre as autoras:
Mikki Kendall é escritora, ativista, palestrante, blogueira e autora best-seller do New York Times. Formada pela Universidade de Illinois Urbana-Champaign e pela Universidade DePaul, seus trabalhos já foram apresentados no The Washington Post, The Boston Globe, The Guardian, Time, Salon, Ebony, Essence e outras publicações. Oradora talentosa, ela já discutiu sobre temas como raça, feminismo, violência, tecnologia, cultura pop e mídia social em Good Morning America; The Daily Show; Woman’s Hour, da BBC e outros. Mikki mora em Chicago com a família.
A. D’Amico é ilustradora, nascida em Ohio. Formou-se em 2016 no Columbus College of Art & Design com um bacharelado em Ilustração e, desde então, trabalha como freelancer em histórias em quadrinhos, aquarelas e ilustrações digitais.
Serviço:
Livro Amazonas, Abolicionistas e Ativistas
Autoras: Mikki Kendall e A. D’Amico
Editora: Seoman
Páginas: 208
Preço: R$99,00
Adquira em: https://www.grupopensamento.com.br/produto/amazonas-abolicionistas-e-ativistas-9080.
(Fonte: Aspas & Vírgulas)